Míguez
2. Pero, ¿cuál es esta región? ¿Y cómo podrá llegarse a ella? Podrá llegar a ella el que sea de naturaleza amorosa y, ya desde un principio, posea realmente la disposición de un filósofo porque es propio del amante afrontar con dolor la producción de lo bello y no contentarse tan sólo con la belleza del cuerpo, sino partir de aquí para acercarse a la belleza del alma, a la virtud, a la ciencia, a las ocupaciones honestas y a las leyes , remontando a la causa de las bellezas del (...)
Página inicial > Palavras-chave > Termos gregos e latinos > eros / ἔρως / éros / érôs / ἔρωτος / erotos / agape / ἀγάπη / afeição / (...)
eros / ἔρως / éros / érôs / ἔρωτος / erotos / agape / ἀγάπη / afeição / philia / φιλία / amizade / apreço / amictia / phileo / φιλέω / amar / philos / φίλος / amado / philodoria / philantropia / philologia / εὐδοκία / eudokia / boa-vontade / φιλαυτία / philautia / amor próprio / ishq
gr. ἔρως, éros, érôs: desejo, amor. Força de união e de engendramento, érôs, "desejo apaixonado", desempenha nas cosmogonias o papel de um modelo de atração, de fecundidade e de ordem., aquele de uma causa motora e ordenadora.
gr. φιλία, philía (he): amizade, amor. Latim: amicitia. Laço afetivo entre dois seres humanos. Toma-se essa palavra no sentido estrito de afeição recíproca, ao passo que philía tem sentido bem mais amplo. Segundo Sócrates, análoga à atração entre semelhantes, como já enunciada pelos physikoi.
gr. philodoria = liberalidade; uma maneira de ser relativa ao fato de se enriquecer como se deve; saber, na desejada medida, abandonar o que se possui ou aí ajuntar.
gr. philanthropia = filantropia. Estado que leva a ser agradável e amical em suas relações com os outros; esta que dispõe o ser a um benfeitor; estado daquele que é gracioso; a lembrança que se marca por um bem-fazer. [Platão]
Matérias
-
Plotino - Tratado 5,2 (V, 9, 2) — Qual é o lugar além do mundo d’aqui de baixo?
15 de junho de 2022, por Cardoso de Castro -
Schürmann (PA:121-125) – O conceito teleocrático de arche
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro«Ho tektôn est le pro-ducteur, celui qui institue et impose quelque chose, qui amène quelque chose dans le non-voilé et le pose dans l’ouvert. Cette production qui institue, c’est l’homme qui l’accomplit, par exemple en construisant, en taillant, en sculptant. Dans le mot "architecte" se trouve ho tektôn. D’un architecte — arché d’un tekeîn — quelque chose émane à la façon d’un projet et demeure guidé par lui, par exemple la production d’un temple (GA55 201). »
Une autre façon de (...) -
Plotino - Tratado 47,17 (III, 2, 17) — O mundo é múltiplo e contem contrários, bons e maus.
28 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
17- Si la razón es, en absoluto, tal como decimos, los seres que ella produce serán tanto más contrarios cuanto más separados se encuentren. Así, por ejemplo, el universo sensible contiene menos unidad que su razón, y es, por tanto, más múltiple, y, consiguientemente, más contrario en sus partes: el deseo de vivir y la tendencia a la unidad son mayores en cada uno de los seres. Con frecuencia, el amante que busca su propio bien destruye el ser amado, siempre que éste sea un ser (...) -
Espinosa (Ética III, Prop. LV): Mente Impotência Tristeza
15 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroProposição LV
Quando a Mente imagina sua impotência, por isso mesmo se entristece.
Demonstração
A essência da Mente afirma apenas o que a Mente é e pode, ou seja, é da natureza da Mente imaginar unicamente o que põe sua potência de agir (pela Prop. preced.). Assim, quando dizemos que a Mente, ao contemplar a si própria, imagina sua impotência, nada outro dizemos senão que a Mente, ao esforçar-se para imaginar algo que põe sua potência de agir, tem este seu esforço coibido, ou seja (...) -
Plotino - Tratado 50,3 (III, 5, 3) — O deus Eros nasceu da Afrodite celeste que representa a alma divina
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
3- No podemos dudar que de una esencia provenga una hipóstasis y una esencia que, aun siendo inferior, no deja por ello de ser una esencia. Porque el alma divina es también una esencia, originada por el acto que la precede y con una vida proveniente de la esencia de los seres cuando tiende su mirada hacia ella. Esa esencia es lo primero que ve el alma; y la mira como si se tratase de su propio bien, gozando de ella y considerando su contemplación como algo no accesorio. Gracias a (...) -
Betanzos (FBPL:108-109, 111-112) – Baader - Amor
24 de agosto de 2022, por Cardoso de CastroO amor é "o caráter essencial e universal de Deus". "Deus ele mesmo vive eternamente só porque ele ama eternamente". Posto que amor é a própria natureza de Deus, e todo ente necessariamente funciona de acordo com sua natureza, enfrentamos o paradoxo de um Deus que não pode não amar, no entanto que age de uma maneira eminentemente livre em amando — uma reconciliação dos opostos encarnada em necessidade e liberdade. O mistério do amor é um só com o mistério da vida ela mesma. "O amor é o (...)
