Thomas Taylor: The Fable of Cupid and Psyche. Translated from the Latin of Apuleius, 1795.
Introduction
THE following well-known fable is extracted from the Metamorphoses of Apuleius, a work replete with elegance and erudition, in which the marvellous and mystic are happily combined with historical precision, and the whole of which is composed in a style inimitably glowing and diffuse.
Its author was by birth an African, and, by profession, a Platonic philosopher. From the account which (...)
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noûs / νοῦς / νόος / noos / νοῦν / noun / νέω / néo / inteligência / intelecto / mente / mental / faculdade mental / intellectus / princípio-intelectual / tramar / tecer / noema / νόημα / pensar / pensamento / νοεῖν / noein / noeîn / νοέω / νοῶ / noesis / νόησις / intelecção / mentação / noeton / νοητός / noetos / νοέω / noeo / νοητικός / noetikos / noetikon / noètikon / dianoia / διάνοια / διανοέομαι / dianoemai / διανοέω / dianoeo / razão / raciocínio / ennoein / refletir / reflexão
gr. νοῦς, noûs = inteligência, intelecto, espírito, Princípio-Intelectual. Latim: spiritus, intellectus. Esse termo tem dois sentidos: (1) substância: espírito; (2) faculdade mental: inteligência ou intelecto. Encontramos o termo noûs empregado desde a origem tanto no sentido metafísico quanto no psicológico. Seus derivados dianoia, noesis, noema, noeton, énnoia, etc.
gr. νόημα, noema: pensar, pensamento
gr. νόησις, noêsis: intelecção da verdade, com direta evidência produtora de saber (Schäfer ).
gr. νοητός, noeton = inteligível. A realidade inteligível inclui não somente a alma mas também outras entidades. Enquanto entidades, inteligíveis, são dão na multiplicidade sem se dividirem, por uma "misteriosa" relação entre inteligível e sensível, examinada em Enéada VI, 4 -5. (O’Meara , 1995)
gr. dianoia: razão discursiva, pensamento discursivo.
[...] todos os quatro modos do ἀληθεύειν (desvelamento) estão presentes no νοεῖν (pensar); eles são um determinado modo de levar a termo ο νοεῖν (pensar), ο διανοεῖν (pensar reflexivo). [Heidegger , GA19 :28]
Matérias
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Thomas Taylor: The Fable of Cupid and Psyche
5 de abril, por Cardoso de Castro -
Parmênides – Poema - Fragmento 8
16 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroEUDORO DE SOUSA
8. «Só resta falar de um caminho da inquirição: ’o que é’. Neste há muitos sinais de que ’o que é’ não foi gerado nem há-de perecer, pois aí está como um todo, único, inabalável, completo. Nunca ele foi nem será, porque é agora todo ele, um só, contínuo. Pois que origem querias que ele houvesse tido? Como, donde teria ele crescido? Nem consinto que digas ou penses que originado ele foi do que não é, pois nem pensar nem dizer se pode que ’o que não é’, é. Demais, originado que fosse o ser do (...) -
Plotino - Tratado 39,4 (VI, 8, 4) — Objeção: não é possível conceder a liberdade aos seres inteligíveis
8 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 4: Objeção: não é possível conceder a liberdade aos seres inteligíveis; resposta à objeção. 1-4: Retomada da questão da relação entre liberdade e desejo 4-11: Primeira formulação da objeção inspirada do "Tratado do destino" de Alexandre de Afrodisia: como os seres inteligíveis podem ser livres se estão submetidos a sua própria natureza? 11-32: Resposta à objeção: não é necessário separar no ser inteligível o ato e a realidade; o primeiro não pode portanto ser sujeito ao segundo 32-40: A existência que se (...)
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Plotino - Tratado 28,2 (IV, 4, 2) — A memória em sua relação à união da alma e do corpo (2)
26 de fevereiro, por Cardoso de CastroCapítulos 1-5: A memória em sua relação à união da alma e do corpo; no lugar inteligível.
