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Bouddha / Buddha / Buda / boudhisme / buddhism / budismo
Siddhartha Gautama, Siddhattha Gotama, Shakyamuni (séc. VI aC)
Nossa principal referência para esta tradição está contida nas páginas que reunimos da obra de Ananda Coomaraswamy .
Si podemos hablar del Buddha como un reformador, es sólo en el sentido estrictamente etimológico de la palabra: El Buddha no descendió del cielo para establecer un nuevo orden, sino para restaurar una forma más antigua. Aunque su enseñanza es «justa e infalible», esto se debe a que él ha penetrado completamente la Lei Eterna (akalika dharma ) y verificado personalmente todas las cosas en el cielo o en la tierra; el Buddha describe como una vil herejía la opinión de que está enseñando una «filosofía suya propia», pensada por sí mismo. Ningún verdadero filósofo ha venido nunca a destruir, sino sólo a cumplir la Ley. «He visto», dice el Buddha, «la antigua Vía, la Vieja Senda que tomaron los primeros Omni-Despertados, y esa es la senda que sigo»; y puesto que en otras partes alaba a los brahmanes de antaño que recordaron la antigua Vía que conduce al Brahman , no puede haber ninguna duda de que el Buddha está aludiendo a la «antigua senda estrecha que se extiende distante, por donde los contemplativos, conocedores del Brahman, ascienden, liberados» (vimuktah), que se menciona en versos que ya eran antiguos cuando Yajnavalkya los cita en la más antigua Upanishad . [AKCHB :Nota]
Los cuentos del Jataka incluyen muchos de los nacimientos anteriores del Buddha como Sakka (Indra ). En los Nikayas, Sakka actúa como el protector del Buddha, lo mismo que Indra actúa con Agni ; pero es el Buddha mismo quien vence a Mara. En otras palabras, el Buddha es comparable a ese Agni que es «a la vez Agni e Indra, brahma y ksatra». En Majjhima Nikaya I.386 el Buddha aparece tratado como Indra (purindado sakko); pero en otras partes, e.g. Sutta Nipata 1069, y cuando a sus discípulos se les llama «sakya-puttiyo», «hijos del Sakyan», la referencia es al clan Sakya, cuyo nombre implica, como el de Indra, un «ser capaz». [AKCHB:Nota]
As palavras asakad boddhum usadas neste trecho [“alguém que conseguiu acordar antes da dissolução do corpo”, Katha Upanixade] têm um interesse peculiar no que se refere ao epíteto adquirido pelo Gautama, ou seja: “Buddha”, o Desperto . De linhagem solar e vindo da família Sakya ou Sakiya, geralmente é mencionado com o nome de Indra (Sakka ou Sakra) (Sankaracarya, em várias passagens). Em outras palavras, Buda nasceu na linhagem real “dos que conseguiram” despertar antes da dissolução do corpo, e de fato “despertou”.
Podemos notar também que, do mesmo modo que Rohita é o filho do Aiksvaku solar, Buda é descrito como Okkakarajassa Sakyaputto, “o filho sakyano do rei Okkaka” (Sn. 991), isto é, de Iksavaku, como é chamado no Mahavastu, que pode ser o nosso Aiksvaku ou um seu ancestral imediato. O nome implica “observador”; compare com o abhyai-ksat (Altareya Aranyaka II.4.3); não é preciso dizer que o Sol dos Vedas é o “olho” de Varuna e geralmente Budha é denominado “o olho do mundo” (cakkhum loke).
O Iksvaku sugerido pelo nosso Aiksvaku é indubitavelmente o iksvaku ... revan marayi de Rg Veda X.60.4-5, em que ele floresce na trilha, percurso ou operação de Indra (vrate); e é o ancestral de Brha-dratha no Maitri Upanixade. [AKCcivi :Nota
Recomendamos também algumas páginas na seção Tao, como por exemplo aquelas agrupadas sob o título Chan .
Destaques:
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Arne Naess, um notável filósofo e naturalista norueguês defensor da chamada "deep ecology", foi influenciado tanto pela fenomenologia heideggeriana quanto pelo budismo mahayana. Naess argumenta que nossa "experiência" cotidiana do que significa "ser" é moldada por gestos que organizam conteúdos ou fenômenos concretos. Não há qualidades "primárias", (...)
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Para confirmar e enriquecer a descrição tradicional da Iluminação proporcionada pelas imagens do Pastoreio do Boi, voltamo-nos para uma mulher japonesa contemporânea que cruzou os níveis superiores da Iluminação durante um intenso período de cinco dias e depois morreu, aos vinte e cinco anos de idade. Yaeko era uma mulher de compleição fraca, afligida pela doença, cuja dedicação espiritual era extraordinariamente poderosa. Ela praticou (...)
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Schumacher: Economia Budista
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Daumal (TT:94-102) – As antigas especulações hindus
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The essential ground of the egoic notions
30 de abril de 2018, por Cardoso de Castro
STANZAS ON VIBRATION
Jaideva Singh
Introduction to the 4th verse:
The followers of Buddha say that we see that joy, Depression, etc, are only different altered forms of one single consciousness. On the strength of this argument they hold that the continuum of jñāna or knowledge alone is Reality, (i.e. there is no jñātā-knower or experient apart from jñāna or knowledge). The Mimāṃsakas hold that, that which is known in the consciousness of ‘I’ eclipsed by the conditions of pleasure (...)
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Daumal (CFAP) – O Livro Tibetano dos Mortos
29 de setembro de 2022, por Cardoso de Castro
Deve-se ter cuidado com os livros religiosos e filosóficos do Oriente como a peste. A menos que você os use no texto original. Caso contrário, você tem a escolha entre a tradução do linguista erudito que transforma tudo em chavões, e aquela, fedida, do teósofo que sabe tudo pela revelação do pequeno pedaço de madeira e a oferece para você, em uma pasta de péssimo inglês ou francês, palavras em Pali com terminações em sânscrito ou palavras tibetanas com o molho metafísico do Serviço de (...)
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VAN DER LEEUW: Fenômeno e Fenomenologia
25 de fevereiro de 2020, por Cardoso de Castro
VAN DER LEEUW, G. Religion in Essence and Manifestation. Volume Two. Translated by J. E. Turner with Appendices to the Torchbook edition incorporating the additions of the second German edition by Hans H. Fenner. New York: Hapre & Row, 1963, p. 683-689
Original
1. PHENOMENOLOGY is the systematic discussion of what appears. Religion, however, is an ultimate experience that evades our observation, a revelation which in its very essence is, and remains, concealed. But how shall I (...)