El «gran dicho» de las Upanishad es, «Eso eres tú». «Eso» es aquí, por supuesto, el atman o Espíritu, el Sanctus Spiritus, el pneuma griego, el ruh arábigo, el ruah hebreo, el Amon egipcio, el ch’i chino; el atman es la esencia espiritual, indivisa bien sea transcendente o bien sea inmanente; y por muchas y diferentes que sean las direcciones a las cuales puede extenderse o desde las cuales puede retraerse, es el motor inmutable tanto en sentido intransitivo como en sentido transitivo. Se presta a (...)
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theatron / θέατρον / teatro / espetáculo / tragodia / τραγωδία / τραγωδίας / χορηγός / khoregos / khóregos / χορός / chorós / drama / δρᾶμα
gr. τραγωδία, τραγωδίας. A representação clara e vívida do sofrimento nos êxtases do coro, expressos por meio do canto e da dança, e que pela introdução de vários locutores se convertia na representação integral de um destino humano, encarnava do modo mais vivo o problema religioso há muito tempo candente, do mistério da dor enviada pelos deuses à vida dos homens. V. coro, χορός
Matérias
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Coomaraswamy Atman
29 de março, por Cardoso de Castro -
Repercussões dos Manifestos RC
28 de marçoRepercussão dos Manifestos Na época, esses avisos despertaram um interesse exaltado, e muitos esforçaram-se por entrar em contato com os Rosa-Cruz - Irmãos R.C. por cartas, apelos impressos e panfletos. Uma torrente de trabalhos impressos irrompe desses manifestos, respondendo ao convite feito por aqueles que os escreveram, a fim de se comunicarem e cooperarem no trabalho da Ordem. Contudo, os apelos ficaram sem resposta. Os Irmãos — se existiam — pareciam invisíveis e impérvios às solicitações (...)
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Fernandes (SH:305-311) – Problema do Mal
10 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[FERNANDES, Sérgio L. de C.. Ser Humano. Um ensaio em antropologia filosófica. Rio de Janeiro: Editora Mukharajj, 2005, p. 305-311]
O leitor se lembrará de que uso as Introduções para explicar o conteúdo de cada parte dos livros que escrevo, e de que leu na Introdução (e também no primeiro Capítulo) antecipações do conteúdo deste que agora lê, desta Seção mesma, e que vou repetir aqui, de maneira resumida, mas destacando algumas teses, como se suas exposições e defesas fossem promessas a cumprir. (...) -
Ferreira da Silva (TM:152-156) – corpo
13 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroFERREIRA DA SILVA, Vicente. Transcendência do Mundo. São Paulo: É Realizações, 2010, p. 152-156
Para a visualização que adotamos neste estudo, o corpo, do mesmo modo que a raça, traduz um ato vital, um processo ou [152] onda vital que se expressa continuamente nos contornos mutáveis do nosso aspecto sensorial.
Schopenhauer já advertia que o nosso eu somático constitui um estereograma de nossas paixões, o relevo corpóreo das forças pulsionais que nos constituem. O corpo é a vontade original na forma (...) -
Ortega y Gasset (MT:C3) – III O ESFORÇO PARA POUPAR ESFORÇO É ESFORÇO...
4 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroORTEGA Y GASSET, José. Meditação da Técnica. Tradução e Prólogo de Luís Washington Vita.
III EL ESFUERZO PARA AHORRAR ESFUERZO ES ESFUERZO. —EL PROBLEMA DEL ESFUERZO AHORRADO. —LA VIDA INVENTADA
português
Meu livro A rebelião das massas está inspirado, entre outras coisas, pela espantosa suspeita que sinceramente sentia então — ali por 1927 e 1928; notem-no os senhores, as datas da prosperity — de que a magnífica, a fabulosa técnica atual corria perigo e perfeitamente podia ocorrer que se nos (...) -
Daumal: POUR APPROCHER L’ART POÉTIQUE HINDOU
11 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroApproches de l’Inde. Tradition & Incidences. Dir. Jacques Masui. Cahiers du Sud, 1949
J’appris un jour de vive voix que tous ces livres ne m’avaient offert que des plans fragmentaires du palais. La première connaissance à acquérir, douloureuse et réelle, était celle de ma prison. La première réalité à éprouver, c’était celle de mon ignorance, de ma vanité, de ma paresse, de tout ce qui me lie à la prison. Et quand à nouveau je regardai les images de ces trésors que, par la voie des livres et de (...) -
Giuseppe Lumia: Sartre
5 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroLUMIA. (Giuseppe) O EXISTENCIALISMO PERANTE O DIREITO, A SOCIEDADE E O ESTADO. Tradução de Adriano Jardim e Miguel Caeiro. Colecção « Doutrina ». N.º 3. Livraria Morais Editora. Lisboa. 1964.
