SLOTERDIJK, Peter. Not saved : essays after Heidegger. Malden: Polity, 2016.
Consequently, the long formative phase of the human is a stone age in the non-museological sense of the word, or an age of hard resources. Here, one may underline Heidegger’s observation that language is neither the utterance of an organism nor the expression of a living being. This is already the case a fortiori with the stone and every other hard material that is ready to hand for the earliest and simplest (…)
Apontamentos de pensadores do Ocidente e do Oriente, desde um apreço (philo) à compreensão (sophia) do "ser" humano.
[Responsáveis: João e Murilo Cardoso de Castro]
Matérias mais recentes
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Peter Sloterdijk (Not Saved) – human being stems from the stone (!)
10 de setembro -
Gabriel Marcel: Reintegração da honra
9 de setembro, por Cardoso de CastroAo voltar a casa, uma destas noites, depois de ter escutado um admirável concerto de Bach, cismava: eis aí o que nos restitui um sentimento que se julgaria perdido, mais do que um sentimento talvez, uma certeza: a honra de ser um homem. É importante notar que hoje tudo parece coligar-se para arruinar essa noção, assim como, aliás, todas aquelas que dependem de uma moral aristocrática. Finge-se acreditar que a aristocracia só pode ser uma casta e que esse é justamente um modo de existência (…)
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Espinoza (PFCPM:75) – fantasia corpórea
9 de setembro, por Cardoso de CastroPortuguês
II. Pelo nome de ideia entendo aquela forma de qualquer pensamento por cuja percepção imediata sou cônscio desse mesmo pensamento.
De tal maneira que eu nada possa exprimir com palavras, entendendo o que digo, sem que por isso mesmo seja certo estar em mim a ideia do que é significado com aquelas palavras. E assim, não chamo de ideias as meras imagens pintadas na fantasia; ou melhor, de modo algum as chamo aqui de ideias enquanto estão na fantasia corpórea, isto é, pintadas em (…) -
Apólogo de Pródico de Ceos
9 de setembro, por Cardoso de CastroOriginalmente publicado em Seara Nova, revista de doutrina e crítica. Lisboa, ano XII, n. 344,25 de maio de 1933, p. 120-21. Assinado com o pseudônimo Marcos
Eis como Clariel, meu mestre, traduziu o apólogo de Pródico de Ceos:
Da margem do rio, que se recortava cadenciadamente sobre as águas tranquilas, partiam dois caminhos. O efebo hesitava: um deles, liso e claro, desenrolava-se sobre a planura à sombra das acácias e dos plátanos; e, dourando-se ao sol nascente, pairava sobre ele um (…) -
Van der Leeuw: Fenômeno e Fenomenologia
9 de setembro, por Cardoso de CastroOriginal
1. PHENOMENOLOGY is the systematic discussion of what appears. Religion, however, is an ultimate experience that evades our observation, a revelation which in its very essence is, and remains, concealed. But how shall I deal with what is thus ever elusive and hidden ? How can I pursue phenomenology when there is no phenomenon? How can I refer to “phenomenology of religion” at all?
Here there clearly exists an antinomy that is certainly essential to all religions, but also to all (…) -
Plotino (Enéada V, 4, 1) – Do Primeiro
9 de setembro, por Cardoso de Castro -
Plotino (Enéada V, 1, 8) – Do Uno
9 de setembro, por Cardoso de Castro -
Plotino (Enéada V, 1, 10) – Do Uno
9 de setembro, por Cardoso de Castro -
O cálculo existenciário
9 de setembro, por Cardoso de CastroPortuguês
A dinâmica da existência é um jogo de poder entre os atores. Todas as criaturas sencientes acreditam que são o centro do universo e veem outras criaturas como objetos. Toda criatura se esforça para garantir sua existência. Uma diminuição das perspectivas de sobrevivência cria dor. Um aumento das perspectivas de sobrevivência cria prazer. O esforço para existir é impulsionado pela dor e pela falta. O prazer é a satisfação temporária dos desejos de sobrevivência. O prazer vem do (…) -
Martineau: Là - Aí
9 de setembro, por Cardoso de CastroMartineau
Tout en garantissant l’authenticité de ce logion — et j’en profite aussi pour dire tout ce que notre « système » de transpositions doit à seize années d’échange amical avec Jean Beaufret — je rappelle que la moins mauvaise traduction déjà utilisée : « être-le-Là » (G. Kahn), si elle l’emporte évidemment sur « réalité-humaine » (H. Corbin) ou sur « être-là » (BW) reste loin de compte. Pourquoi ? Simplement parce ce que ce qui est en cause est la manière d’être ce Là, ou, (…)