Capítulo 8-11: O Intelecto contempla o Uno. Cap. 8 O Intelecto é a primeira contemplação viva, desdobrada desde o Uno Cap. 9,1-39 Como o Intelecto contempla Cap. 9,39-cap. 10 O Uno é princípio e poder de todas as coisas Cap. 11 O Intelecto deseja e alcança o Bem
Míguez
11. Pero todavía hay más: como quiera que la inteligencia es una visión y una visión que contempla, es también una potencia que ha pasado al acto. Contará con una materia y una forma, ya que el ser una visión en acto implica (...)
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noûs / νοῦς / νόος / noos / νοῦν / noun / νέω / néo / inteligência / intelecto / mente / mental / faculdade mental / intellectus / princípio-intelectual / tramar / tecer / noema / νόημα / pensar / pensamento / νοεῖν / noein / noeîn / νοέω / νοῶ / noesis / νόησις / intelecção / mentação / noeton / νοητός / noetos / νοέω / noeo / νοητικός / noetikos / noetikon / noètikon / dianoia / διάνοια / διανοέομαι / dianoemai / διανοέω / dianoeo / razão / raciocínio / ennoein / refletir / reflexão
gr. νοῦς, noûs = inteligência, intelecto, espírito, Princípio-Intelectual. Latim: spiritus, intellectus. Esse termo tem dois sentidos: (1) substância: espírito; (2) faculdade mental: inteligência ou intelecto. Encontramos o termo noûs empregado desde a origem tanto no sentido metafísico quanto no psicológico. Seus derivados dianoia, noesis, noema, noeton, énnoia, etc.
gr. νόημα, noema: pensar, pensamento
gr. νόησις, noêsis: intelecção da verdade, com direta evidência produtora de saber (Schäfer ).
gr. νοητός, noeton = inteligível. A realidade inteligível inclui não somente a alma mas também outras entidades. Enquanto entidades, inteligíveis, são dão na multiplicidade sem se dividirem, por uma "misteriosa" relação entre inteligível e sensível, examinada em Enéada VI, 4 -5. (O’Meara , 1995)
gr. dianoia: razão discursiva, pensamento discursivo.
[...] todos os quatro modos do ἀληθεύειν (desvelamento) estão presentes no νοεῖν (pensar); eles são um determinado modo de levar a termo ο νοεῖν (pensar), ο διανοεῖν (pensar reflexivo). [Heidegger , GA19 :28]
Matérias
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Plotino - Tratado 30,11 (III, 8, 11) — O Intelecto deseja e alcança o Bem
17 de maio, por Cardoso de Castro -
Plotino - Tratado 39,6 (VI, 8, 6) — Prosseguimento da interrogação sobre a relação virtude-liberdade
19 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 6: Prosseguimento da interrogação sobre a relação virtude-liberdade; caracterização da liberdade ao nível do Intelecto. 1-26: Só a virtude identificada à intelecção é plenamente livre e soberana 26-45: É a vontade do Bem que torna livre o Intelecto
Míguez
6. Em qual sentido então, nisto que precede, relacionamos o que depende de nós à vontade em afirmando «é o que deve acontecer como o vimos»? E adicionamos no mesmo lugar: «ou não acontecer». Se consequentemente o que se afirma atualmente é exato, (...) -
Plotino - Tratado 13,6 (III, 9, 6) — Realidade de um pensamento superior
18 de maio, por Cardoso de CastroCapítulo 6: O pensamento de si permite de descobrir a realidade de um pensamento superior.
Míguez
6. Al pensarnos a nosotros mismos, contemplamos claramente una naturaleza que piensa. En otro caso, este pensamiento nos engañaría. Así, pues, cuando pensamos y, sobre todo, cuando nos pensamos a nosotros mismos, pensamos una naturaleza inteligente. Lo cual quiere decir que antes del pensamiento por el que nos pensamos a nosotros mismos, se da un pensamiento que podemos considerar inmóvil. Hay, (...) -
Calcídio — Providência divina e liberdade humana
24 de marçoProvidencia divina y libertad humana Excertos de Guillermo Fraile, "HISTORIA DE LA FILOSOFIA"
El texto del Timeo ofrece ocasión a Calcidio para enfrentarse con un difícil problema que ya había preocupado a Platón en otros diálogos (Fedro, República) y que fue ampliamente discutido por los estoicos (Cleantes y Crisipo). Es la cuestión que surge al tratar de conciliar armónicamente la necesidad de las leyes universales establecidas por la providencia divina en el gobierno del mundo con la libertad (...) -
Plotino - Tratado 39,7 (VI, 8, 7) — Introdução do "discurso temerário" e primeiros elementos de refutação
19 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 7: Introdução do "discurso temerário" e primeiros elementos de refutação 1-6: Distinção dos graus de liberdade na alma, no Intelecto e no Bem 6-11: Não seria preferível evitar de aplicar ao Bem a expressão: "o que depende de si"? 11-15: A objeção do "discurso temerário": o Bem não é livre, posto que não é mestre de sua própria natureza 16-30: Resposta: recusar a liberdade ao Bem, significa arruinar toda possibilidade de ser livre, e a esvaziar de toda significação a expressão "o que depende de nós" (...)
