Intermezzo: necessidade de uma palinodia (241d-243e) Sócrates para de falar, quer partir o sinal divino o impede disto necessidade de uma expiação a falta de Sócrates impiedade estupidez a palinodia aquela de Stesichore aquela de Sócrates O segundo discurso de Sócrates (243e-257b) Introdução Desenvolvimento: elogio da loucura mantikos telestikos poietikos eros 1. o que é a alma imortalidade forma estrutura da alma viagens da alma antes da encarnação no céu além do céu a queda encarnação 2. o que é o (...)
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aisthesis / αἲσθησις / Empfindung / sensação / sensación / sensation / sensível / accueil / sensible / accueillir / aisthema / intuição / synaisthema / συναίσθημα / αίσθημα / sentimento / aisthesis koine / αἴσθησις κοινή / aísthesis koiné / κοινή αἴσθησις / senso comum
gr. αἲσθησις, aisthesis: percepção, sensação, experiência, percepção dos sentidos. A percepção sensível ou sensação (aisthesis) apresenta um duplo aspecto, pois ela estabelece uma relação entre um sujeito, que é um vivente provido de um corpo e de uma alma, e um objeto que se encontra no exterior dele.
gr. αίσθημα = sentimento, feeling
gr. αἴσθησις κοινή, aisthesis koinê: senso comum, sensus communis [Peters ]. aísthesis koiné, senso comum. Tem por objeto os sensíveis comuns: tà koinà aisthetá. [Gobry ]
Matérias
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Platão (Fedro:242b-259d) — Segundo discurso de Sócrates
8 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro -
Kierkegaard: "eu" - o voltar-se da relação sobre si mesma
30 de dezembro de 2019, por Cardoso de CastroVersões do início do primeiro capítulo do "Tratado do Desespero" de Kierkegaard
Xavier de Melo Carneiro
’’KIERKEGAARD, Soeren. Tratado do Desespero. Introdução e Tradução de José Xavier de Melo Carneiro. Brasília: Coordenada-Editora de Brasília, 1969, p. 43-44.’’
Doença do espírito, do eu, o desespero pode assumir três figuras: o desesperado inconsciente de ter um eu (o que não é verdadeiro desespero); o desesperado que não quer ser ele mesmo e o desesperado que quer sê-lo.
O homem é espírito. Mas o que (...) -
Leroi-Gourhan (GP2:33,41-42) – O utensílio desligado da mão
24 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroA. Leroi-Gourhan, Le Geste et la Parole, t. II, Albin Michel, 1964, pp. 33, 41-42.
A antropologia física vem em socorro da antropologia cultural mostrando que a característica específica do homem e do utensílio é distanciar. O determinismo de um e, sobretudo, os determinismos socioculturais, seguem uma evolução que, pela sua natureza, não pode ser parcialmente distanciada pelo determinismo do outro. A espécie zoológica «homo sapiens» não segue o preciso destino da família do utensílio. Esse facto (...) -
Plotino - Tratado 53,7 (I, 1, 7) — O sujeito da sensação é o composto
20 de fevereiro, por Cardoso de Castro(§7, 1-6) A constituição da parelha O sujeito das paixões é uma terceira entidade, nascida da mistura do corpo e da potência emanada da alma. (§7, 6-23) O "Nós"e o animal. Multiplicidade do "Nós O processo da sensação As operações do "Nós"
traduzindo de MacKenna
7. A verdade jaz na Consideração que a Parelha subsiste em virtude da presença da Alma.
Isto, entretanto, não quer dizer que a Alma se dá como é em si mesma para formar seja a Parelha ou o corpo.
Não; do corpo organizado e algo mais, digamos uma (...) -
Ernildo Stein: As intuições heideggerianas e o movimento fenomenológico
6 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroA Questão do Método na Filosofia - Um Estudo do Modelo Heideggeriano. Livraria Duas Cidades, 1973
1 Ainda que as experiências iniciais tenham deixado traços indeléveis no caminho de Heidegger, o fator determinante de seu pensamento foi, no entanto, o encontro com a fenomenologia. Seus primeiros trabalhos manifestavam profundos laços com a problemática corrente da tradição alimentada pelo neo-aristotelismo, neotomismo e neokantismo e as soluções dadas pelo filósofo, dentro deste horizonte, às (...) -
Plotino - Tratado 28,3 (IV, 4, 3) — A memória em sua relação à união da alma e do corpo (3)
26 de fevereiro, por Cardoso de CastroCapítulos 1-5: A memória em sua relação à união da alma e do corpo; no lugar inteligível.
