1. A linguagem da sibila de cumae
Nossas discussões anteriores nos levaram a uma dupla conclusão: a linguagem racional, demonstrativa, explicativa não é originária: ela tem suas raízes na linguagem semântica e referente, que é extraída diretamente da fonte de "sinais" arcaicos. Para descobrir a estrutura dessa linguagem originária e sua relação com a "imagem", analisaremos agora a essência da linguagem pré-filosófíca.
Até agora não foi esclarecida a relação entre causas últimas, axiomas (…)
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pais / παῖς / παιδός / paidos / παίδων / paidon / criança / ἐλάχιστος / elachistos / pequenino
gr. παῖς, pais = criança, pequenino, infante. Para o grego, o sentido era de um ser ainda deficiente, incompleto.
Matérias
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Grassi: II. Linguagem semântica arcaica
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro -
Plotino - Tratado 18,2 (V, 7, 2) — Dificuldades relativas ao nascimento das crianças
14 de junho de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
2. Con todo, si las combinaciones de las razones del macho y de la hembra producen razones diferentes, no de a existir una razón para cada uno de los seres que nace. Y, por otra parte, cada uno de los generadores, como por ejemplo el macho, no produce según razones diferentes sino de acuerdo con una sola razón que es la suya propia o la de su padre. Nada impide, en verdad, que se sirva de razones diferentes, puesto que las contiene todas, pero algunas entre éstas están siempre más (…) -
Existe Apenas o Um - Plotino e a Metafísica da Busca Espiritual
24 de março de 2022, por Cardoso de CastroPlotino, que viveu no século três, descreve o que talvez seja a mais coerente metafísica espiritual tanto da tradição ocidental quanto da oriental. Encontramos, em Plotino e em seu professor Amônio Sacas, um fluxo de elevada sabedoria e prática contemplativa que deriva dos antigos pitagóricos, de Sócrates e da posterior cultura grega, atingindo o pensamento místico europeu. Heidegger, por exemplo, reflete claramente a transmissão intelectual e espiritual de Plotino, a linhagem neoplatônica, (…)
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Plotino - Tratado 18,3 (V, 7, 3) — O caso particular dos gêmeos
15 de junho de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
3. ¿Cómo llegaremos a decir, sin embargo, que las razones de dos seres gemelos son virtualmente diferentes? ¿Y si acudimos al ejemplo de los animales y, sobre todo, al de los extraordinariamente fecundos? Porque, si no presentan ninguna diferencia, cuentan desde luego con una razón única. Y si esto es así, no puede haber ya tantas razones cuantos sean los individuos. Hay, ciertamente, tantas razones como individuos diferentes, pero no en cuanto a un defecto de su forma sino en (…) -
Schopenhauer (MVR2:288-289) – identidade da pessoa
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro10) Em que se baseia a IDENTIDADE DA PESSOA? — Não na matéria do corpo: esta é outra após alguns poucos anos. Não na forma dele: esta muda no todo e em cada uma das suas partes; exceto na expressão dos olhos, pela qual, por conseguinte, mesmo depois de muitos anos, ainda reconhecemos uma pessoa; o que demonstra que, apesar de todas as mudanças nela produzidas pelo tempo, ainda assim algo permanece completamente intocado: precisamente aquilo que, por mais longa que seja a ausência, faz com (…)
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Plotino - Tratado 46,15 (I, 4, 15) — Os bens corporais não aumentam a felicidade do sábio
10 de junho de 2022, por Cardoso de CastroIgal
15 Pero supongamos que hubiera dos sabios y que uno de los dos estuviera dotado de cuantas cosas se dicen conformes con la naturaleza y el otro de las contrarias. ¿Diríamos que los dos gozan del mismo grado de felicidad?
