Capítulo 6. As virtudes da alma purificada. 1-5: As impulsões involuntárias na alma são de caráter demônico 6-11: Se estas impulsões desaparecem, a alma levada a sua origem é simplesmente divina 12-19: A virtude é contemplação do que possui o intelecto. Diferença entre a virtude na alma e o análogo da virtude, no Intelecto 19-23, Exemplo da justiça em si 23-27: Extensão às outras virtudes
nossa tradução
da versão de MacKenna
6. Em tudo isso não há pecado — há apenas uma questão de disciplina — mas nossa (...)
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noûs / νοῦς / νόος / noos / νοῦν / noun / νέω / néo / inteligência / intelecto / mente / mental / faculdade mental / intellectus / princípio-intelectual / tramar / tecer / noema / νόημα / pensar / pensamento / νοεῖν / noein / noeîn / νοέω / νοῶ / noesis / νόησις / intelecção / mentação / noeton / νοητός / noetos / νοέω / noeo / νοητικός / noetikos / noetikon / noètikon / dianoia / διάνοια / διανοέομαι / dianoemai / διανοέω / dianoeo / razão / raciocínio / ennoein / refletir / reflexão
gr. νοῦς, noûs = inteligência, intelecto, espírito, Princípio-Intelectual. Latim: spiritus, intellectus. Esse termo tem dois sentidos: (1) substância: espírito; (2) faculdade mental: inteligência ou intelecto. Encontramos o termo noûs empregado desde a origem tanto no sentido metafísico quanto no psicológico. Seus derivados dianoia, noesis, noema, noeton, énnoia, etc.
gr. νόημα, noema: pensar, pensamento
gr. νόησις, noêsis: intelecção da verdade, com direta evidência produtora de saber (Schäfer ).
gr. νοητός, noeton = inteligível. A realidade inteligível inclui não somente a alma mas também outras entidades. Enquanto entidades, inteligíveis, são dão na multiplicidade sem se dividirem, por uma "misteriosa" relação entre inteligível e sensível, examinada em Enéada VI, 4 -5. (O’Meara , 1995)
gr. dianoia: razão discursiva, pensamento discursivo.
[...] todos os quatro modos do ἀληθεύειν (desvelamento) estão presentes no νοεῖν (pensar); eles são um determinado modo de levar a termo ο νοεῖν (pensar), ο διανοεῖν (pensar reflexivo). [Heidegger , GA19 :28]
Matérias
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Plotino - Tratado 19,6 (I, 2, 6) — As virtudes da alma purificada.
29 de janeiro, por Cardoso de Castro -
Plotino - Tratado 26,6 (III, 6, 6) — Refutação da tese estoica segundo a qual o ser é corporal
28 de janeiro, por Cardoso de Castro1-7: Anúncio dos capítulos que seguem: e qual sentido a matéria é impensável? 7-11: É preciso refutar o sentido comum (e os estoicos) que se enganam sobre a natureza do ser 11-14: O ser real é a totalidade a qual nada falta; ele é a causa do que aparece. 14-23: O ser vive e pensa; toda adição seria para ele a adjunção de um não-ser 23-32: A vida e o intelecto não podem destacar-se do que é inferior ao ser. O ser não é portanto um corpo 33-41: Objeção de um auditor "materialista": como pensar que a terra e (...)
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Daniélou: ORIGÈNE ET LE MILIEU PHILOSOPHIQUE
13 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroExtrait d’Origène, par Jean Daniélou. La Table Ronde, 1948.