Míguez
3. Cuando sale del mundo inteligible, el alma ya no puede mantener su unidad. Se aficiona demasiado a sí misma y quiere ser ya algo distinto, como si inclinase su cabeza hacia afuera. He aquí, según parece, que el alma adquiere el recuerdo de sí misma; pero tiene también el recuerdo de los inteligibles, que la impide caer, y el recuerdo de las cosas de la tierra, que la impulsa hacia abajo, o el de las (...) -
Renz: presença e ausência
16 de dezembro de 2019, por Cardoso de Castrominha tradução
P: Então, por que adormecemos? Apenas adormeci e nem estava cansado ...
K: O interesse simplesmente desaparece. A percepção não tem interesse e então vai para a ausência, só isso. Isso-que-tudo-sente sente a si mesmo como presença ou ausência e sono é apenas uma ausência. Isso que é o sensor absoluto, que não é uma sensação, não podes ter nenhum atributo dele. O experimentador Absoluto não pode nem ser chamado de experimentador. Não precisas saber o que é. O sono é exatamente o oposto ao (...) -
Hausherr : APATHEIA
5 de agosto de 2014, por Cardoso de CastroExtrait de l’introduction de I. Hausherr à la « Vie de Saint Siméon le Nouveau Théologien »
On distingue une double apatheia. L’une est le fruit de l’ascèse, du jeûne, de la mortification des sens; elle éteint les passions et rétablit dans les mouvements de l’âme l’ordre de la nature. La seconde commence seulement avec le début de la contemplation. Elle se manifeste par des effets merveilleux : la paix parfaite des pensées, la vue pénétrante et même prophétique des choses divines et humaines, les (...) -
PROCLUS, EXPOSITION DE SA DOCTRINE.
11 de outubro de 2007, por Cardoso de CastroHéritier de la philosophie grecque tout entière, et devenu maître, par un travail opiniâtre, de tout son héritage, Proclus a légué à son siècle et aux âges suivants une doctrine complète et arrêtée, qui est en même temps le dernier mot du platonisme, et un immense répertoire des opinions de tous les philosophes. Comparer son système aux doctrines antérieures de la philosophie grecque, montrer ce qu’il leur emprunte, comment il le modifie, et ce qu’il y ajoute; signaler ce qu’il renferme de vrai, apprécier sa (...)
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Pessoa: O PENSAMENTO IDEALISTA
27 de julho de 2014, por Cardoso de CastroExcertos do livro organizado por António Quadros, "A procura da verdade oculta". A Filosofia no Tempo.
O que é característico no Idealismo não é tanto o querer-se procurar fora da matéria uma causa da causa do universo. Para o idealista o que importa é procurar uma explicação do universo que seja também uma explicação do valor moral da vida humana.
Para o Idealismo Objetivo o que é de real no universo é qualquer coisa idêntica a uma coisa do espírito, e.g. Mônada. Leibnitz.
Para o Idealismo Subjetivo (...) -
Platão (Teeteto:186b-187a) – percepção
4 de janeiro, por Cardoso de CastroSORABJI, Richard. The Philosophy of the Commentators, 200-600 AD: A sourcebook. Vol. 1: Psychology. Ithaca: Cornell University Press, 2005, p. 33-34
Socrates: Hold on. Surely the soul will perceive the hardness of what is hard through touch, and likewise the softness of what is soft?
Theaetetus: Yes.
Soc: But the being (ousia) of them, and that they are, and their oppositeness to one another, and again the being of the oppositeness, the soul, by going over and comparing them to one (...) -
Burckhardt Astrologia Ibn Arabi
29 de março, por Cardoso de Castropágina em construção Resumo de "Clé spirituelle de l’Astrologie Musulmane d’après Moyiddîn Ibn Arabi", por Titus Burckhardt A obra escrita de Ibn arabi comporta certas considerações sobre a astrologia que permitem entrever como esta ciência pode se associar a princípios metafísicos. A astrologia difundida na Idade Média nas civilizações cristãs e islâmicas, como ainda subsiste em alguns países árabes deve sua forma ao Hermetismo alexandrino. Ela não teria como encontrar um lugar na perspectiva religiosa das (...)
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Serafim Espirito Santo
29 de marçoExcertos do livro "Instruções Espirituais - Diálogos como Motovilov", trad. de Helena Livramento Diferença entre a ação do Espírito Santo e a do maligno
Devo eu ainda, miserável Serafim, explicar-vos, amigo de Deus, em que consiste a diferença entre a ação do Espirito Santo tomando misteriosamente posse dos corações dos que creem em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo e a ação tenebrosa do pecado que vem a nós como um ladrão por instigação do demônio.
