Approches de l’Inde. Tradition & Incidences. Dir. Jacques Masui. Cahiers du Sud, 1949
La pensée occidentale conçoit espace et temps comme des milieux diaphanes, en lesquels se situent ou se datent tous les faits. Ordre des simultanéités, ordre des successions, selon Leibniz. Formes à priori de la sensibilité, selon Kant. Et Newton y voyait deux réalités, chacune étant homogène.
Cela nous vient de l’héritage grec : l’espace à deux ou trois dimensions, pour Euclide, et le temps, cadre abstrait des (...)
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TEMPO - ETERNIDADE
Matérias
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MASSON-OURSEL: L’ESPACE ET LE TEMPS DANS L’INDE
11 de novembro de 2008, por Cardoso de Castro -
Spira: Tempo e Memória
9 de fevereiro de 2018, por Cardoso de CastroOriginal
It is often said that time is an illusion, but if I look back at my life, memories seem to validate the existence of time.
Memory seems to validate time, but if we look at it closely we see that it in fact validates the timeless, changelessness of Consciousness.
Memory creates the appearance of time, in which objects are considered to exist independently from one another, and through which they are considered to evolve.
However, we have no experience of a past that stretches (...) -
Parsch: Structure de l’oeuvre
23 de agosto de 2008, por Cardoso de CastroRésumé à partir de la table des matières, où on va mettre en place des citations de l’oeuvre
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Raimundo Panikkar : L’HISTOIRE
3 de abril de 2018, por Cardoso de CastroExtrait de « Les cultures et le temps ». Unesco, 1975
La notion même d’histoire soulève des problèmes préliminaires de terminologie. S’agit-il du concept d’histoire ou bien de la façon de vivre l’histoire, ou encore de la dimension historique de l’homme ?
Faut-il partir d’une conception occidentale de l’histoire afin d’en chercher les correspondances dans les autres cultures ? Il ne saurait être question, bien entendu, d’exprimer les catégories indiennes en termes occidentaux ou vice versa ; il s’agit (...) -
Gilvan Fogel: estórias
5 de agosto de 2020, por Cardoso de CastroExcerto de FOGEL, Gilvan. Homem, Realidade, Interpretação. Rio de Janeiro: Mauad X, 2015
João Guimarães Rosa nos legou Sagarana, algo grande e à maneira de saga, isto é, grande e à maneira de lógos, a forma dizedora, mostradora – o sentido antecipador-instaurador. Este mesmo Rosa, para dizer história, no sentido grande e imediato de dar-se, acontecer, fala, em algum lugar, de acontecências. Grande, que se vem usando acima, não quer dizer de tamanho maior, nada enorme quantitativa e mensuravelmente, (...) -
Heidegger: Circon-spection
16 de maio de 2009, por Cardoso de CastroL’interprétation temporelle du Dasein quotidien doit prendre pour point de départ les structures où se constitue l’ouverture, à savoir : le comprendre, l’affection, l’échéance et le [335] parler. Les modes de temporalisation de la temporalité à libérer par rapport à ces phénomènes livrent le sol sur lequel déterminer la temporalité de l’être-au-monde. Ce qui ramène de façon nouvelle au phénomène du monde et permet une délimitation de la problématique spécifiquement temporelle de la mondanéité. Cette (...)
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Barbuy: senso comum (12) - monotonia
7 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 168-171.
12. A monotonia nasce da planificação científica do tempo, da insensibilidade para o ritmo e a duração. Ela explica a soturna resignação das massas urbanas, a passividade das filas uniformes, engendra o coletivismo e esclarece a [168] ruptura intermitente de violências irreprimíveis: a monotonia explica as guerras internacionais, como explosões inevitáveis; tal a necessidade incoercível de quebrar a monotonia, (...) -
Barbuy: Romantismo
7 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 87-96.
