Brown, Peter Robert Lamont. Santo Agostinho, uma biografia. Tr. Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Record, 2005, p. 113-118
Entre os tratados de Plotino, é bem possível que Agostinho tenha lido um texto curto, intitulado Sobre a beleza. Este há de tê-lo afetado intimamente, pois versava sobre um tema a respeito do qual ele havia escrito, sete anos antes, no De pulchro et apto, e, nos parágrafos iniciais, [114] Plotino descartava a teoria específica da beleza que Agostinho havia defendido. A (...)
Página inicial > Palavras-chave > Escritores - Obras > Māni / Manes / Μάνης / Μανιχαῖος / Manichaeus / maniqueu / maniqueísmo
Māni / Manes / Μάνης / Μανιχαῖος / Manichaeus / maniqueu / maniqueísmo
Esses homens eram conhecidos como maniqueus. Seu fundador fora Mani, “O Apóstolo de Jesus Cristo”. Na Mesopotâmia, Mani havia recebido uma mensagem inspirada e, no ano de 276, fora executado pelo governo persa. A disseminação de sua religião no mundo cristão romano foi um sintoma notável da turbulência religiosa da época. A expansão posterior do maniqueísmo para o Extremo Oriente é ainda mais [53] espantosa. No século VIII, existia um Estado maniqueísta na fronteira com o império chinês e, mais tarde, no próspero oásis de Turfan, que ligava a Pérsia e o Ocidente à China. Em Turfan, os maniqueus deixaram grandes mosteiros, afrescos exibindo Mani e seus austeros seguidores, e manuscritos preciosos cujas iluminuras mostram rituais maniqueístas anteriormente só conhecidos por nós a partir dos textos de Agostinho. No século XIII ainda havia maniqueus em Fu-Kien. Alguns dos mais reveladores documentos maniqueístas descobertos foram escritos em chinês. [PETER BROWN , SANTO AGOSTINHO ]