Who knows if life be not death and death life ; and that we are very likely dead ; I have heard a philosopher say that at this moment we are actually dead, and that the body (soma) is our tomb (sema), and that the part of the soul which is the seat of the desires is liable to be tossed about by words and blown up and down ; and some ingenious person, probably a Sicilian or an Italian, playing with the word, invented a tale in which he called the soul — because of its believing and (…)
Página inicial > Palavras-chave > Escritores - Obras > Platão / Platon / Platón / platonism / platonismo / platonisme
Platão / Platon / Platón / platonism / platonismo / platonisme
PLATÃO (grego Πλάτων, Platon) (427-348 aC)
OBRA NA INTERNET: LIBRARY GENESIS
OBRA COMPLETA EM VERSÕES FRANCESAS
OBRA COMPLETA TRADUÇÃO BENJAMIN JOWETT
DIÁLOGOS ONLINE EM DIFERENTES VERSÕES EM INGLÊS
A tradição filosófica assimila Platão, na leitura, no comentário e no uso que faz de sua obra, ao instituidor de termos cuja evidência marcou toda a história da filosofia. Seria possível escrever filosoficamente fora dos termos platônicos, que a tradição filosófica retoma ou critica? Para sempre a ousia vem confundir a distinção serena da essência e da existência, o eidos assombrar a eidética, a idea legitimar todos os idealismos; tantos termos que se formaram em conceitos que incontestavelmente testificam por sua fortuna a vã nomotética de Platão. Todavia, a disponibilidade dos termos platônicos, a familiaridade que toleram, ocultam a segunda figura em operação no Crátilo, aquela do dialético, sem o qual a produção nomotética perde toda significação. Herdeira do léxico, dos instrumentos, a tradição o foi. Mas que fez ela do dialético? Este, reconhecido como o praticante da “ciência mais elevada”, viveu dias gloriosos e pôs a pedra angular do edifício do platonismo. Mas secundarizando seu papel, esquece-se a lição do Crátilo, segundo a qual só aquele que sabe usar a palavra-instrumento na arte da dialética pode dar conta da palavra ela mesma, arrancá-la da erosão da usura. O texto platônico, tecido, tramado segundo uma nomotética e uma dialética, não sai indemne de uma leitura que pretenda disjuntá-las e se esquiva a toda apreensão que tente fazer qualquer economia desta articulação. [Montet , Danielle. Les traits de l’être. Essai sur l’ontologie platonicienne. Paris: Jérôme Millon, 1990, p. 5]
Luc Brisson : De acordo com o testemunho de Diógenes Laércio, Aristófanes de Bizâncio teria organizado os diálogos de Platão por trilogias, por grupos de três:
1) República, Timeu e Crítias
2) Sofista , Político e Crátilo
4) Teeteto , Eutífron e Apologia
5) Críton, Fédon e Cartas