Capítulo 1: Exposição do objeto da pesquisa e primeira aproximação "daquilo que depende de nós" 1-13: É necessário estender aos seres inteligíveis e ao Uno o uso da expressão "o que depende de nós"? 13-30: Sentido da expressão: "o que depende de nós" quando ela se aplica às faculdades humanas 30-44: Distinção entre o que é "voluntário" e "o que depende de nós"
tradução
1. É possível investigar, mesmo a respeito dos deuses [theois], se algo depende deles, ou melhor convém limitar esta investigação às (...)
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energeia / ἐνέργεια / funcionamento / atividade / atualização / realização / ἐνεργείας / ενέργειας / ἐνεργής
gr. ἐνέργεια, enérgeia: funcionamento, atividade , ato, atualização, realização. O ser em ato reside segundo Plotino , no composto, a saber na estátua de cobre, por exemplo, posto que o cobre resta o que é tanto antes da produção da estátua como após sua realização, é portanto a estátua que é o ser em ato, e não o cobre. gr. energeiai = em ato.
Matérias
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Plotino - Tratado 39,1 (VI, 8, 1) — Exposição do objeto da pesquisa
6 de janeiro, por Cardoso de Castro -
Coomaraswamy Fogo Sacrificial
28 de marçoFogo Sacrifical ATMAYAJNA: O SACRIFÍCIO DE SI MESMO FOGO SACRIFICIAL La relación de los soplos con el Soplo, como la de los Maruts (identificados con los soplos en Satapatha Brahmana IX.3.1.7, etc.), es la de súbditos (visah, svah) con su rey o duque. Por consiguiente, ellos son su legítimo «alimento», y él vive de ellos. Ellos son, de hecho, sus «divisiones». De la misma manera que él (Bhagavan), al distribuir sus poderes, se divide a sí mismo (atmanam vibhajya, passim) en ellos, así son ellos sus (...)
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Thomas Taylor: THE NICOMACHEAN ETHICS I-7
24 de marçoNow, however, let us return to the investigated good [agathon], and show what it is. For it appears that there is a different good in a different action [praxis] and art [techne]; since there is one good in the medical art, another in the art of commanding an army, and in a similar manner in the remaining arts. What therefore is the good in each ? Is it not that for the sake of which other things are effected by that art ? But this in the medical art indeed is health, in the art of (...)
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Máximo, o Confessor — Centúria sobre Teologia I
30 de julho, por Cardoso de CastroTradução em grande parte feita a partir da versão francesa da Philokalia, mas eventualmente utilizada a versão inglesa. A tradução de cada centúria foi organizada de acordo com a sequência dos parágrafos numerados, respeitando a eventual mudança de tema tratado. PRIMEIRA CENTÚRIA — Deus
1. Um só Deus, sem princípio, incompreensível, que nele tem absolutamente toda a potência do ser, e que exclui totalmente que se possa pensar no quando e no como de seu ser. Pois é inacessível a todos, e a nenhum ser não (...) -
Plotino - Tratado 50,3 (III, 5, 3) — O deus Eros nasceu da Afrodite celeste que representa a alma divina
20 de fevereiro, por Cardoso de CastroCap 3: O deus Eros nasceu da Afrodite celeste que representa a alma divina. A segunda Afrodite, que representa a alma do mundo, engendra em seguida um Eros interior ao mundo linhas 1-6: Eros é uma realidade que provém da atividade da alma voltada para o Intelecto, como a alma divina provém da atividade do Intelecto voltada para o Uno. linhas 6-21: Nascido da alma divina que contempla intensamente, Eros deve sua existência à visão (horasis) e encontra ele também sua satisfação em contemplar os (...)
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de Castro (SEI): meio científico
19 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroDE CASTRO, Murilo Cardoso. Sobre a essência da informática. Técnica e Informática a partir do pensamento de M. Heidegger. Tese (Doutorado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, p. 189. 2005. (revisado)
Atualmente a ciência permeia a vida como língua franca, como padrão de racionalidade e como princípio de fé; até os fundamentalistas utilizam produtos da ciência, em sua parceria perfeita com a técnica. Como discurso (...) -
Zimmerman – Metafísica Producionista
3 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroAnálise do desdobramento do pensamento de Heidegger sobre a técnica, sustentando um diálogo com pensamentos contemporâneos, p.ex. Jünger, Spengler e outros. A contextualização sócio-política é também retratada enquanto meio no qual a "questão da técnica" ganha ainda mais sentido.
-** Heidegger’s Confrontation with Modernity Technology, Politics Art Michael E. Zimmerman Indiana University Press, 1990 Introdução Excelente análise da questão da técnica em Heidegger, contextualizada na sua constituição de (...) -
Plotino - Tratado 25,1 (II, 5, 1) — O que é o ser em potência e o ser em ato?
