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kakon / κακόν / κακός / κακή / κακοί / κακά / kakia / κακιά / vícios / phaúlois / φαῦλος / phaulos / phaûlos / χείρων / cheiron / inferior / pior / poneros / πονηρός / malícia / κακοδαίμων / kakodaimon / possuído / amaldiçoado
gr. κακόν, kakón (tó), mal. Latim: malum. Plural: kaká (tá). No masculino : kakós (ho); malvado, aquele que comete o mal. O problema do mal (geral ou moral) não suscita de início a reflexão dos filósofos. O mal não é um problema, ou pelo menos é um escândalo, mas só encontra uma explicação oficial, a da mitologia, repetida pelos poetas que lamentam a infelicidade da humanidade, inclinando-se diante dos ditames irrevogáveis da divindade. gr. kakia, κακιά = vício, malícia.
Para se inteirar do que deve ser entendido por “mal”, veja Brhadaranyaka Upanixade I.3; mal é tudo que é falado, inalado, ouvido, visto ou concebido de maneira errônea (apratirupam). [AKCcivi :Nota]
Vê-se claramente que quando desta livre escolha entre o bem e o mal, no caso onde uma tendência ao mal já existe na criatura, produz-se, no momento da escolha pelo menos, uma liberação em relação à influência determinante deste pendor malicioso, uma parada e por assim dizer um silêncio deste pendor; concebe-se também que esta liberação momentânea da criatura não possa naturalmente ser sua obra; em outros termos o tempo, considerado deste ponto de vista, é um tempo de graça (de redenção) para a criatura, no sentido que a mentira primeira e fundamental que ela exprimiu de pronto — de tal maneira que abandonada a si mesma só poderia exprimir eternamente o mal — lhe está submetida, apresentada uma segunda vez neste tempo, por assim dizer em "detalhe" ou em cada aplicação particular e a liberdade lhe é ao mesmo tempo dada de retomar cada uma das aplicações ou de confirmá-las de novo pela aceitação livre da dor que é necessária para que elas sejam destruídas em seu fundamento . Compreende-se igualmente deste fato que a liberdade de escolher que um espírito já caído e vivendo no tempo utiliza, deve ser distinguida daquela que ele usava em seu estado de inocência primitiva e indeterminada; e pode-se convencer de pronto que o poder da vontade livre é verdadeiramente mobilizado pelo uso sucessivo que dele é feito na vida temporal, e que ele tem por consequência, quando bem empregado, a impossibilidade de uma recaída no mal (na escolha do mal), e quando mal empregado a impossibilidade de um retorno à escolha do bem.
A dor da negação de si à qual se fez alusão acima se produz no mau como no bom sentido. É neste último caso que o apóstolo afirma: Não aflija o espírito santo em vós! [BaaderFG I §4]
Matérias
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Platão - A República - Livro II (376d-383c) — Educação dos Guardiões
9 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro
B) Condições requeridas para ser guardião do Estado (II, 374e-III, 412c) 1. Qualidades naturais dos Guardiões: Aliança de duas qualidades opostas: a ferocidade (para com o inimigo) e a doçura (para com o amigo) 2. Primeira educação dos Guardiões a) A educação artística O conteúdo das fábulas: Deve-se banir da educação todas as histórias falsas concernente os deuses (notadamente a ideia que a divindade é causa do mal, ou que ela é modificante ou enganosa. – FIM DO LIVRO II
Gredos
Y el hermano de Glaucón (...)
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Coomaraswamy: Inimigos
24 de julho de 2022, por Cardoso de Castro
Nadie negará que el campo de en el cual debe combatirse hasta el fin la psicomaquia está dentro de vosotros, o que donde Cristo combate también debe encontrarse su enemigo, el Anticristo. Ni nadie, «superstición» aparte, pretenderá tampoco que las Tentaciones de San Antonio, como se pintan en el arte, pueden ser consideradas de otro modo que como «proyecciones» de las tensiones interiores. De la misma manera en que el «Guernica» de Picasso es el espejo del alma desintegrada de Europa, «el infierno de (...)
