Capítulo 1, 1-18: Tese: todas as coisas aspiram à contemplação Capítulo 1, 18 ao Capítulo 4: A natureza contempla
tradução desde Pradeau
Se começamos por nos entreter, antes de nos pôr a falar seriamente, dizendo que todas as coisas aspiram à contemplação, que esta é o fim para o qual todas voltam seu olhar – não somente os seres vivos racionais, mas também aqueles que não são racionais, a natureza que está nas plantas e a terra que as engendra – e que todas aí chegam tanto quanto sua natureza permite, (...)
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pais / παῖς / παιδός / paidos / παίδων / paidon / criança / ἐλάχιστος / elachistos / pequenino
gr. παῖς, pais = criança, pequenino, infante. Para o grego, o sentido era de um ser ainda deficiente, incompleto.
Matérias
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Plotino - Tratado 30,1 (III, 8, 1) — Todas as coisas aspiram à contemplação
18 de janeiro, por Cardoso de Castro -
Platão (Fedro:242b-259d) — Segundo discurso de Sócrates
8 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroIntermezzo: necessidade de uma palinodia (241d-243e) Sócrates para de falar, quer partir o sinal divino o impede disto necessidade de uma expiação a falta de Sócrates impiedade estupidez a palinodia aquela de Stesichore aquela de Sócrates O segundo discurso de Sócrates (243e-257b) Introdução Desenvolvimento: elogio da loucura mantikos telestikos poietikos eros 1. o que é a alma imortalidade forma estrutura da alma viagens da alma antes da encarnação no céu além do céu a queda encarnação 2. o que é o (...)
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BOON - MARIA VIRGEM
28 de marçoMARIA, VIRGEM E MÃE Qual o segredo da Maternidade da Mui Santa Virgem Maria? O segredo reside na sua Virgindade (parthenia).
Qual é exatamente o sentido profundo de toda virgindade? Está oculto nestas palavras: «Eis a Serva do senhor, que me seja feito segundo tua palavra» . Serva, em hebraico, se diz emmah e isto significa igualmente “mãe oculta”. A serva faz a vontade de seu mestre. Maria, em dizendo: «Eis a Serva do Senhor» , está submetida à Vontade de Deus. É verdade que nossa linguagem é bem (...) -
Arcontes
28 de março, por Cardoso de CastroForça do cosmos: no singular, o Grande Arconte, demiurgo e senhor do mundo inferior; no plural, designa o círculo que cerca o demiurgo ou os planetas. GNOSTICISMO – Hans Jonas: Religião Gnóstica - A RELIGIÃO GNÓSTICA
O universo, o domínio dos Arcontes, é como uma enorme prisão onde a masmorra mas interior é a Planeta Terra - terra, a cena da vida do homem. Em volta e acima disto as esferas - esferas cósmicas se alinham como casacas concêntricas envelopantes. Frequentemente há as Planetas - sete (...) -
Schopenhauer (MVR2:288-289) – identidade da pessoa
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[Excerto de SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Segundo Tomo. Suplementos aos quatro livros do primeiro tomo. Tradução, Apresentação, Notas e índices Jair Barboza. São Paulo: Unesp, 2015, p. 288-289]
10) Em que se baseia a IDENTIDADE DA PESSOA? — Não na matéria do corpo: esta é outra após alguns poucos anos. Não na forma dele: esta muda no todo e em cada uma das suas partes; exceto na expressão dos olhos, pela qual, por conseguinte, mesmo depois de muitos anos, ainda (...) -
Gnosticismo Ovelha Perdida
29 de marçoRoberto Pla: Evangelho de Tomé - Logion 107; Evangelho de Tomé - Logion 93
Mas quem são essas ovelhas perdidas que a Jesus preocupa? Mateus dá alguma informação sobre elas e convém revisá-la, pois Jesus se refere à ovelha perdida “entre cem”, e explica o satisfação pela ovelha “encontrada”, pois não é vontade do Pai celestial que se perca um destes “pequeninos”.
Que as ovelhas são os "elakistos - pequeninos", resulta evidente segundo o texto de Mateus. Os "elakistos - pequeninos" são, segundo isto, uma (...) -
Bougnoux Fotografia
22 de março, por Cardoso de CastroBougnoux - A Fotografia: índice ou ícone?