18 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Introdução 1-3: O que é o ser em potência e o ser em ato? 3-6: O ato e o ser em ato são a mesma coisa? O ser em potência 6-7: O ser em potência existe nas coisas sensíveis 7-10: Tudo está em ato no inteligível 10-15: O ser em potência está sempre em potência de algo 15-21: O ser em potência, além de ser o que ele é, se torna outro 21-29: O ser em potência não é uma potência 29-34: O ser em potência é um substrato para as afecções e as formas
Míguez
1. Se habla de lo que está en potencia y de lo (...) -
Duhem: L’Esprit-Saint selon Jean Scot
13 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroLe système du monde : histoire des doctrines cosmologiques de Platon à Copernic, Pierre Duhem
Entre la théorie que nous venons d’exposer et l’enseignement d’Ibn Gabirol, il n’y a lieu de faire aucun rapprochement. De la doctrine de l’Érigène qui va maintenant nous occuper, il n’en sera pas de même.
En considérant Dieu connue étant, à la fois, créateur et créé, Jean Scot a été conduit à distinguer le Père et le Verbe; il va découvrir l’Esprit-Saint en sondant ce mystère : Dieu est à la fois un et infiniment (...) -
Schérer : La forme symbolique comme fondement de la communication (E. Cassirer)
15 de janeiro de 2009, por Cardoso de CastroExtrait du livre « Philosophies de la communication », par René Schérer. Société d’édition d’enseignement supérieur, 1971.
V. - La forme symbolique comme fondement de la communication (E. Cassirer)
Voir dans la forme symbolique en général et plus précisément dans le langage le fondement de la communication humaine, c’est d’abord comprendre que le langage n’est pas un simple « instrument » de communication. Cette formulation n’est paradoxale qu’en apparence : traiter la langue comme moyen, c’est supposer (...) -
Plotino - Tratado 26,2 (III, 6, 2) — O vício é uma alteração da alma?
21 de fevereiro, por Cardoso de CastroCapítulo 2: O vício é uma alteração da alma? 1-5: Posição do problema: o vício e a virtude estão "na" alma? 5-18: A virtude não é uma harmonia? Comparação da alma com um corpo de dançarinos 18-29: Cada parte deve ter sua virtude própria; o vício parece bem ser uma alteração das partes da alma 29-41: A virtude é a atualização de cada parte da alma em conformidade com o ato do Intelecto. Recusa do modelo da cera e da espátula 42-49: Lembrança concernente a memória 49-54: Posição do princípio "os seres sem matéria (...)
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ochema
24 de marçoóchêma: veículo, carro, corpo astral
1. Como decorre da história da psyche, uma série de forças aparentemente irreconciliáveis estavam presentes no seu desenvolvimento quase desde o princípio: a posição materialista que vê a psyche como uma forma aperfeiçoada de um ou outro dos elementos e, eventualmente, como pneuma, espécie de quinto elemento aparentado com o aither; a posição espiritualista derivada da doutrina pitagórica da alma como uma substância divina diferente em espécie do corpo; e, finalmente, (...) -
ChuangTzu: O influxo do céu
22 de julho, por Cardoso de CastroEl texto pertenece al capítulo XIII de la obra "El Libro del Maestro Trascendente de Nan Hoa" única obra que ha llegado a nosotros de Chuang-Tse, quién vivió hacia fines del siglo IV y comienzos del III a.C. Continuando la tradición taoísta, Chuang-Tsé se presenta como maestro del camino de realización interior a través del cumplimiento de las posibilidades latentes del ser humano. Enraizado en los conceptos de Lao-Tsé, expone la doctrina del "no actuar", la meditación de los "Hombres Verdaderos" y (...)
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Plotino - Tratado 51,2 (I, 8, 2) — A natureza do bem
31 de janeiro, por Cardoso de Castro2: A natureza do bem 1-9: O Bem 10-23: O Intelecto 23-32: A alma
Igal
2 De momento, expliquemos cuál sea la naturaleza del Bien en la. medida en que convenga a la presente discusión. El Bien es aquello de que están suspendidas todas las cosas y aquello que desean todos los seres teniéndolo por principio y estando necesitados de aquél. Él, en cambio, no está falto de nada, se basta a sí mismo, no necesita nada, es medida y límite de todas las cosas, dando de sí inteligencia, esencia, alma, vida y (...) -
Plotino - Tratado 53,13 (I, 1, 13) — Como a alma e o intelecto nos pertencem
20 de fevereiro, por Cardoso de Castro(§13) O sujeito da investigação filosófica Resposta à questão reflexiva Movimento da alma e dinamismo do "Nós"
traduzindo MacKenna
13. E o princípio que raciocina estas matérias? É "Nós" ou a Alma?
"Nós", mas pela Alma.