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Plotino - Tratado 13,7 (III, 9, 7) — Primeiro princípio além do movimento
18 de maio, por Cardoso de CastroCapítulo 7: O primeiro princípio está além do movimento e do repouso que dele provêm.
Míguez
7. El Primero es la potencia del movimiento y del reposo; de modo que estará más allá de una y otra cosa. El segundo principio cuenta con un movimiento y un reposo que dicen relación al Primero: se trata, ciertamente, de la Inteligencia, que, como se refiere a algo diferente de ella, posee el pensamiento, en tanto el Primero carece del pensamiento. El ser que se piensa es doble: se piensa a sí mismo y a (...) -
Plotino — Uno
24 de março10. Em todas estas teorias das archai é de notar que o uno permanece um fator estável; é o seu correlato que altera as nuances: o apeiron dos pitagóricos, a polarizada Díade Infinita de Platão e Xenócrates, e o plethos pluralista de Espeusipo e os pitagóricos (aoristos dyas; Metafísica 987b; ver Physica 206b; a dyas não aparece na terminologia de Phil. 24a-25b mas o que é descrito é dual na natureza). Uma opinião bastante diferente aparece no renascimento pitagórico do primeiro século em que escritores (...)
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Santos Simbólica Unidade
29 de marçoVIDE Uno TEMA V ARTIGO 2 - A SIMBÓLICA DA UNIDADE Não se poderia dar qualquer conhecimento se o objeto desse conhecimento não se apresentasse distinto do resto, não se revelasse como uma unidade. Antes mesmo de haver o nosso espírito construído o esquema noético-eidético de unidade, ele estava presente não só nos fatos que surgiam, como na emergência da nossa esquemática. E neles, inseparado ainda do de pluralidade, seu oposto, porque não seria possível surgir um objeto de conhecimento que não fosse (...)
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Plotino - Tratado 13,9 (III, 9, 9) — O primeiro princípio não pensa
18 de maio, por Cardoso de CastroCapítulo 9: O primeiro princípio não pensa, do mesmo modo que não tem consciência dele mesmo ou que não vive: aí estão as características do Intelecto.
Míguez
9. El Primero está más allá del ser1, mientras la Inteligencia es el ser, y el movimiento y el reposo se dan en ella. El Primero no dice relación a ninguna cosa, pero todas las demás cosas sí dicen relación a El; en El hallan su descanso y hacia El se mueven. El movimiento es un deseo, pero el Primero no puede realmente aspirar a nada; porque, (...) -
Plotino - Tratado 39,10 (VI, 8, 10) — Sequência da refutação do advir acidental do Bem
19 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 10: Sequência da refutação do advir acidental do Bem 1-21: Raciocínio pela causalidade: como o que é causa do Intelecto, da razão e da ordem poderia existir por acaso? 21-25: Retomada da objeção: o Bem se existe de maneira necessária não poder ser livre e mestre de sua própria realidade 25-38: Resposta: a superabundância de poder do Bem o torna superior a toda necessidade.
Míguez
10. Convendría preguntar al que dice que el Bien es como es por accidente: ¿y cómo juzgaría, si los hubiese, que (...) -
bouleusis
24 de marçoboúleusis: deliberação ver proairesis. [Termos Filosóficos Gregos, F. E. Peters] boulé (he) / boule / βουλευτόν: deliberação. Marca da liberdade de escolha (proaíresis) que preside a ação virtuosa (Aristóteles, Et. Nic, III, III). Política: o Conselho da Polis (que delibera) (id. Pol., VI, III, IV.VIII). [Gobry] Βουλή era a assembleia deliberativa, a sede de deliberação. Βουλευσις é o acto de aconselhamento e deliberação qua nomen actionis. A deliberação é um processo e é, assim, o que serve de base fundamental a (...)
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Plotino - Tratado 4,1 (IV, 2, 1) — A realidade da alma
14 de maio, por Cardoso de CastroCapítulo 1: A realidade da alma [psyche] 1-10. Resumo das conclusões do Tratado 2 (Enéada IV, 7): a alma é uma realidade divina [theion] e inteligível [noeton]. 11-17. O sensível [aisthesis] é dividido. 17-29. O inteligível [noeton] é indivisível. 29-41. A alma é uma realidade intermediária [metaxu], ao mesmo tempo indivisível [ameriston] e divisível [meriston]. 41-45. A alma é indivisível em si. 45-76. A alma é divisível nos corpos [soma].