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Plotino - Tratado 47,10 (III, 2, 10) — O homem é responsável de seus atos
27 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Cap. 10: O homem é responsável de seus atos, não sendo submetido a uma necessidade extrínseca ou a influência dos astros
Míguez
10-Si los hombres son malos contra su voluntad y sin querer serlo, nadie puede acusarles de esta falta, ni siquiera el que la sufre, cual si su mal dependiese de ellos . Que su maldad se origine necesariamente por el movimiento del cielo, o que sea una consecuencia de lo que antes ha ocurrido, eso dependerá de la misma naturaleza. Y si es la misma razón la que ha (...)
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Plotino - Tratado 47,11 (III, 2, 11) — As razões produzem tudo, mesmo os males
27 de maio de 2022, por Cardoso de Castro
Cap. 11: As razões produzem tudo, mesmo os males, pois tudo não tem ser igual no universo e tudo aí está bem disposto.
Míguez
11- ¿Hemos de atribuir a la naturaleza y a la sucesión de las causas el que cada cosa sea así y tan bella como es posible? Contestaremos que no y que la razón lo hace todo con plena soberanía y voluntad. Esa razón obra de acuerdo consigo misma cuando produce los seres malos, porque no quiere realmente que todos los seres sean buenos.
Comparémosla con el artista que no sólo (...)
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Philokalia Discernimento
29 de março de 2022
Citações dos Padres - em nosso site francês
Tradução Francesa Designa as energias (energeia) não criadas (ageneton), distintas da essência (ousia), pelas quais o Divino se manifesta e se comunica.
Tradução Inglesa Dom espiritual permitindo a discriminação entre os tipos de pensamentos (logismos) que atravessam o pensamento, para reconhecê-los precisamente e tratá-los devidamente. Através desta dádiva obtém-se o "discernimento de espíritos", ou seja, a habilidade de distinguir entre os pensamentos ou (...)
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Izutsu (ST:117-118) – Ira Divina
22 de agosto de 2022, por Cardoso de Castro
IZUTSU,Toshihiko. Sufism and Taoism. Berkeley: University of California Press, 1984, p. 117-118
Suárez Girard
Sabido es que el Corán, aun insistiendo en que Allah es el Misericordioso, subraya que, al mismo tiempo, es un Allah de Ira, un Allah de Venganza. El Allah del Corán es un Allah justo. Manifiesta amor y compasión ilimitados hacia los buenos y piadosos, pero ello no Le impide infligir castigo y penas implacables a quienes obran mal o se niegan a creer en Él y a obedecerle.
También (...)
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Platão (Alcibíades I:127c-130a) – remediar o mal da política
11 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Robin
Alcibiade: Moi non plus, par tous les Dieux, je ne sais plus, Socrate, ce que je veux dire! Et il est bien possible que, depuis longtemps même, je sois, sans m’en être douté, dans une bien vilaine situation!
Socrate: Allons! il faut avoir confiance! Si c’était en effet à cinquante ans que tu t’étais rendu compte de l’état où tu es, [d] il te serait difficile d’avoir souci de toi-même! Mais l’âge que tu as, c’est l’âge auquel on doit s’en être rendu compte!
— Mais, une fois qu’on s’en est rendu (...)
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Casa sobre rocha (Mt 7:24-27; Lc 6:47-49)
21 de julho de 2022, por Cardoso de Castro
A parábola em Mateus apresenta dois passos do homem prudente: escuta do *logos e fazimento (*poiein). Em Lucas, ela apresenta três passos: vir, escutar e fazer. Estes passos, dois ou três, tornam este homem semelhante àquele que edifica sua morada sobre algo sólido, firme, inabalável, a rocha. Não dar estes passos é construir sobre areia ou terra, a ilusão de firmeza, que só a rocha detém.
As questões se apresentam: o que são estes passos em relação ao logos: vir? escutar? fazer?. Como não estamos (...)
