Página inicial > Termos e noções > morte iniciática

morte iniciática

quinta-feira 25 de janeiro de 2024

  
Pierre Gordon  

O ritual iniciático foi, desde a origem, um ritual de morte e de ressurreição. O desnivelamento mental do primeiro ancestral, em degradando o homem-superior em homem, introduziu modalidades novas de conhecimento e de ação, que tinham por resultado a ignorância, a impotência, o sofrimento e a morte. Tratava-se de superar este estado de decadência para retornar ao estado sobre-humano de luz e de força. Em outros termos, era preciso morrer à morte, quebrar no homem o estatuto do ser mortal e degradado, a fim de ascender ao nível inicial, que era aquele da plenitude, da vida sem obstáculos e sem fim. A primeira etapa consistia portanto em uma renúncia completa ao universo físico ou universo das sensações, — renúncia indo até uma morte aparente prolongada do organismo espaço-temporal; a segunda etapa, contrapartida da primeira, era a ressurreição no seio desta radiância onde tinha vivido originariamente o primeiro ancestral, organizador dos ritos; é este, com efeito, que, segundo todas as tradições antigas, tinha aberto ao mesmo tempo o caminho da morte e aquele da vida; é sobre seus conselhos, e em seguindo seus traços, que os descendentes efetuavam em sentido inverso a rota que tinha conduzido à degenerescência. — Esta alta ascese, repetimos, se seguia nas cavernas, no mundo subterrâneo, que foi um mundo de morte iniciática e de luz sobrenatural, antes de se tornar, milênios mais tarde, o habitat dos falecidos e o reino das sombras. [A IMAGEM DO MUNDO NA ANTIGUIDADE]


Roberto Pla  

Según el relato evangélico, cuando Satanás hubo entrado en Judas, decidió éste entregar a Jesus a los Sumos Sacerdotes. Con esa entrega quedaba escrito para el Salvador manifiesto el prólogo para la consumación de su muerte y resurrección hacia el Padre; pero a la vez, tal entrega significa la culminación del paradigma construído de manera manifiesta por Jesus, pues con él se cumple lo que ha de ser para cada hombre, en lo oculto e íntimo de sí mismo, su propia muerte y resurrección en Cristo.

Esta muerte y resurrección subsiguiente es el precio de la libertad, el que hay que pagar para que el Adversario, bien enclavado en el calcanar, suelte al fin su presa (v. Lava Pés). Pero esto sólo ocurre cuando el alma, despierta al conocimiento, desenmarcara la inanidad de entender en los seres que son muchos y no uno. Esto en lo oculto. En lo que toca a la vertiente manifiesta, ya se sabe: a Judas, le asignaron treinta monedas de plata. En lo oculto se observa que éste és, justo, el precio fijado por la Ley para la libertad de un esclavo, es decir, el tributo a pagar como rescate del linaje de la mujer, sentenciado a convivir con el de la serpiente. (Evangelho de Tomé - Logion 71)


SEGUE: Descida aos Infernos