Míguez
1. En lo que hemos investigado sobre la esencia del alma (...) -
dialektike
24 de marçoVIDE Bernard SUZANNE : DIA
dialektikê: dialética Em Platão, «dialéctica», ou aponta simplesmente para a arte de dialogar, ou para o método de ascensão à Ideia do Bem, que se efetua por divisão e composição de conceitos. É, portanto, evidente que, em qualquer das duas acepções da palavra, a dialética platônica nada tem que ver com Heráclito. (Eudoro de Sousa, "Sempre o mesmo acerca do mesmo") 1. Segundo o testemunho de Aristóteles a dialética foi uma invenção de Zenão de Eleia (D. L. ix, 25), provavelmente (...) -
Plotino: noesis
24 de março18. O platonismo médio concentrou a sua atenção nos aspectos cósmicos do noûs e é só com Plotino que temos qualquer contribuição significativa para o funcionamento do noûs imanente. Como Platão e Aristóteles, Plotino distingue dois tipos de atividade intelectual, uma intuitiva e outra discursiva. A primeira, a noesis, é, em primeira instância, a vida e a energeia do noûs cósmico hipostasiado. Não é todavia uma atividade do Uno, dado que, para Plotino, mesmo um ato tão auto-integrado como a noesis evidencia (...)
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Grassi: Sinais e espírito (II)
23 de marçoPoder da Imagem - Impotência da Palavra Racional Ernesto Grassi Trad. Henriqueta Ehlers & Rubens Siqueira Bianchi Livraria Duas Cidades 1978
Segunda Parte - IV - 2
Poder da Imagem - Impotência da Palavra Racional Ernesto Grassi Trad. Henriqueta Ehlers & Rubens Siqueira Bianchi Livraria Duas Cidades 1978
2. A "Signatura" dos fenômenos: a definição de J. Boehme da esfera "Espiritual"
Referimo-nos à tese de Muller de que a lei da causalidade (causa e efeito) é inadequada a uma (...) -
dynamis
24 de marçodynamis: capacidade ativa e passiva, daí 1) potência e 2) potencialidade
1. As «potências» fazem a sua primeira aparição com Anaximandro, não, como mais tarde, como qualidades de coisas, mas como as próprias coisas; opostos (ver enantia) que se diferenciam a partir do apeiron: o quente e o frio (Diels, frg. 12A10) e têm quase o estatuto de elementos. Com Anaxímenes (Diels, frgs. 13A5, A7, BI) começou a distinção entre as substâncias (terra, fogo, água) e as suas qualidades («potências»), quente e frio. (...) -
endoxon
24 de marçoéndoxon: opinião, opinião geral
1. Nos Anal. post. Aristóteles expõe com pormenor um método de procedimento científico que ele designa por « demonstração » (apodeixis) e que pode ser descrito como o progresso, através da via silogística, de premissas conhecidas para conclusões novas, verdadeiras e válidas. Como teoria é admirável, mas como método é desmentido na maior parte do corpus aristotélico onde o verdadeiro procedimento seguido é mais frequentemente aporemático (ver aporia e o passo esquemático na (...) -
Plotino - Tratado 27,4 (IV, 3, 4) — Alma e Alma-do-Mundo: uma coisa em todas as outras?
21 de junho, por Cardoso de CastroCap 3-6: Resposta ao argumento 4 (participamos da alma do mundo da mesma maneira que as partes de nosso corpo participam de nossa alma): a analogia do macrocosmo e do microcosmo, se tratando das relações da alma e do corpo, não é capaz de recepção senão com o custo de certas precisões. [BPT27-29] Si todas las almas son una sola, o todas estarán en el cuerpo, o todas fuera del cuerpo.— Respuesta [IGAL] Chapter 4 — Comprises a reply to the objection that, if all souls are one, the soul will be both in (...)
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episteme
24 de marçoepisteme: 1) conhecimento (verdadeiro e científico) (oposto a doxa); 2) um corpo organizado de conhecimento, uma ciência; 3) conhecimento teorético (oposto a praktike e poietike)
1. O materialismo dos pré-socráticos não lhes permitiu distinguir entre tipos de conhecimento; mesmo Heráclito, que insistiu em que o seu logos que está oculto, apenas podia ser compreendido pela inteligência, foi, quando chegou à explicação do noûs, um materialista radical: o conhecimento era a sensação do tipo (...) -
Plotino - Tratado 39,17 (VI, 8, 17) — Sequência da refutação da existência "por azar" do Bem
19 de junho, por Cardoso de CastroCapítulo 17: Sequência da refutação da existência "por azar" do Bem: reflexão sobre a noção de providência 1-18: Argumentação a partir da noção de providência: nem o ser sensível nem o ser inteligível não existem por acaso 18-27: O Bem é uma "razão una"; ele não está em relação senão com ele mesmo.
Míguez
17. Otra cuestión: afirmamos que las cosas que se encuentran en el universo y el universo mismo son como son por un libre designio de quien los ha hecho. Nos parece comó si hubiese habido ahí un cálculo, una (...)
Notas
- Supressão da forma discursiva
- 2.° O mundo inteligível
- Supressão da forma intelectiva
- 4.° O mundo sensível
- A Alma no Fedro
- A dialética platônica
- A psyche no Estoicismo
- Agamben (IH:27) – intelecto e psique
- aion
- aisthesis
- aisthesis (aristotelismo)
- aisthesis (médio e neoplatonismo)
- aistheton
- Albino
- aletheia
- amor e conhecimento
- anamnesis
- ananke
- Anaxágoras de Clazômenas
- Antropologia