ÉTUDES DE PHILOSOPHIE ANCIENNE ET DE PHILOSOPHIE MODERNE par V. Brochard
Parmi les questions préjudicielles que doit nécessairement résoudre quiconque veut pénétrer un peu avant dans la philosophie de Platon se trouve au premier rang celle de la valeur des mythes. Il est certain que Platon a souvent présenté ses doctrines sous forme poétique ou allégorique. Il s’est complu dans la fiction, et il n’est presque pas de dialogue où l’on ne puisse, en cherchant bien, découvrir des mythes plus ou moins (...)
Página inicial > Palavras-chave > Termos > noûs / νοῦς / νόος / noos / νοῦν / noun / νέω / néo / inteligência / intelecto / (...)
noûs / νοῦς / νόος / noos / νοῦν / noun / νέω / néo / inteligência / intelecto / mente / mental / faculdade mental / intellectus / princípio-intelectual / tramar / tecer / noema / νόημα / pensar / pensamento / νοεῖν / noein / noeîn / νοέω / νοῶ / noesis / νόησις / intelecção / mentação / noeton / νοητός / noetos / νοέω / noeo / νοητικός / noetikos / noetikon / noètikon / dianoia / διάνοια / διανοέομαι / dianoemai / διανοέω / dianoeo / razão / raciocínio / ennoein / refletir / reflexão
gr. νοῦς, noûs = inteligência, intelecto, espírito, Princípio-Intelectual. Latim: spiritus, intellectus. Esse termo tem dois sentidos: (1) substância: espírito; (2) faculdade mental: inteligência ou intelecto. Encontramos o termo noûs empregado desde a origem tanto no sentido metafísico quanto no psicológico. Seus derivados dianoia, noesis, noema, noeton, énnoia, etc.
gr. νόημα, noema: pensar, pensamento
gr. νόησις, noêsis: intelecção da verdade, com direta evidência produtora de saber (Schäfer ).
gr. νοητός, noeton = inteligível. A realidade inteligível inclui não somente a alma mas também outras entidades. Enquanto entidades, inteligíveis, são dão na multiplicidade sem se dividirem, por uma "misteriosa" relação entre inteligível e sensível, examinada em Enéada VI, 4 -5. (O’Meara , 1995)
gr. dianoia: razão discursiva, pensamento discursivo.
[...] todos os quatro modos do ἀληθεύειν (desvelamento) estão presentes no νοεῖν (pensar); eles são um determinado modo de levar a termo ο νοεῖν (pensar), ο διανοεῖν (pensar reflexivo). [Heidegger , GA19 :28]
Matérias
-
Brochard : LES MYTHES DANS LA PHILOSOPHIE DE PLATON
17 de junho de 2013, por Cardoso de Castro -
Ferreira da Silva (TM:158-159) – sujeito-objeto
13 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro“A Natureza do Simbolismo”, Revista Brasileira de Filosofia, São Paulo, v. 12, fasc. 48, out./dez. 1962, p. 427-431.
FERREIRA DA SILVA, Vicente. Transcendência do Mundo. São Paulo: É Realizações, 2010, p. 158-159
É certo que na relação básica em que o homem ocidental se colocou face às coisas, a relação sujeito-objeto (sendo ele sempre um sujeito diante de ou contra um objeto), a própria transcendência do sujeito reduziu o mundo à pura res extensa. A negatividade do sujeito, o não-ser-objeto (negar de si (...) -
Abellio: a estutura absoluta
28 de fevereiro de 2020, por Cardoso de CastroResumo de ABELLIO, Raymond. La structure absolue. Paris: Gallimard, 1965, p. 43-52.
Na atitude natural, "me" vejo simplesmente confrontado ao mundo, face a face com ele, em dualidade simples com o mundo. Vejo algo, por exemplo um livro posto sobre a "minha" mesa, e a visão não vai além desta relação simples: este livro e mim mesmo, o par candidato a sujeito-objeto, mas de fato um percebido e um percebedor. No entanto, é preciso examinar mais de perto o desdobrar de um terceiro aspecto, (...) -
Plotino - Tratado 2,1 (IV,7,1) - somos inteira ou parcialmente imortais?
