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deilia

quinta-feira 25 de janeiro de 2024

  
Porque Deus não nos deu o espírito de temor (deilia), mas de fortaleza, e de amor, e de moderação. (2Ti 1:7)

deilos - covarde
E ele disse-lhes: Por que temeis (deilos), homens de pouca fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança. (Mt   8:26)

Mas, quanto aos tímidos (deilos), e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte. (Rev 21:8)

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize (deiliao). (Jo 14:27)


Uma forma de pathos - paixão aparentada com o phobos - temor que pode ser traduzida também como pusilanimidade, cuja etimologia do latim é literalmente "alma pequena". Esta paixão diferentemente do justo temor a Deus, conduz ao inferno: Ap 21:8 - Mas, quanto aos medrosos - deilia -, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos adúlteros, e aos feiticeiros, e aos idólatras, e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago ardente de fogo e enxofre, que é a segunda morte.
Ascetismo e Misticismo Mestre Eckhart  : PLÁTICAS INSTRUCTIVAS

La gente bien podrá sentirse presa del miedo y de la pusilanimidad frente al hecho de que la vida de Nuestro Señor Jesucristo y de los santos era muy rigurosa y penosa, mientras el hombre en este aspecto no es capaz de hacer gran cosa y tampoco se siente impulsado a hacerla. Por ende, cuando la gente se nota tan distinta en este aspecto, a menudo se considera muy apartada de Dios a quien — ( según dicen )— no pueden seguir. ¡Que nadie haga esto! El hombre nunca ( y ) de ninguna manera debe considerarse alejado de Dios, ni a causa de un defecto, ni por una flaqueza, ni por ninguna otra cosa. Aun en el caso de que tus grandes pecados te desvíen alguna vez tanto que tú no te puedas considerar cerca de Dios, debes suponer, sin embargo, que Dios se halla cerca de ti. Porque el hecho de que el hombre aleje de sí a Dios implica un gran perjuicio; pues, aun cuando el hombre ambula a distancia o en la proximidad, Dios no se aleja nunca, siempre permanece cerca; y si no puede permanecer adentro, a lo sumo se aleja para permanecer delante de la puerta.

Jean-Claude Larchet  : Philokalia  -Therapeutes - TERAPÊUTICA DAS DOENÇAS ESPIRITUAIS

A pusilanimidade é frequentemente considerada como uma forma da phobos - paixão do temor e compartilha com esta um certo número das características descritas em «phobos». Possui no entanto certo número de traços específicos e se vê frequentemente tendo um lugar importante.

É definida por João Damasceno como «o temor de uma ação a executar». É uma atitude de fraqueza, de falta de coragem face a um dever a cumprir. Se distingue todavia da lassidão, sendo todavia relacionada com a timidez.

Os Padres da Igreja a consideravam como uma doença: Orígenes a fez figurar em sua lista das paixões que chamou «doenças da alma», e um apoftegma relata: «Um irmão veio encontrar Abba Victor o hesicasta de Elousa, e lhe disse: Que devo fazer, Pai, pois estou preso à paixão da pusilanimidade? O ancião respondeu: É uma doença da alma.»

É do poder irascível da alma (thymos) que a pusilanimidade é uma doença: «Se a peste viciosa infecta a parte irascível, ela gera (entre outras) a pusilanimidade», ensina Cassiano  .


Perenialistas Ananda Coomaraswamy  : Coomaraswamy Metafisica - ARTIGOS SELETOS DE METAFÍSICA De los dos en nosotros, uno la «chispa» del Intelecto o el Espírito - Espíritu, y el otro, la aisthesis - Sensación o la Razão - Mentalidad, sujeto a persuasión, es obvio que este último es el «diabolos - tentador», o más verdaderamente la «tentadora». Hay en cada uno de nosotros, en este hombre y en esa mujer igualmente, una «anima» y un «animus», relativamente femenina y masculino; y, como dijo acertadamente Adam, «la mujer dio, y yo comí»; obsérvese, también, que la «serpiente», por quien la mujer misma fue engañada primero, lleva, en el arte, un rostro de mujer. Pero para evitar aquí toda posibilidad de malentendido, debe recalcarse que todo esto no tiene nada que ver con una supuesta inferioridad de las mujeres o superioridad de los hombres: en este sentido funcional y psicológico una mujer dada puede ser «viril» (heroica) y un hombre dado puede ser «afeminado» (cobarde).