Na prática, o conhecimento intuitivo do entendimento consegue guiar imediatamente a nossa conduta e o nosso comportamento, enquanto o conhecimento abstrato da razão só o pode fazer pela intermediação da memória. Daí nasce a vantagem do conhecimento intuitivo em todos os casos que não permitem tempo algum para ponderação, logo, nas relações diárias, nas quais as mulheres sobressaem-se precisamente por isso. Apenas quem conheceu intuitivamente a essência dos seres humanos, como via de regra (...)
Página inicial > Palavras-chave > Categorias > HISTÓRIA - SOCIEDADE - POLÍTICA
HISTÓRIA - SOCIEDADE - POLÍTICA
Matérias
-
Schopenhauer (MVR2:90-92) – intuição - abstração - regras
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro -
Plotino - Tratado 42,15 (VI, 1, 15) — O agir e o padecer
17 de junho de 2022, por Cardoso de CastroIgal
15 Acerca de la llamada «acción» cabe observar lo siguiente. Se suele argüir de este modo: puesto que, tras la sustancia, lo inherente a la sustancia es —decíamos— la cuantidad y el número, la cuantidad es un nuevo género; y puesto que la cualidad es inherente a la sustancia, la cualidad es otro género; pues así también, puesto que la acción es inherente a la sustancia, el actuar será otro género.
¿El «actuar», el «agente» o la «acción», del mismo modo que se daba la «cualidad», (...) -
Plotino - Tratado 39,1 (VI, 8, 1) — Exposição do objeto da pesquisa
6 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castrotradução
1. É possível investigar, mesmo a respeito dos deuses [theois], se algo depende deles, ou melhor convém limitar esta investigação às faculdades dos homens [anthropos], fracas e hesitantes, estando entendido que se deve acordar aos deuses o poder sobre todas as coisas, e que não é uma só coisa que deles depende, mas todas? Ou bem o poder total e o fato de ter todas as coisas em seu poder devem em verdade ser acordados ao Uno [hen], quando, para os outros seres, alguns exercem seu (...) -
Schopenhauer [FM:23-25] – lei
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroNo entanto, queremos antes investigar o conceito de uma lei. O seu significado próprio e originário limita-se à lei civil (“lex”, “nomos”), uma instituição humana que repousa no arbítrio humano. O conceito de lei tem um significado segundo, tropologico (figurativo) e metafórico, quando aplicado à natureza, cujos modos de proceder, conhecidos em parte “a priori”, em parte dela apreendidos “a posteriori”, que se mantêm sempre constantes, nós os chamamos [23] metaforicamente de leis da (...)
-
Plotino - Tratado 42,17 (VI, 1, 17) — O agir e o padecer
17 de junho de 2022, por Cardoso de CastroIgal
17 Mas si alguno dijera que ni el acto ni el movimiento necesitan, de suyo, ser géneros, sino que son reductibles a lo relativo por el hecho de que el uno es acto del ser activo en potencia y el otro lo es del motor o del móvil en potencia, hay que responderle que los relativos los engendra, sí, la relación misma, pero no por el mero hecho de que sean enunciados en relación con otro. Ahora bien, a toda entidad real, aunque sea de otro y relativa a otro, le corresponde una naturaleza (...) -
Belaief: lei em Espinosa
15 de setembro de 2021, por Cardoso de Castronossa tradução
A noção mais ampla de lei que Espinosa oferece é aquela que enfatiza a regularidade de comportamento: “A palavra lei, tomada em abstrato, significa aquilo pelo qual cada indivíduo, ou todas as coisas, ou algumas coisas de uma espécie em particular, agem em uma e mesma certa e definida maneira, que depende da necessidade natural ou do decreto humano.” Leis que dependem da necessidade natural são a lei divina natural e a lei natural; aquelas que dependem de decreto humano (...) -
Cassirer: Introducción
10 de novembro de 2023, por Cardoso de CastroLa hipótesis de Hegel de que la filosofía de una época encierra la conciencia y la esencia espiritual de la totalidad de su modo de ser —de que en la filosofía se refleja el todo multiforme como en su foco natural, como en la idea que se conoce a sí misma— parece no verificarse en la filosofía del Protorrenacimiento.
