Tag: corpo

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  • Sorabji, 2006 […] Sócrates aguardando a execução é representado no Fédon 115C de Platão oferecendo a seus amigos a garantia: eu não sou meu corpo, mas minha alma racional, que continuará e florescerá melhor sem um corpo. Em sua República, Platão introduz partes não racionais da alma, bem como a parte racional, e as partes…

  • (Mirandola1496) Dezesseis conclusões de acordo com Alberto, o Grande. 1. As espécies inteligentes não são necessárias, e os sábios peripatéticos não devem admiti-las. 2. “O homem é um animal”: essa proposição é verdadeira para todos os indivíduos corruptos da espécie humana. 3. “O homem é homem”: essa proposição pertence ao quarto modo de atribuição por…

  • GDPli As massas e os organismos, os aglomerados e os seres vivos preenchem o andar de baixo. Então, porque é que precisamos de outro andar, uma vez que as almas sensíveis ou animais já lá estão, inseparáveis dos corpos orgânicos? Cada alma parece mesmo localizável no seu corpo, desta vez como um “ponto” numa gota,…

  • ECCD Eu jamais compreenderei por que se pôde chamar o corpo de ilusão — não mais do que compreenderei como se pôde conceber o espírito à parte do drama da vida, de suas contradições e de suas deficiências. Isto é, de toda evidência, não ter consciência da carne, dos nervos e de cada órgão. Incompreensível,…

  • Maine de Biran. Œuvres Inédites de Maine de Biran. Edited by E. Naville. Paris: Dezorby, E. Magdeleine, 1859. Em nós, e apenas em nós mesmos, a causa, a força produtiva dos movimentos ou atos livres executados pelos órgãos, manifesta-se imediatamente, tanto como fenômeno ou fato do sentido interno no esforço voluntário e sentido, quanto como…

  • OMB7 A verdadeira origem (não digo essência) da ideia que atribuímos à palavra força consiste no poder imediato da vontade de apreender e determinar a força inercial ou resistente própria dos órgãos musculares, e assim entrar em um conflito de ações. No sentido de M. Engel, decorre da complicação ou do conflito da nossa força…

  • OMB8 e OMB9 Pois agora vimos, pela harmonia preestabelecida, que Deus ordenou todas as coisas de maneira tão maravilhosa que as máquinas corporais servem às mentes, e o que é providência na mente é destino no corpo.

  • Maine de Biran, Journal, III, Neuchâtel: Editons de la Baconnière, 1957 O modo atual de exercício da força consciente depende das condições e arranjos específicos do corpo sobre o qual essa força é aplicada e, assim, todas as mudanças que experimentamos no estado de nossas faculdades, no sentimento triste ou agradável de existência, na desordem…

  • OMB8 e OMB9 Quando a filosofia suscitou esta questão: “como o ser sensível e motor aprende a conhecer seu próprio corpo?”, ela não tinha em vista senão um modo de conhecimento exterior e objetivo; ela tomou por fato primitivo e simples um fenômeno secundário (…). Ao constituir em problema a origem do conhecimento representativo do…

  • OMB8 e OMB9 (…) Para que as impressões possam ser localizadas nas diferentes partes do espaço interior do próprio corpo, é preciso que as partes tenham sido distinguidas, ou postas, por assim dizer, fora umas das outras, por meio do exercício repetido de seu sentido próprio e imediato. Porém, o sistema geral muscular se acha…

  • OMB8 e OMB9 Assim, independentemente do conhecimento exterior da forma ou da figura das partes de nosso corpo, como objeto relativo aos sentidos do tato e da visão, há uma apercepção interna da presença ou da consistência desse corpo próprio, inteiramente relativa a um sentido muscular especial, que só pode agir e se conhecer por…

  • (MPFP) Durante muito tempo, acreditou-se encontrar no condicionamento periférico uma maneira segura de localizar as funções psíquicas “elementares” e de distingui-las das funções “superiores”, menos estritamente ligadas à infra-estrutura corporal. Intro I Essa consequência não é aprendida, ela faz parte das montagens naturais do sujeito psicofísico, ela é, nós o veremos, um anexo de nosso…

  • (MPFP) Mas a estrutura ponto-horizonte só pode ensinar-me o que é um ponto dispondo diante dele a zona de corporeidade de onde ele será visto, e em torno dele os horizontes indeterminados que são a contrapartida dessa visão. Intro III O espaço e, em geral, a percepção indicam no interior do sujeito o fato de…

  • (MPFP) Eu não sou o resultado ou o entrecruzamento de múltiplas causalidades que determinam meu corpo ou meu “psiquismo”, eu não posso pensar-me como uma parte do mundo, como o simples objeto da biologia, da psicologia e da sociologia, nem fechar sobre mim o universo da ciência. Prefácio Devo até mesmo afastar de mim o…

  • (MPFP) Sempre temos conosco um princípio constante de distração e de vertigem que é nosso corpo. Intro III Mas nosso corpo não tem o poder de fazer-nos ver aquilo que não existe; ele pode apenas fazer-nos crer que nós o vemos. Intro III A pura sensação, definida pela ação dos estímulos sobre nosso corpo, é…

  • (MPFP) O corpo é o veículo do ser no mundo, e ter um corpo é, para um ser vivo, juntar-se a um meio definido, confundir-se com certos projetos e empenhar-se continuamente neles. Intro I Mas, no momento mesmo em que o mundo lhe mascara sua deficiência, ele não pode deixar de revelá-la: pois se é…

  • (MPFP) Portanto, o corpo não é qualquer um dos objetos exteriores, que apenas apresentaria esta particularidade de estar sempre aqui. Intro II No sujeito normal, o corpo não é mobilizável apenas pelas situações reais que o atraem a si, ele pode desviar-se do mundo, aplicar sua atividade nos estímulos que se inscrevem em suas superfícies…

  • (MPFP) O sujeito normal, quando executa sob comando a saudação militar, só vê nisso uma situação de experiência; ele reduz então o movimento aos seus elementos mais significativos e não se coloca ali inteiro. Ele representa com seu próprio corpo, diverte-se em encenar o soldado, ele se “irrealiza” no papel do soldado como o ator…

  • (MPFP) Se o outro é verdadeiramente para si para além de seu ser para mim, e se nós somos um para o outro e não um e outro para Deus, é preciso que apareçamos um ao outro, é preciso que ele tenha e que eu tenha um exterior, e que exista, além da perspectiva do…

  • (MPFP) Mas essa relação de expressão recíproca, que faz o corpo humano aparecer como a manifestação, no exterior, de uma certa maneira de ser no mundo, devia resolver-se para uma fisiologia mecanicista em uma série de relações causais. Intro IV A predominância das vogais em uma língua, das consoantes em outra, os sistemas de construção…