Míguez
3- No procedería muy justamente quien abominase de este mundo como si se tratase de algo que no es bello ni perfecto, entre los seres corpóreos. Ni estaría bien acusar a quien le dio el ser, porque su existencia es, ante todo, producto de la necesidad y no de una acción reflexiva. El ser superior engendra naturalmente todo otro ser semejante a él. Y, por otra parte, incluso tratándose de una acción reflexiva, el autor de tal obra en nada tendría que avergonzarse de ella, porque es indudable (...)
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phyton / φυτόν / φυτικός / phytikos / φυτικών / phytikon / φυτό / phyto / vegetação / vegetativo / planta / botánica / botânica
gr. φυτόν, phyton = planta. Para Plotino , as plantas só conhecem a forma de vida mais baixa (Tratado 46), e a alma não exerce nelas senão a faculdade vegetativa (Timeu 76e-77a). As plantas são desprovidas da sensação , comum aos viventes.
gr. φυτικών, phytikon = alma vegetativa; faculdade vegetativa da alma. A alma vegetativa é um ato, pois ainda faz parte dos seres inteligíveis, segundo Plotino. Última emanação vinda dos inteligíveis.
Empédocles (em algumas interpretações antigas dos frs 103, 110, 117) e Platão (Timeu 77A-C) haviam concedido alma às plantas, mas na suposição, rejeitada por Aristóteles , que elas pudessem sentir. Aristóteles manteve a ideia de alma nas plantas, mas apenas estendendo a alma para cobrir todas as capacidades de manifestação da vida, incluindo as funções vegetativas. Foram os elementos inanimados, terra , ar, fogo e água que exemplificaram a natureza sem alma. Aristóteles não tinha objeção a pensar na alma como um tipo de natureza, um tipo, isto é, de fonte interna de mudança . Os estoicos , seguidos por Galeno, discordaram. Eles substituíram a alma em plantas e embriões pela natureza. Isso levou os filósofos a pensar mais sobre como, nas coisas com alma, a natureza se relaciona com a alma. Quando Descartes declarou que rejeitaria a visão dos antigos de que a alma inclui tanto as funções vegetativas quanto as conscientes 210), ele não percebeu que os estoicos e Galeno haviam feito isso antes dele. Sua decisão de marcar sua restrição às funções conscientes substituindo a palavra “mente ” (mens ) por “alma” (anima) teve, no entanto, grande influência sobre nós. [SorabjiPC2 :44]
Matérias
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Plotino - Tratado 47,3 (III, 2, 3) — O universo é belo e autárcico
25 de maio de 2022, por Cardoso de Castro -
Cristianismo Etiópico
28 de março de 2022Segundo pesquisa de nosso amigo Antonio Carneiro, a Igreja Etíope possui um dos cânones mais amplos, constam o "breve" do Antigo Testamento com textos da Septuaginta aceitos pelos ortodoxos (incluindo Salmo 151, a Oração de Manasé, o Livro III de Esdras e o Livro III dos Macabeus), mais os Livro de Enoque, Kebra Nagast e Livro dos Jubileus. Os três livros de Macabeus diferem bem dos seus homônimos, dos outros judaicos-cristãos. Algumas diferenças existem quanto à ordem dos livros além de incluir (...)
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Coomaraswamy (ASM:117-120) – Refeição Sacrificial
29 de março de 2022, por Cardoso de CastroDe hecho, es dentro de nosotros donde la deidad está «oculta» (guha nihitam, passim), dentro de nosotros donde los rsayah (los risis) védicos le buscaron por sus huellas, dentro de nosotros, en el corazón, donde el «Sol oculto» (suryam gulham, Rg Veda Samhita V.40.6, etc.) ha de ser «encontrado».
