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monas / μονάς / unidade / o um / monachos / μοναχός / monge / monos / μόνος / solitário / idiasai / idiazousa
gr. μονάς, monás: unidade, o uno . A unidade é ou a arche primária dos pitagóricos (D. L. VIII, 25) ou, juntamente com a Dyas , um dos co-princípios primários (Aristóteles , Meta. 986a), eticamente associada com o bem (agathon ) e considerada um deus (theos ) (Aécio I, 7, 18), ainda que a posição do limite (peras ) e do apeiron à cabeça da lista sugerisse que estes fossem mais antigos. Aristóteles é bastante explícito em que o número (arithmos) tem os seus próprios elementos (stoicheia) mais básicos, i. e., «O Mesmo» e «O Outro» (Meta. 986a). Segundo Aristóteles todos os filósofos concordam em fazer da monas a arche do número (arithmos), contudo os pitagóricos insistem em que as suas unidades têm extensão espacial (ibid. 1080b) que é indivisível (ibid. 1083b), confusão entre a unidade aritmética e o ponto geométrico que foi esclarecida mais tarde (Nicômaco, Arith. intro. II, 6 e 7). A própria definição aristotélica da monas é «substância sem posição», nitidamente distinta do «ponto» (stigme ) que é «substância com posição», Anal. post. I, 87a; ver arithmos, megethos .
O grego "monás" (unidade) é um termo aritmético dos pitagóricos, equivalente à unidade indivisível, e às vezes empregado neste sentido por Platão (Filebo e Fédon), no platonismo antigo (Aristóteles, Metafísica) e no neoplatonismo (Plotino , Enéada VI,9,6, que afirma no entanto que o Uno é mais rico de sentido que a mônada aritmética ou o ponto geométrico). Na Idade Média, a expressão é frequentemente empregada: assim por Dionísio o Areopagita (Dos Nomes Divinos ), Escoto Eriugena , (Da Divisão da Natureza), nos platônicos da Escola de Chartres do século XII, em Mestre Eckhart , que define Deus como mônada. O Lexicon graece de Goclenius distingue dois sentidos da palavra: um transcendente, convindo a Deus, e outro inferior , para as unidades aritméticas ou lógicas (esta sendo adotada pela lógica moderna). Em fim, numerosos autores dos séculos XVI e XVII, como Giordano Bruno , "Da Mônada", o Henry More, significam por este termos uma unidade material, o equivalente de um átomo, sentido que Leibniz e Kant irão se apropriar.
Le contemplatif n’est proprement « un » que dans la mesure où il échappe aux attraits de la vie active. Le sommet de la theoria n’implique pourtant fusion dépersonnalisante avec l’Un que si l’identité du sujet y est conservée, ce qu’affirme du moins Plotin par l’« oxymore » d’un « deux-un » (amplios hen, VI, 9, 10). [GandillacPlotin :48]
Se a gente se refere ao texto original (em hebreu ) do Gênesis o Adão não é um ser único por sua "concepção" mas múltiplo posto que é logo qualificado de afar. Múltiplo e Uno (não único) como o pó (afar) que não se pode contar do qual fala a Bíblia a respeito do "pó de Jacó" (Gn 13,16 e Num 23,10). O Um e a Unicidade são conceitos muito diferentes que não se deve confundir. Um é um número multiplicável por ele mesmo ao infinito. É o único número que possui esta qualidade única, mesmo em milhões de exemplares. Contrariamente a que se relata frequentemente o Deus de Israel não é único (yahid) mas Um (ehad), como a criatura a sua imagem... Um e múltiplo, isto não se opões, isto vai junto, ao passo que ao contrário o indivíduo é único e separado de todos os outros, mesmo semelhantes a ele, notadamente na condição humana, O outro "eu" não se torna "tu" verdadeiro senão por uma comunhão, cuja estória do lado de Adão descreve a tentativa e o fracasso, e de modo algum a pretendida criação da "mulher " parte integrante desde a origem do Adão Um e múltiplo, masculino , feminino, etc.
