Approches de l’Inde. Tradition & Incidences. Dir. Jacques Masui. Cahiers du Sud, 1949
La pensée occidentale conçoit espace et temps comme des milieux diaphanes, en lesquels se situent ou se datent tous les faits. Ordre des simultanéités, ordre des successions, selon Leibniz. Formes à priori de la sensibilité, selon Kant. Et Newton y voyait deux réalités, chacune étant homogène.
Cela nous vient de l’héritage grec : l’espace à deux ou trois dimensions, pour Euclide, et le temps, (...)
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theoria / θεωρία / teoria / contemplação / θεωρός / theoros / espectador / θεώρημα / theorema / contemplado / θεωρητικὸς / contemplativo / μελέτη / melete / atenção / cuidado / meditação
gr. θεωρία, theôría = teorização, especulação, contemplação, a vida contemplativa; do gr. θεωρός, espectador. Ato da mais elevada das faculdades do espírito para conhecer o inteligível. gr. θεώρημα, theorema: objeto da contemplação, resultado da contemplação.
Matérias
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MASSON-OURSEL: L’ESPACE ET LE TEMPS DANS L’INDE
11 de novembro de 2008, por Cardoso de Castro -
Harada (Estudo) – Teoria das Ciências
1º de novembro de 2021, por Cardoso de CastroHermógenes Harada, "De Estudo, Anotações Obsoletas"
Hoje, se quisermos saber o que é ciência, devemos recorrer à assim chamada teoria das ciências. Parece que um outro termo para indicar essa disciplina é meta-ciência.
Mas o problema, aqui, aliás como em toda parte hoje, é que existem várias teorias das ciências, de diferentes níveis e procedências. No entanto, aos poucos, a consciência crítica acerca da própria ciência, surgida dentro das próprias ciências, começa a nos dizer o que é (...) -
Pessoa: CRÍ TICA DA TEORIA DE PLATÃO
27 de julho de 2014, por Cardoso de CastroExcertos do livro organizado por António Quadros, "A procura da verdade oculta". A Filosofia no Tempo.
Erra Platão quando diz que só a Beleza é Bela, que só a Brancura é verdadeiramente branca. Pois ser belo significa «participar na Beleza» e ser branco significa «participar na brancura», possuir a brancura nalgum grau. Mas a Beleza não possui Beleza, nem a Brancura possui o branco.
Quando, vendo que o infinito contém todos os números, dizemos que ele é o único número verdadeiro, (...) -
Plotino - Tratado 19,4 (I, 2, 4) — O efeito da purificação
29 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 4. O efeito da purificação 1-7: Estado de pureza e processo de purificação 7-11: O que resta após a purificação 12-17: A alma não pode se unir ao bem senão se voltando para ele 18-25: A virtude é o que advém à alma quando ela se volta para o bem. Contemplação e iluminação 25-29: A alma possui marcas dos objetos inteligíveis que não se esclarecem senão quando ela se volta para o Intelecto
nossa tradução
da versão de MacKenna
4. Chegamos, então, à questão se a Purificação é (...) -
Freire : Sócrates e o seu daimonion
24 de março de 2022Excertos de "Teísmo helênico e ateísmos actual", de António Freire.
Para os antigos como para os modernos, o daimónion de Sócrates tem sido um enigma, verdadeira crux philosophorum. O daímon começou por ser o destino. Para os Gregos primitivos era daimónion, «demoníaco», tudo o que tinha carácter fatal, sobre-humano, que não obedecia a leis compreensíveis, que envolvia uma desgraça, que era temeroso.