La palabra giri (Aitareya Aranyaka II.1.8), traducida arriba por «tragadero» conduce por sí sola a una extensa exégesis. Keith la traduce por «escondrijo» (de Brahma), y en una nota dice muy acertadamente que (...) -
noesis
24 de março de 2022nóêsis: a operação do noûs, pensar (como oposto à sensação), intuição (como oposto ao raciocínio discursivo)
1. Diferenças sutis entre a mera percepção de um objeto ou objetos, i. e., a sensação (aisthesis) e outra espécie de consciência psíquica que vai além dos dados dos sentidos e percebe coisas menos tangíveis, como semelhanças e diferenças entre os objetos, está já presente em Homero e é identificada com o órgão chamado noûs. Com os filósofos a diferença torna-se um problema. Heráclito suspeita da (...) -
Eckhart – Sermão 18 - Adolescens, tibi dico: surge.
29 de março de 2022, por Cardoso de CastroEntão, chegando-se, tocou no esquife e, quando pararam os que o levavam, disse: Moço, a ti te digo: Levanta-te. (Lc 7:14)
Brugger
1. Nuestro Señor se dirigió a una ciudad, llamada Naín, y con Él iban una muchedumbre y también los discípulos. Cuando llegó al portón ( de la ciudad ) estaban sacando de ahí a un joven muerto, hijo único de una viuda. Nuestro Señor se acercó y tocó el féretro donde yacía el muerto, y dijo: «Joven, yo te digo ¡levántate!». El joven se incorporó y en seguida comenzó a hablar (...) -
Eco Talismã
28 de março de 2022O medieval só conhecia um modo para modificar a ordem das coisas naturais: o milagre. A arte ajudava a natureza a aperfeiçoar o próprio curso, mas não podia nem modificar nem desviar suas finalidades. Diferente é o objetivo da magia astral do Renascimento, e disso temos um exemplo - com claras implicações estéticas - nas práticas talismânicas de Marsilio Ficino.
Yates (1964) supõe que tais práticas tenham sido sugeridas a Ficino por um texto mágico árabe do século XII, que circulou na Idade Média em (...) -
Fedro 274b-277a — A invenção da escrita. O mito de Tot
24 de março de 2022SÓCRATES: - Só resta, então, falar sobre o que convém e o que não convém escrever, e examinar quando essa arte é bem ou mal empregada. Está certo?
FEDRO: - Sim.
SÓCRATES: - Sabes tu como se pode ser mais agradável aos deuses [theo], em ações [prattein] ou em discursos [legein]?
FEDRO: - Não; e tu sabes?
SÓCRATES: - Tenho vontade de contar-te uma história transmitida pelos antigos; se ela é verdadeira ou não, só deus o sabe. Afinal, se nós pudéssemos conhecer a verdade [aletheia], haveríamos de nos (...) -
Alegoria Cupido Psique
28 de março de 2022Excertos traduzidos da Introdução da obra de Thomas Taylor, «A FÁBULA DE CUPIDO E PISQUE». Interpretação da Fábula «Cupido e Psique» A Psique, ou alma, é descrita como transcendentalmente bela; e isto de fato é verdade de cada alma humana, antes de profundamente se misturar a si mesma nas enganosas dobras da matéria obscura. No estágio seguinte, quando Psique é representada como descendo do ápice de uma altíssima montanha a um belo vale, isto significa a descida da alma do mundo inteligível para uma (...)
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Platão (República:L6:509d-511e) – as quatro operações da alma
15 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroPLATÃO. A República. Tr. Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2017
Rocha Pereira
[509d] — Imagina então — comecei eu — que, conforme dissemos, eles são dois e que reinam, um na espécie e no mundo inteligível, o outro no visível. Não digo «no céu», não vás tu julgar que estou a fazer etimologias com o nome . Compreendeste, pois, estas duas espécies, o visível e o inteligível?
— Compreendí. [310]
— Supõe então uma linha cortada em duas partes desiguais; corta novamente cada (...) -
Pitágoras Cosmos
29 de março de 2022O Cosmo e o Limite Toda a estrutura da filosofia pitagórica apóia-se sobre duas fundações básicas.
