Approches de l’Inde. Tradition & Incidences. Dir. Jacques Masui. Cahiers du Sud, 1949
La pensée occidentale conçoit espace et temps comme des milieux diaphanes, en lesquels se situent ou se datent tous les faits. Ordre des simultanéités, ordre des successions, selon Leibniz. Formes à priori de la sensibilité, selon Kant. Et Newton y voyait deux réalités, chacune étant homogène.
Cela nous vient de l’héritage grec : l’espace à deux ou trois dimensions, pour Euclide, et le temps, cadre abstrait des (...)
Página inicial > Palavras-chave > Escritores - Obras > Kant
Kant
IMMANUEL KANT (1724-1804)
A filosofia de Kant traz, pela primeira vez, para a claridade e a transparência de um fundamentação, a totalidade do pensar e do estar-aí modernos. Desde então, tal fundamentação determina toda a postura do saber, as delimitações e os cálculos das ciências, do século XIX até ao presente . Com isto, Kant ergue-se de tal modo acima de tudo o que o precedeu e do que veio depois, que também aqueles que dele se afastam, ou dele divergem, permanecem ainda dele totalmente dependentes.
Além disso, Kant tem - apesar de todas as diferenças e da amplitude da distância histórica - qualquer coisa em comum com o grandioso começo grego que, ao mesmo tempo, o distingue de todos os pensadores alemães anteriores e posteriores, a saber, a íntegra clareza do seu pensar e do seu dizer, que não exclui, de modo nenhum, nem o ser -digno-de-questão, nem o desequilíbrio e que não simula claridade onde há escuridão. [Excerto de HEIDEGGER , Martin. O que é uma coisa?. Tr. Carlos Morujão. Lisboa: Edições 70, 1992, p. 63-64]
OBRA NA INTERNET: LIBRARY GENESIS
CAYGILL, Howard. Dicionário Kant. Tr. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
Matérias
-
MASSON-OURSEL: L’ESPACE ET LE TEMPS DANS L’INDE
11 de novembro de 2008, por Cardoso de Castro -
Henry (AD): Le corps vivant (I)
10 de agosto de 2011, por Cardoso de CastroHENRY, Michel. Auto-donation. Entretiens et conférences. Paris: Prétentaine, 2002.
C’est avec un grand plaisir que je retrouve les facultés universitaires Saint-Louis dont je garde un très beau souvenir. Aujourd’hui, en accord avec vos professeurs, je vais parler d’un sujet qui s’inscrit dans le thème de l’année, qui est celui du corps. Le problème que j’ai retenu, c’est plus précisément celui du corps vivant. Si on réfléchit sur ce problème, on voit qu’on peut l’aborder en suivant deux voies (...) -
Ernildo Stein: As intuições heideggerianas e o movimento fenomenológico
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroA Questão do Método na Filosofia - Um Estudo do Modelo Heideggeriano. Livraria Duas Cidades, 1973
1 Ainda que as experiências iniciais tenham deixado traços indeléveis no caminho de Heidegger, o fator determinante de seu pensamento foi, no entanto, o encontro com a fenomenologia. Seus primeiros trabalhos manifestavam profundos laços com a problemática corrente da tradição alimentada pelo neo-aristotelismo, neotomismo e neokantismo e as soluções dadas pelo filósofo, dentro deste horizonte, às (...) -
Schérer : Une solution phénoménologique du problème de la communication
16 de julho de 2009, por Cardoso de CastroExtrait du livre « Philosophies de la communication », par René Schérer. Société d’édition d’enseignement supérieur, 1971.
II. - Une solution phénoménologique du problème de la communication — Le personnalisme de Max Scheler
A bien des égards, l’œuvre de M. Scheler apparaît comme le complément des premières recherches husserliennes d’une phénoménologie des essences. Elle s’inscrit dans la tradition de l’intuitionnisme qui la caractérise. Mais, alors que Husserl a porté son intérêt sur la sphère logique et (...) -
Gaboriau : AUX ABORDS DE LA MÉTAPHYSIQUE
7 de setembro de 2015, por Cardoso de Castro"Repetitorium" au final du tome "L’entrée en métaphysique", de l’excellent cours de Florent Gaboriau, "Nouvelle initiation philosophique" (Casterman 1962).
-* AUX ABORDS DE LA MÉTAPHYSIQUE APPROCHE Dispositions d’esprit suggérées par le début de la Première Méditation Métaphysique (Descartes), et appliquées à notre recherche (philosophie primordiale) : a) remise en cause totale, allant jusqu’aux principes, aux origines, aux tout-débuts (arche) : archologie, pourrait-on dire, s’occupant de ce qui reste (...) -
Barbuy: senso comum (3) - metafísica
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 140-145.