La nueva vida que surge durante el curso de los siglos XIII y XIV en todos los dominios del espíritu no encuentra casi expresión ni resonancia en el pensamiento de la época; (...) -
Cassirer (ICR) – Aparência e Ideia
10 de novembro de 2023, por Cardoso de CastroAzenha & Viaro
A cosmovisão de Platão é caracterizada pelo rígido recorte que ele faz entre o mundo sensível e o mundo inteligível; entre o mundo dos fenômenos e o das ideias. Ambos os mundos — o mundo do “visível” e o do “invisível”, o mundo do ορατόν [horatón] e do νοητόν [noetón] — não se encontram num mesmo plano e não permitem, portanto, qualquer tipo de comparação imediata. Ao contrário: cada um deles é o extremo oposto, ο ετερον [héteron] (outro) do outro; por isso mesmo, (...) -
Plotino - Tratado 42,18 (VI, 1, 18) — O agir e o padecer
17 de junho de 2022, por Cardoso de CastroIgal
18 Examinemos la división de las acciones en el género «actuar». ¿Dirán que unas son actos y otras movimientos calificando las instantáneas de actos y las demás de movimientos, por ejemplo el cortar —pues el cortar está en el tiempo—, o dirán que todas son movimientos o van acompañadas de movimiento? ¿Dirán que todas las acciones son relativas al padecer o que algunas son absolutas, como el andar y el hablar? ¿Dirán que todas las relativas al padecer son movimientos y las absolutas (...) -
Schopenhauer (PP:449-452) – solidão e sociedade
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroEm geral, as pessoas só podem estar na mais perfeita harmonia consigo mesmas - não com seus amigos, não com seus amantes; pois as diferenças de individualidade e disposição sempre levam à dissonância, mesmo que pequenas. Portanto, paz de coração genuína e profunda e paz de espírito perfeita, esses mais elevados bens terrenos após a saúde, podem ser encontrados apenas na solidão e, como uma disposição permanente, apenas no mais profundo isolamento. E se nosso próprio si mesmo é grande e (...)
-
Schopenhauer (EDP): o lado assustador da vontade
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castrotradução
Os filósofos da antiguidade reuniram na mesma ideia muitas coisas absolutamente heterogêneas; cada Diálogo Platão nos fornece provas em massa. A confusão mais grave deste tipo é aquela entre ética e política. O Estado e o reino de Deus, ou a lei moral, são coisas tão diferentes que o primeiro é uma paródia do segundo, uma amarga zombaria da ausência deste último, uma muleta em lugar de uma perna, uma autômato no lugar de um homem.
Os pseudo-filósofos de nosso tempo nos ensinam (...) -
Plotino - Tratado 42,22 (VI, 1, 22) — O agir e o padecer
17 de junho de 2022, por Cardoso de CastroIgal
22 Así, pues, la pasión se origina porque un sujeto sufre en sí mismo un movimiento de alteración, como quiera que sea; y la acción consiste o en tener en sí mismo un movimiento desligado que parta de uno mismo o en tener un movimiento que termine en otro partiendo de uno mismo, arrancando de lo que llamamos «acción». Y así, en ambas hay movimiento, y la diferencia que distingue la acción de la pasión consiste en que mantiene impasible a la acción en cuanto acción, mientras que la (...) -
Plotino - Tratado 39,2 (VI, 8, 2) — A que faculdade da alma reportar o que depende de nós?
