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synesis / sýnesis / synese / σύνεση / tomada de consciência / synaisthesis / συναίσθηση / consciência / επίγνωση / epignose / awareness / estar-ciente / cientidade / com-ciência / consciousness / conscientidade / παρακολούθησις / monitorar / observar / chit
gr. σύνεση, sýnesis = tomada de consciência da alma . Vivendo a vida do Espírito. Tomada de consciência do verdadeiro significado do amor. gr. synaisthesis = consciência, percepção de si; a unidade à qual se remetem todas as sensações.
Este termo é usado e abusado, em reflexões e traduções e seu sentido não vem muitas das vezes predeterminado, se evidenciando como uma construção imposta pelas palavras, figuras e intenções do próprio texto. No entanto, comumente pode se referir a consciente, consciência objetiva, senciência, ou apenas o
mental .
Uma definição dada por Rupert Spira pode servir provisionalmente, pois estabelece consciência como: EM QUE a experiência aparece; COM QUE a experiência é conhecida; A PARTIR DE QUE a experiência é feita.
Esto entraña todavía otra observación que hay que tener en cuenta para no cometer ninguna equivocación: como la palabra «razón», la palabra «consciencia» puede ser universalizada a veces, por una transposición puramente analógica, y nos mismo lo hemos hecho en otra parte para traducir la significación del término sánscrito Chit; pero una tal transposición no es posible más que cuando uno se limita al Ser, como era el caso entonces para la consideración del ternario Satchitânanda. Sin embargo, se debe comprender bien que, incluso con esta restricción, la consecuencia así transpuesta ya no se entiende en modo alguno en su sentido propio, tal como la hemos definido precedentemente, y tal como se le conservamos de una manera general: en este sentido, la consciencia no es, lo repetimos, sino el modo especial de un conocimiento contingente y relativo, como es relativo y contingente el estado de ser condicionado al que pertenece esencialmente; y, si se puede decir que la consciencia es una «razón de ser» para un tal estado, eso no es sino en tanto que es una participación, por refracción, en la naturaleza de ese intelecto universal y transcendente que es él mismo, final y eminentemente, la suprema «razón de ser» de todas las cosas, la verdadera «razón suficiente» metafísica que se determina a sí misma en todos los órdenes de posibilidades, sin que ninguna de esas determinaciones pueda afectarla en nada. Esta concepción de la «razón suficiente», muy diferente de las concepciones filosóficas o teológicas donde se encierra el pensamiento occidental, resuelve por lo demás inmediatamente muchas de las cuestiones ante las cuales éste debe confesarse impotente, y eso, al operar la conciliación del punto de vista de la necesidad y el de la contingencia; estamos aquí, en efecto, mucho más allá de la oposición de la necesidad y de la contingencia entendidas en su acepción ordinaria; pero algunas aclaraciones complementarias no serán quizás inútiles para hacer comprender por qué esta cuestión no tiene que plantearse en metafísica pura. [CONHECIMENTO E CONSCIÊNCIA]
A consciência não se encontra somente nos limites do Devir, da cisão espaço-temporal, das antinomias, da oposição eu e não-eu , ou sujeito-objeto, em outros termos no mundo universo físico humano, ou espaço-temporal. Ela é inerente ao pensamento enquanto este afirma o ser . A consciência fenomenal não é por conseguinte senão uma modalidade subalterna da consciência real, onde o pensamento não somente afirma o ser mas se trança totalmente a ele: aqui se evapora esta halo de subconsciente e de sobreconsciente, pelo qual deve-se expandir a consciência fenomenal para a religar ao ser, do qual ela está parcialmente cindida. [A REVELAÇÃO PRIMITIVA]
Matérias
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Daumal (AI) – Aproximação da arte poética hindu
13 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro
Approches de l’Inde. Tradition & Incidences. Dir. Jacques Masui. Cahiers du Sud, 1949
Um dia dei-me conta que todos estes livros me ofereciam apenas planos fragmentários do palácio. O primeiro conhecimento a adquirir, doloroso e real, era o da minha prisão. A primeira realidade a experimentar era a da minha ignorância, da minha vaidade, da minha preguiça, de tudo o que me atém à prisão. E quando olhei novamente para as imagens destes tesouros que, por meio de livros e do intelecto, a (...)
