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Rana

quinta-feira 25 de janeiro de 2024

  

Eis uma humilde criatura de Deus que os ocidentais se surpreendem em ver entre os animais associados ao simbolismo pessoal do Senhor Jesus Cristo, pelos primeiros cristãos. No entanto seu sentido crístico é dos mais explicitamente afirmado pelo antigos documentos.

  • No Mundo Antigo, duas variedades de rãs: a rã verde e a rã ruiva
    • A rã verde dos pântanos é a mais conhecida; essencialmente aquática. Ela foi a inspiração da peça de Aristófanes.
    • A rã ruiva dos bosques vai para água em fevereiro na Europa, e era vista com trazendo bom auguro, portando em si um pouco de felicidade. Por ser pouco vista, seu encontro era um bom sinal, um presságio.
  • A rã emblemática nos tempos pré-históricos
    • Emblema da fecundidade no Egito Antigo; seu hieroglifo significava a renovação da vida, assim associada as ideias de nascimento, criação e ressurreição. O sacerdócio egípcio considerava seu símbolo na expressão da filiação divina, a exemplo dos faraós nascidos de sua mãe e do deus supremo Amon. A deusa Heqet é a deusa de cabeça de rã que tem em suas mãos a «chave de vida», e que era denominada «Aquela que faz engravidar»; sua função era conceber e dar à luz perpetuamente ao Ovo do Mundo que o deus macho Khnum forma e modela perpetuamente[ ela é assim deusa do nascimento e do renascimento.
  • A rã na simbólica cristã
    • Os cristãos do Egito adotaram a rã em sua simbólica, especialmente naquilo que nos fazia mais lembrar o Cristo, a ressurreição.
  • A rã no simbolismo dos vícios e de Satã
    • Os hebreus ao contrário dos egípcios consideraram a rã entre os animais imundos, tendo sido o instrumento das plagas que assolaram o Egito no tempo de Moisés.
    • Esta consideração também se vê no Apocalipse (Ap 16:13); o que levou Meliton a declarar que a rã é o demônio.
  • Sapo - O SAPO, ANTÍTESE DA RÃ
  • As "crapaudines"
    • A tradução que encontrei é pedra-de-sapo, mais conhecida em inglês como Toadstone.
    • Na Idade Média se formou a crença que existiria no crânio de velhos sapos uma pedra maravilhosa, a qual se desenvolvia após a morte do animal. Era conhecida como Bora entre os latinos.
    • Acreditava-se na presença nestas pedras de uma virtude divina: os adivinhos as consultavam; dizia-se que elas se cobriam de suor em contato com um cálice onde a menor gota de veneno tivesse presente.