Sí, si son sabios por igual. Y si uno de los dos es hermoso de cuerpo y es todas las demás cosas que no contribuyen a la sabiduría ni, en general, a la virtud, a la visión de lo perfecto y a ser perfecto, ¿de qué le sirven estas cosas? Ni él mismo, que las tiene, (…) -
Schopenhauer (MVR1:182-183) – vida orgânica
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[I 146] Naturalmente, em todos os tempos uma etiologia ignara de seu fim empenhou-se em reduzir toda vida orgânica ao quimismo ou à eletricidade [182]; e todo quimismo, isto é, toda qualidade ao mecanismo (efeito através da figura dos átomos), e este, por sua vez, em parte ao objeto da foronomia, tempo e espaço unidos para a possibilidade do movimento, em parte à mera geometria, à posição no espaço (algo assim como se constrói, com razão, de maneira puramente geométrica, a diminuição de um (…)
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Plotino - Tratado 9,7 (VI, 9, 7) — Para alcançar o Uno, a alma deve se voltar para ela mesma
26 de março de 2022, por Cardoso de CastroTradução desde MacKenna
7. E se teu pensamento permanece em um estado determinado, posto que não é nenhuma destas coisas, deves te apoiar sobre elas e o contemplar a partir delas. Mas contemple-o sem projetar teu pensamento no exterior, pois ele não se encontra em nenhuma parte e não abandone as outras coisas, mas está sempre presente para quem pode tocá-lo, ausente para que é incapaz. Assim como é impossível, para as outras coisas, de pensar em uma pensando em uma outra e se ocupando de (…) -
Plotino - Tratado 30,1 (III, 8, 1) — Todas as coisas aspiram à contemplação
18 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castrotradução desde Pradeau
Se começamos por nos entreter, antes de nos pôr a falar seriamente, dizendo que todas as coisas aspiram à contemplação, que esta é o fim para o qual todas voltam seu olhar – não somente os seres vivos racionais, mas também aqueles que não são racionais, a natureza que está nas plantas e a terra que as engendra – e que todas aí chegam tanto quanto sua natureza permite, mas que algumas contemplam e conseguem ao final que delas é de uma maneira e de outras de uma outra (…) -
Safranski (S:35-37) – corpo e vontade em Schopenhauer
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroArthur herdou o brio, a sobriedade, o orgulho e a lucidez de seu pai. Sua altivez abrupta e fria arrogância também recebeu dele. A consciência de sua própria dignidade e seu amor-próprio tão fortemente desenvolvido não puderam ser abrandados pelo carinho materno, porque Johanna tinha de fazer um grande esforço para obrigar-se a sentir amor por ele. Seu filho é a encarnação de sua própria renúncia à vida. Johanna quer viver sua própria vida. Como ela mesma não consegue viver como deseja, (…)
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Espinosa (III, 32, Schol.): imagens enquanto afecções
15 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroTomaz Tadeu
Escólio. Vemos, assim, como a natureza dos homens está, em geral, disposta de tal maneira que eles têm comiseração pelos que vão mal; e inveja pelos que vão bem, com um ódio que será tanto maior (pela prop. prec.) quanto mais amarem a coisa que imaginam ser objeto de desfrute de um outro. Vemos, além disso, que da mesma propriedade da natureza humana, da qual se segue que os homens são misericordiosos, segue-se também que eles são invejosos e ambiciosos. Se quisermos, enfim, (…) -
Plotino - Tratado 3,1 (III, 1, 1) — Todas as coisas têm ou não uma causa?
16 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castronossa tradução
1. Todas as coisas que devêm e todas aquelas que são, ou bem têm uma causa que dá conta de seu devir ou de seu ser, ou bem são umas e outras sem causa; ou bem, entre as coisas que devêm e as coisas que são, algumas são sem causa, outras têm uma causa; ou bem ainda todas as coisas que devêm têm uma causa, ao passo que, entre as coisas que são, algumas têm uma causa e outras são sem causa, ou ainda não tem causa; ou bem enfim, inversamente, todas as coisas que são têm uma (…) -
Plotino - Tratado 52,14 (II, 3, 14) — Os astros não são senão um dos numerosos fatores que podem influir
2 de junho de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
14. ¿Cómo concebir ahora la pobreza y la riqueza, la celebridad y el poder? Porque, si la riqueza proviene de los padres, los astros dan fe de ella, lo mismo que anuncian el buen linaje si éste se debe sólo al nacimiento; ahora bien, si ha de atribuirse a la virtud, entonces el cuerpo pude colaborar a ella, contribuyendo a la vez todas las partes que fortalecen el cuerpo, como por ejemplo, y ante todo, los propios padres, y luego cualesquiera influencias recibidas, sean del cielo, (…) -
Plotino - Tratado 39,2 (VI, 8, 2) — A que faculdade da alma reportar o que depende de nós?
