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República / Republic / République / Republica / Πολιτεία / Politeia / Rep. / Rép.
REPÚBLICA I
- REP I 327a-328b — Prólogo
- REP I 328b-331d — Da velhice, dos bens, da justiça
- REP I 331d-336a — Investigação abortada de uma definição da justiça
- REP I 336b-350c — Concepção sofística da justiça
- REP I 350c-354c — A noção do justo
REPÚBLICA II
- REP II 357a-358a — Continua o debate sobre a justiça
- REP II 358a-367e — A injustiça
- REP II 367e-383c — Definição da essência da justiça
REPÚBLICA III
- REP III 386a-392c — Os poetas
- REP III 392c-398b — A forma literária
- REP III 398b-403c — A cultura pela música
- REP III 403c-410a — Educação do corpo
- REP III 410a-412b — Música e educação do corpo devem se equilibrar
- REP III 412b-417b — A constituição do Estado modelo
REPÚBLICA IV
- REP IV 419a-427c — O problema social da felicidade. Riqueza e pobreza.
- REP IV 427c-445e — Retorno ao problema da justiça
REPÚBLICA V
- REP V 449a-451b — Continuação de República IV
- REP V 451b-457b — Lugar da mulher no Estado
- REP V 457b-462a — Comunidade das mulheres e das crianças nos guardiões
- REP V 462a-466d — A unidade do Estado
- REP V 466d-471c — Aplicação aos problemas da guerra
- REP V 471c-480a — Filósofos na cabeça do Estado
REPÚBLICA VI
- REP VI 484a-487a — O filósofo-governante
- REP VI 487a-497a — Filósofos e Estado
- REP VI 497a-502c — Forma ideal do Estado
- REP VI 502c-504d — Os governantes do Estado ideal
- REP VI 504d-511e — A Ideia do Bem
REPÚBLICA VII
- REP VII 514a-517a — O Mito da Caverna
- REP VII 517a-521b — Interpretação do Mito da Caverna
- REP VII 521b-531c — Cultura científica dos filósofos-magistrados
- REP VII 531c-535a — A dialética
- REP VII 535a-541b — Seleção para educação
REPÚBLICA VIII
- REP VIII 543a-545c — Prólogo
- REP VIII 545c-550c — Timocracia
- REP VIII 550c-555b — Oligarquia
- REP VIII 555b-562a — Democracia
- REP VIII 562a-569c — Tirania
REPÚBLICA IX
- REP IX 571a-576b — O homem tirânico
- REP IX 576b-588a — A Felicidade
- REP IX 588a-592b — Efeitos da justiça e da injustiça
REPÚBLICA X
- REP X 595a-608b — Problemas da poesia e da imitação
- REP X 597e-601b — Imitar sem saber: o pintor e o poeta
- REP X 601b-602b — Três espécies de arte
- REP X 602b-603b — Imitação e funções da alma
- REP X 603b-605c — O poeta imitador
- REP X 605c-608b — Funestos efeitos da tragédia e da comédia
- REP X 608c-614a — A imortalidade da alma
- REP X 614a-621d — Descida aos Infernos: o mito de Er
Matérias
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Plotino - Tratado 52,9 (II, 3, 9) — Abandonado a sua alma inferior, o homem se torna escravo do destino
1º de junho, por Cardoso de Castro
Cap. 9-15: A influência dos astros é limitada. 9. Se o homem se abandona a sua alma inferior, ele se torna escravo do destino e dos signos que enviam os astros; se ele se abandona ao divino, nada pode ser mestre dele.
Míguez
9. Vayamos, ahora al ejemplo del huso, que fue considerado por unos, ya desde antiguo, como un huso que trabajan las Parcas, y por Platón como una representación de la esfera celeste; las Parcas y la Necesidad, su madre, eran las encargadas de hacerle girar, fijando en (...)
