Arnou, René : Le désir de Dieu dans la philosophie de Plotin
TABLE DES MATIÈRES.
Introduction.
Intérêt d’une étude sur la philosophie religieuse de Plotin — Métaphysique et mystique ; influence que ces idées ont exercée — Plan du travail — La théorie du désir est un centre de perspective dans le système — Le texte des Ennéades.
Chapitre Ier. L’AME DE PLOTIN.
Les traits saillants de sa personnalité, tels qu’ils se dégagent de son œuvre — Influences politiques ou philosophiques qu’il a subies — Une âme (...)
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ananke / ἀνάγκη / anánkê / anánke / necessidade / ἀναγκαῖον / anankaion / synaítion / ἀναγκαῖος / anankaios / synaition / bía / ἠνάγκασα / ἀναγκάζω / anankazo / compulsão
anánkê: necessidade. anánke (he): necessidade. Latim: necessitas. Primitivamente: "decreto inexorável dos deuses" (Empédocles, fr. 125 e 126). Empregado depois em sentido filosófico (Platão, Aristóteles, Epicuro , estoicos ). Aristóteles dedica uma nota à anánke em seu léxico filosófico, (Met., A, 5) na forma do qualificativo neutro anankaion: o necessário. E dá cinco sentidos: (1) Condição (synaítion / synaition). Ex.: alimento para o ser vivo, que não pode subsistir sem ele. (2) Coerção (bía / bia). (3) Impossibilidade de ser de outro modo: é a mãe das necessidades. (4) Necessidade lógica, extraída da demonstração; é apódeixis / apodeixis . (5) Necessidade metafísica. Aristóteles diz: o simples (tò haploûn / to haploun). [Gobry ]
Matérias
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Arnou : Le désir de Dieu dans la philosophie de Plotin
16 de janeiro de 2010, por Cardoso de Castro -
Plotino - Tratado 47,10 (III, 2, 10) — O homem é responsável de seus atos
27 de maio de 2022, por Cardoso de CastroCap. 10: O homem é responsável de seus atos, não sendo submetido a uma necessidade extrínseca ou a influência dos astros
Míguez
10-Si los hombres son malos contra su voluntad y sin querer serlo, nadie puede acusarles de esta falta, ni siquiera el que la sufre, cual si su mal dependiese de ellos . Que su maldad se origine necesariamente por el movimiento del cielo, o que sea una consecuencia de lo que antes ha ocurrido, eso dependerá de la misma naturaleza. Y si es la misma razón la que ha (...) -
Plotino - Tratado 47,11 (III, 2, 11) — As razões produzem tudo, mesmo os males
27 de maio de 2022, por Cardoso de CastroCap. 11: As razões produzem tudo, mesmo os males, pois tudo não tem ser igual no universo e tudo aí está bem disposto.
Míguez
11- ¿Hemos de atribuir a la naturaleza y a la sucesión de las causas el que cada cosa sea así y tan bella como es posible? Contestaremos que no y que la razón lo hace todo con plena soberanía y voluntad. Esa razón obra de acuerdo consigo misma cuando produce los seres malos, porque no quiere realmente que todos los seres sean buenos.
Comparémosla con el artista que no sólo (...) -
Coomaraswamy (HB:88-91) – A "vida" é um processo...
24 de setembro de 2022, por Cardoso de CastroAsí pues, nuestra «vida» consciente es un proceso, sujeto a la corrupción y a la muerte. Es esta vida la que debe ser «aquietada» (nirodho), si hemos de vivir inmortalmente. Será inútil tratar los síntomas; es la causa u ocasión (hetu, nidana) lo que debe buscarse, si hemos de encontrar la «medicina» que el Buddha buscó y encontró. Es la comprensión de las cosas «como devienen» (yatha bhutam), y la realización de que la «personalidad» (atmabhava) es una de estas cosas, lo que libera al hombre de sí mismo. (...)
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Eliade Mistérios
28 de março de 2022Como já observamos, a promessa da salvação constitui a novidade e a principal característica das religiões helenísticas. Trata-se certamente, e em primeiro lugar, da salvação individual, mas os cultos dinásticos colimavam um objetivo análogo. As divindades que se julgava terem conhecido a morte e a ressurreição estavam mais próximas do homem do que os deuses políades. O seu culto comportava uma iniciação mais ou menos elaborada (catequese, ritos, ensinamento esotérico), depois da qual o neófito era (...)