30 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Somos inteiramente ou parcialmente imortais? O corpo é mortal, mas aquilo que somos nós mesmos, nossa alma, não é.
tradução
1. Se cada um de nós é imortal ou se é inteiramente destruído, ou ainda se algumas de suas partes vão à dispersão e à destruição, enquanto outras, que são estas que somos nós mesmos, subsistem sempre, eis o que se pode descobrir em examinando a coisa conforme à natureza. Certamente, o homem não poderia ser algo de simples: há nele uma alma, e também um corpo, que seja (...) -
Plotino - Tratado 19,1 (I, 2, 1) — A virtude consiste em se tornar semelhante ao deus
17 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1. A virtude consiste em se tornar semelhante ao deus; o estatuto das virtudes cívicas. 1-10: Lembrança do Teeteto. A qual deus a virtude nos torna semelhantes? 10-16: O divino não possui todas as virtudes 16-21: As quatro virtudes de reflexão, coragem, mestre de si e justiça 21-31: As virtudes cívicas não existem no divino mas nos tornam todavia semelhantes a ele 31-40: Comparação com o calor, que não é o mesmo no fogo e em um objeto quente 41-45: Participação. Exemplo da casa 46-53: (...)
-
Plotino - Tratado 7,1 (V, 4, 1) — Do Uno, que é o Primeiro, nasce algo
16 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Do Uno, que é o Primeiro, nasce algo 1-23. Se há algo depois de Primeiro, é preciso que este Primeiro seja Uno, simples e perfeito. 23-41. Se o Uno é perfeito, deve necessariamente produzir algo.
Míguez
1. Si existen seres después del Primero, es necesario, que provengan inmediatamente de El, o que se reduzcan a El por medio de otros seres intermedios y que ocupen el segundo y el tercer rango, el segundo con referencia al primero y el tercero con referencia al segundo. Porque (...) -
Plotino - Tratado 51,9 (I, 8, 9) — O conhecimento do mal
9 de fevereiro, por Cardoso de Castro9: O conhecimento do mal 1-14: Vício absoluto e vício parcial 14-26: O pensamento do informe
Igal
9 ¿Y con qué conocimos esos males? Y primero el vicio, ¿con qué lo conocimos? Porque la virtud sí la conocemos con la inteligencia misma y con la sabiduría, pues se conoce a sí misma. Pero el vicio, ¿cómo?
Pues del mismo modo que con una regla conocemos lo que es rectilíneo y lo que no, así también con la virtud conocemos lo que no se ajusta.
¿Viéndolo o sin verlo? Me refiero al vicio.
El vicio (...) -
Plotino - Tratado 28,5 (IV, 4, 5) — A memória em sua relação à união da alma e do corpo (5)
26 de fevereiro, por Cardoso de CastroCapítulos 1-5: A memória em sua relação à união da alma e do corpo; no lugar inteligível.