Les chapitres précédents nous ont montré que la vie et la pensée d’Origène plongeaient dans la communauté chrétienne, dans sa foi, dans ses sacrements, dans son idéal de sainteté. Mais, par ailleurs, la pensée d’Origine s’est aussi définie en fonction de la philosophie grecque de son temps. Nous avons vu dans quelles circonstances Origène a été amené à étudier la philosophie. Ce n’est pas, comme Justin ou Clément, un philosophe converti au (...) -
Plotino - Tratado 53,7 (I, 1, 7) — O sujeito da sensação é o composto
20 de fevereiro, por Cardoso de Castro(§7, 1-6) A constituição da parelha O sujeito das paixões é uma terceira entidade, nascida da mistura do corpo e da potência emanada da alma. (§7, 6-23) O "Nós"e o animal. Multiplicidade do "Nós O processo da sensação As operações do "Nós"
traduzindo de MacKenna
7. A verdade jaz na Consideração que a Parelha subsiste em virtude da presença da Alma.
Isto, entretanto, não quer dizer que a Alma se dá como é em si mesma para formar seja a Parelha ou o corpo.
Não; do corpo organizado e algo mais, digamos uma (...) -
Plotino - Tratado 39,5 (VI, 8, 5) — Que relação estabelecer entre virtude e liberdade?
8 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 5: Que relação estabelecer entre virtude e liberdade? 1-27: Retorno ao nível da alma. A virtude que governa a ação pode ser livre? 27-37: Consideração da virtude "nela mesma": ela é "como um outro Intelecto" [RESUMO DE BRISSON]
tradução
5. — Por conseguinte, deve-se situar a livre disposição de si e a capacidade de depender de si no único Intelecto que pensa, quer dizer no intelecto puro, ou melhor igualmente na alma cujo ato é conforme ao intelecto e cuja ação é conforme à virtude? Desde (...) -
PROCLUS, EXPOSITION DE SA DOCTRINE.
11 de outubro de 2007, por Cardoso de CastroHéritier de la philosophie grecque tout entière, et devenu maître, par un travail opiniâtre, de tout son héritage, Proclus a légué à son siècle et aux âges suivants une doctrine complète et arrêtée, qui est en même temps le dernier mot du platonisme, et un immense répertoire des opinions de tous les philosophes. Comparer son système aux doctrines antérieures de la philosophie grecque, montrer ce qu’il leur emprunte, comment il le modifie, et ce qu’il y ajoute; signaler ce qu’il renferme de vrai, apprécier sa (...)
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Plotino - Tratado 19,4 (I, 2, 4) — O efeito da purificação
29 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 4. O efeito da purificação 1-7: Estado de pureza e processo de purificação 7-11: O que resta após a purificação 12-17: A alma não pode se unir ao bem senão se voltando para ele 18-25: A virtude é o que advém à alma quando ela se volta para o bem. Contemplação e iluminação 25-29: A alma possui marcas dos objetos inteligíveis que não se esclarecem senão quando ela se volta para o Intelecto
nossa tradução
da versão de MacKenna
4. Chegamos, então, à questão se a Purificação é o todo desta qualidade (...) -
Orbe Irineu Duas Criações
29 de marçoVIDE: Schaya Creatio - CREATIO; criação - CRIAÇÃO; Adão Alma Espírito - ADÃO ALMA VIVENTE E ESPÍRITO QUE VIVIFICA AS DUAS CRIAÇÕES Entre gnósticos, o anthropos adquire uma homem universal - dimensão divina, prévia ao aparecimento do mundo sensível.
Aparte a série de anthropos (primus, secundus, tertius) que forma os três grandes anéis da estrita teologia (Irineu de Lião I, 30), os gnósticos sentiam-se livres para multiplicar “homens” entre os arcontes dos esferas celestes - céus planetários, outorgando ao (...) -
Realidade
28 de marçoBÍBLIA Paul Nothomb: Excertos de ÇA OU L’HISTOIRE DE LA POMME RACONTÉE AUX ADULTES
Se a Criação na Bíblia é a obra de Deus, Adão aí contribui ou a completa, em a existência - fazendo existir. Temos um exemplo chocante no relato quando do episódio da denominação dos animais. É dito que Deus "concebeu" "retirado da adama", como no caso de Adão, salvo que desta vez não é questão de afar ("Pó") que caracteriza o Homem Um, e múltiplo todos os animal - animais dos campos e os pássaro - pássaros do céu, para ver (...) -
dianoia
28 de marçoVIDE: razão - RAZÃO; NOUS; LOGISTIKON; NOESIS; NOETON Filosofia: VOCABULÁRIO DA FILOSOFIA Philokalia Philocalie - Glossário da versão francesa Atividade da inteligência - nous -. Cristologia Tomás de Aquino "A razão, porém, difere do intelecto como da unidade a multidão. . . É realmente próprio da razão difundir-se a respeito de muitas coisas, e delas coligir um só conhecimento simples... O intelecto, pelo contrário, começa considerando uma só e simples verdade, e nela assume o conhecimento de toda a (...)