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Blumenberg (PM) – filosofia cartesianizada
1º de novembro de 2021, por Cardoso de CastroBLUMENBERG, Hans. Paradigmas para una metaforologia. Tr. Jorge Pérez de Tudela Velasco. Madris: Trotta, 2003, p. 41-44
BLUMENBERG, Hans. Paradigms for a Metaphorology. Tr. Robert Savage. Ithaca: Cornell University Press, 2010 (epub)
espanhol
Intentemos imaginar por un momento que la filosofía moderna se hubiese desarrollado según el programa metódico de Descartes, y hubiese llegado a esa conclusión definitiva que Descartes consideró de todo punto alcanzable. Este «estado final» de la (...) -
Platão - A República - Livro II (372c-376d) — Guardiões do Estado
9 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroO aumento das necessidades além do necessário e suas consequências: doenças e guerras. Daí, a necessidade de "Guardiões" . Necessidade (segundo o Princípio da Especialização), que os Guardiões têm qualidade próprias que lhes permitem exercer sua tarefa. B) Condições requeridas para ser guardião do Estado (II, 374e-III, 412c) 1. Qualidades naturais dos Guardiões: Aliança de duas qualidades opostas: a ferocidade (para com o inimigo) e a doçura (para com o amigo)
Gredos
Entonces Glaucón tomó la palabra y (...) -
Plotino - Tratado 52,18 (II, 3, 18) — Os males são necessário e úteis
2 de junho de 2022, por Cardoso de CastroCap. 18, 1-8. Os males são necessários e úteis, pois eles vêm de realidades anteriores. Cap. 18, 8-22. A alma do mundo recebe do Intelecto as razões, e ela produz por sua parte inferior.
Míguez
18. ¿Son necesarios, pues, los males en el universo, por seguirse de los seres superiores? Sí lo son, porque si no lo fuesen, el universo sería imperfecto. Muchos de entre ellos, e incluso todos, prestan algún servido al universo, como ocurre con los animales venenosos, aunque esto se nos oculta la mayoría (...) -
Platão - A República - Livro II (367e-372c) — justiça e sociedade
9 de dezembro de 2021, por Cardoso de CastroA) Gênese e desenvolvimento do Estado (II, 369b-374e) A necessidade está na origem do Estado: ninguém se basta a si mesmo; as necessidades fundamentais (nutrição, habitação, vestimenta, etc.) O princípio da divisão natural do trabalho que dela resulta e sua consequências O aumento das necessidades além do necessário e suas consequências: doenças e guerras. Daí, a necessidade de "Guardiões" . Necessidade (segundo o Princípio da Especialização), que os Guardiões têm qualidade próprias que lhes permitem (...)
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Rocha Pereira: Mito de Er
13 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroPLATÃO. A República. Tr. Maria Helena da Rocha Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2017, p. XXXIX-XLII.
A réplica às grosseiras doutrinas de felicidade vai ser dada sob a forma de um mito - processo literário que estava fortemente enraizado na tradição grega, quer na épica, quer na lírica, e que surge nos diálogos, a substituir a discussão dialética, quando se passa da esfera do certo para a do provável . Expor desta forma doutrinas escatológicas foi, além disso, praticado mais vezes por (...) -
Plotino - Tratado 19,1 (I, 2, 1) — A virtude consiste em se tornar semelhante ao deus
17 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 1. A virtude consiste em se tornar semelhante ao deus; o estatuto das virtudes cívicas. 1-10: Lembrança do Teeteto. A qual deus a virtude nos torna semelhantes? 10-16: O divino não possui todas as virtudes 16-21: As quatro virtudes de reflexão, coragem, mestre de si e justiça 21-31: As virtudes cívicas não existem no divino mas nos tornam todavia semelhantes a ele 31-40: Comparação com o calor, que não é o mesmo no fogo e em um objeto quente 41-45: Participação. Exemplo da casa 46-53: (...)
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Eudoro de Sousa (HC:93-95) – Parmênides - doxa e aletheia
7 de outubro de 2022, por Cardoso de Castro[DE SOUSA, Eudoro. Horizonte e Complementaridade. Sempre o mesmo acerca do mesmo. Lisboa, INCM, 2002, p. 93-94]
Opinião dos Mortais
51. A «Doxa» é a parte mais fragmentária do poema de Parmênides, o que parece dar razão aos intérpretes que formularam a hipótese de que essa última parte não passaria de um arranjo, mais ou menos hábil, das «opiniões físicas» dos antecessores do filósofo-poeta. Mas depois de Reinhardt (1916, 1959) e sob sua direta ou indireta influência, grande número de estudiosos bem (...) -
Plotino - Tratado 52,9 (II, 3, 9) — Abandonado a sua alma inferior, o homem se torna escravo do destino
1º de junho de 2022, por Cardoso de CastroCap. 9-15: A influência dos astros é limitada. 9. Se o homem se abandona a sua alma inferior, ele se torna escravo do destino e dos signos que enviam os astros; se ele se abandona ao divino, nada pode ser mestre dele.