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Plotino - Tratado 31,11 (V, 8, 11) — O êxtase da alma no inteligível
15 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 11: O êxtase da alma no inteligível 1-9: A união da alma ao intelecto divino 9-19: Conhecimento do intelecto e beatitude 19-40: Superação da consciência reflexiva; exemplo da doença e da saúde
Míguez
11. Si somos incapaces de vernos a nosotros mismos y tan sólo después de poseídos por el dios producimos en nosotros su visión, de tal modo que, transferida a nosotros esta imagen la veamos notoriamente embellecida; si, dejando entonces imagen, por muy bella que sea, tendemos a (...)
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Simon Frank (Être:111-128) – A consciência e o ser
16 de novembro de 2022, por Cardoso de Castro
A solução do problema da transcendência e imanência do objeto de conhecimento depende do que vamos entender pela palavra consciência.
Les analyses du chapitre précédent nous amènent directement aux résultats suivants.
1. La solution du problème de la transcendance et de l’immanence de l’objet de la connaissance dépend de ce que nous allons entendre sous le mot de conscience. L’objet, comme nous l’avons vu, est, dans un sens, immanent, et, dans l’autre, transcendant. Par conséquent, (...)
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Plotino - Tratado 24,5 (V, 6, 5) — Relações da intelecção do ser e do desejo do Bem
14 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 5: Relações da intelecção do ser e do desejo do Bem 1-8: A intelecção não é primeira 8-18: Primazia do desejo do Bem sobre a intelecção de si
Míguez
5. Y aún más: lo que es múltiple se busca a sí mismo para reunirse y obtener de sí mismo una percepción de conjunto. Pero, ¿cómo podría tender hacia sí mismo lo que absolutamente uno? ¿Cómo podría tener necesidad de percepción de tal naturaleza? Más, lo que es superior a percepción total es también superior al pensamiento. (...)
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Hulin (DSDT): la signification « en dehors de »
30 de julho de 2022, por Cardoso de Castro
LA DOCTRINE SECRÈTE DE LA DÉESSE TRIPURA
« Ecoute, prince : ce qui se manifeste au plan des phénomènes comme pure extériorité forme en réalité le point de départ de tous les mondes, la toile sur laquelle les univers sont peints. Cependant, la signification « en dehors de » a elle-même besoin d’être définie à partir d’un terme de référence (apādāna) fixe. Seul, le corps pourrait constituer ce lieu à l’extérieur duquel le monde se déploie. Mais lui-même apparaît comme extérieur ; comment (...)
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Henry (E) – A questão tornada crucial da impressão
12 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro
HENRY, Michel. Encarnação: uma filosofia da carne. Tr. Carlos Nougué. São Paulo: É Realizações, 2014.
Tradução
É essa destruição de toda impressão concebível no “fora de si” da exterioridade pura — onde tudo é sempre exterior a si, de onde toda autoimpressão é banida no princípio que ressaltam as extraordinárias Lições sobre o tempo que Husserl pronuncia em Göttingen no semestre de inverno dos anos 1904-1905. O pôr para fora de si da impressão já não é aqui sua projeção intencional (...)
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Nisargadatta (CA:) não sou o sentimento de conscientidade [consciousness]
10 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro
O princípio do nascimento, a substância química em torno da qual a formação do corpo ocorre, não tem forma ou design e, na verdade, não existia. Aquela coisa inexistente surgiu de repente. Qual é a validade de sua existência? É apenas uma aparição, não pode ser a verdade.
tradução
Questionador: As experiências espirituais que tenho são algo que não deveria ser aí? O que é isto?
Maharaj: É tudo entretenimento. És presente aqui; não é teu corpo o resultado do entretenimento de (...)