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Antonius Conduta Virtuosa
29 de março de 2022
Exortações sobre o comportamento dos homens e a conduta virtuosa 1. É abusivo dizer que os homens são dotados de logistikon - razão. Não são razoáveis aqueles que se deixam ensinar pelas palavras e os livros dos antigos sábios. Mas são razoáveis aqueles cuja alma é dotada de logistikon - razão e que são capazes de discernir aquilo que é o bem e o que é o kakon - mal. Fugindo de tudo aquilo que é mal e prejudicial, consagram-se ao estudo daquilo que é bom (agathon) e útil. E fazem isto dando graças a Deus. (...)
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Sebastian Franck Mal Pecado
29 de março de 2022
Mal e Pecado Ya hemos visto que para Franck la «herejía predestinacionalista» implica la responsabilidad divina, implica que Dios es la fuente del mal. Ahora bien, Dios es bueno y todo cuanto hace, todo cuanto de él proviene es igualmente bueno. Como hemos visto, Franck acepta plenamente la teoría tradicional que identifica a Dios con el Ser, y reduce el mal a una negación. No hay en él, como en Lutero, el sentimiento agudo de la potencia y de la realidad del pecado; es el mal, no el pecado, lo (...)
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Plotino - Tratado 54,3 (I, 7, 3) — A vida é um bem graças à virtude
12 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 3: A vida é um bem graças à virtude e ao favor da separação do corpo.
Igal
3 —Si, pues, la vida es un bien, ¿compete este bien a todo viviente?
—¡Oh, no! La vida del malo es renqueante .]], como lo es la del ojo que no ve con limpidez, porque no desempeña su función propia .
—Si, pues, la vida que tiene mezcla de mal es un bien para nosotros, ¿cómo negar que la muerte sea un mal?
—¿Un mal para quién? El mal debe sobrevenir a alguien; pero para aquel que ya no existe o, si existe, está (...)
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Plotino - Tratado 46,8 (I, 4, 8) — Atitude do sábio a respeito dos males
9 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 8, 1-9: Exame da validade desta tese quando se trata de males que tocam pessoalmente o sábio Capítulo 8, 9-30: Especificidade da atitude do sábio a respeito dos males: a metáfora do atleta.
Igal
8 Por lo que toca a los dolores del hombre feliz, cuando sean violentos, mientras pueda sobrellevarlos, los sobrellevará; pero si son excesivos, se lo llevarán. Y no será digno de lástima en medio del dolor, sino que su propio fulgor, el fulgor interior, será como la luz dentro de una linterna (...)
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Batismo de Jesus (Mt 3,13-17; Mc 1,9-11)
25 de agosto de 2022, por Cardoso de Castro
Mt 3:13-17; Mc 1:9-11
Mt 3,13-17
mt.3.13 τοτε [THEN] παραγινεται ο [COMES] ιησους [JESUS] απο της [FROM] γαλιλαιας [GALILEE] επι [TO] τον [THE] ιορδανην [JORDAN] προς τον [TO] ιωαννην του [JOHN,] βαπτισθηναι [TO BE BAPTIZED] υπ [BY] αυτου [HIM.]
mt.3.14 ο δε ιωαννης [BUT JOHN] διεκωλυεν [WAS HINDERING] αυτον [HIM,] λεγων [SAYING,] εγω [I] χρειαν [NEED] εχω [HAVE] υπο [BY] σου [THEE] βαπτισθηναι [TO BE BAPTIZED,] και [AND] συ [THOU] ερχη [COMEST] προς [TO] με [ME?]
mt.3.15 αποκριθεις [ANSWERING] δε ο [BUT] ιησους [JESUS] ειπεν [SAID] προς [TO] (...)
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Coomaraswamy (PVB:33-38) – Buda e o problema do mal
1º de setembro de 2022, por Cardoso de Castro
COOMARASWAMY, Ananda. O Pensamento Vivo de Buda. Tr. Ary Vasconcelos. São Paulo: Martins Editora, 1954
A primeira preocupação de Buda, é o problema do mal no que se refere ao sofrimento ou dor (dukkha): em outras palavras, aquilo que é corruptível de tudo o que é nascido, composto, mutável; sua sujeição ao sofrimento, à doença, ao envelhecimento e à morte. Que esta sujeição é um fato , que ela tenha uma causa, que esta causa possa ser suprimida; que exista um Caminho, um Trilhar, uma Viagem que permita (...)
