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ouranos / οὐρανός / ὑπερουράνιος / acima dos céus / bhavagra / Cielo / Empíreo / empyreus / ἐμπύριος / Céus e Terra / Céu e Terra
gr. οὐρανός, ouranos = céu. Princípio gerador nas antigas cosmogonias. Primeiro em contexto filosófico em Anaxímenes, representado como pressupondo «inúmeros ouranoi que são deuses». A partir daí parcialmente substituída pela noção de uma multiplicidade de esferas celestes que envolvem a terra e transportam o sol, a lua e os planetas, enquanto a última esfera exterior transporta as estrelas fixas.
Na confrontação permanente de dois seres, são necessárias duas aberturas equilibrantes, uma dirigida para o céu e outra para a própria Terra.
A arte sacra é vertical e ascendente, ao passo que a arte profana é horizontal e equilibrante. Na origem, nada existia de profano; cada instrumento era um símbolo e até a decoração era simbolista e sacral. Mas, com o tempo, a imaginação manifestava-se cada vez mais no plano terrestre e o homem sentia necessidade de uma arte que fosse para ele próprio e não só para o Céu. Além disso, a Terra, que na origem era sentida como um prolongamento ou uma imagem do Céu, tornava-se cada vez mais a Terra pura e simples, isto é, o humano sentia-se cada vez mais no direito de ser apenas humano. Se a religião tolera essa arte, é por ela ter a sua função legítima na economia dos meios espirituais, seja na dimensão horizontal ou terrestre e com vistas à dimensão vertical ou celeste.
...o êxtase é uma forma de "ver a Deus" através de um véu, seja ele tecido de símbolos, seja feito de luz inefável. Aliás, pode coincidir com uma visão e, nesse caso, será a condição subjetiva de uma forma de percepção sobrenatural objetiva — como pode ser o sonho —, isto é, será o lugar de encontro já celeste com vistas a um contato entre a terra e o Céu. [O ESOTERISMO COMO PRINCÍPIO E COMO VIA]
Em seguida à abertura do Gênesis (Bereshith vem o "criar" "os céus e a terra" cuja sorte de "hieróglifo" gráfico em seis letras, pelo qual se abre — certamente não por acaso — a "Bíblia das Origens" pareceria situar de maneira críptica (porque muito adiante de seu tempo) a criação, não somente em "um princípio" mas em um "lugar". De maneira críptica mas que aparece hoje em dia surpreendentemente precisa à luz das recentes descobertas da neurobiologia. Posto que este "lugar" sugerido é "a cabeça" ou "uma cabeça". E qual cabeça, senão aquela que contém o córtex cerebral mais desenvolvido, onde se elabora o conjunto das representações mentais que denominamos a realidade, e que a ciência descreve como o universo físico que nos cerca? Este conjunto, a Bíblia das Origens o denomina "os céus e a terra". Hebraísmo corrente que consiste em reunir noções contrárias ou complementares para exprimir a totalidade (outro exemplo logo em seguida no texto "houve uma noite, houve uma manhã" para dizer "uma jornada ou um período inteiro").
Assim desde a primeira linha da Bíblia e antes de qualquer menção do Homem ou de um qualquer evento precedendo o Homem na cronologia bíblica, é evocado o papel central desempenhado pelo cérebro humano na "criação dos céus e da terra". Certamente ela é atribuída a um ato divino específico, atestado pelo sujeito "Deus" do verbo "Criar" (escrito com maiúscula para distinguir do "criar" em português) presente em hebreu, tanto "no princípio" como "na cabeça". [Túnicas de Cego]
Matérias
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Plotino - Tratado 48,6 (III, 3, 6) — A arte dos adivinhos
25 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
6- ¿De dónde proviene entonces que los adivinos anticipen los males y, asimismo, los prevean por el movimiento del cielo, o incluso añadiendo otras prácticas de este tipo? Ello es debido a que todo se enlaza, y también, sin duda, las cosas que son contrarias: la forma, por ejemplo, aparece enlazada a la materia, y en un ser vivo compuesto basta contemplar la forma y la razón para advertir igualmente el sujeto conformado a ella. Porque no vemos de la misma manera al ser animado (...)
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Plotino - Tratado 40,4 (II, 1, 4) — Imortalidade: o poder da alma do mundo
31 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
tradução
4. Melhor será, no entanto, considerar a questão em si mesma, e não com relação ao objeto buscado, isto é, se há algo que verdadeiramente flua dali e se as coisas do céu têm necessidade do que, com linguagem não apropriada, chamamos alimento. Ou é que, uma vez ordenadas as coisas do céu segundo sua natureza, já não experimentam eflúvio algum? Acaso contém o céu somente fogo, ou contém também, ainda que com maior quantidade de fogo, outras matérias que podem permanecer suspensas (...)