Segundo texto hebreu, o Adão é "concebido" não somente Afar mas "fora da adama". Afar é ao mesmo tempo uma metáfora muito aproximativa desta simultaneidade impossível de imaginar concretamente entre a unidade e a multiplicidade que o caracteriza, e uma espécie de sinal de sentido interdito para nos dissuadir de tentar ir mais longe, pois entramos no "indiscernível". "Fora de adama" é uma espécie de repetição deste sinal sob uma outra forma. A adama designa por simples derivação semântica a obra do Adão. Isto pode ir do "solo" cultivado ou cultivável por oposição à terra (erets), obra de Deus "evidentemente", a qual é isto que nosso entendimento coordenando nossas percepções nos transmite da realidade que nos cerca. Logo segundo o texto, o Adão, que não é o primeiro homem mas o Homem da origem, Um, múltiplo e indiscernível a nossos olhares de mortal , é logicamente também "fora da evidência", o que noas aparece como a evidência da condição humana. [Excertos de "Ça ou l’histoire de la pomme racontée aux adultes"]
Matérias
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Plotino - Tratado 38,40 (VI, 7, 40) — A condição do Bem, que é absolutamente um, primeiro e autárcico
27 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulos 31-42: O Bem está na origem e na fonte da vida, do Intelecto e da alma: eis porque é desprovido de pensar, de conhecimento e de ser. Cap 31: A subida alma para o Bem. Cap 32-33: A alma se dirige para o que é desprovido de forma, pois aí está a fonte de toda beleza e de todo desejo. Cap 34-35: Indo além do Intelecto, a alma realiza a união com ela mesma e reencontra seu princípio. Cap 36: Posição do problema: pode-se dizer que o Bem pensa? Cap 37: Exame e refutação da doutrina aristotélica de (...)
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Plotino - Tratado 23,10 (VI, 5, 10) — É em permanecendo nela mesma que a unidade verdadeira pode estar presente
29 de março de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 10: É em permanecendo nela mesma que a unidade verdadeira pode estar presente nas outras coisas, que se suspendem a ela; é necessário que o mundo inteligível difira do mundo sensível.
Míguez
10. La unidad, pues, es prudente para permanecer en sí misma y no dirigirse a ningún otro lugar. Son las otras cosas las que se encuentran suspendidas a ella como si tratasen de descubrir el lugar donde se halla. Llamemos Eros a ese deseo en vigilia constante, siempre fuera y siempre apasionado de lo (...)
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Coomaraswamy: Si Mesmo
26 de julho de 2022, por Cardoso de Castro
Nuestro sí mismo humano es una asociación (sambhutih, syngeneia, synousia, koinonia) de soplos o espiraciones (pranah, aisthesis, Jaiminiya Upanishad Brahmana IV.7.4; cf. II.4.5), o una hueste de seres elementales (bhutagana); y como tal un «sí mismo-elemental» (bhutatman) que ha de ser distinguido, lógica pero no realmente, de «su Sí mismo y Duque inmortal» (netr = hegemon), Agente inmanente (kartr) y Dador del ser (prabhuh, Maitri Upanishad III.2, 3, IV.2, 3, VI.7), el «Hombre Interior de estos (...)
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Plotino - Tratado 43,5 (VI, 2, 5) — Partir da unidade e da multiplicidade da alma
17 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Igal
5 Ahora bien, lo primero que hay que tener en cuenta es que, como los cuerpos, por ejemplo los de los animales y las plantas, son cada uno de ellos múltiples por sus colores, tamaños y variedad de partes, como uno está en un sitio y otro en otro, pero como todos provienen de un uno, provendrán o de un uno que sea absolutamente uno o de un uno que sea más uno que su producto y, en consecuencia, más ente que su producto. Porque cuanta es la distancia en unidad, tanta es la distancia en ser. (...)
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Plotino - Tratado 34,11 (VI, 6, 11) — A década em si não é senão um conjunto de unidades
18 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
11. Podría argüirse quizá que la década no es otra cosa que una repetición determinada de la unidad. Pero si se concede realidad a la unidad, ¿por qué no conceder también que puede darse, no sólo una unidad, sino incluso diez? ¿Cómo admitir la existencia para una unidad y no para las otras? No convendría seguramente uncir una unidad a cada uno de los seres, porque en ese caso no acontecería que cada ser fuese uno. Si conviene, pues, que cada uno de los seres sea uno, admitiremos entonces una (...)
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Plotino - Tratado 30,9 (III, 8, 9) — Como o Intelecto contempla
17 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 8-11: O Intelecto contempla o Uno. Cap. 8 O Intelecto é a primeira contemplação viva, desdobrada desde o Uno Cap. 9,1-39 Como o Intelecto contempla Cap. 9,39-cap. 10 O Uno é princípio e poder de todas as coisas Cap. 11 O Intelecto deseja e alcança o Bem
Míguez
9. Ese es el carácter de la inteligencia y ésa es también la razón por la cual no es lo primero. Conviene que exista más allá de ella una realidad que ya proclaman los razonamientos precedentes, porque, ante todo, la multiplicidad es (...)