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Balsekar (DO:1) – Ashtavakra 1-5
10 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro
“Meu filho, se você está buscando a liberação, evite os objetos dos sentidos como veneno; e busque perdão, sinceridade, bondade, contentamento e verdade como você buscaria néctar”.
tradução
“Como o conhecimento pode ser adquirido? Como se pode alcançar a liberação? Como pode ocorrer a renúncia?” (1)
A primeira pergunta do discípulo é intensamente significativa para o guru. Diz-lhe o nível geral e o condicionamento do discípulo. Diz-lhe em que ponto da evolução espiritual o (...)
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Nisargadatta (Eu Sou:31) – só percebes manchas...
6 de setembro, por Cardoso de Castro
A natureza do espelho perfeito é tal que você não pode vê-lo. Qualquer coisa que veja será necessariamente uma mancha.
Saliba & Marazzi
P: Mas como conhecer a mim mesmo? Para conhecer-me, tenho que estar distante de mim mesmo. Mas o que está distante de mim mesmo não pode ser eu. De modo que parece que não posso conhecer-me, só o que tomo por mim mesmo.
M: Correto. Assim como não pode ver o seu rosto senão apenas como um reflexo no espelho, do mesmo modo só poderá conhecer sua (...)
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Plotino - Tratado 28,2 (IV, 4, 2) — A memória em sua relação à união da alma e do corpo (2)
26 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulos 1-5: A memória em sua relação à união da alma e do corpo; no lugar inteligível.
Míguez
2. Demos esto por bueno. Más, ¿cómo se recuerda de sí mismo? No tiene, desde luego, el recuerdo de sí mismo, ni sabe que es él, Sócrates, por ejemplo, quien contempla; no sabe tampoco si es una inteligencia o un alma. Pero habrá que dirigir la mente a este tipo de contemplación, que incluso se da en este mundo donde no hay lugar para que el pensamiento vuelva sobre sí mismo. Es claro que (...)
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Simon Frank (Être:80-111) – La distinction dans l’évidence immédiate de « ce qui est donné » et « de ce qui est présent »
24 de dezembro de 2008, por Cardoso de Castro
Extrait de « La connaissance et l’être », par Simon Frank. Traduit du russe par Kaffi, Oldenbourg et Fedotoff. Fernand Aubier, 1937.
1. L’analyse précédente a montré que l’objet de la connaissance doit se poser devant nous d’une façon immanente, mais dans son caractère propre qui en fait précisément un objet transcendant, c’est-à-dire comme un « quelque chose » inconnu, non encore défini, et dans lequel la connaissance acquise découvrira plus tard des déterminations appartenant à la (...)
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Ratié (SA:38-45) – Autoluminosidade e autoconsciência da cognição
15 de novembro de 2022, por Cardoso de Castro
Pois a consciência de ser consciência não é uma cognição de objeto, mas ao invés a consciência que acompanha toda cognição de objeto
De acordo com os budistas com os quais Utpaladeva está prestes a entrar em diálogo, a consciência é, portanto, composta de uma série de eventos conscientes instantâneos e descontínuos que consistem todos em uma forma de manifestação.
No entanto, as cognições, segundo eles, não apenas manifestam objetos. Pois conhecer é também saber que se sabe, e as (...)
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Plotino - Tratado 49,13 (V, 3, 13) — O Uno está além do conhecimento
14 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 12, 44 a cap 13, 36: Em razão de sua simplicidade absoluta, o Uno está além do conhecimento, do pensamento e do discurso, e não pode portanto ser nem sujeito nem objeto de conhecimento, de pensamento e de discurso.
Míguez
13. De ahí que, verdaderamente, el Uno sea algo inefable; porque, lo que digáis de El, será siempre alguna cosa. Ahora bien, lo que está más allá de todas las cosas, lo que está más allá de la venerable Inteligencia e, incluso, de la verdad que en todas las (...)
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Plotino - Tratado 49,2 (V, 3, 2) — As faculdades da alma
27 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 2-4: A alma se conhece a ela mesma? Cap 2, 1-20: As faculdades da alma Cap 2, 21 a cap 3, 21: O intelecto da alma e o Intelecto "puro"
Míguez
2. Comenzaremos la inquisición por el alma y nos preguntaremos si debe concedérsele el conocimiento de sí misma, constatando en tal sentido qué es lo que en ella conoce y cómo conoce realmente. En cuanto a la facultad sensible, podremos decir que, por sí misma, conoce tan sólo las cosas exteriores; porque, aunque exista un conocimiento de (...)
