Toda ciência, toda filosofia é experiencial. Toda experiência deriva sua coerência e sua validade correspondente do contexto da consciência humana. A discussão entre idealismo e realismo pode ser resolvida pela análise psicológica, que pode demonstrar que o mundo real dado na experiência não é um fenômeno em minha representação; é antes dado a mim como algo distinto de mim, porque sou um ente que não apenas representa, mas também quer e sente. O mundo real é o que a vontade possui na (…)
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sangue etc
Matérias
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Abordagem filosófica da ciência de Dilthey
17 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro -
Nietzsche (GM:13) – o agente
9 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroLima de Souza
13. — Mas voltemos atrás: o problema da outra origem do “bom”, do bom como concebido pelo homem do ressentimento, exige sua conclusão. — Que as ovelhas tenham rancor às grandes aves de rapina não surpreende: mas não é motivo para censurar às aves de rapina o fato de pegarem as ovelhinhas. E se as ovelhas dizem entre si: “essas aves de rapina são más; e quem for o menos possível ave de rapina, e sim o seu oposto, ovelha — este não deveria ser bom?”, não há o que objetar a esse (…) -
Grassi: II. Linguagem semântica arcaica
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro1. A linguagem da sibila de cumae
Nossas discussões anteriores nos levaram a uma dupla conclusão: a linguagem racional, demonstrativa, explicativa não é originária: ela tem suas raízes na linguagem semântica e referente, que é extraída diretamente da fonte de "sinais" arcaicos. Para descobrir a estrutura dessa linguagem originária e sua relação com a "imagem", analisaremos agora a essência da linguagem pré-filosófíca.
Até agora não foi esclarecida a relação entre causas últimas, axiomas (…) -
Barbuy: Sartre e Heidegger
8 de outubro de 2021, por Cardoso de CastroSe o existencialismo contemporâneo dá como estrutura do existir o estar-jogado-no-mundo, isto significa para o homem atual o ter sido arremessado ao vazio, onde só há para ele, segundo Heidegger, a impossibilidade radical de conhecer o onde e o porque. — No vazio, não pode haver um onde e um para que.
O indivíduo humano está isolado, porque já não há mais o sentido da realidade, desde que as interpretações científicas do mundo destruíram a realidade. A pressão científica do geral e do (…) -
Pessoa: NO TÚMULO DE CHRISTIAN ROSENKREUZ
1º de agosto de 2014, por Cardoso de CastroI
Quando, despertos deste sono, a vida,
Soubermos o que somos, e o que foi
Essa queda até Corpo, essa descida
Até à Noite que nos a Alma obstrui,
Conheceremos pois toda a escondida
Verdade do que é tudo que há ou flui?
Não: nem na Alma livre é conhecida...
Nem Deus, que nos criou, em Si a inclui.
Deus é o Homem de outro Deus maior:
Adam Supremo, também teve Queda;
Também, como foi nosso Criador,
Foi criado, e a Verdade lhe morre...
De além o Abismo, Siprito Seu Lha veda; (…) -
Grassi: Sinais e espírito (I)
23 de março de 2022, por Cardoso de Castro1. Sinais conscientes e inconscientes
Estamos lidando com a insuficiência da palavra racional e a prominência da palavra indicativa, que se mostrou como expressão pictórica. Podemos, então, concluir que prevalecem a imagem, o sinal, o esquema? Nossa tarefa imediata consiste em investigar o papel que desempenham o sinal e o esquema na vida humana. Consideremos primeiramente o impacto do "sinal", do esquema em nível biológico.
No seu pequeno tratado Sobre os Fantásticos Fenômenos Visuais (…) -
Plotino - Tratado 53,5 (I, 1, 5) — O que é o vivente?
20 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castrotraduzindo MacKenna
5. Este Animado poderia ser meramente o corpo como tendo vida: poderia ser a Parelha de Alma e corpo: poderia ser uma terceira entidade formada de ambos.
A Alma por sua vez - aparte da natureza do Animado - deve ser ou impassível, meramente causando Percepção-de-Sentido em seu companheiro, ou simpatizante; e, se simpatizante, pode ter experiências idênticas com seu companheiro ou experiências meramente correspondentes: desejo por exemplo no Animado pode ser algo (…) -
Barbuy: A Nação e o Romantismo
8 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro1. A exposição que se vai seguir foi reconstituída de notas de aulas ministradas na Faculdade de Filosofia “Sedes Sapientiae”, da Universidade Católica de São Paulo, bem como de uma conferência pronunciada no Centro de Estudos Sociais e Políticos. Nesta última, procurei demonstrar, em síntese, que existem três espécies de nacionalismo: o Romântico, o Burguês e o Dialético ou comunista. Não podendo estender demasiadamente este ensaio, limito-me a expor aqui os principais aspectos do (…)