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capacidade

quinta-feira 25 de janeiro de 2024

  

Em causa está precisamente abrir para o Humano um campo, o único, em que eventualmente lhe é deixado algum espaço de manobra. Apenas aí poderá ter cabimento como Humano, isto é, existir de acordo com a possibilidade que o específica essencialmente: a possibilidade de agir de modo excelente. Abrir este espaço depende do poder de compreensão do Humano como o princípio da ação que lhe é ínsito.

Assim, o processo de deliberação, a definição do caráter voluntário em contraposição ao caráter involuntário da ação, a possibilidade de domínio de si em contraposição à sua falta ou perda, a capacidade de decisão, de fazer escolhas e preterir opções, definem a autenticidade e o caráter sério da ação humana. O sentido orientador define os meios para se chegar ao cumprimento, télos, de uma determinada situação. Só nessa altura se age e constitui uma disposição do caráter, um modo de ser permanente que pode ser ativado de cada vez que estamos expostos a situações de perda de domínio, da vontade, da capacidade de deliberação e de decisão. [CaeiroEN  :14]


Ἀρετή appears to be such an ἀγαθóν, the manner and mode of being-there that we speak of when we say that one is a competent fellow, “competence,” the way of having the possibility of one’s own being at one’s disposal at each moment. The ἀρετή of the flute player consists of having the possibility of flute playing at his disposal in a distinctive sense. Such a way of being and living can, however, sleep itself away in a certain sense. One can be competent, and still sleep one’s life away. If this way of having the genuine being-possibility at one’s disposal is to be an ἀγαθóν, then it must be in the mode of being-awake, and it must itself fulfill the possibility of having it at one’s disposal, πρᾶξις. For this reason, the genuine ἀγαθóν of human being-there is, in the end, εὐπραξία or εὐζωία. [EN1   8, 1098 b 21 seg]
LÉXICO: capacidade