O «fenômeno» Jean Paul Sartre não interessa somente à filosofia, ao teatro, ou à literatura, — é um «fenômeno» que implica com os próprios costumes. Se em um certo momento, isto é, no após-guerra, o existencialismo se tornou uma moda e ultrapassou o círculo restrito dos especialistas, criando à sua volta «uma atmosfera (...) -
Giuseppe Lumia: a filosofia da existência
4 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroLUMIA. (Giuseppe) O EXISTENCIALISMO PERANTE O DIREITO, A SOCIEDADE E O ESTADO. Tradução de Adriano Jardim e Miguel Caeiro. Colecção «Doutrina». N.º 3. Livraria Morais Editora. Lisboa. 1964.
Quem se iniciar no estudo da «filosofia da existência» depara com duas novidades: a primeira, é a linguagem especial adotada, pelos seus escritores, e a segunda o facto de as suas obras, mesmo as mais importantes, não revestirem a forma tradicional de ensaio ou de tratado, e pertencerem antes à literatura de (...) -
Husserl (LFLT:369-370) – Relatividade das verdades
13 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroLógica Formal e Lógica Transcendental, trad. S. Bachelard, Presses Universitaires de France, pp. 369-370
O comerciante no mercado tem a sua verdade — a do mercado; não será ela, na sua esfera, uma boa verdade e a melhor que possa ser útil ao comerciante? Será ela aparência de verdade pelo fato do sábio, noutra relatividade e julgando com outros objetivos e outras ideias, buscar outras verdades com as quais se pode fazer muito mais, mas justamente não o que é preciso fazer-se no mercado ? Devemos (...) -
Raymond (ELA:Prefácio) – livre arbítrio
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto do Prefácio de Didier Raymond em SCHOPENHAUER, Arthur. Essai sur le libre arbitre. Tr. Salomon Reinach. Paris: Rivages, 2018 (ebook)
nossa tradução
Eis o diálogo que Schopenhauer imagina entre ele mesmo e a consciência ingênua: A consciência ingênua: “Eu posso fazer o que eu quiser. Se eu quiser ir para a esquerda, vou para a esquerda. Se eu quiser ir para direita, vou para direita. Depende apenas da minha boa vontade: logo, sou livre. "[Ensaio sobre Livre Arbítrio] Schopenhauer (à (...) -
Francis Bacon – homem intérprete da natureza e seus ídolos
1º de novembro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto de BACON, Francis. Novum Organum. Tradução e notas de José Aluysio Reis de Andrade. São Paulo: Acrópolis, 2002. (epub)
Novum Organum, I, 1-4
O homem, ministro e intérprete da natureza, só faz e entende na medida em que observou, pela experiência ou pela reflexão, a ordem da natureza; nada mais sabe ou pode além disso.
Nem a mão nua nem o entendimento abandonado a si mesmo podem muito; a coisa aperfeiçoa-se com instrumentos e auxílios, que não são menos necessários para o entendimento que (...) -
Harada (IF:20-24) – a coisa
11 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[HARADA, Hermógenes. Iniciação à Filosofia. Exercícios, ensaios e anotações de um principante amador. Teresópolis: Daimon, 2009, p. 20-24]
Entrementes para nós hoje, há coisa e coisa. Coisa, usualmente é objeto. Coisa como Objeto, em diferentes níveis, está, de alguma forma, referida ao projeto da ação e do saber do sujeito-homem. Coisa como Coisa se refere mais a um fato da natureza virgem, ainda intacta da indústria humana. E, em vez de objeto e coisa, dizemos de um modo inteiramente geral algo. A (...) -
Platão (Fedro:259e-266c) — Condições gerais de uma obra de arte
12 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroA. A arte de falar (259d-274b) a) Princípios (259d-266c) Toda arte implica no conhecimento do verdadeiro a retórica só se interessa pelo verossímil o verossímil implica no verdadeiro O conhecimento do verdadeiro depende de um método exigências definição organização procedimentos dialéticos exemplo de loucura descrição dos procedimentos
Nunes
SÓCRATES: - Pensemos pois sobre o que há pouco estávamos discutindo; examinaremos o que seja recitar ou escrever bem um discurso, e o seu contrário, fazê-lo mal. (...) -
Jean Brun: Cronologia dos Pré-Socráticos
16 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroOs problemas de cronologia puderam ser parcialmente resolvidos graças a dois autores: Eratóstenes de Cirene e Apolodoro de Atenas.