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Plotino - Tratado 51,6 (I, 8, 6) — Exegese do Teeteto, 176a
4 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Igal
6 Pero hay que examinar también qué quiere decir que «los males no pueden desaparecer», sino que existen «forzosamente», y que no existen «entre los dioses», pero que constantemente «andan rondando la naturaleza mortal y la región de acá». ¿Quiere decir que el cielo sí está «limpio de males», pues que siempre marcha regularmente y se mueve ordenadamente, y que allá no existe ni la injusticia ni ningún otro vicio (no se hacen injusticia unos a otros, sino que se mueven (...)
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Plotino - Tratado 50,2 (III, 5, 2) — O amor como deus
18 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
2- Trataremos ahora del amor calificado como un dios, no sólo por todos los demás hombres sino también por los teólogos y por Platón que, repetidamente, llama a Eros hijo de Afrodita y le hace guardián de los niños hermosos, como el dios que mueve sus almas hacia la belleza inteligible o que acrecienta la tendencia que ya les lleva allí. De esto precisamente deberemos hablar. Aceptaremos también lo que se dice en el Banquete, donde Eros no aparece como hijo de Afrodita, sino de (...)
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Plotino - Tratado 40,8 (II, 1, 8) — O corpo do céu não se consome e não tem necessidade de nutrição
31 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
8. Siendo así que esta luz permanece en el cielo, en el lugar que le ha sido asignado, como luz pura que asienta en el lugar más puro, ¿cómo en realidad podría descender de ahí? Es claro que por su naturaleza no podría fluir hacia abajo, ni existe nada en el cielo que pueda forzarla a precipitarse hacia la tierra. Y, por otra parte, todo cuerpo que reúne en sí un alma ya es un cuerpo distinto, que no guarda relación con ese mismo cuerpo privado de ella; eso acontece con el cuerpo (...)
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Plotino - Tratado 52,9 (II, 3, 9) — Abandonado a sua alma inferior, o homem se torna escravo do destino
1º de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
9. Vayamos, ahora al ejemplo del huso, que fue considerado por unos, ya desde antiguo, como un huso que trabajan las Parcas, y por Platón como una representación de la esfera celeste; las Parcas y la Necesidad, su madre, eran las encargadas de hacerle girar, fijando en suerte, al nacer el destino de cada uno. Por ella misma todos los seres engendrados alcanzan su propia existencia. En el Timeo, a su vez, el demiurgo nos da el principio del alma, aunque son los dioses que se mueven (...)
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Plotino - Tratado 28,5 (IV, 4, 5) — A memória em sua relação à união da alma e do corpo (5)
26 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
5. ¿Entonces, nos preguntaremos, es esa potencia la que hace pasar los inteligibles al acto? Digamos que si realmente no llegamos a contemplarlos, los conocemos por la memoria, y si los contemplamos en sí mismos, lo hacemos a la manera del mundo inteligible. La facultad de que ahora nos servimos se despierta al mismo tiempo que sus objetos y tiene, además, la visión de los objetos de que hablamos. Para dar a conocer los inteligibles no tenemos que valernos de conjeturas, ni de (...)
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Plotino - Tratado 28,7 (IV, 4, 7) — Os astros (1)
15 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
7. ¿Pues qué? ¿No se acuerdan de que han visto a Dios? No, en efecto, porque lo ven siempre, y, en tanto lo ven, no pueden decir en modo alguno que ya lo han visto. Eso estaría justificado si realmente dejasen de verlo. Entonces, ¿qué decir? ¿No se acuerdan de que han dado la vuelta a la tierra ayer y el año pasado? ¿No se acuerdan, por ejemplo, de que vivían ayer, y antes, y no tienen memoria de lo que ha ocurrido desde que viven? No, porque viven siempre, y lo que es siempre, es (...)
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Plotino - Tratado 40,2 (II, 1, 2) — O fluxo dos corpos sensíveis
31 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
tradução
2. Admitamos esta opinião e afirmemos que o céu e tudo o que há nele possui uma eternidade individual, enquanto o que cai sob a esfera da lua possui uma eternidade quanto à espécie. Haverá que mostrar também como um ser corporal pode conservar sua individualidade e identidade com pleno direito, embora seja próprio da natureza de cada corpo o estar em um fluxo contínuo. Porque tal é a opinião dos físicos e de Platão, não só com respeito aos outros corpos senão com relação aos (...)
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Plotino - Tratado 52,3 (II, 3, 3) — Os astros não influenciados pelos lugares
1º de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
3. Dícese acaso que no actúan por su libre designio, sino forzados por las regiones donde asientan y por su propia condición. Pero si así fuese, sería necesario que todos los planetas produjesen los mismos efectos atendiendo a una región y condición determinadas. Ahora bien ¿en qué se modifica un planeta cuando pasa de una sección del zodíaco a otra? Porque es claro que no se encuentra en el zodíaco mismo, sino a una gran distancia por debajo de él, y sea cual sea el signo que le (...)