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Festugiere Astrologia Introdução
29 de março de 2022
Introdução - A Era e o Meio Resumo da Introdução do Livro I - A Astrologia e as Ciências Ocultas O Declínio do Racionalismo O período que vai de Trajano ao último dos Severos é uma era de contrastes. Em aparência, parece que jamais o mundo antigo atingiu grau semelhante de civilização. Os fortes exércitos de Roma mantinham os Bárbaros nas fronteiras do Império. A Oikoumene estava em paz. É a era onde os retores viajavam de cidade em cidade para pronunciar discursos de aparato ao louvor da cidade que os (...)
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Plotino - Tratado 27,8 (IV, 3, 8) — Dificuldades relativas à unidade e à multiplicidade da alma
21 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
7. Problemas conexos con la unimultiplicidad del Alma (cap. 8): a) Simpatía mutua de las almas (8, 1-4). b) Diferencias entre alma y alma (8, 4-17). c) Número limitado de almas y su englobamiento en un conjunto unitario (8, 17-35). d) Infinitud del alma (8, 35-47) (vide Armstrong: infinito em Plotino). e) El fenómeno de la generación espontánea (8, 47-60). [IGAL]
Chapter 8 — Now that Plotinus has offered refutations of the arguments for our souls being parts of the World Soul, he considers some (...)
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orge
28 de março de 2022
VIDE: IRA DIVINA; PATHOS; TANQUEREY IRA
EVANGELHO DE JESUS: Mt 3:7; Mc 3:5; Lc 3:7; Lc 21:23; Jo 3:36; Rom 1:18; Rom 2:5-8 Philokalia [http://lesvoies.free.fr/spip/mot.php?id_mot=94">CITAÇÕES DOS PADRES (em nosso site francês)
Cólera ou impaciência - na linguagem bíblica fala-se literalmente de "brevidade de sopro", ou "respiração curta". A cólera nos faz perder o alento; ficamos com a respiração curta e rápida; sufoca-se, como possuído.
Uma das principais causas da cólera é a não aceitação dos (...)
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Plotino - Tratado 10,5 (V, 1, 5) — Quem engendrou o Intelecto e as realidades inteligíveis?
19 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 5: Quem engendrou o Intelecto e as realidades inteligíveis? 1-6. Sendo múltiplo, o Intelecto não pode ser o primeiro princípio, toda a unidade e a simplicidade devem ser absolutas. É portanto o Uno que produz o Intelecto e o ser, a multiplicidade e o número. 6-9. O número inteligível provém da ação do Uno, que produz e determina a díade indeterminada. 10-19. Assim como ele produz e determina a díade indeterminada, fazendo assim surgir nela o número inteligível, do mesmo modo o Uno produz e (...)
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Suzuki (SW3) – Sobre Yin-Yang
26 de agosto de 2022, por Cardoso de Castro
Alguns autores se recusam a ver um dualismo, e preferem inclusive lembrar do símbolo conhecido que reúne estes dois aspectos da Unidade do Tao, o Taiji. Outros, no entanto, utilizam o termo dualidade, mas nem por isto deixa de ter mérito o que nos apresentam, como é o caso de Daisetz Suzuki, em um de seus primeiros estudos sobre a filosofia chinesa: A brief history of early Chinese philosophy.
Two antagonistic currents of thought manifested themselves at an early date in the history of (...)
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Arnou : Le désir de Dieu dans la philosophie de Plotin
16 de janeiro de 2010, por Cardoso de Castro
Arnou, René : Le désir de Dieu dans la philosophie de Plotin
TABLE DES MATIÈRES.
Introduction.
Intérêt d’une étude sur la philosophie religieuse de Plotin — Métaphysique et mystique ; influence que ces idées ont exercée — Plan du travail — La théorie du désir est un centre de perspective dans le système — Le texte des Ennéades.
Chapitre Ier. L’AME DE PLOTIN.
Les traits saillants de sa personnalité, tels qu’ils se dégagent de son œuvre — Influences politiques ou philosophiques qu’il a subies — Une âme (...)
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Corbin (HLSI:31-36) – Resumo do Relato Exílio Ocidental
19 de dezembro de 2022, por Cardoso de Castro
Excertos de O HOMEM DE LUZ NO SUFISMO IRANIANO
En la extensa obra de Sohravardî, tres pasajes ponen en escena de manera principal a la Naturaleza Perfecta, no teóricamente sino como figura de una experiencia visionaria o como interlocutora de una oración. El más explícito es el del Libro de las conversaciones, en el que Sohravardî hace alusión, sin ninguna duda, al texto hermético que se ha podido leer unas páginas más atrás. Una forma de luz se aparece a Hermes y proyecta o insufla en él los (...)