Já no tempo de Cristo e na linguagem evangélica da Koiné popular, «possessões do (...) -
Plotino - Tratado 30,6 (III, 8, 6) — Todas as atividades da alma são contemplações
17 de maio de 2022, por Cardoso de CastroCapítulos 5-6: A alma por inteiro contempla Cap. 5,1-17 A parte superior da alma contempla Cap. 5,17-cap. 6 Todas as atividades da alma são contemplações
Míguez
6. La acción se realiza, pues, en vista de la contemplación y del objeto a contemplar. De modo que la contemplación es el fin de toda acción, y andamos realmente inciertos alrededor de lo que no podemos aprehender directamente, pero tratando, con todo, de apropiárnoslo. Es así que cuando alcanzamos lo que queremos, hacemos la (...) -
Plotino - Tratado 31,11 (V, 8, 11) — O êxtase da alma no inteligível
15 de junho de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 11: O êxtase da alma no inteligível 1-9: A união da alma ao intelecto divino 9-19: Conhecimento do intelecto e beatitude 19-40: Superação da consciência reflexiva; exemplo da doença e da saúde
Míguez
11. Si somos incapaces de vernos a nosotros mismos y tan sólo después de poseídos por el dios producimos en nosotros su visión, de tal modo que, transferida a nosotros esta imagen la veamos notoriamente embellecida; si, dejando entonces imagen, por muy bella que sea, tendemos a (...) -
Plotino - Tratado 30,8 (III, 8, 8) — O intelecto é a primeira contemplação vivente
17 de maio de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 8-11: O Intelecto contempla o Uno. Cap. 8 O Intelecto é a primeira contemplação viva, desdobrada desde o Uno Cap. 9,1-39 Como o Intelecto contempla Cap. 9,39-cap. 10 O Uno é princípio e poder de todas as coisas Cap. 11 O Intelecto deseja e alcança o Bem
Míguez
8. Pero ya se ha dicho bastante sobre esto. La contemplación asciende de la naturaleza al alma y de ésta a la inteligencia, uniéndose cada vez más íntimamente a los seres que contempla. En el alma virtuosa los objetos (...) -
Caeiro (Arete:97-99) – compreensão do acontecido
12 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroCAEIRO, António de Castro. A arete como possibilidade extrema do humano. Fenomenologia da práxis em Platão e Aristóteles. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2002, p. 97-99
§17 A reprodução imitadora (μίμησις) como o paroxismo da situação habitual de compreensão do que nos acontece
Esta contraditoriedade de interpretações é já apurável quando comparamos a compreensão natural que temos deles com a compreensão que nos é «oferecida» pela tematização mimética. Naturalmente, (...) -
Plotino - Tratado 30,9 (III, 8, 9) — Como o Intelecto contempla
17 de maio de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 8-11: O Intelecto contempla o Uno. Cap. 8 O Intelecto é a primeira contemplação viva, desdobrada desde o Uno Cap. 9,1-39 Como o Intelecto contempla Cap. 9,39-cap. 10 O Uno é princípio e poder de todas as coisas Cap. 11 O Intelecto deseja e alcança o Bem
Míguez
9. Ese es el carácter de la inteligencia y ésa es también la razón por la cual no es lo primero. Conviene que exista más allá de ella una realidad que ya proclaman los razonamientos precedentes, porque, ante todo, la (...) -
Plotino - Tratado 28,35 (IV, 4, 35) — Os poderes dos astros
11 de maio de 2022, por Cardoso de CastroCapítulos 30-45: A influência dos astros é devida à simpatia. Cap 35-36: Os poderes dos astros Cap 35, 1-24: Resumo dos capítulos 32-34 Cap 35, 24-37: Vontade una e poderes múltiplas Cap 35, 37-50: Os astros agem, mas não de maneira deliberada Cap 35, 50-69: Os poderes que provêm dos astros
Míguez
35. ¿Cuál es, por tanto, el poder de las figuras? Hemos de volver sobre ellas para tratarlas aún con más claridad. Porque, por ejemplo, ¿en qué se diferencia de un triángulo el triángulo de (...) -
Plotino - Tratado 20,6 (I, 3, 6) — As partes da filosofia e a realização da dialética
26 de março de 2022, por Cardoso de CastroTradução desde MacKenna
6. A Filosofia tem outras províncias, mas a Dialética é sua parte preciosa: em seu estudo das leis do universo, a Filosofia recorre à Dialética tanto quanto outros estudos e artes usam a Aritmética, embora, naturalmente, a aliança entre Filosofia e Dialética seja próxima.
