Julius Evola

Julius Evola — A DOUTRINA DO DESPERTAR
Sede
O nidana que segue imediatamente à sensação é portanto a sede — tanha — que se desperta nos diversos troncos, alimentada pelos contatos, como a chama que — segundo um texto já citado — queima em todos os sentidos e retoma o objeto, a faculdade dos sentidos, o contato e a impressão que se segue, mesmo quando ela parece neutra, nem de prazer, nem de dor.

Julius Evola — Cavalgando o Tigre O extrato desta obra, a seguir, merece uma leitura ponderada. Primeiro a classificação de Heidegger como filósofo existencialista, embora muito comum, demonstra conhecimento superficial de seu pensamento, e um viés acentuado pela apropriação dada por Sartre a este pensamento. Segundo, a questão do ser, nos termos propostos por Heidegger e que marca fundamentalmente seu pensamento, abre um campo de investigação inigualável a qualquer tratamento anterior, seja (…)

Julius Evola — TRADIÇÃO HERMÉTICA Já Ostano fala de Sete destilações necessárias para obter das serpentes do monte Olimpo e de outros montes «a Água divina» que mata os vivos e ressuscita os mortos (os estados profundos da consciência sepultados na forma terrestre). E o mesmo dirá Raimundo Lulio acerca da preparação da água-vida que é o «dissolvente» a usar na operação: «Este menstruo retifica-se (leva-se de — a | = ressurreição) sete vezes, retirando de cada vez o resíduo». Flamel adverte (…)

Julius Evola — A DOUTRINA DO DESPERTAR Apego — padana — nono nidana Posto que «queimar», a este nível, equivale a «ser», posto que, para queimar, a chama tem necessidade do material, depende do material, quer material, eis que aparece, em seguida, o nono nidana, que é upadana. O termo quer dizer literalmente «abraçar», «abarcar»: é um próprio fazer, em função de apego, de dependência. Eis porque há quem traduza esta palavra por «vontade» ou por «afirmação» — anunayo, enquanto oposto a (…)

Julius Evola — A DOUTRINA DO DESPERTAR Velhice e morte O último nidana é jaramarana quer dizer «declínio» (mais particularmente: jara = «velhice» e marana = morte). O nascimento — jati — tem por correlativo inseparável a decadência e a morte. Omnia orta occidunt et aucta senescunt: «o devir engendra, o devindo envelhece e morre». Segundo os textos, não como teoria, mas bem como uma experiência direta, como uma visão absoluta, se apresenta, a um dado momento, para «o olho claro, imaculado, da (…)

JULIUS EVOLA — GRUPO UR & KRUR
Evola tomou parte ativa na constituição de um grupo de pesquisa sobre o esoterismo ocidental, na Itália. Foram produzidos muitos ensaios reunidos posteriormente em uma obra em três volumes, sob o título "Introduzione alla Magia". (O GRUPO DE UR, SEGUNDO EVOLA)
Todos que contribuíram para o Grupo, participando e escrevendo ensaios, utilizavam nomes simbólicos, recentemente objeto de pesquisa feita por Renato Del Ponte (apresentação da tradução em inglês, (…)

INTRODUÇÃO À MAGIA — PRÓLOGO Albus — Prólogo Tradução do Tomo I (em espanhol) "El Grupo de Ur (la palabra "Ur" era recabada de la raíz arcaica del término "fuego", pero había también otro sentido agregado, relativo a "primordial", "originario", tal como significa en el prefijo alemán)... nos remite al dominio del esoterismo. Ya en su momento Reghini, director de las revistas Atanor y luego Ignis (dos publicaciones que tuvieron muy escasa vida) se había propuesto tratar las disciplinas (…)

INTRODUÇÃO À MAGIA — PRÓLOGO Albus — Prólogo Tradução do Tomo I (em espanhol) "El Grupo de Ur (la palabra "Ur" era recabada de la raíz arcaica del término "fuego", pero había también otro sentido agregado, relativo a "primordial", "originario", tal como significa en el prefijo alemán)... nos remite al dominio del esoterismo. Ya en su momento Reghini, director de las revistas Atanor y luego Ignis (dos publicaciones que tuvieron muy escasa vida) se había propuesto tratar las disciplinas (…)

Revolta contra o Mundo Moderno
Su tema característico es una trasposición metafísica del concepto de la mujer, contemplado en tanto que principio y sustancia de la generación. Es una diosa quien expresa la realidad suprema. Todo ser es considerado como su hijo y aparece, en relación a ella, como algo condicionado y subordinado, privado de vida propia, es decir, caduco y efímero. Tal es el tipo de las grandes diosas asiático-mediterráneas de la vida: Isis, Ashera, Cibeles, Afrodita, Tanit y (…)

Revolta contra o Mundo Moderno
Mientras que el ritual ctónico, correspondiente a los estratos aborígenes y pelasgos, se caracteriza por el temor a las fuerzas demoníacas, por el sentimiento penetrante de una "contaminación", de un mal que es preciso alejar, de una desgracia que es preciso exorcizar, apopompai, el ritual olímpico aqueo conoce solamente relaciones claras y precisas con los dioses concebidos de forma positiva como principios de influencias benéficas, sin ansiedad, casi con la (…)