Citações dos Padres - em nosso site francês
Tradução Francesa Designa as energias (energeia) não criadas (ageneton), distintas da essência (ousia), pelas quais o Divino se manifesta e se comunica.
Tradução Inglesa Dom espiritual permitindo a discriminação entre os tipos de pensamentos (logismos) que atravessam o pensamento, para reconhecê-los precisamente e tratá-los devidamente. Através desta dádiva obtém-se o "discernimento de espíritos", ou seja, a habilidade de distinguir entre os pensamentos ou (...)
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energeia / ἐνέργεια / funcionamento / atividade / atualização / realização / ἐνεργείας / ενέργειας / ἐνεργής
gr. ἐνέργεια, enérgeia: funcionamento, atividade , ato, atualização, realização. O ser em ato reside segundo Plotino , no composto, a saber na estátua de cobre, por exemplo, posto que o cobre resta o que é tanto antes da produção da estátua como após sua realização, é portanto a estátua que é o ser em ato, e não o cobre. gr. energeiai = em ato.
AKC
"O mundo está repleto de indícios dos fatos que ainda surgir ão." (Santo Agostinho , De trin. 3.9, citado com aprovação por Santo Tomás de Aquino ). O homem é o produto e herdeiro de feitos passados (Aitareya Aranyaka II.1.3 e trechos budistas). Compare com Walt Whitman : "Antes que eu nascesse da minha mãe , muitas gerações me guiaram"; e com William Blake : "O homem nasce como um jardim , já plantado e semeado". [AKCcivi :Nota:111]
Matérias
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Philokalia Discernimento
29 de março de 2022 -
Aristóteles (A:3.2, 425b26-426a26) – percepção e percebido
27 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroGomes dos Reis
425b26. A atividade do objeto perceptível e da percepção sensível são uma e a mesma, embora para elas o ser não seja o mesmo (quer dizer, o som em atividade e a audição em atividade, por exemplo). Pois é possível o que tem audição não estar ouvindo, e o que tem som nem sempre soa. Mas quando o que pode ouvir está em atividade e o que pode soar soa, então a audição em atividade ocorre simultaneamente ao som em atividade (e uma delas podería ser chamada de ato de ouvir e a outra de sonância). (...) -
Sorabji (PC3:56-58) – primeiros comentadoras das categorias asristotélicas
9 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroSORABJI, Richard. The Philosophy of the Commentators, 200-600 AD: A Sourcebook. Vol. 3: Logic and Metaphysics. Ithaca: Cornell University Press, 2005.
On the standard view, Plotinus’ disciple and editor, Porphyry, rescued Aristotle and made him central to the Western curriculum once and for all, with the Categories as the first work in the curriculum. In the seventeenth century, Jesuits still chose the Categories as the first work to be translated into Chinese, as being the basis of all (...) -
Máximo, o Confessor — Centúria sobre Teologia I
30 de julho de 2022, por Cardoso de CastroTradução em grande parte feita a partir da versão francesa da Philokalia, mas eventualmente utilizada a versão inglesa. A tradução de cada centúria foi organizada de acordo com a sequência dos parágrafos numerados, respeitando a eventual mudança de tema tratado. PRIMEIRA CENTÚRIA — Deus
1. Um só Deus, sem princípio, incompreensível, que nele tem absolutamente toda a potência do ser, e que exclui totalmente que se possa pensar no quando e no como de seu ser. Pois é inacessível a todos, e a nenhum ser não (...) -
de Castro (SEI): meio científico
19 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroDE CASTRO, Murilo Cardoso. Sobre a essência da informática. Técnica e Informática a partir do pensamento de M. Heidegger. Tese (Doutorado em Filosofia) – Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, p. 189. 2005. (revisado)
Atualmente a ciência permeia a vida como língua franca, como padrão de racionalidade e como princípio de fé; até os fundamentalistas utilizam produtos da ciência, em sua parceria perfeita com a técnica. Como discurso (...) -
Zimmerman – Metafísica Producionista
3 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroAnálise do desdobramento do pensamento de Heidegger sobre a técnica, sustentando um diálogo com pensamentos contemporâneos, p.ex. Jünger, Spengler e outros. A contextualização sócio-política é também retratada enquanto meio no qual a "questão da técnica" ganha ainda mais sentido.