E em Moral, também, a Filosofia usa a Dialética: pela Dialética chega à contemplação, embora origine de si mesma o estado de moral ou melhor a disciplina da qual o estado de moral se (...) -
de Castro (SEI): meio científico
19 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroDE CASTRO, Murilo Cardoso. Sobre a essência da informática. Técnica e Informática a partir do pensamento de M. Heidegger. Tese (Doutorado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, p. 189. 2005. (revisado)
Atualmente a ciência permeia a vida como língua franca, como padrão de racionalidade e como princípio de fé; até os fundamentalistas utilizam produtos da ciência, em sua parceria perfeita com a técnica. Como (...) -
Feyerabend (CM:53-57) – científica ou mítica, toda teoria tende a tornar-se fixa num sistema rígido
29 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroFeyerabend, Paul. Contra o Método. Tr. de Octanny S. da Mata Leonidas Hegenberg. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1977, p. 53-57
Vale a pena examinar, com maior minúcia, essa defesa, aparentemente ‘empírica’, de um ponto de vista dogmático. Admitamos que os físicos hajam acolhido, consciente ou inconscientemente, a ideia da singularidade da complementaridade e que se recusem a examinar alternativas. De início, é possível que esse procedimento se mostre inofensivo. Afinal de contas, um (...) -
O noûs em Aristóteles
24 de março de 20228. O princípio transcendente de Aristóteles é, primeiro e antes de tudo, um «motor», desenvolvido a partir de uma série de argumentos que derivam da natureza da kinesis e da genesis (ver kinoun 7-10) e que Aristóteles, tal como Anaxágoras, escolheu para identificar como um princípio inteligente, o noûs. Mas diferentemente de Anaxágoras, ele está agora perante uma «separação» entre o material e o imaterial e assim tem de recorrer, mesmo no caso desta causa eficiente, à força motriz da (...)
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Caeiro (EN:15-17) – felicidade
5 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. António Caeiro. Lisboa: Quetzal, 2015, p. 15-17
O Humano está assim lançado para a felicidade. Motivado por ela. Para Aristóteles estar lançado para a felicidade caracteriza essencialmente a existência humana. É por termos um conhecimento deste projeto que nos está dado em mãos que percebemos também estarmos afastados dele ou termos já desistido de ir no seu encalço. Se «ser feliz» é o projeto fundamental da vida humana é também uma possibilidade (...) -
Plotino - Tratado 19,2 (I, 2, 2) — Teoria da dupla assimilação
29 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 2. Teoria da dupla assimilação. 1-4: Investigação do elemento comum presente em nós e no mundo inteligível 4-10: As duas sortes de assimilação 11-18: As virtudes cívicas impõem medida e limite aos desejos e às paixões 19-26: Participar à forma, é tornar-se semelhante a um princípio que é sem forma
nossa tradução
versão Brisson & Pradeau + Armstrong
2. Em primeiro lugar, portanto, devemos considerar as virtudes pelas quais nos tornamos, digamos, semelhantes ao deus, a (...) -
Marx (IA) – teoria materialista do conhecimento e formação da ideologia
14 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroMARX, Karl & Engels, Friedrich. A Ideologia Alemã. Tr. Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2007 (ebook)
português
Os pressupostos de que partimos não são pressupostos arbitrários, dogmas, mas pressupostos reais, de que só se pode abstrair na imaginação. São os indivíduos reais, sua ação e suas condições materiais de vida, tanto aquelas por eles já encontradas como as produzidas por sua própria ação. Esses pressupostos são, portanto, constatáveis por via puramente empírica.
O (...) -
Plotino - Tratado 51,13 (I, 8, 13) — O mal obstáculo
13 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro13: O mal obstáculo 1-2: Objeção: o mal é um obstáculo para o bem 2-5: Resposta: o mal obstáculo não é o mal primeiro 5-14: Analogia entre a relação da virtude ao Bem e a relação do vício ao mal 14-26: Distinção entre a contemplação do mal e a participação ao mal
Igal
13 A no ser que el vicio sea un mal por esto: en cuanto impedimento, como el que impide al ojo ver.
Pero, en ese caso, el mal será, para quienes así piensan, causa de mal, y causa de mal sobre el supuesto de que sea (...) -
Plotino - Tratado 50,3 (III, 5, 3) — O deus Eros nasceu da Afrodite celeste que representa a alma divina
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroCap 3: O deus Eros nasceu da Afrodite celeste que representa a alma divina. A segunda Afrodite, que representa a alma do mundo, engendra em seguida um Eros interior ao mundo linhas 1-6: Eros é uma realidade que provém da atividade da alma voltada para o Intelecto, como a alma divina provém da atividade do Intelecto voltada para o Uno. linhas 6-21: Nascido da alma divina que contempla intensamente, Eros deve sua existência à visão (horasis) e encontra ele também sua satisfação em contemplar (...)