Míguez
2. Demos esto por bueno. Más, ¿cómo se recuerda de sí mismo? No tiene, desde luego, el recuerdo de sí mismo, ni sabe que es él, Sócrates, por ejemplo, quien contempla; no sabe tampoco si es una inteligencia o un alma. Pero habrá que dirigir la mente a este tipo de contemplación, que incluso se da en este mundo donde no hay lugar para que el pensamiento vuelva sobre sí mismo. Es claro que nos poseemos a (...) -
Plotino - Tratado 33,1 (II, 9, 1) — Só existem três realidades inteligíveis
19 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Só existem três realidade inteligíveis 1-19. Lembrança da natureza e ordem das três realidades: o Uno, o Intelecto e a Alma. 19-25. Nenhuma realidade pode se encontrar acima do Uno 25-57. Não se pode multiplicar os Intelectos. 57-63. Não pode existir um intermediário entre o Intelecto e a Alma.
Míguez
1. Nos ha parecido que la naturaleza del Bien es simple y primitiva, porque todo lo que no es primitivo no es simple. Esta naturaleza nada contiene en sí misma y es algo uno que no se (...) -
Plotino - Tratado 51,15 (I, 8, 15) — A alma pura permanece preservada do mal
14 de fevereiro, por Cardoso de Castro15: A alma pura permanece preservada do mal 1-3: Objeção: a matéria não existe 3-4: Objeção: o mal não existe 4-12: Resposta: o bem e o mal estão misturados. Não se pode suprimir um sem fazer desaparecer o outro 12-22: A alma pura preservada de todo contato com a matéria não sofre o mal 22-28: Conclusão: no sensível, o mal-matéria resta oculto e dominado pelo Bem.
Igal
15 Pero si alguien niega que la materia exista, habrá que mostrarle la necesidad de su existencia basándose en nuestro tratado sobre (...) -
Plotino - Tratado 51,11 (I, 8, 11) — Mal e privação
12 de fevereiro, por Cardoso de Castro11: Mal e privação 1-9: Objeção: a privação não existe "em si", mas sempre "em outra coisa" 10-19: Resposta: a alma não poderia possuir nela mesma a privação do bem
Igal
11 Pero la naturaleza contraria a toda forma es privación. Ahora bien, la privación está siempre en otro y en sí misma no es una realidad. En consecuencia, si el mal consiste en una privación, el mal existirá en el sujeto privado de forma; luego no existirá por sí mismo. Si, pues, ha de haber mal en el alma, la privación que hay en (...) -
Plotino - Tratado 14,1 (II, 2, 1) — O movimento do céu imita aquele do Intelecto
17 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Solução geral. 1-2. O movimento do céu imita aquele do Intelecto. 2-19. O movimento do céu resulta do movimento da alma e daquele do corpo.
Míguez
1. ¿Por qué se mueve (el cielo) con un movimiento circular? Porque imita a la inteligencia. ¿Y a quién corresponde este movimiento, al alma o al cuerpo? ¿Por qué? ¿Acaso porque el alma está en sí misma y porque procura con todo celo el acercarse a sí misma? ¿O porque está en si misma, pero no continuamente? ¿Consideramos que al moverse mueve (...) -
Plotino - Tratado 50,9 (III, 5, 9) — Teoria do mito
20 de fevereiro, por Cardoso de CastroCap 9: Fim da interpretação alegórica do Banquete. — Teoria do mito e recapitulação linhas 1-23: O jardim de Zeus (sequência): os diversos aspectos da descida do logos se vertendo no Intelecto da alma são representados ao mesmo tempo por Poros, pelo néctar e pelo jardim linhas 24-29: Reflexão sobre o uso dos mitos: seus relatos fragmentam uma unidade conceitual que se deve reconstituir linhas 29-53: Síntese recapitulativa sobre o conjunto das figuras alegóricas: Afrodite corresponde à alma (30-33); (...)