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ochema
24 de marçoóchêma: veículo, carro, corpo astral
1. Como decorre da história da psyche, uma série de forças aparentemente irreconciliáveis estavam presentes no seu desenvolvimento quase desde o princípio: a posição materialista que vê a psyche como uma forma aperfeiçoada de um ou outro dos elementos e, eventualmente, como pneuma, espécie de quinto elemento aparentado com o aither; a posição espiritualista derivada da doutrina pitagórica da alma como uma substância divina diferente em espécie do corpo; e, finalmente, (...) -
Plotino - Tratado 38,37 (VI, 7, 37) — Exame e refutação da doutrina aristotélica de um Intelecto primeiro
27 de março, por Cardoso de CastroCapítulos 31-42: O Bem está na origem e na fonte da vida, do Intelecto e da alma: eis porque é desprovido de pensar, de conhecimento e de ser. Cap 31: A subida alma para o Bem. Cap 32-33: A alma se dirige para o que é desprovido de forma, pois aí está a fonte de toda beleza e de todo desejo. Cap 34-35: Indo além do Intelecto, a alma realiza a união com ela mesma e reencontra seu princípio. Cap 36: Posição do problema: pode-se dizer que o Bem pensa? Cap 37: Exame e refutação da doutrina aristotélica de (...)
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Plotino - Tratado 38,30 (VI, 7, 30) — Mistura de prazer e inteligência
27 de março, por Cardoso de CastroCapítulos 15-30: O Intelecto e aquilo que está além dele: a natureza do Bem e as dificuldades que surgem ao redor dele. Cap 15: O Intelecto e a vida inteligível não são senão uma imagem do Bem. Cap 16-18: Em qual sentido o inteligível é uma imagem do Bem? Porque o Intelecto e as formas provêm do Bem. Cap 19-20: Em qual sentido o Bem é um objeto de desejo para a alma? Cap 21-23: A alma deseja o Intelecto que é uma imagem do Bem, e é nesta medida que ela tem acesso ao Bem. Cap 24-25, 16: As dificuldades (...)
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Festugière : L’anthropogonie
5 de agosto de 2014, por Cardoso de CastroExtrait de « Hermétisme et Mystique païene »
Le caractère essentiel de cette cosmogonie est que les divers moments qui la constituent sont commandés par la doctrine à laquelle tout doit aboutir, c’est-à-dire par la sôtériologie. C’est la sôtériologie qui explique cette cosmogonie. La sôtériologie suppose un divorce entre deux mondes, l’un de lumière, l’autre de matière ténébreuse. L’âme humaine issue de la lumière a chu dans la matière: le salut consiste pour elle à être délivrée de la matière. Il fallait donc (...) -
Plotino - Tratado 50,3 (III, 5, 3) — O deus Eros nasceu da Afrodite celeste que representa a alma divina
20 de fevereiro, por Cardoso de CastroCap 3: O deus Eros nasceu da Afrodite celeste que representa a alma divina. A segunda Afrodite, que representa a alma do mundo, engendra em seguida um Eros interior ao mundo linhas 1-6: Eros é uma realidade que provém da atividade da alma voltada para o Intelecto, como a alma divina provém da atividade do Intelecto voltada para o Uno. linhas 6-21: Nascido da alma divina que contempla intensamente, Eros deve sua existência à visão (horasis) e encontra ele também sua satisfação em contemplar os (...)