3. Com a teoria do universal matemático, este novo método que deveria eliminar do campo da verdade tudo quanto é realidade, instaura-se uma separação definitiva entre a vida e a filosofia, pelo desaparecimento da Metafísica. Antes de Descartes [140], a palavra Metafísica não significava um universo de essências etéreas e relações abstratas; a metafísica significava justamente o que ela é, ou seja, uma ciência da (...) -
Matter: Schelling ou La philosophie de la nature et la philosophie de la révélation
15 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroSchelling : ou, La philosophie de la nature et la philosophie de la révélation- A. Jacques Matter
TABLE DES MATIÈRES.
Préface
Objet et plan de cet ouvrage
Chapitre Ier. Schelling à Tubingue
— II. Schelling à Leipzig
— III. Schelling à Iéna
— IV. Schelling à Wurtzbourg
— V. Schelling à Munich
— VI. Schelling à Erlangen
— VII. Schelling de retour à Munich
— VIII. Schelling à Berlin
— IX. Les ouvrages de Schelling
— X. Du style de Schelling
— XI. L’idéalisme, le scepticisme et le dogmatisme de Kant (...) -
Berdiaeff: ESPRIT ET ÊTRE
11 de outubro de 2007, por Cardoso de CastroExtrait de « Esprit et réalité », Nicolas Berdiaeff. Editions Montaigne, 1943
Le monde tend à nier la réalité de l’esprit. Il ne doute pas des objets visibles qui forcent son adhésion. Mais l’esprit n’est pas un objet visible; du moins pas un objet parmi d’autres objets. Il n’est personne, il est vrai; s’agit-il du matérialiste le plus endurci, qui ne reconnaisse à l’esprit une certaine réalité, de nature moins consistante. Il ne saurait en être autrement, car l’esprit est présent en chacun de nous, même (...) -
Couliano Fantasmas
28 de março de 2022Primeira Parte - Fantasmas à obra I História do fantástico Do sentido interno Nossa civilização nasceu do reencontro de várias culturas, cujas interpretações da existência humana eram tão diferentes que precisou uma enorme sacudidela histórica, acompanhada de uma crença fantástica, para realizar uma síntese durável.
Para o pensamento grego, a sexualidade não representava, em geral, senão um componente secundário do amor. Admitindo a ligação causal entre sexualidade e reprodução, não se insistia na (...) -
Koyre Weigel
29 de março de 2022Valentín Weigel No es muy fácil estudiar la obra y el pensamiento del Maestro Valentín Weigel. Sus libros escasean y, además, como ya se había reconocido en el siglo XVII, gran parte de los escritos publicados con su nombre no le pertenecen. La discusión crítica y la clasificación de esta obras, iniciadas por Opel, proseguidas más tarde por A. Israel y Kawerau no pueden considerarse como definitivas, ni tampoco los resultados obtenidos por otros historiadores. En efecto, tanto Opel como Israel o (...)
-
Dempf Renascimento Naturalista de Aristóteles
29 de março de 2022Excertos do capítulo "São Tomás de Aquino e a Metafísica do Século XIII"
2. El renacimiento naturalista de Aristóteles La cuestión de qué hombres podían optar entonces por el naturalismo está resuelta con bastante facilidad. Los hombres de la apariencia sensible son siempre mayoría, y sería más bien sorprendente cómo una concepción del mundo y una religión idealistas pudieron convertirse en doctrina pública del pueblo. El populacho de París, en todo caso, supo deducir muy pronto las consecuencias prácticas (...) -
Buber: LA DOCTRINA DE HEIDEGGER
23 de março de 2022Excertos de ¿Que es el hombre? Por MARTIN BUBER FONDO DE CULTURA ECONOMICA, MÉXICO, 1949. Traducción al español: EUGENIO IMAZ
1
CUANDO NOS ocupamos de la interpretación que hizo Heidegger de las cuatro preguntas kantianas, vimos que ese filósofo trataba de establecer como fundamento de la metafísica, no la antropología filosófica, sino la “ontología fundamental”, es decir, la teoría de la Existencia como tal. Entiende por Existencia un ente que posee una relación con su propio ser y una comprensión (...) -
Faggin: Eckhart – União e Unidade
1º de setembro de 2022, por Cardoso de CastroExcertos de Giuseppe Faggin - Meister Eckhart e a mística medieval alemã
Depois destas determinações é inútil perguntar-se se Meister Eckhart prefere a vida ativa à contemplativa, ou se prefere Maria à Marta, Raquel à Lia. A ação está nas raízes do nosso ser; mais ainda, nosso ser espiritual é obra incessante e se sustenta unicamente como tal. Deus é atividade criadora inesgotável que age sem vincular-se com suas criaturas; por isto quem vive submetendo sua vontade a Deus estabelece seu ser no infinito (...) -
Ricoeur: A TAREFA DA HERMENÊUTICA