Míguez
9. Vayamos, ahora al ejemplo del huso, que fue considerado por unos, ya desde antiguo, como un huso que trabajan las Parcas, y por Platón como una representación de la esfera celeste; las Parcas y la Necesidad, su madre, eran las encargadas de hacerle girar, fijando en (...) -
Plotino - Tratado 48,6 (III, 3, 6) — A arte dos adivinhos
25 de maio de 2022, por Cardoso de CastroCap 6: A arte dos adivinhos se funda na ordem que reina no universo e na analogia que existe entre as coisas terrestres e as coisas celestes
Míguez
6- ¿De dónde proviene entonces que los adivinos anticipen los males y, asimismo, los prevean por el movimiento del cielo, o incluso añadiendo otras prácticas de este tipo? Ello es debido a que todo se enlaza, y también, sin duda, las cosas que son contrarias: la forma, por ejemplo, aparece enlazada a la materia, y en un ser vivo compuesto basta (...) -
Plotino - Tratado 52,3 (II, 3, 3) — Os astros não influenciados pelos lugares
1º de junho de 2022, por Cardoso de Castro3-4. Os astros não são influenciados pelos lugares ou pelas configurações.
Míguez
3. Dícese acaso que no actúan por su libre designio, sino forzados por las regiones donde asientan y por su propia condición. Pero si así fuese, sería necesario que todos los planetas produjesen los mismos efectos atendiendo a una región y condición determinadas. Ahora bien ¿en qué se modifica un planeta cuando pasa de una sección del zodíaco a otra? Porque es claro que no se encuentra en el zodíaco mismo, sino a una (...) -
Plotino - Tratado 39,1 (VI, 8, 1) — Exposição do objeto da pesquisa
6 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 1: Exposição do objeto da pesquisa e primeira aproximação "daquilo que depende de nós" 1-13: É necessário estender aos seres inteligíveis e ao Uno o uso da expressão "o que depende de nós"? 13-30: Sentido da expressão: "o que depende de nós" quando ela se aplica às faculdades humanas 30-44: Distinção entre o que é "voluntário" e "o que depende de nós"
tradução
1. É possível investigar, mesmo a respeito dos deuses [theois], se algo depende deles, ou melhor convém limitar esta investigação às (...) -
Plotino - Tratado 30,1 (III, 8, 1) — Todas as coisas aspiram à contemplação
18 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 1, 1-18: Tese: todas as coisas aspiram à contemplação Capítulo 1, 18 ao Capítulo 4: A natureza contempla
tradução desde Pradeau
Se começamos por nos entreter, antes de nos pôr a falar seriamente, dizendo que todas as coisas aspiram à contemplação, que esta é o fim para o qual todas voltam seu olhar – não somente os seres vivos racionais, mas também aqueles que não são racionais, a natureza que está nas plantas e a terra que as engendra – e que todas aí chegam tanto quanto sua natureza permite, (...) -
Plotino - Tratado 39,5 (VI, 8, 5) — Que relação estabelecer entre virtude e liberdade?
8 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCapítulo 5: Que relação estabelecer entre virtude e liberdade? 1-27: Retorno ao nível da alma. A virtude que governa a ação pode ser livre? 27-37: Consideração da virtude "nela mesma": ela é "como um outro Intelecto" [RESUMO DE BRISSON]
tradução
5. — Por conseguinte, deve-se situar a livre disposição de si e a capacidade de depender de si no único Intelecto que pensa, quer dizer no intelecto puro, ou melhor igualmente na alma cujo ato é conforme ao intelecto e cuja ação é conforme à virtude? Desde (...) -
Plotino - Tratado 51,6 (I, 8, 6) — Exegese do Teeteto, 176a
4 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro6: Exegese do Teeteto, 176a 1-17: Citações do Teeteto 176a: os males não podem desaparecer 17-32: Objeções: o vício é o contrário da virtude, não do Bem; o Bem sendo sem qualidade não poderia ter contrário; a existência de uma realidade não implica necessariamente aquela da realidade contrária; nem a ousia, nem o além da ousia não têm contrário. 32-59: Resposta: há dois princípios contrários, um dos bens e outros dos males.
Igal
6 Pero hay que examinar también qué quiere decir que «los males no pueden (...) -
Plotino - Tratado 48,1 (III, 3, 1) — As razões são o ato de uma alma total
20 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroCap 1, 1-6: As razões são o ato de uma alma total e as partes das razões são o ato de almas parciais; a razão universal contém as coisas más e as coisas boas.
Cap 1,7 a cap 2: Tudo pertence a uma só e mesma ordem universal.
Míguez
1- ¿Qué hemos de pensar, por tanto, de estas cosas? Afirmaremos que la razón universal lo comprende todo, tanto los males como los bienes, pues unos y otros son partes de ella. Y no porque la razón los produzca, sino porque los tiene consigo. Las razones son el acto de un (...)