Extrait de « PERSONNE ET ACTE ». Préface de l’édition en langue anglaise, traduction de Charles Ehlinger.
Maintenant que le présent ouvrage est en passe de sortir du public limité auquel il a été réservé jusqu’ici par la langue de sa première rédaction, j’aimerais le préfacer par quelques remarques introductives.
Tout d’abord, pour audacieuse que la chose puisse paraître de nos jours - où la pensée philosophique n’est pas seulement nourrie par l’histoire et fondée sur elle mais où « philosopher » signifie (...)
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Husserl, Edmund (1859-1938)
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Wojtyla (PA): Préface
3 de agosto de 2022, por Cardoso de Castro -
Allard l’Olivier: L’EXPECTATIVE
16 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroALLARD L’OLIVIER, André. L’Illumination du cœur. Paris: Éditions Traditionnelles, 1977, p. 42-52
tradução parcial
I
Tudo o que percebo, ou imagino, ou penso, não é o que eu sou radicalmente enquanto sujeito puro. Não sou estes objetos que percebo ; não sou as imagens que se oferecem a meu espírito; não sou mesmo as noções que penso, nem os discursos que mantenho. Quando "eu" me penso, "eu" penso isto que eu sou (eu penso mim mesmo) : nem mesmo sou aquilo que meu pensamento diz que eu sou (a saber, (...) -
Allard l’Olivier : LES OBJETS SENSIBLES
16 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroALLARD L’OLIVIER, André. L’Illumination du cœur. Paris: Éditions Traditionnelles, 1977, p. 53-58
I
A l’instant où s’accomplit la constatation originelle, maintenant, à cet instant, et ici, dans ce jardin où je me trouve, je perçois par les sens un certain nombre de choses : cette table, ces livres, ces arbres, ce chien.
La constatation originelle est conscience et attention soutenue ; elle ne passe pas parce que je tourne les yeux ici et là ; elle n’est pas ponctuelle ; elle est comme une (...) -
Allard l’Olivier (IC:71-87) – V LES OBJETS INTELLIGIBLES
16 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroALLARD L’OLIVIER, André. L’Illumination du cœur. Paris: Éditions Traditionnelles, 1977, p. 71-87
I
L’être objectif intelligible élémentaire — distingué de l’être objectif intelligible composé, dont je parlerai tout à l’heure — est « cela » dont use l’intelligence quand elle juge et raisonne. C’est la notion , ordinairement exprimée par un seul signe verbal appelé mot : « triangle », « pommier », « neige », « beaucoup », « bon », « blanc ». L’objet intelligible n’est pas le mot qui le dit ; l’indication qu’il (...) -
Allard l’Olivier : LES OBJETS IMAGINAIRES
16 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroALLARD L’OLIVIER, André. L’Illumination du cœur. Paris: Éditions Traditionnelles, 1977, p. 59-70
I
Les objets imaginaires se présentent, à l’estimation du sujet radical qui les vise, avec les mêmes attributs que les objets sensibles, sans être toutefois de tels objets : ils ne relèvent pas, en effet, de la perception sensorielle, mais de la mémoire ou de l’imagination (c’est pourquoi je les considère comme des objets de pensée). Ce sont des images, des représentations imaginaires fugitives ou (...) -
Husserl (IFP1:203-205) – Vivido no noético e no noema
13 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroHUSSERL, Edmund. Ideias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica: introdução geral à fenomenologia pura. Tr. Márcio Suzuki. Aparecida: Ideias & Letras, 2006, p. 203-205
Graças a seus momentos noéticos, todo vivido intencional é justamente vivido noético; é da essência dele guardar em si algo como um “sentido” e, eventualmente, um sentido múltiplo, é de sua essência efetuar, com base nessas doações de sentido e junto com elas, outras operações que se tornam justamente “plenas de (...) -
Husserl (FCR:53-54) – Valor supra-histórico da filosofia
13 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroHUSSERL, Edmundo. A Filosofia como Ciência de Rigor. Tr. Albin Beau. Coimbra: 1992, p. 53-54
O matemático também não irá dirigir-se à História para receber ensinamento sobre a verdade das teorias matemáticas; não lhe há de ocorrer relacionar a evolução histórica das noções e dos juízos matemáticos com a questão da Verdade. Como havia, pois, o historiador de decidir sobre a verdade dos sistemas filosóficos existentes, ou até sobre a possibilidade de uma ciência filosófica, em si de valor? E que havia ele de (...) -
Husserl (LFLT:369-370) – Relatividade das verdades
13 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroLógica Formal e Lógica Transcendental, trad. S. Bachelard, Presses Universitaires de France, pp. 369-370
O comerciante no mercado tem a sua verdade — a do mercado; não será ela, na sua esfera, uma boa verdade e a melhor que possa ser útil ao comerciante? Será ela aparência de verdade pelo fato do sábio, noutra relatividade e julgando com outros objetivos e outras ideias, buscar outras verdades com as quais se pode fazer muito mais, mas justamente não o que é preciso fazer-se no mercado ? Devemos (...) -
Husserl (MC:71-73) – Reflexão natural e reflexão transcendental
13 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroHUSSERL, Edmund. Meditações cartesianas e Conferências de Paris. Ed. Stephan Strasser. Tr. Pedro M. S. Alves. Rio de Janeiro: Forense, 2013, p. 71-73
Para uma clarificação mais avançada, deve ser acrescentado que deveremos distinguir entre, de um lado, a captação perceptiva, o recordar-se, o predicar, o valorar, a posição de fins etc., diretamente consumados, e, do outro, as reflexões por meio das quais, enquanto atos de captação de um novo nível, os atos diretos por vez primeira para nós se (...) -
Husserl (CCEFT:65-66) – Os limites da redução cartesiana
13 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[HUSSERL, Edmund. A crise das ciências europeias e a fenomenologia transcendental: uma introdução à filosofia fenomenológica. Tr. Diogo Falcão Ferrer. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012, p. 65-66]
As Meditações atuaram em Descartes e continuam historicamente até hoje a atuar sob a forma nociva de uma substituição do ego pelo próprio eu mental, da imanência egológica pela imanência psicológica, da autopercepção egológica pela evidência do “interior” psíquico ou “autopercepção”. O próprio Descartes (...)