23 de março de 2022Interpretação e Ideologias Paul Ricoeur Organização, tradução e apresentação Hilton Japiassu Francico Alves 1977
Capítulo 1. A TAREFA DA HERMENÊUTICA
1. A TAREFA DA HERMENÊUTICA
O presente estudo visa a descrever o estado do problema hermenêutico, tal como o recebo e o percebo, antes de trazer minha própria contribuição, no debate do segundo estudo. Dessa discussão prévia, limitar-me-ei a extrair, não somente os elementos de uma convicção, mas os termos de um problema não resolvido. Com efeito, (...) -
Deleuze (DR:150-155) – o "eu"
30 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[DELEUZE, Gilles. Diferença e Repetição. Tr. Luiz Orlandi e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1988, p. 150-155]
português
Cogito cartesiano e cogito kantiano
Nada é mais instrutivo, temporalmente, isto é, do ponto de vista da teoria do tempo, do que a diferença entre o cogito de vista da teoria do tempo, do que a diferença entre o cogito de Descartes operasse com dois valores lógicos: a determinação e a existência indeterminada. A determinação (eu penso) implica uma existência (...) -
Fernando Gil (ME:3-6) – a crença
11 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroFernando Gil, MODOS DA EVIDÊNCIA. Lisboa: INCM, 1998, p. 3-6
1. A minha exposição tem a sua origem no cruzamento de um dos eixos que nos é proposto — a distinção entre juízo de existência e juízo de atribuição tal como ela se apresenta em Freud — com uma ou, antes, duas questões filosóficas: a crença e a evidência. Partirei de algumas teses sobre a existência que encontramos em Kant, Husserl, Wittgenstein, para as confrontar a seguir com a doutrina freudiana do juízo. A referência a estes três filósofos (...) -
Thonnard: Leibniz
11 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto de «Compêndio de História da Filosofia»
CARÁTER GERAL.
358. — A obra de Leibniz, complexa como o seu autor, parece ao mesmo tempo travar e impelir o espírito moderno; aparece primeiro como uma forte reação, em nome da doutrina tradicional, contra o individualismo e a crítica destrutiva de Descartes. Leibniz respeita e utiliza os antigos : o seu desejo é reencontrar o que ele chama a “Philosophia perennis“, constituída pelos elementos verdadeiros de todos os sistemas. O espírito geral parece, (...) -
Berdiaeff : MESSIANISME ET HISTOIRE
26 de março de 2009, por Cardoso de CastroDialectique existentielle du divin et de l’humain, par Nicolas Berdiaeff. Janin, 1947
C’est le messianisme qui nous aide à comprendre non seulement le sens de l’histoire, mais aussi le mode de formation de la catégorie de l’ « historique ». L’histoire résulte de l’attente d’un grand événement qui doit se produire dans les temps à venir et qui sera une révélation du Sens même de la vie des peuples. C’est l’attente de l’apparition du Messie et de l’avènement du royaume messianique. Le mouvement de l’histoire (...) -
Barbuy: ser unívoco e ser análogo I
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 46-53. (1a ed., São Paulo: Liv. Martins Editora, 1950)
Intuir na realidade o que a realidade é, qual é a sua estrutura, o seu — ontos ón — é o mesmo que buscar o ser da realidade. Mas este ser, como se apresenta? Heráclito, afirmando a perpétua mudança, o fluir incessante de todas as cousas do mundo incerto e transitório, tinha negado os princípios primeiros da Inteligência, afirmando do ser ao mesmo tempo que é e não (...) -
Barbuy: Valor e Transcendência
8 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 239-247
1. Toda teoria psicologista e relativista do valor, leva à negação deste último. O valor é um fenômeno da experiência vital, que não comporta explicações fora da Transcendência e da objetividade. A fenomenologia permite estabelecer que a nossa vivência íntima do valor é uma vivência da sua objetividade. Metafisicamente o valor é objetivo: a distinção entre valor e ser, tão vivamente estabelecida na filosofia mais (...)
Seções
Notas
- Alain: L’être est et le non-être n’est pas
- Arendt (CH) – Homem medida de todas as coisas
- Arendt (VE:55) – pensar - querer - julgar
- Betanzos (FBPL) – citações de Baader (amor)
- Bíblia
- Borella Logos
- Borella Simbolismo
- Bugault Filosofias
- Chenique Logica Grega
- Crítica Razão Pura
- Eckartshausen Ciência Analogia
- Elementos
- Ernst Cassirer
- Experiência
- Faggin (Eckhart) – Deus Interior
- Faivre (E) – Imaginação e mediações
- Faivre Eckartshausen Cultura
- Fernandes (SH:27-28) – a estrutura da Experiência
- Ferreira da Silva (TM:222-223) — mundo como um todo
- Fink: Proximidade e distância