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Eudoro de Sousa (HCSM:112-113) – Ideia do Bem
9 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 112-113]
RESUMO DE REPÚBLICA VI, apenas de 504d a 511e
65. «Então é que o mais importante não era aquilo de que falávamos, a justiça e o resto, e algo há que mais importa ainda [...]. — Que é, no entanto, esse estudo que é o mais importante e qual o seu objecto, ao que te parece? [...] — É uma coisa de que não poucas vezes me ouviste falar [...], que, efectivamente, não há mais importante objecto (...)
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Sorabji (PC2:95-96) – problemas do mal
29 de janeiro, por Cardoso de Castro
How can there be evil in a providential world? Plato, as so often, set the problem, without bequeathing to his commentators any one solution. In three places, he insists that God is not responsible (anaitios) for evil, Timaeus 42D; Republic 2, 379C; Republic 10, 617E. In the last passage, he exonerates God from causing sin by the device of letting souls choose their next incarnation. As for responsibility for imperfections other than human action, Plato blames the recalcitrance of matter in (...)
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Platão (República:L6:509d-511e) – as quatro operações da alma
15 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro
PLATÃO. A República. Tr. Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2017
Rocha Pereira
[509d] — Imagina então — comecei eu — que, conforme dissemos, eles são dois e que reinam, um na espécie e no mundo inteligível, o outro no visível. Não digo «no céu», não vás tu julgar que estou a fazer etimologias com o nome . Compreendeste, pois, estas duas espécies, o visível e o inteligível?
— Compreendí. [310]
— Supõe então uma linha cortada em duas partes desiguais; corta novamente cada (...)
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Platão - A República - Livro II (376d-383c) — Educação dos Guardiões
9 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro
B) Condições requeridas para ser guardião do Estado (II, 374e-III, 412c) 1. Qualidades naturais dos Guardiões: Aliança de duas qualidades opostas: a ferocidade (para com o inimigo) e a doçura (para com o amigo) 2. Primeira educação dos Guardiões a) A educação artística O conteúdo das fábulas: Deve-se banir da educação todas as histórias falsas concernente os deuses (notadamente a ideia que a divindade é causa do mal, ou que ela é modificante ou enganosa. – FIM DO LIVRO II
Gredos
Y el hermano de Glaucón (...)
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Platão - A República - Livro II (372c-376d) — Guardiões do Estado
9 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro
O aumento das necessidades além do necessário e suas consequências: doenças e guerras. Daí, a necessidade de "Guardiões" . Necessidade (segundo o Princípio da Especialização), que os Guardiões têm qualidade próprias que lhes permitem exercer sua tarefa. B) Condições requeridas para ser guardião do Estado (II, 374e-III, 412c) 1. Qualidades naturais dos Guardiões: Aliança de duas qualidades opostas: a ferocidade (para com o inimigo) e a doçura (para com o amigo)
Gredos
Entonces Glaucón tomó la palabra y (...)
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Platão - A República - Livro II (367e-372c) — justiça e sociedade
9 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro
A) Gênese e desenvolvimento do Estado (II, 369b-374e) A necessidade está na origem do Estado: ninguém se basta a si mesmo; as necessidades fundamentais (nutrição, habitação, vestimenta, etc.) O princípio da divisão natural do trabalho que dela resulta e sua consequências O aumento das necessidades além do necessário e suas consequências: doenças e guerras. Daí, a necessidade de "Guardiões" . Necessidade (segundo o Princípio da Especialização), que os Guardiões têm qualidade próprias que lhes permitem (...)
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Rocha Pereira: Mito de Er
13 de janeiro, por Cardoso de Castro
PLATÃO. A República. Tr. Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2017, p. XXXIX-XLII.
A réplica às grosseiras doutrinas de felicidade vai ser dada sob a forma de um mito - processo literário que estava fortemente enraizado na tradição grega, quer na épica, quer na lírica, e que surge nos diálogos, a substituir a discussão dialética, quando se passa da esfera do certo para a do provável . Expor desta forma doutrinas escatológicas foi, além disso, praticado mais vezes por (...)