A primeira é o conceito de Cosmo. Como já vimos, esta palavra intraduzível, que tradicionalmente se considera como tendo sido criada pelo próprio Pitágoras, engloba as conotações de ordem, perfeição e beleza, ou seja, o que poderíamos considerar como a interação das partes do todo, da mesma forma como interagem os varios órgãos das criaturas vivas. Portanto, o Cosmo pitagórico seria semelhante a um relógio (...) -
Escada Santa II
29 de março de 2022CAPÍTULO II — Da mortificação das paixões e vitória sobre apetites e afetos
AQUELE que ama verdadeiramente a Deus e que verdadeiramente deseja gozar do reino dos Céus; aquele que verdadeiramente se arrepende de seus pecados e que deveras está impressionado com a memória das penas do inferno e do juízo final, e com o temor da morte, — este coisa alguma amará desordenadamente. Não lhe fatigarão os cuidados do dinheiro, nem da fazenda, nem dos pais, nem dos irmãos, nem de qualquer outra coisa mortal e (...) -
Luijpen (IFE:33-37) – materialismo
24 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroLUIJPEN, Wilhelmus Antonius Maria. Introdução à fenomenologia existencial. Tr. Carlos Lopes de Mattos. São Paulo: EDUSP, 1973, p. 33-37
Materialismo
Todos os sistemas materialistas concordam em considerar o homem como o resultado de forças e processos cósmicos, do mesmo modo que as coisas. Um materialista há de dizer, portanto, que o ser do homem será chamado ser-no-mundo no sentido de que, como todas as coisas, é algo no meio das outras coisas mundanas, um fragmento da “natureza”, um momento na (...) -
Jordan-Smith – A Epopeia de Gilgamesh
28 de julho de 2014, por Cardoso de CastroExcerto de "A Busca", Jean Sulzberger (org.), trad. Octavio Mendes Cajado. Pensamento, 1989.
Desesperado, Gilgamesh andava de um lado para outro em torno do corpo do seu amigo Enkidu. Chorou amargamente e riscou o rosto com cinzas; rasgou as vestes e entrajou-se com peles de animais selvagens. No mais profundo do coração gritou:
— Como posso descansar, como posso estar em paz? Contemplai Enkidu, meu irmão e companheiro: o que ele é agora, eu o serei algum dia. Porque tenho medo da morte, (...) -
Feyerabend (CM:461-463) – o conhecimento está ao fim de caminhos múltiplos
29 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroFeyerabend, Paul. Contra o Método. Tr. de Octanny S. da Mata Leonidas Hegenberg. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977, p. 461-463
Ainda hoje, a ciência pode tirar e tira vantagem da consideração de elementos não-científicos. Exemplo examinado acima, no capítulo IV, é a revivescência da medicina tradicional na China comunista. Quando os comunistas, na década de 1950, forçaram os hospitais e escolas de medicina a transmitir as ideias e métodos registrados no Manual de Medicina interna do imperador (...) -
Husserl (CCEFT:141-143) – A priori lógico e a priori do mundo da vida
13 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroDie Krisis der europäischen Wissenschaften und die transzendentale Phänomenologie, Husserliana, VI, La Haye, M. Nijhoff, 1954, pp. 141-143
[HUSSERL, Edmund. A crise das ciências europeias e a fenomenologia transcendental: uma introdução à filosofia fenomenológica. Tr. Diogo Falcão Ferrer. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2012, p. 112-114]
Se o nosso interesse exclusivo se dirige para o “mundo da vida”, temos de perguntar: está, então, o mundo da vida, como tema científico universal, exposto (...) -
Flusser – Do inobjeto
6 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroEsse texto, cujo original datilografado foi encontrado nos Arquivos Flusser (Flusser Archiv), na Escola Superior de Arte e Mídia de Colônia (Kunsthochschule für Medien Köln), faz parte de uma série de reflexões que o autor desenvolveu acerca dessa nova categoria de objetos informacionais, por ele chamados de “inobjetos”. Após a sua morte em 1991, Flusser tornou-se reconhecido pela comunidade internacional como um dos mais importantes pensadores do Ocidente, ao lado de Jean-François Lyotard, Jean (...)
