Estrutura-resumo baseada no livro ANNAS, Julia. Introduction à la "République" de Platon. Paris: PUF, 1994, p. 451-466
PREÂMBULO
PREÂMBULO (LIVRO I): CRÍTICA DAS IDEIAS ADMITIDAS SOBRE A JUSTIÇA Introdução: Sócrates e Céfalo (I, 327a-331d) Sócrates na festa de Bendidios Conversação com o velho Céfalo sobre os incômodos da velhice O bem supremo que busca a fortuna é de não ser tentado a ser desonesto Mas (primeira opinião sobre a justiça, Céfalo): a justiça consiste em "dizer a verdade e pagar suas (...)
Página inicial > Palavras-chave > Personagens > Mito de Er / Ἤρ
Mito de Er / Ἤρ
Para dar a seu discurso (Rep. X) seu caráter de revelação divina, Sócrates faz apelo ao relato do mito de Er, cuja alma , se diz, reveio à terra depois de ter estado no reino dos mortos.
Matérias
-
Platão - A República (estrutura segundo Annas)
17 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro -
Nietzsche (GM:13) – o agente
9 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroNietzsche, F.. A Genealogia da Moral. Tr. Paulo César Lima de Souza. Belo Horizonte: Companhia das Letras, 1998 (ebook)
Lima de Souza
13. — Mas voltemos atrás: o problema da outra origem do “bom”, do bom como concebido pelo homem do ressentimento, exige sua conclusão. — Que as ovelhas tenham rancor às grandes aves de rapina não surpreende: mas não é motivo para censurar às aves de rapina o fato de pegarem as ovelhinhas. E se as ovelhas dizem entre si: “essas aves de rapina são más; e quem for o (...) -
Schopenhauer (MVR1:187) – vontade própria
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[Excerto de SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Primeiro Tomo. Tr. Jair Barboza. São Paulo: Editora UNESP, 2005, p. 187]
Jair Barboza
Espinosa afirma (Epist. 62) que, se uma pedra fosse atirada, por choque, ao ar, e tivesse consciência, pensaria voar por vontade própria. Apenas acrescento: a pedra teria razão. O choque é para ela o que para mim é o motivo. O que nela aparece como coesão, gravidade, rigidez no estado adquirido é, segundo sua essência íntima, o mesmo (...) -
Berdiaeff : La Mystique. Ses contradictions et ses aboutissements
5 de janeiro de 2009, por Cardoso de CastroExtrait de «Esprit et réalité », par Nicolas Berdiaeff. Aubier, 1953.
CHAPITRE VI
La Mystique. Ses contradictions et ses aboutissements
I
L’ascétisme n’est qu’une étape préparatoire. Sur la voie décrite par les mystiques, il n’est qu’une purification (Katharsis). L’illumination (Phôtismos) doit suivre la purification et doit atteindre finalement au but suprême de la contemplation (Theôria). Il est vrai que pour beaucoup de mystiques du type intellectuel la purification ne porte pas seulement sur le (...) -
VAN DER LEEUW: Fenômeno e Fenomenologia
25 de fevereiro de 2020, por Cardoso de CastroVAN DER LEEUW, G. Religion in Essence and Manifestation. Volume Two. Translated by J. E. Turner with Appendices to the Torchbook edition incorporating the additions of the second German edition by Hans H. Fenner. New York: Hapre & Row, 1963, p. 683-689
Original
1. PHENOMENOLOGY is the systematic discussion of what appears. Religion, however, is an ultimate experience that evades our observation, a revelation which in its very essence is, and remains, concealed. But how shall I deal (...) -
Rocha Pereira: Mito de Er
13 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroPLATÃO. A República. Tr. Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2017, p. XXXIX-XLII.