Míguez
5. ¿Entonces, nos preguntaremos, es esa potencia la que hace pasar los inteligibles al acto? Digamos que si realmente no llegamos a contemplarlos, los conocemos por la memoria, y si los contemplamos en sí mismos, lo hacemos a la manera del mundo inteligible. La facultad de que ahora nos servimos se despierta al mismo tiempo que sus objetos y tiene, además, la visión de los objetos de que hablamos. (...) -
Plotino - Tratado 1 (I, 6) – Beleza. Considerações de diferentes pensadores
21 de janeiro, por Cardoso de CastroExcertos de diferentes tradutores e comentadores das Enéadas
Igal
En este tratado, el primero que compuso Plotino (Vida 4, 22), el más traducido y el más popularizado, se entrecruzan característicamente los dos temas fundamentales de la filosofía plotiniana: metafísica y mística. La decidida identificación de la belleza con la forma marca una revolución en la historia de la estética y permite a su autor establecer la siguiente gradación: la belleza sensible se identifica con una forma inmanente; (...) -
Plotino - Tratado 53,12 (I, 1, 12) — Isso que somos e isso que somos responsáveis (3)
20 de fevereiro, por Cardoso de Castro(§12) Retorno sobre o problema da impecabilidade da alma separada. O problema do julgamento dos mortos [thanatos] A estátua de Glauco O problema da descida da alma [kathodos, katabasis] Hércules [Herakles] ou a dualidade [dyas]
traduzindo MacKenna
12. Mas se a Alma é sem pecado, como podem haver expiações? Aqui certamente há uma contradição; por um lado a Alma está acima de toda culpa; por outro, ouvimos de seu pecado, sua purificação, sua expiação; está condenada ao mundo inferior, passa de corpo (...) -
Borella : L’intellect et la raison
2 de agosto de 2014, por Cardoso de CastroExtrait de « La Charité profanée »
On voit par là tout ce qui distingue la raison de l’intellect (en grec : dianoia et noûs). Sans doute cette distinction ne va-t-elle pas jusqu’à la séparation totale, puisque la ratio est la lumière brisée et fragmentaire de l’intellectus. Mais on ne saurait les confondre, pas plus qu’il n’est possible de nier l’un ou l’autre de ces modes de l’activité cognitive. C’est pourtant ce qu’ont fait maints philosophes. Et, bien que dans le présent chapitre nous entendions suivre (...) -
Daniélou: Le culte chrétien.
13 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroExtrait d’Origène, par Jean Daniélou. La Table Ronde, 1948.
Origène n’était pas spécialement orienté vers les fonctions liturgiques. D’une part, son ministère propre est celui de la parole. Par ailleurs, son esprit le portait à ne voir dans les signes sensibles que les ombres des réalités spirituelles et à ne pas s’y attacher. Il n’en est que plus précieux de relever les textes où il nous décrit les usages de l’Eglise de son temps et où il nous en explique la signification. Nous pouvons partir, pour cette (...) -
Plotino - Tratado 19,7 (I, 2, 7) — Implicação mútua das virtudes.
28 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 7. Implicação mútua das virtudes. 1-8: Implicação mútua das quatro virtudes na alma, e de seus modelos no Intelecto 9-12: Pela purificação as virtudes estão acabadas, as virtudes superiores implicam as inferiores 13-21: Na vida do sábio, as virtudes superiores implicam as inferiores 21-30: É preciso escolher viver não da vida do homem de bem, mas da vida dos deuses
tradução
7. As virtudes na Alma decorrem em uma sequência correspondente àquela existente no supra-mundo, que está entre seus (...) -
Plotino - Tratado 1,9 (I,6,9) - A alma torna-se integralmente luz
18 de setembro de 2021, por Cardoso de CastroBaracat
9. E o que vê essa visão interior? Recém-desperta, não pode ver completamente as coisas radiantes . É preciso, então, acostumar a própria alma a ver primeiro as belas ocupações; em seguida, as belas obras, não essas que as artes realizam, mas as dos chamados homens bons; depois, vê tu a alma dos que realizam as belas obras . Como verias o tipo de beleza que uma alma boa possui? Recolhe-te em ti mesmo e vê; e se ainda não te vires belo, como o escultor de uma estátua que deve tornar-se bela (...) -
ENNÉADES: I, 2 [19] - Des vertus (extraits sur l’âme)
14 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroPlotin, ENNÉADES. Trad E. Bréhier.
« Puisque, nécessairement, les maux existent ici-bas et circulent dans cette région du monde, et puisque l’âme veut fuir les maux, il faut nous enfuir d’ici. » En quoi consiste cette fuite ? « A devenir semblable à Dieu, » dit [Platon] ; et nous y arrivons, si nous atteignons la justice, la piété accompagnée de la prudence, et en général la vertu. Mais si nous devenons semblables à Dieu grâce à la vertu, est-ce à un Dieu qui possède lui-même la vertu ? Oui certes, car à (...) -
Plotino - Tratado 20,1 (I, 3, 1) — A dialética como método de escalada
17 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1. A dialética como método de escalada: o músico, o amante e o filósofo. 1-2. A dialética é o método que faz subir onde é preciso ir. 2-5. A meta da escalada: o Bem. 5-10: O músico, o amante e o filósofo que evoca o Fédro são aqueles que se elevam. 11-15. A explicação da escalada e as duas etapas. 20-35. O músico emocionado pelo belo.