-** Heidegger’s Confrontation with Modernity Technology, Politics Art Michael E. Zimmerman Indiana University Press, 1990 Introdução Excelente análise da questão da técnica em Heidegger, contextualizada na sua constituição de (...) -
Santos Possível Real
29 de março de 2022O POSSÍVEL — O REAL E A REALIDADE Considerações prévias
O que há de evidente e patente para nós é o ato de sermos, cuja afirmação é apodíctica. Não pode nossa inteligência alcançar nada além do ato, que a tudo antecede. Podemos chegar a ele, operatoriamente, através do exame da cadeia causal ou meramente cronológica do acontecer, ou pela pathencia (vide pathos) do nosso existir, mas nos é impossível duvidar da sua prioridade. Porque, do contrario, teríamos de aceitar o nada como primordial, o que é absurdo. (...) -
Arnou : Le désir de Dieu dans la philosophie de Plotin
16 de janeiro de 2010, por Cardoso de CastroArnou, René : Le désir de Dieu dans la philosophie de Plotin
TABLE DES MATIÈRES.
Introduction.
Intérêt d’une étude sur la philosophie religieuse de Plotin — Métaphysique et mystique ; influence que ces idées ont exercée — Plan du travail — La théorie du désir est un centre de perspective dans le système — Le texte des Ennéades.
Chapitre Ier. L’AME DE PLOTIN.
Les traits saillants de sa personnalité, tels qu’ils se dégagent de son œuvre — Influences politiques ou philosophiques qu’il a subies — Une âme (...) -
Plotino - Tratado 36,1 (I, 5, 1) — Se a felicidade... Introdução
19 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Introdução 1-2: A felicidade [eudaimonia] cresce com o tempo [chronos]? 2-5: Não, pois a lembrança [mneme] não aporta nada à felicidade que depende de uma disposição presente
Igal
1. La felicidad [eudaimonia] ¿se acrecienta con el tiempo [chronos] pese a que la felicidad es concebida siempre en dependencia del presente? Además el recuerdo [mneme] de haber sido feliz nada puede influir , y el ser feliz no consiste en decirlo [legein], sino en estar en una cierta disposición (...) -
Plotino - Tratado 25,1 (II, 5, 1) — O que é o ser em potência e o ser em ato?
18 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Introdução 1-3: O que é o ser em potência e o ser em ato? 3-6: O ato e o ser em ato são a mesma coisa? O ser em potência 6-7: O ser em potência existe nas coisas sensíveis 7-10: Tudo está em ato no inteligível 10-15: O ser em potência está sempre em potência de algo 15-21: O ser em potência, além de ser o que ele é, se torna outro 21-29: O ser em potência não é uma potência 29-34: O ser em potência é um substrato para as afecções e as formas
Míguez
1. Se habla de lo que está en potencia y de lo (...) -
Plotino - Tratado 47,16 (III, 2, 16) — Se tudo está bem disposto, como poderia haver males?
28 de maio de 2022, por Cardoso de CastroCap. 16-17, 11: Terceira objeção e sua solução Cap. 16, 1-10: Se tudo está bem disposto, como poderia haver males? Cap. 16, 10-28: A razão é um produto do Intelecto e da Alma, ela dirige a vida. Cap. 16, 28-58: Sendo menos uma que o Intelecto e a Alma, ela contem contrários Cap. 17, 1-11: O mundo é múltiplo e contem contrários, bons e maus.
Míguez
16- Pero, si esto es así, ¿cómo existe todavía el mal? ¿Dónde se encuentran la injusticia y el error? ¿Cómo, si todo está bien, pueden realizarse actos (...) -
Duhem: L’Esprit-Saint selon Jean Scot
13 de novembro de 2008, por Cardoso de CastroLe système du monde : histoire des doctrines cosmologiques de Platon à Copernic, Pierre Duhem
Entre la théorie que nous venons d’exposer et l’enseignement d’Ibn Gabirol, il n’y a lieu de faire aucun rapprochement. De la doctrine de l’Érigène qui va maintenant nous occuper, il n’en sera pas de même.
En considérant Dieu connue étant, à la fois, créateur et créé, Jean Scot a été conduit à distinguer le Père et le Verbe; il va découvrir l’Esprit-Saint en sondant ce mystère : Dieu est à la fois un et infiniment (...) -
Schérer : La forme symbolique comme fondement de la communication (E. Cassirer)
15 de janeiro de 2009, por Cardoso de CastroExtrait du livre « Philosophies de la communication », par René Schérer. Société d’édition d’enseignement supérieur, 1971.