Uma grande quantidade de fenômenos estéticos, midiáticos e sociais mereceriam ser examinados através dessa abertura oferecida por Peirce. Vamos considerar, por um instante, o caso da imagem fotográfica: índice ou ícone? Na emocionante meditação de “A câmara clara”: nota sobre a fotografia que encerra sua obra, Roland Barthes esclareceu meticulosamente o poder exercido por algumas fotos sobre ele e, singularmente, a do “jardim de inverno” que lhe mostra sua mãe (...) -
Schopenhauer (MVR1:182-183) – vida orgânica
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[Excerto de SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Primeiro Tomo. Tr. Jair Barboza. São Paulo: Editora UNESP, 2005. p. 182-183]
[I 146] Naturalmente, em todos os tempos uma etiologia ignara de seu fim empenhou-se em reduzir toda vida orgânica ao quimismo ou à eletricidade [182]; e todo quimismo, isto é, toda qualidade ao mecanismo (efeito através da figura dos átomos), e este, por sua vez, em parte ao objeto da foronomia, tempo e espaço unidos para a possibilidade do (...) -
Aristóteles (EN:III,2) – decisão (proairesis, escolha)
10 de janeiro, por Cardoso de Castro2. Escolha distinta do voluntário: o objeto da escolha é o resultado de deliberação prévia.
Caeiro
Definidas que estão as ações voluntárias e involuntárias, [1111b4] segue-se agora a discussão acerca da decisão [proairesis, escolha]. A decisão é, na verdade, 5 [70] o que de mais próprio concerne a excelência e é melhor do que as próprias ações no que respeita a avaliação dos caracteres Humanos.
A decisão parece, pois, ser voluntária. Decidir e agir voluntariamente não é, contudo, a mesma coisa, pois, a ação (...) -
A EPOPEIA DE GILGAMESH
28 de julho de 2014, por Cardoso de CastroExcerto de "A Busca", Jean Sulzberger (org.), trad. Octavio Mendes Cajado. Pensamento, 1989.
Desesperado, Gilgamesh andava de um lado para outro em torno do corpo do seu amigo Enkidu. Chorou amargamente e riscou o rosto com cinzas; rasgou as vestes e entrajou-se com peles de animais selvagens. No mais profundo do coração gritou:
— Como posso descansar, como posso estar em paz? Contemplai Enkidu, meu irmão e companheiro: o que ele é agora, eu o serei algum dia. Porque tenho medo da morte, (...) -
Daumal (MA:105-121) – como pagar pelo conhecimento?
12 de maio de 2020, por Cardoso de CastroExcerto de DAUMAL, René. O Monte Análogo. Romance de Aventuras Alpinas, Não-Euclidianas e Simbolicamente Autênticas. Tr. Gian Bruno Grosso. São Paulo: Editora Horus, 2007, p. 100-112
Gian Bruno Grosso
[...] Não se vai a um país estrangeiro, para conseguir alguma coisa, sem uma certa provisão de moedas. Os exploradores, em geral, carregam consigo como moeda de troca com eventuais “selvagens” e “indígenas” todo tipo de bugigangas, canivetes, espelhos, artigos de toucador, remanescentes do Concurso dos (...) -
William James (PP:287-291) – várias ordens de realidade
6 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroJAMES, William. The Principles of Psychology II. London: Dover, 1950, p. 287-291
português
Suponha uma mente recém-nascida, inteiramente vazia e esperando a experiência começar. Suponha que ela comece nas formas de impressão visual (seja fraca ou vívida é imaterial) de uma vela acesa contra um fundo escuro, e nada mais, de modo que, enquanto essa imagem durar, constitua todo o universo conhecido pela mente em questão. Suponha, além disso (para simplificar a hipótese), que a vela seja apenas (...) -
Deleuze (DR:169-174) – objetos virtuais
30 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[DELEUZE, Gilles. Diferença e Repetição. Tr. Luiz Orlandi e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1988, p. 169-174]
português
Mas os objetos reais, o objeto posto como realidade ou suporte do liame, não constituem os únicos objetos do eu. assim como não esgotam o conjunto das relações ditas objetais. Dis-tinguimos duas dimensões simultâneas: é assim que a síntese passiva não se ultrapassa na direção de uma síntese ativa sem aprofundar-se também numa outra direção em que ela permanece síntese (...) -
Horkheimer (ER:28-32) – razão instrumental
3 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroHORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Tr. Carlos Henrique Pissardo. São Paulo: UNESP, 2015, p. 28-32
português