Tradução desde MacKenna
1. Que arte há, que método, que disciplina para nos aportar aí onde devemos ir?
O Termo que devemos alcançar podemos aceitar como acordado: (...) -
Plotino - Tratado 51,1 (I, 8, 1) — Questões sobre o mal
20 de janeiro, por Cardoso de Castro1: Questões sobre o mal 1-6: Qual é a natureza do mal? 6-12: Como conhecer o mal? 12-20: A contrariedade do bem e do mal.
Igal
1 Los que investigan de dónde provienen los males, sea que sobrevengan a los seres, sea que conciernan a una clase de seres, comenzarían su investigación adecuadamente si la basaran en el estudio previo de qué es el mal y cuál la naturaleza del mal. Porque de ese modo se conocería también de dónde proviene, dónde reside y a quién sobreviene, y, en general, se llegaría a un (...) -
Plotino - Tratado 53,8 (I, 1, 8) — Porque e como possuímos o intelecto, as formas inteligíveis e deus
20 de fevereiro, por Cardoso de Castro(§8) O "Nós" e as realidades superiores O "Nós" e o Intelecto [noûs] O "Nós" e o Uno [hen] O "Nós" e a Alma do Mundo [psyche kosmou]
traduzindo MacKenna
8. E para com o Princípio-Intelectual qual é nossa relação? Por isto quero dizer, não aquela faculdade na alma que é uma das emanações do Princípio-Intelectual, mas o Princípio-Intelectual ele mesmo (Mente-Divina).
Isto também possuímos como o auge de nosso ser. E temos Ele seja como comum a todos ou como nossa própria posse imediata: ou de novo podemos (...) -
Aristóteles (EN:II,1) – duas excelências
5 de fevereiro, por Cardoso de CastroCaeiro
Sendo a excelência dupla, como disposição teórica [1103a14] [do pensamento compreensivo - διανοητικῆς] e como disposição ética [ἠθικῆς], a primeira encontra 15 no ensino [διδασκαλίας] a maior parte da sua formação e desenvolvimento, por isso que requer experiência [ἐμπειρίας] e tempo [χρόνου]; a disposição permanente do caráter [ἠθικὴ] resulta, antes, de um processo de habituação [ἔθους], de onde até terá recebido o seu nome, «hábito» [ἔθους], embora se tenha desviado um pouco da sua forma original. Daqui resulta evidente (...) -
Plotino - Tratado 39,3 (VI, 8, 3) — A verdadeira liberdade situa-se no intelecto
7 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 3: Prosseguimento da investigação psicológica e passagem ao Intelecto: é lá que deve se situar a verdadeira liberdade. 1-20: O que depende de nós pode ser ligado à opinião? ou à representação? 21-26: A livre disposição de si deve primeiramente ser reportada ao Intelecto
tradução
3. Eis porque é preciso examinar estas questões. Pois em as tratando já nos aproximamos de um discurso sobre os deuses [theon]. Em resumo, atribuímos o que depende de nós à vontade [boulesis], e situada esta última na (...)
Notas
- Supressão da forma discursiva
- 2.° O mundo inteligível
- Supressão da forma intelectiva
- 4.° O mundo sensível
- A Alma no Fedro
- A dialética platônica
- A psyche no Estoicismo
- Agamben (IH:27) – intelecto e psique
- aion
- aisthesis
- aisthesis (aristotelismo)
- aisthesis (médio e neoplatonismo)
- aistheton
- Albino
- aletheia
- amor e conhecimento
- anamnesis
- ananke
- Anaxágoras de Clazômenas
- Antropologia