V. - La forme symbolique comme fondement de la communication (E. Cassirer)
Voir dans la forme symbolique en général et plus précisément dans le langage le fondement de la communication humaine, c’est d’abord comprendre que le langage n’est pas un simple « instrument » de communication. Cette formulation n’est paradoxale qu’en apparence : traiter la langue comme moyen, c’est supposer (...) -
dynamis
24 de março de 2022dynamis: capacidade ativa e passiva, daí 1) potência e 2) potencialidade
1. As «potências» fazem a sua primeira aparição com Anaximandro, não, como mais tarde, como qualidades de coisas, mas como as próprias coisas; opostos (ver enantia) que se diferenciam a partir do apeiron: o quente e o frio (Diels, frg. 12A10) e têm quase o estatuto de elementos. Com Anaxímenes (Diels, frgs. 13A5, A7, BI) começou a distinção entre as substâncias (terra, fogo, água) e as suas qualidades («potências»), quente e frio. (...) -
O noûs em Aristóteles
24 de março de 20228. O princípio transcendente de Aristóteles é, primeiro e antes de tudo, um «motor», desenvolvido a partir de uma série de argumentos que derivam da natureza da kinesis e da genesis (ver kinoun 7-10) e que Aristóteles, tal como Anaxágoras, escolheu para identificar como um princípio inteligente, o noûs. Mas diferentemente de Anaxágoras, ele está agora perante uma «separação» entre o material e o imaterial e assim tem de recorrer, mesmo no caso desta causa eficiente, à força motriz da causalidade final (ver (...)
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Plotino - Tratado 26,2 (III, 6, 2) — O vício é uma alteração da alma?
21 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 2: O vício é uma alteração da alma? 1-5: Posição do problema: o vício e a virtude estão "na" alma? 5-18: A virtude não é uma harmonia? Comparação da alma com um corpo de dançarinos 18-29: Cada parte deve ter sua virtude própria; o vício parece bem ser uma alteração das partes da alma 29-41: A virtude é a atualização de cada parte da alma em conformidade com o ato do Intelecto. Recusa do modelo da cera e da espátula 42-49: Lembrança concernente a memória 49-54: Posição do princípio "os seres sem matéria (...)
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Gregorio de Nissa Eternidade Tempo
29 de março de 2022Excertos da tese de Maria Cândida da Costa Reis Monteiro Pacheco, S. Gregório de Nissa - Criação e Tempo Eternidade e tempo (a eternidade como plenitude de ser - criatura e temporalidade - o conceito de diastema)
Quando tentamos entender o pensamento de S. Gregório de Nissa sobre a temática da criação, o homem definiu-se, a partir de raízes cósmicas, como ser complexo, na unidade corpo-espírito, preparado por uma evolução lenta e gradual e destinado a uma missão de divinizador. À medida que os temas se (...) -
ochema
24 de março de 2022óchêma: veículo, carro, corpo astral
1. Como decorre da história da psyche, uma série de forças aparentemente irreconciliáveis estavam presentes no seu desenvolvimento quase desde o princípio: a posição materialista que vê a psyche como uma forma aperfeiçoada de um ou outro dos elementos e, eventualmente, como pneuma, espécie de quinto elemento aparentado com o aither; a posição espiritualista derivada da doutrina pitagórica da alma como uma substância divina diferente em espécie do corpo; e, finalmente, (...) -
ChuangTzu: O influxo do céu
22 de julho de 2022, por Cardoso de CastroEl texto pertenece al capítulo XIII de la obra "El Libro del Maestro Trascendente de Nan Hoa" única obra que ha llegado a nosotros de Chuang-Tse, quién vivió hacia fines del siglo IV y comienzos del III a.C. Continuando la tradición taoísta, Chuang-Tsé se presenta como maestro del camino de realización interior a través del cumplimiento de las posibilidades latentes del ser humano. Enraizado en los conceptos de Lao-Tsé, expone la doctrina del "no actuar", la meditación de los "Hombres Verdaderos" y (...)
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Plotino - Tratado 50,3 (III, 5, 3) — O deus Eros nasceu da Afrodite celeste que representa a alma divina
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de CastroCap 3: O deus Eros nasceu da Afrodite celeste que representa a alma divina. A segunda Afrodite, que representa a alma do mundo, engendra em seguida um Eros interior ao mundo linhas 1-6: Eros é uma realidade que provém da atividade da alma voltada para o Intelecto, como a alma divina provém da atividade do Intelecto voltada para o Uno. linhas 6-21: Nascido da alma divina que contempla intensamente, Eros deve sua existência à visão (horasis) e encontra ele também sua satisfação em contemplar os (...)
Notas
- aion
- aisthesis (aristotelismo)
- aisthesis (médio e neoplatonismo)
- Aristóteles e Epicuro: hedone
- Aristóteles: eidos
- Aristóteles: noesis
- Ato e Potência
- Bem-aventuranças Dons Espírito
- Caeiro: hyle
- Callistus: Sobre a união divina e a vida contemplativa
- Coomaraswamy (AKCcivi:228-229) – Duas Mentes
- Coomaraswamy: Sete Governadores
- de Castro: campo
- energeia
- energeia
- entelecheia
- Epicuristas: noesis
- Erigena Conhecimento
- Gobry: dynamis
- Harada – Eckhart - obrar (wirken)