A réplica às grosseiras doutrinas de felicidade vai ser dada sob a forma de um mito - processo literário que estava fortemente enraizado na tradição grega, quer na épica, quer na lírica, e que surge nos diálogos, a substituir a discussão dialética, quando se passa da esfera do certo para a do provável . Expor desta forma doutrinas escatológicas foi, além disso, praticado mais vezes por (...) -
LIV - Bâtir sur le désintéressement
26 de fevereiro de 2018, por Cardoso de CastroWaley
What Tao plants cannot be plucked, What Tao clasps, cannot slip. By its virtue alone can one generation after another carry on the ancestrial sacrifice. Apply it to yourself and by its power you will be freed from dross. Apply it to your household and your household shall thereby have abundance. Apply it to the village, and the village will be made secure. Apply it to the kingdom, and the kingdom shall thereby be made to flourish. Apply it to an empire, and the empire shall thereby (...) -
Platão - A República - Livro X (614a-621d) — Descida aos infernos: o mito de Er
7 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro3 Recompensas da justiça após a morte: Mito de Er o Pamphyliano (mito da escolha do destino) (614a até o fim) Er, morto em uma batalha, retorna à vida e relata o que viu no além. As almas, julgadas, e punidas ou recompensadas na proporção de sua conduta sobre a terra. Estrutura do mundo Antes de renascer à vida mortal, as almas devem, em uma ordem fortuita, escolher o gênero de vida ao qual elas serão em seguida ligadas necessariamente: "cada um é responsável de sua escolha, o deus está fora de (...)
-
Plard: Angelus Silesius - Connaissance et amour
11 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroHenri Plard, La mystique d’Angelus Silesius. Aubier, 1953
Tant de passion inquiète, tant d’érudition savante n’ont pas alourdi le Pèlerin chérubînique, ni troublé la pureté froide et cristalline qui, dans ses plus beaux vers, fait son charme intellectuel extrême. Böhme a lutté toute son existence contre des connaissances mal assimilées et des doutes encore douloureux, et ses livres, de forme confuse, donnent l’impression d’un chaos fécond; les épigrammes de Silesius n’ont rien gardé de tel; tout s’y (...) -
Schopenhauer (MVR2:277-279) – vontade e intelecto
16 de abril de 2021, por Cardoso de CastroSCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Segundo Tomo. Tr. Jair Barboza. São Paulo: Unesp, 2015, p. 277-279
Jair Barboza
Portanto, quando se diz de uma pessoa: “ela tem um bom coração, mas uma cabeça ruim”; de uma outra, entretanto: “ela tem uma cabeça muito boa, mas um coração ruim”; todos sentem que, no primeiro caso, o louvor em muito ultrapassa a censura; no segundo, o contrário. Correspondendo a isso vemos que, quando alguém pratica uma má ação, seus amigos, e ele mesmo, (...) -
Plotino - Tratado 50,7 (III, 5, 7) — Interpretação alegórica do mito do Banquete
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroCap 7: Interpretação alegórica do mito do Banquete linhas 1-12: No mito do nascimento de Eros, Penia representa a indeterminação da alma e Poros seu princípio racional (logos) de determinação linhas 12-15: Ambivalência de Eros, que é razão, mas razão impura e indeterminada linhas 15-26: Nascido de um princípio racional de determinação e da indeterminação da alma, Eros é por natureza insaciável linhas 26-39: Analogia entre Eros e os outros demônios linhas 39-46: Diversidade dos amores, segundo sejam conformes (...)
-
Nietzsche (GC:§373) – O preconceito “científico”
14 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroNIETZSCHE, Friedrich. A Gaia Ciência. Tr. Alfredo Margarido. Lisboa: Guimarães Editores, 2000, § 373 (ebook)
português
373 — O preconceito “científico” — As leis da hierarquia proíbem aos sábios que pertencem à classe intelectual média distinguir os grandes problemas, os verdadeiros pontos de interrogação; nem a sua coragem nem a sua vista podem, de resto, ir assim muito longe; é preciso dizer sobretudo isto: que a necessidade que os leva às pesquisas, a ambição, o desejo íntimo que podem ter de (...) -
Nietzsche (Z:I,4) – Dos desprezadores do corpo
17 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroNietzsche, Friedrich. Assim falou Zaratustra. Tr. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2011 (ebook)
Paulo César de Souza
Aos desprezadores do corpo desejo falar. Eles não devem aprender e ensinar diferentemente, mas apenas dizer adeus a seu próprio corpo — e, assim, emudecer.
“Corpo sou eu e alma” — assim fala a criança. E por que não se deveria falar como as crianças?