O Espírito Santo nos repõe na memória as palavras de (...) -
Izutsu Criação Perpétua
28 de marçoO conceito de criação perpétua em mística islâmica e no zen budismo Este artigo está baseado sobre duas conferências que fiz na Universidade de Teerã, Irã, dias 20 e 24 de maio de 1972. Aproveito esta ocasião para exprimir minha profunda gratidão ao professor Seyyed Hossein Nasr que me deu esta oportunidade. (Trad. Antonio Carneiro)
O que nos propomos estudar aqui, é a estrutura do conceito de «criação perpétua» que foi desenvolvida no sufismo em torno da expressão corânica “khalq jadîd”, literalmente (...) -
Platonismo de Gregorio de Nissa
29 de marçoVIDE Gregorio Nissa Platonismo - JEAN DANIÉLOU - PLATONISMO E TEOLOGIA MÍSTICA Excertos da tese de doutorado de Maria Cândida Monteiro de Pacheco
No horizonte filosófico da época é comum ao pensamento pagão e cristão o reconhecimento unânime do valor e do predomínio do platonismo.
Desde o século II, o platonismo é assumido pelo pensamento cristão como propedêutica à Revelação. O itinerário espiritual de S. Justino é, neste campo, particularmente revelador, definindo uma posição que será válida por mais (...) -
Corbin Pastor de Hermas
29 de marçoEl hombre de luz en el sufismo iranio, Henry Corbin, Ediciones Siruela, traducción de María Tabuyo y Agustín López, 2000, Madrid, 189 p. ISBN: 84-7844-519-6. Original frances: “L’homme de lumière dans le soufisme iranien” , Henry Corbin, Éditions Présence, 1984.
Contribuição e Tradução de Antonio Carneiro de "El “Nous” de Hermes y el pastor de Hermas", paginas 43 e 44 II. O homem de luz e seu guia 2. O “Nous” de Hermes e o Pastor de Hermas A figura arquetípica que exemplifica a aparição da Natureza (...) -
Ao temperado vinho
28 de marçoAo temperado vinho.
7. Este vinho temperado é outra mercê muito maior que Deus concede, algumas vezes, às almas já adiantadas, inebriando-as no Espírito Santo, com um vinho de amor, suave, saboroso e fortificante, e por isto lhe dá o nome de vinho temperado. Assim como este vinho especial é condimentado com muitas e diferentes substâncias que lhe dão fôrça e perfume, assim também este amor de Deus, concedido às almas já perfeitas, está condimentado e assentado no íntimo delas, e temperado com as (...) -
kinesis
24 de marçokinesis: moção, movimento, mudança, movimentação
1. O movimento não representa problema para os filósofos milésios, é parte indiscutível do seu vitalismo (ver zoe) universal, e é neste espírito que tanto Anaximandro (Diels 12A11) como Anaxímenes (Diels 12A9, 13A6) postulam um movimento eterno. É também digno de nota que quando Xenófanes deseja temperar o antropomorfismo contemporâneo negue o seu Deus kinesis (Diels 21A25, 26). Kinesis está presente em toda a realidade, em Heráclito, ilustrada na famosa (...) -
A Academia
24 de marçoA ACADEMIA NO SÉCULO IV. DEPOIS DE PLATÃO Excertos da tradução de História da Filosofia, de Émile Bréhier, por Eduardo Sucupira FIlho
A Academia, após a atividade de Platão, teve sucessivamente, por escolarcas, a Espeusipo, sobrinho do mestre (348-339), Xenócrates (339-315), Pólemon (315-269). A história das doutrinas dos dois primeiros é pouco conhecida e limita-se a algumas alusões a Aristóteles. Parecem ter tido um desenvolvimento inteiramente liberto de certas sugestões do mestre. Não existe, naquele (...) -
Fénelon Homem Corporal
29 de marçoExcertos de "O Tema do Homem" de Julián Marías O HOMEM CORPORAL
Não nos detenhamos mais nos animais inferiores ao homem: já é tempo de estudar o fundo do homem mesmo, para descobrir nele aquele de quem se diz que é imagem. Não conheço em toda a natureza mais que duas classes de seres: os que têm conhecimento e os que não o têm. O homem reúne em si estes dois modos de ser: tem um corpo como os entes corpóreos mais inanimados; tem um espírito, isto é, um pensamento mediante o qual se conhece e se dá (...)
Notas
- "Conhecimento" em Platão
- 2.3 Estruturação dos assuntos
- A Alma e a Morte
- A Alma no Fedro
- A BELEZA
- A Ideia do Bem
- A Música
- A natureza da alma
- A palavra "ideia" em Platão
- A psyche em Epicuro
- Afetividade
- Agamben (IH:27) – intelecto e psique
- aisthesis
- aisthesis (aristotelismo)
- aisthesis (médio e neoplatonismo)
- aisthesis (platonismo)
- aistheton
- akrita
- al-hiss
- Alcino: Didaskalikos 4, 156,1-6