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Yourcenar: corpo, doença e morte
9 de junho de 2020, por Cardoso de CastroExcerto de YOURCENAR, Marguerite. Memórias de Adriano. São Paulo: Círculo do Livro
Martha Calderaro
Estive esta manhã com meu médico Hermógenes, recém-chegado à Vila depois de longa viagem através da Ásia. O exame deveria ser feito em jejum; por essa razão havíamos marcado a consulta para as primeiras horas da manhã. Deitei-me sobre um leito depois de me haver despojado do manto e da túnica. Poupo-te detalhes que te seriam tão desagradáveis quanto a mim mesmo, omitindo a descrição do corpo de um (...) -
Plotino - Tratado 47,13 (III, 2, 13) — A justiça do universo se manifesta através do ciclo das vidas
28 de maio de 2022, por Cardoso de CastroCap. 13: A justiça do universo se manifesta através do ciclo das vidas; a ordem do universo se estende até às mais pequenas coisas
Míguez
13- No debemos, con todo, desdeñar ese argumento que nos pide miremos a cada ser, no en su situación presente, sino en los períodos anteriores y en su futuro, de modo que establezcamos lo que es justo para cada uno; y así, puede explicarse el cambio en esclavos de los que antes eran señores, si realmente fueron malos señores, porque esto será, al fin, (...) -
dynamis
24 de março de 2022dynamis: capacidade ativa e passiva, daí 1) potência e 2) potencialidade
1. As «potências» fazem a sua primeira aparição com Anaximandro, não, como mais tarde, como qualidades de coisas, mas como as próprias coisas; opostos (ver enantia) que se diferenciam a partir do apeiron: o quente e o frio (Diels, frg. 12A10) e têm quase o estatuto de elementos. Com Anaxímenes (Diels, frgs. 13A5, A7, BI) começou a distinção entre as substâncias (terra, fogo, água) e as suas qualidades («potências»), quente e frio. (...) -
Plotino - Tratado 28,27 (IV, 4, 27) — A terra tem um poder vegetativo, um poder sensitivo e um intelecto
9 de maio de 2022, por Cardoso de CastroCapítulos 18-29: O prazer e a dor, o desejo e a cólera em sua relação à união da alma e do corpo. Cap 18: A união da alma e do corpo comparada ao ar aquecido (alma vegetativa) ou iluminado (alma descida) Cap 19: O prazer e a dor Cap 20-21: O desejo Cap 22-27: Digressão. A questão da alma vegetativa posta em relação a este vivente divino que é a terra Cap 22: Questão: É que a terra pode ter sensações? Cap 23-26: Sabe-se que a sensação não pode se fazer sem órgãos e tem por meta a utilidade Cap 27: Resposta. (...)
Notas
- Adrasteia
- aisthesis (aristotelismo)
- Ammonius: zoe
- Antonius Advertencias 17
- Aristóteles Alma Vida
- Aristóteles Essência Alma
- Aristóteles Felicidade Bem
- Aristóteles: Da Alma
- Arola Arca
- Bíblia das Origens – Gênesis - Dia 2 (Gn 1,6-8)
- Bíblia Fogo
- Boaventura Mente Deus III
- Bossuet Corpo Humano
- BQT 185e-188e: Discurso de Erixímaco
- BQT 187e-188b: Amor e astronomia
- Brihadaranyaka Upanixade 3
- Brisson & Pradeau: Alma do Mundo
- Brisson & Pradeau: partes da alma
- Cabala Árvore
- Contemplação