Mas como "pela Alma"? Isto quer dizer que a Alma raciocina por possessão (pelo contato com matérias da investigação)?
Não; pelo fato de ser Alma. Seu Ato subsiste sem movimento; ou qualquer movimento que possa ser descrito para ela deve ser absolutamente distinto de todo movimento (...) -
Plotino - Tratado 11,1 (V, 2, 1) — Como todas as coisas vêm do Uno?
16 de janeiro, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Como todas as coisas vêm do Uno, se ele é absolutamente simples e que ele permanece sempre nele mesmo? 1-3. O Uno é todas as coisas e nenhuma delas 3-13. O Uno engendra o Intelecto por sua superabundância; o Intelecto, se voltando para seu princípio, dele é determinado, e se torna assim Intelecto e ser. 13-21. Do mesmo modo, por sua potência, O Intelecto produz a Alma; a Alma por sua vez produz uma imagem dela mesma que corresponde as funções inferiores. 21-28. A produção das realidades (...)
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Aristóteles (EN:II,1) – duas excelências
5 de fevereiro, por Cardoso de CastroCaeiro
Sendo a excelência dupla, como disposição teórica [1103a14] [do pensamento compreensivo - διανοητικῆς] e como disposição ética [ἠθικῆς], a primeira encontra 15 no ensino [διδασκαλίας] a maior parte da sua formação e desenvolvimento, por isso que requer experiência [ἐμπειρίας] e tempo [χρόνου]; a disposição permanente do caráter [ἠθικὴ] resulta, antes, de um processo de habituação [ἔθους], de onde até terá recebido o seu nome, «hábito» [ἔθους], embora se tenha desviado um pouco da sua forma original. Daqui resulta evidente (...) -
Plotino - Tratado 28,2 (IV, 4, 2) — A memória em sua relação à união da alma e do corpo (2)
26 de fevereiro, por Cardoso de CastroCapítulos 1-5: A memória em sua relação à união da alma e do corpo; no lugar inteligível.
Míguez
2. Demos esto por bueno. Más, ¿cómo se recuerda de sí mismo? No tiene, desde luego, el recuerdo de sí mismo, ni sabe que es él, Sócrates, por ejemplo, quien contempla; no sabe tampoco si es una inteligencia o un alma. Pero habrá que dirigir la mente a este tipo de contemplación, que incluso se da en este mundo donde no hay lugar para que el pensamiento vuelva sobre sí mismo. Es claro que nos poseemos a (...) -
Plotino - Tratado 53,2 (I, 1, 2) — A alma é nela mesma impassível e não misturada: as afecções logo não podem lhe pertencer
9 de janeiro, por Cardoso de CastroPrimeira parte (§2-7, 6): a união da alma [psyche] e do corpo [soma] e a teoria das potências [dynamis] A (§2) Estudo da primeira hipótese: o sujeito das paixões é somente a alma A alma, se ela é distinta do ser-alma, poderá ser o sujeito das paixões A alma idêntica ao ser-alma; a noção de ato [praxis] derivado Nada mais que reflexão e opinião, mas apenas, talvez, pensar e prazeres [hedone] puros [AUBRY]
minha tradução
desde MacKenna
2. A primeira investigação nos obriga a considerar de partida a (...) -
Plotino - Tratado 47,16 (III, 2, 16) — Se tudo está bem disposto, como poderia haver males?
28 de maio, por Cardoso de CastroCap. 16-17, 11: Terceira objeção e sua solução Cap. 16, 1-10: Se tudo está bem disposto, como poderia haver males? Cap. 16, 10-28: A razão é um produto do Intelecto e da Alma, ela dirige a vida. Cap. 16, 28-58: Sendo menos uma que o Intelecto e a Alma, ela contem contrários Cap. 17, 1-11: O mundo é múltiplo e contem contrários, bons e maus.
Míguez
16- Pero, si esto es así, ¿cómo existe todavía el mal? ¿Dónde se encuentran la injusticia y el error? ¿Cómo, si todo está bien, pueden realizarse actos (...)
Notas
- Ação
- aion
- aisthesis (aristotelismo)
- aisthesis (médio e neoplatonismo)
- Aristóteles e Epicuro: hedone
- Aristóteles: eidos
- Aristóteles: noesis
- Ato
- Ato e Potência
- Ato-Potência
- Bem-aventuranças Dons Espírito
- Caeiro: hyle
- Callistus: Sobre a união divina e a vida contemplativa
- Coomaraswamy: Duas Mentes
- Coomaraswamy: Sete Governadores
- de Castro: campo
- Eckhart Operar
- energeia
- energeia
- Energia