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Plotino - Tratado 2,1 (IV,7,1) - somos inteira ou parcialmente imortais?
30 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro
Capítulo 1: Somos inteiramente ou parcialmente imortais? O corpo é mortal, mas aquilo que somos nós mesmos, nossa alma, não é.
tradução
1. Se cada um de nós é imortal ou se é inteiramente destruído, ou ainda se algumas de suas partes vão à dispersão e à destruição, enquanto outras, que são estas que somos nós mesmos, subsistem sempre, eis o que se pode descobrir em examinando a coisa conforme à natureza. Certamente, o homem não poderia ser algo de simples: há nele uma alma, e também um corpo, que seja (...)
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Plotino - Tratado 1,9 (I,6,9) - A alma torna-se integralmente luz
18 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro
Baracat
9. E o que vê essa visão interior? Recém-desperta, não pode ver completamente as coisas radiantes . É preciso, então, acostumar a própria alma a ver primeiro as belas ocupações; em seguida, as belas obras, não essas que as artes realizam, mas as dos chamados homens bons; depois, vê tu a alma dos que realizam as belas obras . Como verias o tipo de beleza que uma alma boa possui? Recolhe-te em ti mesmo e vê; e se ainda não te vires belo, como o escultor de uma estátua que deve tornar-se bela (...)
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Sorabji (Self:32-34) – variedades do Si e desenvolvimento filosófico da ideia
4 de janeiro, por Cardoso de Castro
SORABJI, Richard. SELF. Ancient and Modern Insights about Individuality, Life, and Death. Chicago: University of Chicago Press, 2006, p. 32-34.
Eles [os pensadores antigos] frequentemente expressam essas ideias de "si mesmo" assim como fazemos, pelo uso de pronomes. Eles falam de ’eu’, ’nós’, ’cada’, o reflexivo ’nós mesmos’ (heautos) ou o enfático ’ele mesmo’ (autos), ou (Leis de Platão 959B3) ’aquilo que é cada um nós verdadeiramente ’. Onde autos é usado sem um substantivo que o acompanha, às vezes (...)
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Eudoro de Sousa (HCSM:118-123) – interpretação da República VI e VII (504d-517c)
9 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 118-123]
REPÚBLICA VI e REPÚBLICA VII
68. Só para desentranhar todas as implicações destas poucas páginas da República, necessário seria escrever um livro inteiro. Supondo que não nos tenhamos omitido de ler com a devida atenção nenhum dos mais importantes comentários que constam da bibliografia especializada, digamos, para começar, que só nos ocorre uma excepção (Fergusson) ao quase unânime (...)
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Platão - A República - Livro II (357a-367e) — Repercussões do debate sobre a justiça
9 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro
Introdução metodológica: o desafio lançado por Sócrates e seu método para observá-lo (II, 357a-369b) Sócrates classifica a justiça entre as coisas que nós achamos desejáveis nelas mesmas e por suas consequências Retomada, para relançar a discussão, da tese de Thrasymaco por Glaucon e Adimante: Glaucon: Ninguém, se está seguro da impunidade, resistirá à tentação de cometer a injustiça (lenda do anel de Gyges) Adimante: O que importa não de ser justo mas de parecê-lo, tanto aos olhos dos homens como dos deuses (...)
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Platão - A República - Livro X (595a-608b) – os imitadores
5 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro
C) A má educação pelas artes de ilusão como causa da injustiça 1 Como a representação, na arte, está ligada à realidade A imitação: os três leitos (o leito pintado, o leito particular, a ideia de leito) e seus três artesãos (o pintor, o marceneiro e o deus). A imitação distanciada da realidade dos três graus. A poesia, notadamente homérica, ignora aquilo de que fala. O poeta, e em particular Homero, não pode em nenhum caso ser o educador da humanidade Pintura e poesia, artes de ilusão. Elas imitam não a (...)