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Schelling : Philosophie de la Mythologie - ONZIÈME LEÇON
24 de dezembro de 2009, por Cardoso de CastroIntroduction à la Philosophie de la Mythologie, F.-W. Schelling. ONZIÈME LEÇON. Trad. S. Jankélévitch
La religion philosophique, telle que nous l’exigeons, n’existe pas. Mais, étant donné que, par !a place que nous lui assignons, elle a pour mission de nous rendre intelligibles toutes celles qui l’ont précédée, elle constitue le terme final du processus, depuis le commencement de celui-ci, ce qui revient à dire que sa réalisation ne peut s’effectuer ni aujourd’hui, ni demain, mais qu’elle est ce qui (...) -
Platão (República:L6:509d-511e) – as quatro operações da alma
15 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroPLATÃO. A República. Tr. Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2017
Rocha Pereira
[509d] — Imagina então — comecei eu — que, conforme dissemos, eles são dois e que reinam, um na espécie e no mundo inteligível, o outro no visível. Não digo «no céu», não vás tu julgar que estou a fazer etimologias com o nome . Compreendeste, pois, estas duas espécies, o visível e o inteligível?
— Compreendí. [310]
— Supõe então uma linha cortada em duas partes desiguais; corta novamente cada (...) -
Agamben (E:138-142) – Avicena e a noção de phantasia
27 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroAGAMBEN, Giorgio. Estâncias - a palavra e o fantasma na cultura ocidental. Tr. Selvino José Assmann. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007, p. 138-142
Em nosso exame da fantasmologia medieval, partimos de Avicena, não por ter sido o primeiro a nos oferecer uma formulação clara, mas porque a sua meticulosa classificação do “sentimento interior” exerceu influência tão profunda no que foi definido como “a revolução espiritual do século XIII”, a ponto de ainda ser possível vislumbrar suas pegadas em pleno (...) -
Aristóteles (EN:III,2) – decisão (proairesis, escolha)
10 de janeiro, por Cardoso de Castro2. Escolha distinta do voluntário: o objeto da escolha é o resultado de deliberação prévia.
Caeiro
Definidas que estão as ações voluntárias e involuntárias, [1111b4] segue-se agora a discussão acerca da decisão [proairesis, escolha]. A decisão é, na verdade, 5 [70] o que de mais próprio concerne a excelência e é melhor do que as próprias ações no que respeita a avaliação dos caracteres Humanos.
A decisão parece, pois, ser voluntária. Decidir e agir voluntariamente não é, contudo, a mesma coisa, pois, a ação (...) -
Bouillet: Traité 32 (V, 5) - LES INTELLIGIBLES NE SONT PAS HORS DE L INTELLIGENCE DU BIEN.
19 de janeiro, por Cardoso de Castro(I-II) L’intelligence véritable doit être infaillible et posséder la certitude. Pour cela, il faut qu’elle soit identique aux intelligibles afin de tirer sa science de son propre fonds. Si elle l’empruntait à autrui, elle n’aurait pas le droit de croire que les choses sont telles qu’elle les conçoit ; elle ressemblerait aux sens qui nous représentent les objets extérieurs, mais n’atteignent pas ces objets eux-mêmes: elle n’aurait que des connaissances incertaines et accidentelles, et elle manquerait de (...)
Notas
- Supressão da forma discursiva
- 2.° O mundo inteligível
- Supressão da forma intelectiva
- 4.° O mundo sensível
- A Alma no Fedro
- A dialética platônica
- A psyche no Estoicismo
- Agamben (IH:27) – intelecto e psique
- Águas
- aion
- aisthesis
- aisthesis (aristotelismo)
- aisthesis (médio e neoplatonismo)
- aistheton
- Albino
- aletheia
- amor e conhecimento
- anamnesis
- ananke
- Anaxágoras de Clazômenas