Adorno (1955) – grandeza de uma filosofia

[…] a superstição de que a grandeza de uma filosofia está ligada a seus aspectos grandiosos é uma herança idealista ruim; é quase como se a sublimidade de um quadro dependesse da sublimidade de seu tema. Os grandes temeis não dizem nada sobre a grandeza do conhecimento. Se a verdade, como pretende Hegel, é o todo, nem por isso ela é verdade senão quando a força do todo penetra inteiramente no conhecimento do particular. (“Spengler nach dem Untergang”, in: Prismen: Kulturkritik und Gesellschaft. Frankfurt: Suhrkamp Verlag, 1955, Suhrkamp Taschenbuch Wissenschaft, 1976, pp. 65-6.)