Se o romantismo tivesse sido o que pretenderam os salões galantes do século XIX e o que diz Victor Hugo no prefácio de “Cromwell”, não teria passado de uma revolução de regras e adjetivos, sem substância e sem uma visão própria da realidade. Longe de um florescimento do divino e do feérico, o romantismo não seria mais do que uma fuga à “realidade” científica, mascarada pela admissão do grotesco na arte, como o (...) -
Hulin: la signification « en dehors de »
8 de março de 2018, por Cardoso de Castro« Ecoute, prince : ce qui se manifeste au plan des phénomènes comme pure extériorité forme en réalité le point de départ de tous les mondes, la toile sur laquelle les univers sont peints. Cependant, la signification « en dehors de » a elle-même besoin d’être définie à partir d’un terme de référence (apādāna) fixe. Seul, le corps pourrait constituer ce lieu à l’extérieur duquel le monde se déploie. Mais lui-même apparaît comme extérieur ; comment pourrait-il jouer le rôle de terme de référence (absolu) ? Dire « à (...)
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Amélineau : Pistis-Sophia, Introduction (I)
24 de dezembro de 2009, por Cardoso de CastroComme dans tous les ouvrages gnostiques connus, et nous en connaissons au moins quatre, la révélation de la Gnose merveilleuse, dont la connaissance plaçait l’heureux possesseur en une position infiniment avantageuse pour l’obtention du bonheur éternel après la mort, est mise en la bouche de Jésus ressuscité d’entre les morts . L’auteur de Pistis Sophia nous affirme qu’après sa résurrection, Jésus passa onze ans à enseigner cette admirable Gnose ;’i sos disciples et à la réunion des femmes qui l’avaient (...)
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Barbuy: Physis e Natureza
7 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroBARBUY, Heraldo. O Problema do ser e outros ensaios. São Paulo: Convívio, 1984, p. 87-96.
Sabe-se que as origens da filosofia se encontram na meditação sobre o mistério e a essência da Natureza. Os pré-socráticos têm sido habitualmente mal compreendidos e por vezes considerados materialistas ou cientistas embrionários que apenas anunciaram os grandes progressos da ciência que veio depois deles. Basta contudo ler os fragmentos dos pré-socráticos para que o sentido do seu pensamento apareça totalmente (...) -
Zacharie, évêque de Mételin, mort avant 553 ap. J.-C.
11 de outubro de 2007, por Cardoso de CastroZacharie, évêque de Mételin, dit le Scolastique, Contemporain et ami d’Énée, Gazéen comme lui, s’occupa aussi de la création du monde dans son dialogue « Ammonios, ou de la création du monde ». A part l’attitude commune d’Énée et de Zacharie, nous avons sur plusieurs points des problèmes et des arguments identiques et il serait intéressant de savoir lequel des deux dialogues parut le premier. Il se peut bien naturellement qu’ils soient tous les deux basés sur des lieux communs de l’attitude chrétienne de (...)
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Jean Philopon (Philoponos ou grammatikos)
11 de outubro de 2007, por Cardoso de CastroContemporain des Gazéens, il a un esprit de savant plutôt que de philosophe. Élève d’Ammonios Hermiae, païen devenu chrétien, Philopon offre un intérêt tout particulier pour la compréhension de cette époque. Et tout d’abord sa conversion n’est-elle pas due au fait que la sagesse païenne ne parvient plus à satisfaire ni son esprit, ni son âme ? Dégoûté de ce paganisme plein de magie et de divination, que représente Proclos et Jamblique, il cherche, paraît-il, dans le christianisme le repos de son âme et de son (...)
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Suzuki: Eckhart on time
11 de março de 2018, por Cardoso de CastroOriginal
While refraining from going into details we can say at least this: Eckhart’s Christianity is unique and has many points which make us hesitate to classify him as belonging to the type we generally associate with rationalized modernism or with conservative traditionalism. He stands on his own experiences which emerged from a rich, deep, religious personality. He attempts to reconcile them with the historical type of Christianity modeled after legends and mythology. He tries to give (...) -
Pessoa: NATUREZA E REALIDADE
27 de julho de 2014, por Cardoso de CastroExcertos do livro organizado por António Quadros, "A procura da verdade oculta". Fragmentos do acervo do autor sobre tempo, espaço, ser, matemática, realidade, categorias... [Texto possivelmente de 1915-1916]
1 — TEMPO, ESPAÇO E SER
O tempo em si contém a possibilidade de todas as durações: o espaço em si a possibilidade de todos os tamanhos, de todas as extensões; a forma em si a possibilidade tanto do círculo como do triângulo, a possibilidade de todas as formas.