6 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castrotradução resumida
2. Mas eis o objeto de nossa investigação: isso que se nos imputa como dependendo de nós [eph hemin], a que se deve atribuí-lo? Seja de fato se o atribua à tendência [horme] e a um desejo [orexis], qual quer que seja sua natureza: por exemplo, o que é realizado ou isto que se se abstêm por cólera [thymos], por desejo físico [epithymia] ou por um raciocínio [logismon] sobre o que nos é útil acompanhado por um desejo. Mas se é por cólera e por desejo físico, concederemos às (…) -
Plotino - Tratado 53,11 (I, 1, 11) — Isso que somos e isso que somos responsáveis (2)
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castrotraduzindo MacKenna
11. Na infância a principal atividade é na Parelha e há pouca irradiação dos princípios superiores de nosso ser; mas quando estes princípios superiores agem de modo fraco ou raro sobre nós sua ação é voltada para o Supremo; eles trabalham sobre nós apenas quando permanecem no ponto central.
Mas não inclui o "Nós", esta fase de nosso ser que se encontra acima do ponto central?
Não, a não ser que o apreendamos: nossa natureza por inteiro não é nossa todos os momentos (…) -
Grassi: Sinais e espírito (II)
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro2. A "Signatura" dos fenômenos: a definição de J. Boehme da esfera "Espiritual"
Referimo-nos à tese de Muller de que a lei da causalidade (causa e efeito) é inadequada a uma explicação do fenômeno da vida, isto é, da função dos seus órgãos. Segundo o ponto de vista de Muller, os órgãos vivos só revelam as "formas" que são peculiares à vida. Isto leva à conclusão de que o ser vivo, e portanto também o homem, não pode transcender o mundo dos fenômenos; e que permanece fechado na estrutura (…) -
Espinosa (Cartas:58) – livre-arbítrio
15 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroMas desçamos às coisas criadas, que são todas determinadas a existir por causas exteriores e a agir de um modo determinado. Para tornar isso claro e inteligível, concebamos uma coisa muito simples: uma pedra, por exemplo, recebe de uma causa exterior, que a empurra, uma certa quantidade de movimento e, tendo cessado o impulso da causa exterior, ela continuará a mover necessariamente. Essa persistência da pedra no movimento é uma coação, não porque seja necessária, mas porque se define pelo (…)
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Plotino - Tratado 31,12 (V, 8, 12) — Porque Zeus não foi devorado seu pai Chronos
15 de junho de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
12. Ya queda dicho, pues, cómo puede ser diferente a lo que ve y cómo puede ser idéntico. Ve, que es lo esencial, sea otro o sea él mismo. Pero, en definitiva, ¿qué es lo que da a conocer? (Nos anuncia) que ve un dios que produce un hijo hermoso y que engendra todas las cosas en sí mismo, libre de los sufrimientos del parto. Porque, complaciéndose en lo que engendra y gozando de sus propios hijos, vivamente junto a sí, acogiendo con sumo placer esplendor propio como el de ellos. (…) -
Schopenhauer (MVR2:69-73) – animal e humano
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroOs animais têm entendimento, sem terem faculdade de razão, portanto, têm conhecimento INTUITIVO, mas não abstrato: apreendem corretamente, também captam imediatamente o nexo causal, e os animais superiores o captam inclusive através dos vários elos da cadeia causal; contudo, propriamente dizendo, não PENSAM. Pois lhes faltam os CONCEITOS, isto é, as representações abstratas. A consequência mais direta disto é a falta de uma verdadeira memória, de que carecem até mesmo os mais inteligentes (…)