6 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castrotradução resumida
2. Mas eis o objeto de nossa investigação: isso que se nos imputa como dependendo de nós [eph hemin], a que se deve atribuí-lo? Seja de fato se o atribua à tendência [horme] e a um desejo [orexis], qual quer que seja sua natureza: por exemplo, o que é realizado ou isto que se se abstêm por cólera [thymos], por desejo físico [epithymia] ou por um raciocínio [logismon] sobre o que nos é útil acompanhado por um desejo. Mas se é por cólera e por desejo físico, concederemos (...) -
Eliasson – a noção daquilo que depende de nós
8 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castrotradução
Este livro é uma investigação da noção de Plotinus de ἐφ’ ᾐμῖν (eph hemin), sua noção de "aquilo-que-depende-de-nós". No grego antigo, essa terminologia ocorre em muitas formas diferentes de ἐπί + dativus personae, traduzidas de forma variável como variantes de ’aquilo-que-depende-de-nós’, ’aquilo que está ao nosso alcance’ ou ’aquilo que cabe a nós’, ou mesmo ’responsabilidade’ ou ’liberdade’. A estratégia adotada neste estudo, então, é traduzir as ocorrências dessa (...) -
Cioran (BD): Genealogia do fanatismo
26 de maio de 2020, por Cardoso de CastroTHOMAZ BRUM
Em si mesma, toda ideia é neutra ou deveria sê-lo; mas o homem a anima, projeta nela suas chamas e suas demências; impura, transformada em crença, insere-se no tempo, toma a forma de acontecimento: a passagem da lógica à epilepsia está consumada... Assim nascem as ideologias, as doutrinas e as farsas sangrentas.
Idólatras por instinto, convertemos em incondicionados os objetos de nossos sonhos e de nossos interesses. A história não passa de um desfile de falsos Absolutos, (...) -
Chaui (NR2) – constituição da norma
15 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroSeparando autor e obra, menosprezando o juízo do autor, perdendo a singularidade da ação produtora e de seu efeito singular, a imaginação realiza três operações que Espinosa analisa no Compêndio de gramática hebraica ao mostrar como se dá a passagem de um verbo ou significado de ação à cristalização imóvel de um adjetivo que, a seguir, será substantivado. No caso presente, a imaginação começa por perder o significado verbal de perfectus/ imperfectus como particípios passados de perficere, (...)
-
Plotino - Tratado 42,16 (VI, 1, 16) — O agir e o padecer
17 de junho de 2022, por Cardoso de CastroIgal
16 Y si alguno dijera que «el movimiento es un acto inacabado», nada impediría poner el acto al frente y, subordinado a él, como especie, el movimiento a título de inacabado, predicando de él que es acto y añadiendo que es inacabado. Porque el inacabamiento no se predica de él porque ni siquiera sea acto; lo es enteramente, pero es un acto que se reanuda una y otra vez, no con el fin de llegar a ser acto, que ya lo es, sino con el de realizar algo que sea distinto y posterior a él. (...) -
Plotino - Tratado 42,19 (VI, 1, 19) — O agir e o padecer
17 de junho de 2022, por Cardoso de CastroIgal
19 Examinemos, por otra parte, si es probable que algunos actos sean incompletos por cuanto emplean tiempo, de suerte que vengan a ser lo mismo que los movimientos, por ejemplo el vivir y la vida. En efecto, la vida de cada uno se realiza en un tiempo completo, y la felicidad es un acto que no se cifra en un instante, sino que es tal y como ellos pretenden que es el movimiento. En consecuencia, debemos admitir que ambos son movimientos, y que el movimiento es una realidad una y un (...) -
Plotino - Tratado 42,20 (VI, 1, 20) — O agir e o padecer
17 de junho de 2022, por Cardoso de CastroIgal
20 —Bien, concedido que no sea el reverso de la acción. No obstante, siendo distinta de la acción, no podrá entrar en el mismo género que la acción.
—Si ambas son movimientos, entrarán en el mismo género. Por ejemplo, «la alteración es un movimiento cualitativo».
—Entonces, cuando el movimiento cualitativo parta del agente, ¿la alteración será acción y pertenecerá al género «acción», con tal de que el agente permanezca impasible?
—Entrará en la acción si el agente permanece (...) -
Plotino - Tratado 42,21 (VI, 1, 21) — O agir e o padecer
17 de junho de 2022, por Cardoso de CastroIgal
21 —¿En qué reconoceremos, pues, la pasión?
—No, ciertamente, en el acto proveniente de otro, si quien recibe el acto lo hace suyo heredándolo.
—¿Acaso, entonces, en que no sea acto, sino sólo pasión?
—¿Qué pensar, entonces, del caso en que la pasión salga mejorada y el acto empeorado, o del caso en que uno obre viciosamente o mande en otro intemperantemente? En realidad, nada impide que el acto sea innoble y la pasión noble.
—¿Por qué característica distinguiremos, pues, la (...)