O autointeresse, no qual certas teorias do direito natural e filosofias hedonistas tentaram colocar maior ênfase, era tomado apenas como um desses conhecimentos, enraizado na estrutura objetiva do universo e, portanto, formando parte do sistema de categorias como um todo» Na era industrial, a ideia de autointeresse ganhou pouco a pouco a dianteira e, por fim, suprimiu os outros motivos (...) -
Arendt (VE:17-20) – a natureza experiencial do mundo
14 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroExcertos de ARENDT, Hannah. A Vida do Espírito. Tr. Antônio Abranches e Cesar Augusto R. de Almeida e Helena Martins. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2000, p. 17-20
Tradução
Os homens nasceram em um mundo que contém muitas coisas, naturais e artificiais, vivas e mortas, transitórias e sempiternas. E o que há de comum entre elas é que aparecem e, portanto, são próprias para serem vistas, ouvidas, tocadas, provadas e cheiradas, para serem percebidas por criaturas sensíveis, dotadas de órgãos (...) -
Benjamin (OAERT) – A OBRA DE ARTE NA ERA... (a fotografia)
6 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroA controvérsia travada no decurso do século XIX, entre a pintura e a fotografia relativamente ao valor artístico dos seus produtos, parece hoje dúbia e confusa. Mas isto não invalida o seu significado, podendo mesmo sublinhá-lo. De facto, essa controvérsia foi expressão de uma transformação na história mundial, de que nenhum dos intervenientes teve consciência. Na medida em que a era da reprodutibilidade técnica da arte a desligou dos seus fundamentos de culto, extinguiu para sempre a aparência da sua (...)
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XXVIII - Qui se connaît fort et agit clément
22 de fevereiro de 2018, por Cardoso de CastroWaley
“He who knows the males, yet cleaves to what is female Because like a ravine, receiving all things under heaven,” And being such a ravine He knows all the time a power that he never calls upon in vain. This is returning to the state of infancy. He who knows the white, (yet cleaves to the black Becomes the standard by which all things are tested; And being such a standard He has all the time a power that never errs, He returns to the Limitless. He who knows glory,) yet cleaves to (...) -
Hulin (PEPIC:296-300) – temporalidade e "eu"
29 de abril de 2018, por Cardoso de CastroHULIN, Michel. Le principe de l’ego dans la pensée indienne classique. La notion d’ahamkara. Paris: Collège de France - Institut de civilisation indienne, 1978, p. 296-300
nossa tradução
A temporalidade como esgarçamento e arrancamento a si mesmo, como a impossibilidade de toda coexistência das experiências vividas do sujeito, se dá como a própria negação de toda essa possessão e concentração de si no instante que define o vimarśa. A filosofia do Trika, portanto, tem que mostrar que essa temporalidade (...) -
Boehme Verdadeiro Cristão
29 de marçoExcertos da pobre tradução em português, até que tenhamos uma tradução melhor...
“Um verdadeiro Cristão é somente aquele cuja alma e mente tenham entrado novamente na matriz original, desde a qual a vida do homem teve sua origem; quer dizer, o Verbo eterno (logos). Esse Verbo foi revelado em nossa natureza humana, que é cega à presença de Deus, e aquele que absorve este Verbo com sua alma faminta, e assim retorna ao estado espiritual original no qual a humanidade teve sua origem, sua alma se tornará (...) -
Pessoa [OC6] – O PROVINCIANISMO PORTUGUÊS
27 de julho de 2020, por Cardoso de CastroExcerto de PESSOA, Fernando. Obras Completas (box completo - ebook)
Se, por um daqueles artifícios cômodos, pelos quais simplificamos a realidade com o fito de a compreender, quisermos resumir num síndroma o mal superior português, diremos que esse mal consiste no provincianismo. O fato é triste, mas não nos é peculiar. De igual doença enfermam muitos outros países, que se consideram civilizantes com orgulho e erro.
O provincianismo consiste em pertencer a uma civilização sem tomar parte no (...)
Notas
- Agostinho Páscoa Meu Vosso Pai
- Alcíone [Alcyon]
- Anselmo Alma Imortal
- Apologia 18a-18e: Plano de defesa
- Apologia 31c-32e: Abstenção da política e papel do daimon
- Attar
- Ávaro de Campos: Viver é desencontrar-se consigo mesmo (17-6-1929)
- Bennett Experientia
- Boca
- Boehme Tres Principios
- Boehme Vida 9
- BQT 172a-174a: Introdução
- BQT 203c-204c: Natureza do amor
- BQT 217a-218b: A espiritualidade do amor em Sócrates
- C.S.Lewis
- Cabala Árvore
- Caminho Repouso
- Cassiano Conferencias I-9
- Como Platão fala de seus próprios mitos?
- Conduz Boi