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kakon
24 de março de 2022
kakón: mal
1. Antes de Sócrates fazer da ética um assunto do discurso filosófico as considerações sobre o bem e o mal tinham sido apanágio dos poetas e dos legisladores. Mas a consciência crescente do relativismo moral e a asserção feita pelos sofistas, do caráter puramente arbitrário da lei (nomos) levaram Sócrates a procurar padrões absolutos de conduta moral.
2. Porém, a ênfase socrática é posta na virtude (arete) e no bem (agathon). De fato, do seu ponto de vista intelectualista parecia não ser (...)
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Plotino - Tratado 27,16 (IV, 3, 16) — Os diferentes níveis de descida da alma (2)
20 de abril de 2022, por Cardoso de Castro
Cap 12-19: As almas humanas Cap 12: Sua descida não é total mas cíclica Cap 13: Sua descida obedece a uma lei Cap 14: As almas são o ornamento do mundo Cap 15 a 17: Os diferentes níveis de descida Cap 18: O uso do raciocínio Cap 19: Um comentário do Timeu 35a-b
Míguez
16. Los castigos que, en orden a la justicia, acontecen a los malos, conviene referirlos a esta ordenación, que es la verdaderamente debida. Pero, ¿y en cuanto a los males que, en forma de castigos, de escasez de recursos o de (...)
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Platão (Alcibíades I:113c-116e) – o justo e o vantajoso
11 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Robin
Socrate: Voici, Alcibiade, que nous en venons au fameux mot d’Euripide: c’est de toi, ce n’est pas de moi que tu as chance d’avoir entendu cela; ce n’est pas moi qui parle ainsi, c’est toi; et c’est sans raison que tu me l’imputes! À vrai dire, tu n’as pas tort de parler ainsi; c’est en effet une folle entreprise, excellent jeune homme, que tu as en tête d’entreprendre: enseigner ce que tu ne sais pas et que tu ne t’es pas soucié d’apprendre!
Alcibiade: [d] À mon avis, Socrate, il est rare que (...)
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Berdiaeff : Le mal et la souffrance comme problèmes spirituels
5 de janeiro de 2009, por Cardoso de Castro
Extrait de «Esprit et réalité », par Nicolas Berdiaeff. Aubier, 1953.
CHAPITRE V
Le mal et la souffrance comme problèmes spirituels
I
L’ascétisme est lié à la conscience du péché et à la lutte contre le péché. Or c’est le péché qui fait naître la souffrance. L’homme se fait volontairement souffrir par des exercices ascétiques pour se débarrasser des souffrances involontaires qui lui viennent du dehors. On prétend vaincre le mal par l’ascétisme. Toute la vie spirituelle se lie au thème du mal et de la (...)
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Philokalia – kardia
15 de agosto de 2022, por Cardoso de Castro
NT coração; O mal de dentro; Semente de Mostarda (Mt 13:31-32; Mc 4:30-32; Lc 13:18-19)
CORAZÓN (kardia): considerado - conforme a la antropología bíblica -, el centro del ser humano, principio determinante de las elecciones y de los deseos de la persona. Por cierto, incluye también los sentimientos y las emociones, pero es mucho más, y se podría decir que en él se concentra todo aquello que san Pablo llama el "eso hombre interior" (cf. Rm 7:22 y ss). Es considerado como el órgano mediante el cual (...)
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Plotino - Tratado 26,2 (III, 6, 2) — O vício é uma alteração da alma?
21 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
Capítulo 2: O vício é uma alteração da alma? 1-5: Posição do problema: o vício e a virtude estão "na" alma? 5-18: A virtude não é uma harmonia? Comparação da alma com um corpo de dançarinos 18-29: Cada parte deve ter sua virtude própria; o vício parece bem ser uma alteração das partes da alma 29-41: A virtude é a atualização de cada parte da alma em conformidade com o ato do Intelecto. Recusa do modelo da cera e da espátula 42-49: Lembrança concernente a memória 49-54: Posição do princípio "os seres sem matéria (...)