VALLIN, Georges. Être et individualité. Éléments pour une phénoménologie de l’homme moderne. Paris: PUF, 1959, p. 3-6
Capítulo I - A perspectiva metafísica e a superação do panteísmo
Sumário Capítulo I - A perspectiva metafísica e a superação do panteísmo I - Da perspectiva religiosa à perspectiva metafísica A perspectiva religiosa se distingue da perspectiva metafísica sobre o duplo plano da experiência espiritual e das pressuposições doutrinais: Enquanto a perspectiva metafísica repousa sobre uma (...)
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eros / ἔρως / éros / érôs / ἔρωτος / erotos / agape / ἀγάπη / afeição / philia / φιλία / amizade / apreço / amictia / phileo / φιλέω / amar / philos / φίλος / amado / philodoria / philantropia / philologia / εὐδοκία / eudokia / boa-vontade / φιλαυτία / philautia / amor próprio / ishq
gr. ἔρως, éros, érôs: desejo, amor. Força de união e de engendramento, érôs, "desejo apaixonado", desempenha nas cosmogonias o papel de um modelo de atração, de fecundidade e de ordem ., aquele de uma causa motora e ordenadora.
gr. φιλία, philía (he): amizade, amor. Latim: amicitia. Laço afetivo entre dois seres humanos. Toma-se essa palavra no sentido estrito de afeição recíproca, ao passo que philía tem sentido bem mais amplo. Segundo Sócrates, análoga à atração entre semelhantes, como já enunciada pelos physikoi.
gr. philodoria = liberalidade; uma maneira de ser relativa ao fato de se enriquecer como se deve; saber, na desejada medida, abandonar o que se possui ou aí ajuntar.
gr. philanthropia = filantropia. Estado que leva a ser agradável e amical em suas relações com os outros; esta que dispõe o ser a um benfeitor; estado daquele que é gracioso ; a lembrança que se marca por um bem-fazer. [Platão]
Matérias
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Vallin (EI:3-6) – da perspectiva religiosa à perspectiva metafísica
20 de novembro de 2021, por Cardoso de Castro -
Plotino - Tratado 50,2 (III, 5, 2) — O amor como deus
18 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroCap 2: O amor como deus. Ligação entre Afrodite e Eros linhas 1-10: Teólogos e filósofos fizeram do Eros um deus; Platão dele fez o filho, por um lado de Afrodite, por outro de Poros e Penia linhas 10-19: Quem é Afrodite? — Existe na realidade duas Afrodite, uma celeste (Ourania), a outra ligada ao mundo sensível. linhas 19-32: A Afrodite celeste nascida de Chronos (que representa o Intelecto), é a alma divina e pura, sem relação com a matéria linhas 32-46: Retorno ao deus Eros: nascido da atividade (...)
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Safranski (S:35-37) – corpo e vontade em Schopenhauer
14 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[SAFRANSKI, Rudiger. Schopenhauer e os anos mais selvagens da filosofia. Uma biografia. Tr. William Lagos. São Paulo: Geraçau Editorial, 2011, p. 35-37]
Arthur herdou o brio, a sobriedade, o orgulho e a lucidez de seu pai. Sua altivez abrupta e fria arrogância também recebeu dele. A consciência de sua própria dignidade e seu amor-próprio tão fortemente desenvolvido não puderam ser abrandados pelo carinho materno, porque Johanna tinha de fazer um grande esforço para obrigar-se a sentir amor por (...) -
Platão (Fedro:230e-237a) — O discurso de Lysias
8 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroO discurso de Lysias (230e-234c) Introdução (230e-231a) Desenvolvimento(231a-234b) 1. Ponto de vista individual (231a-e) Quem não é amoroso não condenará jamais àquele que lhe concedeu seus favores o bem que lhe fez Não o acusará de tê-lo levado a negligenciar seus afazeres O amor por um jovem é indissociável do ódio para todos os outros o amoroso é um louco que se deve desconfiar A escolha entre aqueles que não são amorosos é maior que a escolha entre aqueles que são amorosos 2. Ponto de vista social (...)