-
Betanzos (FBPL) – citações de Baader (amor)
5 de setembro de 2022, por Cardoso de Castrotradução
Eros é, portanto, a norma básica para todos os valores — dos valores da vida aos valores ideais mais elevados; não se pode restringi-lo, então, ao “amor à vida” (Vitalliebe) ou ao amor sexual ou ao amor “intelectual”; pois, em todos os casos, estaria excluído o conceito básico de participação do núcleo (des Kerns) de uma pessoa finita no Ser essencial. [J. Sauter, Baader] Assim como todos os seres... estão em relação inalterável com Deus, e essas relações são constitutivas — (...) -
Plotino - Tratado 20,1 (I, 3, 1) — A dialética como método de escalada
17 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroTradução desde MacKenna
1. Que arte há, que método, que disciplina para nos aportar aí onde devemos ir?
O Termo que devemos alcançar podemos aceitar como acordado: estabelecemos alhures, por muitas considerações, que nossa viagem é para o Bem, para o Princípio-Primal; e, de fato, o próprio raciocínio que descobriu o Termo foi ele mesmo algo como uma iniciação.
Mas que ordem de seres alcançarão o Termo?
Certamente, conforme lemos, aqueles que já viram tudo a maioria das coisas, (...) -
Schopenhauer (MVR2:613-614) – o importante papel da relação sexual
19 de dezembro de 2023, por Cardoso de CastroA tudo isto corresponde o importante papel que a relação sexual desempenha no mundo humano, no qual é propriamente o invisível ponto central de qualquer ação e conduta, transparecendo em toda parte, apesar de todos os véus jogados sobre ela. É a causa da guerra e o objetivo da paz, o fundamento dos assuntos sérios e o alvo dos gracejos, a inesgotável fonte dos ditos espirituosos, a chave de todas as alusões e o sentido de todo sinal secreto, de toda proposta tácita e de todo olhar furtivo, (...)
-
Plotino - Tratado 53,10 (I, 1, 10) — Isso que somos e isso que somos responsáveis (1)
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castrotraduzindo MacKenna
10. Será objetado, que se a Alma constitui o Nós (a personalidade) e Nós estamos sujeitos a estes estados então a Alma deve estar sujeita a eles, e similarmente que o que Nós fazemos deve ser feito pela Alma.
Mas foi observado que a Parelha, também - especialmente antes de nossa emancipação - é um membro deste "Nós" total, e de fato o que o corpo experimenta, dizemos "Nós" experimentamos. Isto então cobre duas noções distintas; algumas vezes inclui a parte-bruta, (...) -
Plotino - Tratado 23,10 (VI, 5, 10) — É em permanecendo nela mesma que a unidade verdadeira pode estar presente
29 de março de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
10. La unidad, pues, es prudente para permanecer en sí misma y no dirigirse a ningún otro lugar. Son las otras cosas las que se encuentran suspendidas a ella como si tratasen de descubrir el lugar donde se halla. Llamemos Eros a ese deseo en vigilia constante, siempre fuera y siempre apasionado de lo bello, contento siempre con alcanzar en lo posible su participación en él . En este mundo, el amante no recibe la belleza del amado y sólo se halla cercano a ella. Es el mismo caso de (...) -
Plotino - Tratado 28,40 (IV, 4, 40) — A Magia
12 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
40. Pero, ¿cómo explicar las artes del encantamiento? Sin duda, por la simpatía, ya que hay un acuerdo natural entre las cosas semejantes, así como hostilidad entre las cosas diferentes, colaborando verdaderamente muchas y variadas potencias a la unidad del ser universal. Por otra parte, se siguen y se producen muchos encantamientos sin intervención de las artes de la magia; la verdadera magia ha de atribuirse a la Amistad y a la Discordia que enseñorean el universo. El primer (...) -
Plotino - Tratado 8,3 (IV, 9, 3) — Explicação da simpatia universal e unidade universal
16 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
3. Ciertamente, otro razonamiento nos dice, por el contrario, que mantenemos unos con otros una simpatía reciproca, que ante algo que ven nuestros ojos compartimos con los demás nuestros sufrimientos y alegrías, y que, igualmente, nos vemos arrastrados de manera natural hacia el sentimiento de la amistad. Y no hay duda de que la amistad descansa en esa misma simpatía. Pues si los conjuros y, en general, las artes mágicas nos aproximan y nos hacen sentir las mismas cosas a grandes (...) -