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Plotino - Tratado 14,1 (II, 2, 1) — O movimento do céu imita aquele do Intelecto
17 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
1. ¿Por qué se mueve (el cielo) con un movimiento circular? Porque imita a la inteligencia. ¿Y a quién corresponde este movimiento, al alma o al cuerpo? ¿Por qué? ¿Acaso porque el alma está en sí misma y porque procura con todo celo el acercarse a sí misma? ¿O porque está en si misma, pero no continuamente? ¿Consideramos que al moverse mueve consigo al cuerpo? Pero entonces convendría que alguna vez dejase de transportarlo, cesando en ese movimiento; y así, debiera hacer que las (...)
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Plotino - Tratado 28,8 (IV, 4, 8) — Os astros (2)
15 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
8. No hay necesidad, sin embargo, de conservar en la memoria [mneme] todo lo que se ve, ni de confiar a la imaginación [phantasia] todas las circunstancias que rodean la visión. Si un objeto es más claro para la inteligencia [noesis] que para los sentidos, no hay por qué, para el caso de que ese objeto se realice en el mundo sensible, prescindir de su conocimiento intelectual para fiarlo todo al conocimiento de los sentidos, salvo que se trate de gobernarlo o de dirigirlo. Porque, (...)
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Plotino - Tratado 47,10 (III, 2, 10) — O homem é responsável de seus atos
27 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
10-Si los hombres son malos contra su voluntad y sin querer serlo, nadie puede acusarles de esta falta, ni siquiera el que la sufre, cual si su mal dependiese de ellos . Que su maldad se origine necesariamente por el movimiento del cielo, o que sea una consecuencia de lo que antes ha ocurrido, eso dependerá de la misma naturaleza. Y si es la misma razón la que ha producido todo, ¿cómo no atribuirle la injusticia? Es verdad que los malos lo son contra su voluntad porque toda falta (...)
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Plotino - Tratado 3,5 (III, 1, 5) — Refutação da opinião dos astrólogos (1)
29 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
5. Mas, tal vez no ocurran las cosas de esta manera; quizá lo gobiernen todo la traslación del cielo y el movimiento de los astros, de acuerdo con las posiciones que adopten entre sí a su paso por el zenit, a su salida, a su puesta y en los momentos de su conjunción. Según esto, pues, los adivinos realizan la predicción de lo que acontecerá en el universo y están en condiciones de decir cuál será la suerte y el pensamiento de cada uno. Se ve perfectamente cómo los animales y las (...)
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Plotino - Tratado 3,9 (III, 1, 9) — Sob o domínio do exterior, a alma não age voluntariamente
30 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
9. Son necesarias todas las cosas que resultan de una libre elección y de la suerte; porque, ¿qué otra cosa podría añadirse a éstas? Tomemos por un momento todas las causas: todo lo que existe, sin excepción alguna, se origina de ellas, contando para ello entre las causas exteriores con el movimiento del cielo. Cuando el alma, pues, alterada por las cosas exteriores, actúa de alguna manera, se ve movida con un movimiento ciego, sin que su acción ni su disposición sean entonces (...)
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Plotino - Tratado 40,3 (II, 1, 3) — Imortalidade: o corpo do mundo e do céu
31 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
tradução
3. Como pois apesar de sua fluidez constante, cooperam à imortalidade do mundo a matéria e o corpo do universo? Porque o corpo (flui), diríamos, mas não para fora; permanece no universo e não sai de modo algum dele, não sofrendo igualmente nem aumento nem diminuição; portanto, tampouco envelhece. Convém advertir que a terra se conserva eternamente em sua forma e em sua massa, sem que seja abandonada jamais pelo ar ou a natureza da água, pois nem a transformação destes elementos (...)
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Plotino - Tratado 40,7 (II, 1, 7) — A composição material do céu: exegese Timeu 31b
31 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
7. Quizá sea lo más conveniente dar oídos a Platón: según él, si hay en la tierra algún sólido que ofrezca resistencia, es porque la tierra se halla situada en el centro, como un verdadero puente volante; y así, se muestra bien asentada para cuantos caminan sobre ella, en tanto que los animales esparcidos por su superficie adquieren una solidez como la suya. La tierra posee continuidad por sí misma, pero su iluminación la recibe del fuego; tiene además parte de agua para no caer (...)
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Plotino - Tratado 14,3 (II, 2, 3) — Nova formulação da solução do movimento da alma e do céu
31 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
3. Veamos cómo se produce esto. Hay una potencia última del alma universal que, salida de la tierra, se extiende por todo el universo; y otra, situada más arriba, en el lugar de las esferas, que posee por naturaleza la sensación y es capaz de opinar. La segunda cabalga sobre la primera y le presta su poder para vivificarla. He aquí pues, que la potencia inferior es movida por la potencia superior, que la rodea a la manera de un círculo; e, igualmente, esta última asienta sobre el (...)