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Guthrie – Ennead III, 5 (50): estrutura do tratado sobre o amor
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroTradução Guthrie
Plano detalhado do tratado
Capítulo 1: Amor enquanto deus, guardião e paixão Amor passional é duplo Amor é reconhecimento de afinidade oculta Beleza terrena é uma imagem da beleza inteligível A Beleza é imortal Amor passional pode ser elevador embora aberto a tentações enganadoras
Capítulo 2: O mito platônico do amor Interpretação do mito platônico Amor, como alma superior, ou luz, é inseparável de sua fonte Quem é a Vênus celestial
Capítulo 3: O Amor possui o ser divino Amor celestial (...) -
Carneiro Leão (FG:111-114) – Os Pré-socráticos e as Tragédias
16 de setembro de 2021, por Cardoso de Castro[CARNEIRO LEÃO, Emmanuel. Filosofia Grega I. Teresópolis: Daimon Editora, 2010, p. 111-114]
Não apenas os beócios é que não pensam. Os próprios atenienses renunciaram ao pensamento quando em Sócrates, Platão e Aristóteles a filosofia inaugurou sua avalanche histórica. Para Hegel, a filosofia é uma época concentrada em pensamentos. Para os primeiros pensadores, pensar é acordar o não pensado, acionar a inércia de pensamento de uma tradição histórica. E o que fizeram recuperando a tragédia da poesia e (...) -
Arnou : Le désir de Dieu dans la philosophie de Plotin
16 de janeiro de 2010, por Cardoso de CastroArnou, René : Le désir de Dieu dans la philosophie de Plotin
TABLE DES MATIÈRES.
Introduction.
Intérêt d’une étude sur la philosophie religieuse de Plotin — Métaphysique et mystique ; influence que ces idées ont exercée — Plan du travail — La théorie du désir est un centre de perspective dans le système — Le texte des Ennéades.
Chapitre Ier. L’AME DE PLOTIN.
Les traits saillants de sa personnalité, tels qu’ils se dégagent de son œuvre — Influences politiques ou philosophiques qu’il a subies — Une âme (...) -
Platão (Alcibíades I:103a-104e) – Prólogo
11 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroChambry
I. — Fils de Clinias, tu es sans doute surpris qu’ayant été ton premier amoureux, je sois le seul qui ne te quitte pas, quand les autres ont cessé de t’aimer, et que, tandis qu’ils t’agaçaient de leurs entretiens, moi je ne t’aie pas même adressé la parole pendant tant d’années. Et la cause n’en était pas dans quelque considération humaine, mais dans l’opposition d’un démon, dont tu apprendras plus tard le pouvoir. A présent qu’il ne s’y oppose plus, je viens à toi et j’ai bon espoir qu’à l’avenir il (...) -
Kolakowski (CE:582-599) – Angelus Silesius - Ser e Tempo
20 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroChrétiens sans Église : la conscience religieuse et le lien confessionnel au XVIIe siècle. Paris: Gallimard, 1969.
Resumo das páginas 582-599, sobre Angelus Silesius Fontes doutrinais de Angelus Silesius: Mestre Eckhart e Bernardo de Clairvaux Inspirações: Johannes Tauler, Jan van Ruysbroeck, Harphius, Louis de Blois, Jacob Boehme, Valentin Weigel Ser e Tempo: cliché non stans - nunc currens: não se satisfaz com a crença na existência extra-temporal da deidade, nem na crença na duração infinita da (...) -
Plotino - Tratado 27,32 (IV, 3, 32) — Isto que se lembram as almas; a sua saída do corpo (2)
14 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroPorphyry, oddly, divides the great treatise here in the middle of a sentence. This may seem rather less odd if we consider that, the sentence is anacohithic: that the point of division marks the transition from the man of middle virtue (symbolised bv Heracles) to the contemplative sage; and that division here enables Porphyry to lay great emphasis on the important question which begins IV. 4 (cp. the way in which Porphyry divides the treatise On Providence, (TIT. 2-3) and the exciting (...)
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Capalbo: Fenomenologia, Psicanálise e História
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroCAPALBO, Creusa. Fenomenologia & Ciências Humanas. Âmbito Cultural Edições, 1987
4.1 Introdução
A atitude fenomenológica e as ideias centrais que orientam a fenomenologia abriram um caminho fecundo para o estudo do comportamento concreto do homem, é assim que ela influenciará o pensamento de Max Scheler que procurará estudar a simpatia e o ressentimento; de Sartre que fará um esboço sobre a teoria das emoções; de Karl Jaspers que escreverá uma psicopatologia geral sob a sua inspiração; de Koffka (...) -
Clément d’Alexandrie (Stromates) – L’amour chez le gnostique
6 de setembro, por Cardoso de Castro73, 3. Mais ils ne savent pas, semble-t-il, ces hommes, le caractère divin de l’amour. Car l’amour n’est plus une tendance de celui qui aime ; c’est une tendre intimité, qui établit le gnostique dans l’unité de la foi, sans qu’il ait encore besoin du temps ni de l’espace.
4. Etabli déjà par l’amour dans les biens qu’il possédera, ayant devancé l’espérance par la gnose, il ne tend vers rien, ayant tout ce vers quoi il pourrait tendre.