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Platão - A República - Livro X (608c-614a) – nova prova da imortalidade da alma
5 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro
1 A imortalidade da alma (608c-612a) Demonstração da imortalidade da alma: toda coisa que possui em si um mal tende a ser destruída; inversamente sua excelência própria a preserva. Se uma coisa não é destruída por seu vício de constituição interna, nada o pode. Assim a doença acaba por destruir o corpo. Mas posto que a injustiça – mal interno – não pode vencer a alma, nada – de externo – não o pode. É preciso considerar que a verdadeira natureza da alma aparece quando ela está destacada do corpo e se associa (...)
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Plotino - Tratado 27,8 (IV, 3, 8) — Dificuldades relativas à unidade e à multiplicidade da alma
21 de junho, por Cardoso de Castro
7. Problemas conexos con la unimultiplicidad del Alma (cap. 8): a) Simpatía mutua de las almas (8, 1-4). b) Diferencias entre alma y alma (8, 4-17). c) Número limitado de almas y su englobamiento en un conjunto unitario (8, 17-35). d) Infinitud del alma (8, 35-47) (vide Armstrong: infinito em Plotino). e) El fenómeno de la generación espontánea (8, 47-60). [IGAL]
Chapter 8 — Now that Plotinus has offered refutations of the arguments for our souls being parts of the World Soul, he considers some (...)
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Eudoro de Sousa (HCSM:114-115) – noûs, dianoia, pistis, eikasia
9 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 114-115]
RESUMO DE REPÚBLICA VI, apenas de 508a-511e
66. «Imagina, por exemplo, uma linha seccionada em duas partes, em dois segmentos desiguais; secciona novamente, segundo a mesma razão, cada um dos dois segmentos, o do gênero visível e o do gênero inteligível. Assim considerada uma relação recíproca de claridade e de obscuridade, obterás no visível o teu segundo segmento, as cópias; por (...)
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Plotino - Tratado 40,2 (II, 1, 2) — O fluxo dos corpos sensíveis
31 de maio, por Cardoso de Castro
Capítulos 1-2: As dificuldades que impõe a hipótese da incorruptibilidade do céu. Cap 1: Insuficiência dos argumentos do Timeu: a vontade de deus e do mundo contêm tudo Cap 2: O fluxo dos corpos sensíveis, se concerne também os astros, cria problema
tradução
2. Admitamos esta opinião e afirmemos que o céu e tudo o que há nele possui uma eternidade individual, enquanto o que cai sob a esfera da lua possui uma eternidade quanto à espécie. Haverá que mostrar também como um ser corporal pode conservar (...)
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Plotino - Tratado 52,18 (II, 3, 18) — Os males são necessário e úteis
2 de junho, por Cardoso de Castro
Cap. 18, 1-8. Os males são necessários e úteis, pois eles vêm de realidades anteriores. Cap. 18, 8-22. A alma do mundo recebe do Intelecto as razões, e ela produz por sua parte inferior.
Míguez
18. ¿Son necesarios, pues, los males en el universo, por seguirse de los seres superiores? Sí lo son, porque si no lo fuesen, el universo sería imperfecto. Muchos de entre ellos, e incluso todos, prestan algún servido al universo, como ocurre con los animales venenosos, aunque esto se nos oculta la mayoría (...)
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Plotino - Tratado 32,6 (V, 5, 6) — Sobre a natureza do Uno
14 de junho, por Cardoso de Castro
Capítulo 6: Sobre a natureza do Uno 1-14: O Uno está além da forma, dos particulares, do ser 14-37: Não se pode alcançar o Uno senão pela teologia negativa
Míguez
6. Dígase, pues, sobre esto lo que se quiera. Porque esencia que proviene del Uno es forma, y no se puede firmar otra cosa del Uno sino que engendra una forma; pero no se trata de una forma determinada, sino de la forma Universal, que no deja en pos de sí ninguna otra forma, ya que es necesario que el Uno no posea forma. Al no poseer (...)