Tomaz Tadeu
Escólio. Por bem compreendo todo gênero de alegria e tudo o que a ela conduz e, especialmente, aquilo que aplaca uma saudade, qualquer que ela seja. Por mal, em troca, compreendo todo gênero de tristeza e, especialmente, aquilo que agrava uma saudade. Com efeito, demonstramos anteriormente (no esc. da prop. 9) que não desejamos uma coisa por julgá-la boa, mas, ao contrário, dizemos que é boa porque a desejamos. E, consequentemente, dizemos que é má a coisa que abominamos. Por (...)
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Spinoza / Espinoza / Espinosa
Matérias
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Espinosa (E 3, XXXIX, Schol.): o bem
15 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro -
Espinosa (E V, 2): separar emoção do pensamento
15 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroTomaz Tadeu
Proposição 2. Se separamos uma emoção do ânimo, ou seja, um afeto, do pensamento de uma causa exterior, e a ligamos a outros pensamentos, então o amor ou o ódio para com a causa exterior, bem como as flutuações de ânimo, que provêm desses afetos, serão destruídos.
Demonstração. Com efeito, o que constitui a forma do amor ou do ódio é uma alegria ou uma tristeza, acompanhada da ideia de uma causa exterior (pelas def. 6 e 7 dos afetos). Suprimida, pois, esta última, (...) -
Lenoir: o desejo em Espinoza
15 de janeiro de 2020, por Cardoso de CastroExcerto de LENOIR, Frédéric. Le Miracle Spinoza. cap. 5.
nossa tradução
Vimos que uma das noções mais essenciais da filosofia ética de Espinoza era o conatus, o esforço que fazemos para perseverar e crescer em nosso ser. É o motor de toda a nossa existência, o que nos leva a sobreviver e a aumentar nosso poder de existir. É através dele que Espinoza define vontade e desejo. "Esse esforço, quando se refere apenas à mente, é chamado de força de vontade. Ao se referir ao corpo e à mente, (...) -
Peuple vs multitude: Hobbes et Spinoza
20 de agosto de 2011, por Cardoso de CastroHobbes et Spinoza sont les pères putatifs des deux polarités, peuple et multitude. Pour Spinoza la multitudo désigne une pluralité qui persiste comme telle sur la scène publique, dans l’action collective, dans la prise en charge des affaires communes, sans converger vers un Un, sans s’évaporer sur un mode centripète. Multitude est la forme d’existence sociale et politique du Nombre1 en tant que Nombre: forme permanente, non épisodique ou interstitielle. Pour Spinoza, la multitudo est la (...)