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Gregorio Palamas
29 de março de 2022
Biografia e bibliografia Segundo a apresentação da versão francesa Gregório Palamas foi iniciado por Teoleptos da Filadelfia - Teoleptos e Niceforo o Solitario - Nicéforo, sendo então apenas um monge como todos os hesicastas consagrado ao silêncio, á solidão, à edificação, a inteligência toda absorvida na Kyrie Eleison - oração do coração e na compaixão. Mas o hesicasmo foi atacado em sua linha de frente (Constantinopla, Monte Athos, e Tessalônica) pelos defensores de uma abordagem intelectual que rompia (...)
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Plotino - Tratado 10,8 (V, 1, 8) — Exame dos filósofos anteriores: Platão e Parmênides.
19 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 8: Exame dos filósofos anteriores: Platão e Parmênides. 1-10. Platão já tinha compreendido que existem três níveis da realidade correspondendo ao Uno, ao Intelecto e à Alma. 10-14. As teses expostas por Plotino só são interpretações das doutrinas filosóficas anteriores, e antes de tudo dos escritos de Platão. 14-23. Parmênides dispôs a unidade do pensamento e do ser, mas não chegou ao Uno no sentido próprio. 23-27. O "Parmênides de Platão" distingue em revanche entre o "Uno" em sentido próprio, o (...)
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Repercussões dos Manifestos RC
28 de março de 2022
Repercussão dos Manifestos Na época, esses avisos despertaram um interesse exaltado, e muitos esforçaram-se por entrar em contato com os Rosa-Cruz - Irmãos R.C. por cartas, apelos impressos e panfletos. Uma torrente de trabalhos impressos irrompe desses manifestos, respondendo ao convite feito por aqueles que os escreveram, a fim de se comunicarem e cooperarem no trabalho da Ordem. Contudo, os apelos ficaram sem resposta. Os Irmãos — se existiam — pareciam invisíveis e impérvios às solicitações (...)
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monachos
28 de março de 2022
VIDE: LE MONACHISME; MONOS; PARTHENIA Segundo Robert Murray, em seu estudo sobre a tradição siríaca (Symbols of Church and Kingdom), a terminologia do monasticismo incipiente vem sendo estudada recentemente. É particularmente interessante o termo ihidaya, equivalente siríaco tanto de monogenes (unigênito) e como monachos, que mais tarde ocorre várias vezes, assim como seu equivalente cóptico, no Evangelho de Tomé - Evangelho de Tomé. Vários destes estudos recentes enfatizam três elementos no sentido (...)
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Bouillet: Traité 32 (V, 5) - LES INTELLIGIBLES NE SONT PAS HORS DE L INTELLIGENCE DU BIEN.
19 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
(I-II) L’intelligence véritable doit être infaillible et posséder la certitude. Pour cela, il faut qu’elle soit identique aux intelligibles afin de tirer sa science de son propre fonds. Si elle l’empruntait à autrui, elle n’aurait pas le droit de croire que les choses sont telles qu’elle les conçoit ; elle ressemblerait aux sens qui nous représentent les objets extérieurs, mais n’atteignent pas ces objets eux-mêmes: elle n’aurait que des connaissances incertaines et accidentelles, et elle manquerait de (...)
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Plotino - Tratado 7,1 (V, 4, 1) — Do Uno, que é o Primeiro, nasce algo
16 de janeiro de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 1: Do Uno, que é o Primeiro, nasce algo 1-23. Se há algo depois de Primeiro, é preciso que este Primeiro seja Uno, simples e perfeito. 23-41. Se o Uno é perfeito, deve necessariamente produzir algo.
Míguez
1. Si existen seres después del Primero, es necesario, que provengan inmediatamente de El, o que se reduzcan a El por medio de otros seres intermedios y que ocupen el segundo y el tercer rango, el segundo con referencia al primero y el tercero con referencia al segundo. Porque (...)
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Platão: eidos
24 de março de 2022
6. A origem da teoria deve ser procurada mais na fonte. Sócrates estivera interessado em definir qualidades éticas (ver Metafísica 987b), provavelmente como reação contra o relativismo sofistico (ver nomos), e há razão para acreditar que os eide platônicos eram versões hipostasiadas precisamente dessas definições (logoi; ver Fédon 99e, Metafísica 987b, e comparar a conexão com a predicação, infra). De fato, nos «Diálogos Socráticos» pode ver-se o próprio Sócrates movendo-se em tal direção (ver Lísias 219d, (...)