Página inicial > Termos e noções > doxa

doxa

quinta-feira 25 de janeiro de 2024

  

CITAÇÕES DO EVANGELHO DE JESUS: 166 ocorrências no texto grego do NT.


Cristologia Vladimir Lossky: Teologia Mística da Igreja do Oriente

Filareto de Moscú expresa esta doctrina propia de la Iglesia de Oriente en su sermón de navidad, al hablar del canto angélico Gloria in excelsis Deo: «Desde toda la eternidad — dice — gozaba Dios de la sublimidad de su gloria... La gloria es la revelación, la manifestación, el reflejo, la vestidura de la perfección interior. Dios se revela a sí mismo desde toda la eternidad por la generación eterna de su Filho - Hijo consubstancial y por la procesión eterna de su Espíritu consubstancial, y así su unidad, en su Trindade - Trinidad santa, resplandece con gloria esencial, imperecedera inmutable. Dios Pai - Padre es el Pai - Padre de la gloria (Ef 1,17); el Filho - Hijo de Dios es el esplendor de su gloria () y Él mismo ha tenido la gloria en su Pai - Padre antes de que el mundo fuera (Jn  , 17,5); semejantemente, el Espírito de Deus - Espíritu de Dios es el Espíritu de gloria (). En esta gloria propia, intrínseca, Dios vive en una felicidad perfecta por encima de toda gloria, sin tener necesidad de ningún testigo, sin poder admitir ningún reparto. Pero como en su clemencia y su amor infinitos desea comunicar su beatitud, hacerse partícipes bienaventurados de su gloria, suscita sus perfecciones infinitas y éstas se revelan en sus criaturas; su gloria se manifiesta en las potencias celestiales, se refleja en el hombre, reviste la magnificencia del mundo visible; Él la da, aquellos a los que él hace partícipes la reciben, vuelve a él y en esta circunvolución perpetua, por decirlo así, de la gloria divina consiste la vida bienaventurada, la felicidad de las criaturas».


Perenialistas: Perenialistas Glória - GLÓRIA
Filosofia Michel Henry  : Michel Henry Verdade - EU SOU A VERDADE  

Esta fenomenalização original da Vida, a problemática joanica dela trata notadamente, se a indicou de passagem, sob o título de "glória". A interioridade recíproca do Pai e do Filho, a saber a Arque-geração do Filho como auto-geração do Pai, significa fenomenologicamente que cada um só tem sua glória daquela do outro — a auto-revelação do Pai se cumprindo na revelação do Verbo, a qual nada mais é no entanto que esta auto-revelação da Vida absoluta: «Glorifica teu Filho a fim de que teu Filho te glorifica» (Jo 17,1). Estas duas "glórias" interiores uma à outra, parecem se dispôr uma de fora da da outra na história transcendental da missão do Cristo sobre a terra e de sua paixão. É precisamente antes que começa o relato desta que é dito: «Agora o Filho do Homem foi glorificado e Deus foi glorificado nele. Se Deus foi glorificado nele, Deus também o glorificará nele mesmo... (Jo 13,31).

Esta situação recíproca das duas glórias será retomada na última oração do Cristo: «Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer. E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse.» (Jo 17,4-5). Que, em todos os casos, esta glória se refere à Vida e à essência fenomenológica desta em sua oposição radical à "glória" do mundo que só designa os lustres deste grande teatro onde os homens fazem parada de suas qualidades, lutam pelo prestígio, é isto que resulta imediatamente do fim do texto precitado e sublinhado por nós. Mas é também o conteúdo explícito desta outra passagem, de uma densidade exemplar, onde a oposição da glória que investigam apaixonadamente os homens àquele de Deus ele mesmo, remete às categorias fenomenológicas fundamentais sobre as quais todo o cristianismo é construído — à oposição decisiva da verdade do mundo e Verdade da Vida - daquela da Vida. «Eu não recebo glória dos homens; Mas bem vos conheço, que não tendes em vós o amor de Deus. Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis. Como podeis vós crer, recebendo honra uns dos outros, e não buscando a honra que vem só de Deus?» (Jo 5,41-44). Que o Cristo se preocupe unicamente da glória do Pai e que como o Verbo ele dele seja a auto-revelação pura e absoluta, é o que destaca-se igualmente de dos numerosos textos onde, afirmando mais uma vez não falar "de si mesmo", revindicando de novo sua condição de Arquifilho, o Cristo se identifica à verdade absoluta: «Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo. Quem fala de si mesmo busca a sua própria glória; mas o que busca a glória daquele que o enviou, esse é verdadeiro, e não há nele injustiça» (Jo 7,17-18).