Mas o desperto, o sabedor, diz: corpo sou eu inteiramente, e nada mais; e alma é apenas uma palavra para um (...) -
Nietzsche (ABM:§§204-206) – o cientista é um plebeu do espírito
6 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro[NIETZSCHE, Friedrich. Além do Bem e do Mal. Prelúdio a uma filosofia do futuro. Tr. Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, §§204-206]
português
204. Correndo o risco de que também aqui o moralizar se revele o que sempre foi — um impávido montrer ses plaies [mostrar suas chagas], como diz Balzac —, ousarei me opor a uma imprópria e funesta inversão hierárquica que, de modo totalmente despercebido e como que de consciência tranquila, ameaça hoje estabelecer-se entre a ciência e a (...) -
Schopenhauer (MVR1:138-141) – Razão Prática
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto de SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e como representação. Primeiro Tomo. Tr. Jair Barboza. São Paulo: Editora UNESP, 2005, p. 138-141]
Jair Barboza
Após as considerações sobre a razão enquanto faculdade especial e exclusiva do homem, e sobre aqueles fenômenos e realizações próprios da natureza humana, falta ainda falar da razão na medida em que conduz a ação das pessoas, portanto, podendo nesse aspecto ser denominada PRÁTICA. Porém, o que aqui será mencionado encontra em grande (...) -
Lepinte : Goethe et le goût du mystère
25 de junho de 2010, por Cardoso de CastroChristian Lepinte, Goethe et l’occultisme
CHAPITRE VII - Goethe et le mystère.
I. — Goethe et le goût du mystère.
En embrassant dans leur évolution les rapports de Goethe et de l’occultisme, nous avons pu déterminer trois « moments » essentiels : l’expérience magique de Francfort et ses prolongements ; la période sceptique et critique où paraît le Gross-Cophta ; enfin l’expérience de l’occultisme romantique, centré autour des manifestations du magnétisme animal. Malgré une rupture dans la continuité de (...) -
Míguez: Tratado 3 (III,1) — Sobre o destino
8 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro1. Plotino, el destino y la providencia.
Los tres primeros tratados que reúne la Enéada tercera tienen indudable relación entre sí, aunque para la temática plotiniana el segundo y el tercero presenten una unidad más sólida, que viene confirmada enteramente por su misma sucesión cronológica. El tema del destino, que aparece como pórtico de esta Enéada, entra de lleno en la preocupación filosófica y religiosa de Plotino y nos pone en contacto, a la vez, con las doctrinas más en boga en su tiempo sobre la (...) -
XXVIII - Qui se connaît fort et agit clément
22 de fevereiro de 2018, por Cardoso de CastroWaley
“He who knows the males, yet cleaves to what is female Because like a ravine, receiving all things under heaven,” And being such a ravine He knows all the time a power that he never calls upon in vain. This is returning to the state of infancy. He who knows the white, (yet cleaves to the black Becomes the standard by which all things are tested; And being such a standard He has all the time a power that never errs, He returns to the Limitless. He who knows glory,) yet cleaves to (...) -
XLV - La vie retirée du Sage rectifie tout
25 de fevereiro de 2018, por Cardoso de CastroWaley
What is most perfect seems to have something missing; Yet its use is unimpaired. What is most full seems empty; Yet its use will never fail. What is most straight seems crooked; The greatest skill seems like clumsiness, The greatest eloquence like stuttering. Movement overcomes cold; But staying still overcomes heat. So he by his limpid calm Puts right everything under heaven.
Wieger
A. Accompli, sous des dehors imparfaits, et donnant sans s’user. Rempli, sans le paraître, et (...) -
Sallefranche: PÉRIPLES DE L’AMOUR EN ORIENT ET EN OCCIDENT LES ORIGINES ARABES DE L’AMOUR COURTOIS
11 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroL’Islam et l’Occident. Dir. Jean Ballard. Cahiers du Sud, 1947.
Seigneurs, vous plaît-il d’entendre un beau conte d’amour et de mort ? — Rien au monde ne saurait nous plaire davantage.
Ainsi débute le Tristan de Bédier, sûr d’émouvoir en nous ce qu’il y a de plue profond — que nous soyons de l’Occident ou de l’Orient — dont un poète impie a osé dire qu’à jamais entre eux la communion ne serait possible! Antar et Abla, Majnoun et Leilah, c’est pour l’Orient la même coupe d’éternelle émotion que pour (...)