Assim como o tempo-em-si, isto (...) -
Hulin (PEPIC:296-300) – temporalidade e "eu"
29 de abril de 2018, por Cardoso de CastroHULIN, Michel. Le principe de l’ego dans la pensée indienne classique. La notion d’ahamkara. Paris: Collège de France - Institut de civilisation indienne, 1978, p. 296-300
nossa tradução
A temporalidade como esgarçamento e arrancamento a si mesmo, como a impossibilidade de toda coexistência das experiências vividas do sujeito, se dá como a própria negação de toda essa possessão e concentração de si no instante que define o vimarśa. A filosofia do Trika, portanto, tem que mostrar que essa temporalidade (...) -
Plotino - Tratado 28,17 (IV, 4, 17) — A questão da sucessão das razões na alma: mais a alma é submetida a um princípio único, melhor ela é
5 de maio, por Cardoso de CastroCap 15 a 17: Dificuldades relativas à alma e à temporalidade Cap 15: A questão da temporalidade: as almas não estão no tempo Cap 16: A questão da sucessão: ela existe nos produtos da alma, mas não nela Cap 17: A questão da sucessão das razões na alma: mais a alma é submetida a um princípio único, melhor ela é
Míguez
17. Pero, ¿cómo no se dan en nosotros los pensamientos y las ideas del mismo modo que se dan en el alma universal? ¿Por qué en nosotros esa sucesión en el tiempo y esa serie de (...) -
Wei Wu Wei: viver e morrer
9 de março de 2020, por Cardoso de CastroExcerto das páginas 46-48
nossa tradução
"Que diferença poderia haver entre ’viver’ e ’morrer’?"
"Bem", disse o coelho, "’viver’ é estar vivo, por assim dizer, e ’morrer’ é ... bem, estar morto!"
"Não percebo a diferença", declarou a coruja; "Um fenômeno é uma imagem na psique, e imagens psíquicas são aparências, aparentemente atuais e factuais, percebidas em sonhos, alucinações ou no que é chamado de ’vida diária’".
"Sim, claro, mas ele [o faisão] tinha uma cauda tão adorável!" suspirou o coelho; "Você (...) -
Brisson & Pradeau (Traités 1-6:95-96) – Sobre a imortalidade da alma
30 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroBRISSON, Luc Brisson et PRADEAU, Jean-François Pradeau. Plotin Traités 1-6. Paris: GF Flammarion, 2002, p. 95-96
tradução
Este segundo tratado de Plotino trata da alma. A tradição filosófica antiga sempre fez desta um objeto de predileção, lembrando-se unanimemente que a definição da alma era a condição de uma definição do homem e da vida humana, posto que o homem é uma alma antes de ser um corpo e que a alma é nele o sujeito das condutas como do conhecimento; mas os filósofos antigos adicionavam ainda (...) -
Plotino - Tratado 27,27 (IV, 3, 27) — A memória pertence à alma
14 de janeiro, por Cardoso de Castro2. El problema de la memoria (IV 3, 25, 1-IV 4, 5, 31):
a) Introducción (25, 1-10).
b) La memoria no reside ni en los seres impasibles e intemporales, ni en el compuesto animal, ni en el alma corporalizada, sino en el alma sola, en la superior y en la inferior (25, 10-27, 25).
Míguez
27. Nos preguntamos ahora: pero, ¿a qué alma? ¿Nos referimos acaso al alma divina, según la que somos nosotros mismos, o esa otra alma que nos viene del universo? Diremos, en efecto, que cada una de estas almas (...)
Seções
Notas
- AION
- Atmananda Menon: Où, quand et comment me vois-je?
- Caeiro (2014:7-8) – o tempo da vida
- Heidegger: Circon-spection
- Heidegger: Être-éclairci
- Heidegger: L’« enchaînement de la vie »
- Jean Klein: il n’y a pas de mémoire
- Nietzsche (AFZ:III) – alegria quer eternidade
- Renz: nada vem, nada vai
- Thomas Taylor – tempo
- Wei Wu Wei (PP:§92) – em sonho
- Wei Wu Wei (OS1): o tempo e o espaço
- Wei Wu Wei (PP:P1): a ilusão suprema 1
- Wei Wu Wei (PP:P2): a ilusão suprema 2
- Wei Wu Wei (PP:§13) – o absurdo da "vida" e da "morte"
- Wei Wu Wei (PP:§33): a via negativa - CH’AN
- Wei Wu Wei (TM:70) – Tempo-Pai