Eratóstenes de Cirene era um bibliotecário de Alexandria que viveu no século III a.C. Escreveu sobre imensos assuntos — filosofia, gramática, história, geografia (foi uma das fontes de Estrabão) — e redigiu uma Cronologia. Esta obra foi preterida em favor da versão em métrica, feita por Apolodoro de Atenas no século II a.C. A Cronologia vai desde a queda de Troia até à (...) -
Hume: identidade pessoal
12 de janeiro de 2020, por Cardoso de CastroHUME, David. Tratado da natureza humana. Uma tentativa de introduzir o método experimental de raciocínio nos assuntos morais. Tr. Déborah Danowski. São Paulo: Editora UNESP, 2009, p. 283-288
Danowski
1 Há filósofos que imaginam estarmos, em todos os momentos, intimamente conscientes daquilo que denominamos nosso EU [our SELF] ; que sentimos sua existência e a continuidade de sua existência; e que estamos certos de sua perfeita identidade e simplicidade, com uma evidência que ultrapassa a de uma (...) -
Harman (TB:1-2) – ente-ferramenta
15 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto de HARMAN, Graham. Tool-Being. Heidegger and the Metaphysics of Objects. Chicago: Open Court, 2002, p. 1-2
português
A chave para meu argumento está em uma nova leitura da famosa analítica da ferramenta de Ser e Tempo. Embora centenas de estudiosos já tenham comentado essa análise magistral, não conheço ninguém que tenha tirado conclusões suficientemente radicais dela. Dos poucos intérpretes que estavam dispostos a dar o centro do palco ao drama do ente-ferramenta, todos seguiram (...) -
Rosset (RD:13-18) – a ilusão cega
12 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto de ROSSET, Clément. O real e seu duplo. Ensaio sobre a ilusão. Tr. José Thomaz Brum. Rio de Janeiro: José Olympio, 2008, p. 13-18.
Nada mais frágil do que a faculdade humana de admitir a realidade, de aceitar sem reservas a imperiosa prerrogativa do real. Esta faculdade falha tão frequentemente que parece razoável imaginar que ela não implica o reconhecimento de um direito imprescritível — o do real a ser percebido —, mas representa antes uma espécie de tolerância, condicional e provisória. (...) -
Ferreira da Silva (TM:76-78) — imaginação
7 de janeiro, por Cardoso de CastroFERREIRA DA SILVA, Vicente. Transcendência do Mundo. São Paulo: É Realizações, 2010, p. 176-178
Em todos os campos das formações culturais, assistimos a essa transfiguração do simplesmente dado a uma livre transformação do material encontrado. Não só, entretanto, nas produções objetivas da cultura deparamos com esse trabalho da fantasia, mas, no mesmo grau, vislumbramos esse poder na vida psicossomática. O nosso corpo, enquanto aparato expressivo fisionômico, o que é senão o teatro de uma contínua (...) -
Cavaillé: fábula do mundo
24 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto de CAVAILLÉ, Jean-Pierre. Descartes. A Fábula do Mundo. Lisboa: Instituto Piaget, 1996, p. 15-19
«Mundus est fabula»·, podemos ler este aforismo no retrato de Descartes pintado por Jean-Baptiste Weenix. O mundo é uma fábula. Esta epígrafe parece-nos fornecer uma boa introdução ao mundo de Descartes. O mundo de Descartes: fórmula voluntariamente vaga e equívoca, designando aqui ao mesmo tempo os quadros culturais, sociais e políticos em que a obra cartesiana pôde ser produzida, e a ideia de (...) -
Needleman: Hume e a ilusão de um si mesmo
12 de janeiro de 2020, por Cardoso de CastroExcertos de NEEDLEMAN, Jacob. The Heart of Philosophy. London: Penguin, 2003.
nossa tradução
Como Descartes, um século antes dele, o filósofo escocês do século XVIII, David Hume, procurou separar conhecimento de aceitação passiva e automática de crenças e especulações sobre a realidade. Hume expôs incansavelmente a escravidão da mente humana a hábitos psicológicos, e a influência de suas análises é muito forte, embora quase ninguém seja capaz de manter os rigorosos padrões de ceticismo e auto-honestidade (...)
Notas
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