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Igal - Tratado 30 (III, 8) — Sobre a Natureza, a Contemplação e o Uno
18 de janeiro, por Cardoso de CastroPor su originalidad y profundidad, el presente tratado es uno de los favoritos de los estudiosos de Plotino Ya hemos indicado repetidamente que, originariamente, formaba parte de un magno escrito antignóstico del segundo período (Vida 5, 26-34), constituido por cuatro tratados arbitrariamente distribuidos en la edición porfiriana: III, 8; V, 8; V, 5 y II, 9, 2. El mismo Porfirio deja traslucir la dificultad de ubicar III, 8 en la Enéada III, supuestamente de carácter cosmológico. Para entender (...)
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Plotino - Tratado 53,2 (I, 1, 2) — A alma é nela mesma impassível e não misturada: as afecções logo não podem lhe pertencer
9 de janeiro, por Cardoso de CastroPrimeira parte (§2-7, 6): a união da alma [psyche] e do corpo [soma] e a teoria das potências [dynamis] A (§2) Estudo da primeira hipótese: o sujeito das paixões é somente a alma A alma, se ela é distinta do ser-alma, poderá ser o sujeito das paixões A alma idêntica ao ser-alma; a noção de ato [praxis] derivado Nada mais que reflexão e opinião, mas apenas, talvez, pensar e prazeres [hedone] puros [AUBRY]
minha tradução
desde MacKenna
2. A primeira investigação nos obriga a considerar de partida a (...) -
Schürmann (ME:28-48) – QUE SIGNIFICA «SER VIRGEM»?
15 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroResumo de SCHÜRMANN, Reiner. Maitre Eckhart ou la joie errante. Paris: Denoël, 1972, p. 28-48
Primeiro parágrafo do SERMÃO II
O título e sua tradução: Tradução problemática do latim para o alemão, por ser relaxada (intravit por "subia" adiciona uma nuance, fora do texto); "Jesus" se torna "Nosso Senhor Jesus Cristo"; o ativo da versão latina, excepit, se torna passivo, "foi recebido"; a menção da domus está omissa da tradução, e de modo errôneo: mulier quaedam, Martha nomine não significa "uma virgem (...) -
Henry (GP:61-63) – sentir
14 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroExcerto de HENRY, Michel. Genealogia da psicanálise. O começo perdido. Tr. Rodrigo Vieira Marques. Curitiba: Editora UFPR, 2009, p. 61-63.
Rodrigo Vieira Marques
O que significa sentir? Na proposição “sentimus nos videre” – equivalente a videre videor –, sentir fará referência ao mesmo poder que aquele no seio do qual se desenvolve o ver? Em suma, ver é, pois, um modo de sentir da mesma maneira que ouvir ou tocar e, como tal, é o que é próprio deles. Descartes aceitaria a tese heideggeriana segundo (...) -
Plotino - Tratado 21,1 (IV, 1, 1) — Como se diz que a alma é intermediária entre a realidade indivisível e a realidade divisível
12 de janeiro, por Cardoso de CastroSegundo Brisson & Pradeau, a numeração deste tratado mudou conforme as edições, tomando por vezes o lugar do Tratado 4 nas Enéadas; em sua edição, Porfírio parece ter hesitado sobre o lugar que devia merecer este capítulo isolado, que é sem dúvida um esboço de um texto maior, e escolheu fazer dele o segundo tratado da quarta Enéada. Ficino o editou por seu lado no início da quarta Enéada; é esta numeração que é aqui adotada.
traduções
desde Guthrie
É no mundo inteligível [kosmos noetos] que habita (...) -
Luijpen (IFE:98-114) – o conhecimento humano como intencionalidade
22 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroLUIJPEN, Wilhelmus Antonius Maria. Introdução à fenomenologia existencial. Tr. Carlos Lopes de Mattos. São Paulo: EDUSP, 1973, p. 98-114
A fenomenologia denomina o sujeito-como-cogito, o conhecimento humano, “intencionalidade”. Quando Husserl usou esse termo pela primeira vez, referiu-se expressamente a Brentano. O certo, porém, é que Husserl não tomou de Brentano senão a palavra, visto que lhe deu um significado inteiramente diverso do que o de Brentano. Na escolástica também ocorre a (...) -
Plotino - Tratado 31,1 (V, 8, 1) — A beleza das artes
18 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: A beleza das artes: exemplo de Zeus de Fídias. 1-6: Introdução: a beleza inteligível conduz a seu princípio (o Uno) 6-26: Exemplo de uma estátua: a beleza vem da arte (a forma) e não da matéria (a pedra) 26-40: A arte não imita tanto a natureza quanto as razões que a fundam. Exemplo da estátua de Zeus de Fídias.