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Plotino - Tratado 1 (I,6) - Sobre o belo (estrutura)
18 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro
Apresentações de algumas traduções
Laurent
PLOTIN, Traités 1-6. Paris: GF Flammarion, 2002, p. 237-239
Plano detalhado do tratado segundo seu recente tradutor para o francês, Jérôme Laurent:
Capítulo 1: Que espécies de coisas são belas; crítica da definição estoica da beleza. 1-11. Relembrando o Hípias maior e o Banquete. 12-20. Os corpos não são belos por si mesmos, mas por participação (methexis) a uma Forma (eidos). 21-25. Relembrando a tese estoica sobre o belo. 25-30. (...)
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Plotino - Tratado 53,11 (I, 1, 11) — Isso que somos e isso que somos responsáveis (2)
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
(§11) A conversão [strophe] como tomada de consciência Primeiro tipo de inconsciência: a infância Tomada de consciência e atualização Segundo tipo de inconsciência: as almas faltosas
traduzindo MacKenna
11. Na infância a principal atividade é na Parelha e há pouca irradiação dos princípios superiores de nosso ser; mas quando estes princípios superiores agem de modo fraco ou raro sobre nós sua ação é voltada para o Supremo; eles trabalham sobre nós apenas quando permanecem no ponto (...)
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Nisargadatta (Eu Sou:60) – não se compartilha um mundo
6 de setembro, por Cardoso de Castro
Você tem certeza que nós vivemos no mesmo mundo? Não me refiro à natureza, ao mar ou a terra, às plantas e aos animais. Eles não são o problema, nem o espaço sem fim, ou o tempo infinito, o poder inesgotável.
Saliba & Marazzi
Pergunta: Você diz que tudo quanto vê é você mesmo. Também admite que você vê o mundo como o vemos. Aqui está o jornal de hoje com todos os horrores que estão acontecendo. Desde que o mundo é você mesmo, como pode explicar tal mau comportamento?
Maharaj: (...)
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Balsekar (ET:Intro) – Básico do ensinamento de Nisargadatta
9 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro
O que-se-é, como númeno, é ser intemporal, infinito, imperceptível. O que se parece ser como fenômeno é objeto separado temporal, finito, sensorialmente perceptível. Verdadeiramente, somos invenções ilusórias na conscientidade.
tradução
(1) Númeno — pura subjetividade — não tem conscientidade de sua existência. Tal conscientidade de sua existência só ocorre com o surgimento da conscientidade – eu sou. Este surgimento espontâneo da conscientidade (porque essa é a sua natureza, como (...)
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Renz (B:1) – luz de Shiva
10 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro
Amor-próprio é a raiz de todo sofrimento...
Português
A cientidade [awareness], a luz de Shiva ainda é uma experiência, por mais sutil que seja. Mas isso que é [Tat tvam asi] experimentando a cientidade não pode ser experimentado. Isto é muito fácil. Estás na presença da luz e na ausência da luz. Nada é mais simples que ser o-que-se-é. Eis porque repito, ser-como-se-é ou o-que-se-é porque isso é o que é o Absoluto e não podes não ser o Absoluto. E daí? Isto é tua realização do (...)
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Plotino - Tratado 14,1 (II, 2, 1) — O movimento do céu imita aquele do Intelecto
17 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 1: Solução geral. 1-2. O movimento do céu imita aquele do Intelecto. 2-19. O movimento do céu resulta do movimento da alma e daquele do corpo.
Míguez
1. ¿Por qué se mueve (el cielo) con un movimiento circular? Porque imita a la inteligencia. ¿Y a quién corresponde este movimiento, al alma o al cuerpo? ¿Por qué? ¿Acaso porque el alma está en sí misma y porque procura con todo celo el acercarse a sí misma? ¿O porque está en si misma, pero no continuamente? ¿Consideramos que al (...)