Guthrie – Ennead III, 5 (50): estrutura do tratado sobre o amor
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroTradução Guthrie
Plano detalhado do tratado
Capítulo 1: Amor enquanto deus, guardião e paixão Amor passional é duplo Amor é reconhecimento de afinidade oculta Beleza terrena é uma imagem da beleza inteligível A Beleza é imortal Amor passional pode ser elevador embora aberto a tentações enganadoras
Capítulo 2: O mito platônico do amor Interpretação do mito platônico Amor, como alma superior, ou luz, é inseparável de sua fonte Quem é a Vênus celestial
Capítulo 3: O Amor possui o ser (...) -
Plotino - Tratado 50,2 (III, 5, 2) — O amor como deus
18 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
2- Trataremos ahora del amor calificado como un dios, no sólo por todos los demás hombres sino también por los teólogos y por Platón que, repetidamente, llama a Eros hijo de Afrodita y le hace guardián de los niños hermosos, como el dios que mueve sus almas hacia la belleza inteligible o que acrecienta la tendencia que ya les lleva allí. De esto precisamente deberemos hablar. Aceptaremos también lo que se dice en el Banquete, donde Eros no aparece como hijo de Afrodita, sino de (...) -
Safranski (S:35-37) – corpo e vontade em Schopenhauer
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroArthur herdou o brio, a sobriedade, o orgulho e a lucidez de seu pai. Sua altivez abrupta e fria arrogância também recebeu dele. A consciência de sua própria dignidade e seu amor-próprio tão fortemente desenvolvido não puderam ser abrandados pelo carinho materno, porque Johanna tinha de fazer um grande esforço para obrigar-se a sentir amor por ele. Seu filho é a encarnação de sua própria renúncia à vida. Johanna quer viver sua própria vida. Como ela mesma não consegue viver como deseja, (...)
-
Plotino - Tratado 50,6 (III, 5, 6) — A natureza dos demônios
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
6- ¿Qué debemos decir, pues, de Eros y de su nacimiento? Está claro que hay que considerar quién es Penia y quién es Poros, y cómo convienen a Eros estos progenitores. Porque, naturalmente, tendrán que convenir también a los demás demonios, si los demonios, como tales, han de poseer una sola y única naturaleza y esencia, y no tan sólo una comunidad de nombre. Consideremos, por tanto, cómo distinguimos los dioses de los demonios, no cuando afirmamos, como muchas veces hacemos, que (...) -
Plotino - Tratado 50,4 (III, 5, 4) — O Eros das almas individuais
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
4- ¿Diremos, pues, que toda alma tiene un Eros, convertido en sustancia y en hipóstasis? ¿Y por qué habrían de tener un Eros como hipóstasis el alma universal y el alma del mundo, y no en cambio las almas de cada uno de nosotros, ni las almas que se encuentran en las bestias? Este Eros es el demonio que, según se dice, nos acompaña a cada uno de nosotros; es, por tanto, el Eros de cada uno de nosotros. A este Eros atribuiremos nuestros deseos naturales, como si cada alma tomase (...) -
Plotino - Tratado 50,9 (III, 5, 9) — Teoria do mito
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
9- Poros es la razón que proviene de los seres inteligibles y de la inteligencia. Cuando esta razón se derrama y se despliega, llega hasta el alma y asienta en ella. Porque, en tanto se halla en la inteligencia permanece encerrada en sí misma y sin admitir nada extraño; con Poros borracho, su plenitud le vendrá de fuera. Pero, ¿qué es lo que llena a Poros de néctar, de no ser esa razón que desciende de un principio superior a otro inferior? Esa razón pasa de la inteligencia al (...) -
Plotino - Tratado 30,5 (III, 8, 5) — A parte superior da alma contempla
17 de maio de 2022, por Cardoso de CastroMíguez
5. He aquí que la generación por parte de la naturaleza constituye realmente una contemplación. Y en cuanto al alma, que es anterior a la naturaleza, diremos lo siguiente: la contemplación que se da en ella, su amor a la ciencia, la investigación que realiza, su mismo dolor para procrear y, en suma, su propia plenitud, hacen que se convierta por entero en objeto de contemplación y que produzca asimismo otro objeto de contemplación. Igual ocurre con la ciencia que, llegada a su (...)