Míguez
1. Puesto que, según decimos, lo que ha llegado a la contemplación de la belleza inteligible y que comprende la belleza de la inteligencia verdadera, puede también imprimir (...) -
Husserl (IFP1:203-205) – Vivido no noético e no noema
13 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroHUSSERL, Edmund. Ideias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica: introdução geral à fenomenologia pura. Tr. Márcio Suzuki. Aparecida: Ideias & Letras, 2006, p. 203-205
Graças a seus momentos noéticos, todo vivido intencional é justamente vivido noético; é da essência dele guardar em si algo como um “sentido” e, eventualmente, um sentido múltiplo, é de sua essência efetuar, com base nessas doações de sentido e junto com elas, outras operações que se tornam justamente “plenas de (...) -
Plotino - Tratado 53,9 (I, 1, 9) — Nossa responsabilidade ética
26 de janeiro, por Cardoso de Castro(§9) A impecabilidade da alma e a responsabilidade do "Nós" A impecabilidade da alma superior [hole psyche] O erro e o mal [kakia] A impecabilidade do Intelecto e seu contato com o "Nós" Atualização e reminiscência [anamnesis]
traduzindo MacKenna
9. Aquela Alma, então, em nós, se manterá em sua natureza aparte de tudo que pode causar qualquer dos males que o homem faça ou sofra; pois todos tais males, como vimos, pertencem somente ao Animado, à Parelha.
Mas há uma dificuldade em compreender como (...) -
Plotino - Tratado 49,3 (V, 3, 3) — O intelecto da alma e o Intelecto "puro"
27 de janeiro, por Cardoso de CastroCap 2, 21 a cap 3, 21: O intelecto da alma e o Intelecto "puro" Cap 3, 21 a cap 4, 4: O pensamento discursivo da alma é o que "nós" somos verdadeiramente, enquanto podemos nos servir da sensação e ter acesso ao Intelecto "puro"
Míguez
3. La sensación nos da la visión de un hombre y ofrece su imagen a la razón discursiva. Pero, ¿qué es lo que dice ésta? Nada diría y se limitaría a conocerla si no se preguntase a sí misma lo que esta imagen es, o si, en el caso de que la hubiese encontrado (...) -
Plotino - Tratado 13,1 (III, 9, 1) — Intelecto vê as ideias no que é vivente
17 de janeiro, por Cardoso de CastroÉ notável que a maior parte dos capítulos desta miscelânea que forma este tratado, retomam dificuldades já encontradas, resumem ou perseguem definições ou reflexões que tinham encontrado um primeiro desenvolvimento em um tratado anterior; como se Plotino escolhesse enfrentar nestas notas dificuldades persistentes, e se propusesse então a precisar seu argumento, até resumi-lo. A este respeito, o exemplo oferecido pelo exame do caráter «indeterminado» (aoristos) da Alma como do Intelecto, que aqui evocam (...)
Notas
- Supressão da forma discursiva
- 2.° O mundo inteligível
- Supressão da forma intelectiva
- 4.° O mundo sensível
- A Alma no Fedro
- A dialética platônica
- A psyche no Estoicismo
- Agamben (IH:27) – intelecto e psique
- aion
- aisthesis
- aisthesis (aristotelismo)
- aisthesis (médio e neoplatonismo)
- aistheton
- Albino
- aletheia
- amor e conhecimento
- anamnesis
- ananke
- Anaxágoras de Clazômenas
- Antropologia