5. Il semble donc rester dans l’unique attitude immuable, aimant de façon (...) -
Fernandes (SH:12-15) – Antropologia Filosófica
10 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro[FERNANDES, Sérgio L. de C.. Ser Humano. Um ensaio em antropologia filosófica. Rio de Janeiro: Editora Mukharajj, 2005, p. 12-15]
Bem... nossas investigações acerca dessas teses poderíam chamar-se de “Antropologia”. Mas há uma “antropologia física”, que é uma ciência biológica; outra “cultural”, que é uma ciência... digamos, “social”. Há quem pense que haja antropologias “religiosas”. E, finalmente, ainda há uma outra, cujo estatuto acadêmico é tido — injustamente! —, em certos departamentos de Filosofia, como (...) -
Plotino - Tratado 50,6 (III, 5, 6) — A natureza dos demônios
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroCap 6: A natureza dos demônios linhas 1-13: O Eros do Banquete, filho de Penia e de Poros, é um demônio como os outros, quer dizer um intermediário, eterno como os seres divinos, mas suscetível de ser afetado pelas paixões, como as almas humanas? linhas 13-27: Estatuto distintivo dos deuses e dos demônios: os primeiros estão excluídos do sensível, os segundos do inteligível. Relação dos demônios com as almas. linhas 28-36: Entre os diversos demônios, o estatuto particular de Eros deve-se a que ele é (...)
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Plotino - Tratado 47,2 (III, 2, 2) — O universo é uma imagem inferior do Intelecto
29 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCap. 2: O universo é uma imagem inferior do Intelecto, uma mistura de matéria e de razão, onde reina uma única harmonia apesar da guerra que se lançam as partes.
Míguez
2-De ese mundo verdadero y uno obtiene su existencia este mundo nuestro que no es verdaderamente uno; que es múltiple, añadiremos, y se halla repartido en muchas partes, distantes y extrañas entre sí, en las cuales ya no reina la amistad, sino también el odio, por la misma separación e insuficiencia de cada parte que, (...) -
Plotino - Tratado 50,9 (III, 5, 9) — Teoria do mito
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroCap 9: Fim da interpretação alegórica do Banquete. — Teoria do mito e recapitulação linhas 1-23: O jardim de Zeus (sequência): os diversos aspectos da descida do logos se vertendo no Intelecto da alma são representados ao mesmo tempo por Poros, pelo néctar e pelo jardim linhas 24-29: Reflexão sobre o uso dos mitos: seus relatos fragmentam uma unidade conceitual que se deve reconstituir linhas 29-53: Síntese recapitulativa sobre o conjunto das figuras alegóricas: Afrodite corresponde à alma (30-33); (...)
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Plotino - Tratado 50,1 (III, 5, 1) — O amor como paixão da alma
20 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCap 1: Introdução. O amor como paixão da alma linhas 1-10: Questões iniciais: o amor é um deus, um demônio ou uma paixão da alma? Necessário retornar ao ensinamento de Platão linhas 10-26: O amor como paixão da alma. O princípio do amor, é o desejo que por natureza a alma experimenta pela beleza. linhas 26-38: Em defesa do Eros ligado ao mundo sensível linhas 38-65: Eros como paixão se apresenta sob três formas: o Eros puro, o Eros misto temperante e o Eros misto pervertido
Míguez
1- ¿Es el amor un (...) -
Platão (Fedro:259e-266c) — Condições gerais de uma obra de arte
12 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroA. A arte de falar (259d-274b) a) Princípios (259d-266c) Toda arte implica no conhecimento do verdadeiro a retórica só se interessa pelo verossímil o verossímil implica no verdadeiro O conhecimento do verdadeiro depende de um método exigências definição organização procedimentos dialéticos exemplo de loucura descrição dos procedimentos
Nunes
SÓCRATES: - Pensemos pois sobre o que há pouco estávamos discutindo; examinaremos o que seja recitar ou escrever bem um discurso, e o seu contrário, fazê-lo mal. (...) -
Plotin: extraits sur l’Éros
18 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroIl ne faut pas douter que d’une essence sort une hypostase ou essence, inférieure sans doute à l’essence génératrice, bien réelle pourtant. En effet l’âme divine est une essence dérivée de l’acte antérieur à elle ; elle est vivante, et sa vie dérive de l’essence des êtres, quand elle fixe fortement son regard sur l’essence première. Cette essence est, pour l’âme, le premier objet de sa vision, elle regarde vers elle comme vers son propre bien ; elle jouit de sa vision, et cette contemplation n’est point pour (...)
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Plotino - Tratado 50,5 (III, 5, 5) — O Eros do Banquete não deve ser interpretado como o mundo sensível
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroCap 5: O Eros do Banquete não deve ser interpretado como o mundo sensível linhas 1-4: O Banquete coloca a questão da natureza dos demônios em geral, e de Eros em particular linhas 5-21: Dificuldades às quais conduz a interpretação do Eros do Banquete como designando o mundo sensível: contradição interna em Platão, contradição lógica, expressões forçadas
Míguez
5- Pero, ¿cuál es la naturaleza del demonio y, en general, de los demonios de que se habla en el Banquete? ¿Y cuál es, no sólo la naturaleza de los (...)