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mathesis etc
máthesis / μάθησις / ato de aprender / educação / instrução / mathema / μάθημα / lição / manthano / μανθάνω / aprender / mathetes / μαθητής / aluno / discípulo / didasko / διδάσκω / ensinar / didaktikos / διδακτικός / propedêutica / paidagogia / παιδαγωγία / pedagogia / homilia / ὁμιλία
O que é que acontece com o «matemático», dado que ele não deve ser compreendido a partir da matemática? Quando se trata de questões deste gênero, fazemos bem em deter-nos nas palavras. Na verdade, nem sempre a coisa se encontra aí onde está a palavra. Mas, no que diz respeito aos Gregos, dos quais a palavra deriva, devemos estabelecer, sem perigo, o pressuposto de que é o contrário que acontece. O «matemático», segundo a origem etimológica, resulta do grego ta mathemata, o que se pode aprender e, ao mesmo tempo, em consequência, o que se pode ensinar; manthanein significa aprender. Mathesis significa lição e, na verdade, num duplo sentido: lição no sentido de «ir a uma lição e aprender» e lição como «aquilo que é ensinado». Ensinar e aprender são aqui tomados num sentido lato e, ao mesmo tempo, essencial, não no sentido restrito tardio, utilizado na escola e pelos doutos. Realçar isto não é ainda suficiente para conceber o sentido próprio do «matemático». Além disso, é necessário examinar em que contexto amplo os gregos inseriam o matemático e de que é que o distinguiam. [Martin Heidegger , «O que é uma coisa?»] [v. educação]
Matérias
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Plotino - Tratado 49,4 (V, 3, 4) — A alma pode se conhecer ela mesma
12 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Míguez
4. Pero también nosotros alcanzamos la categoría de reyes cuando seguimos las huellas de la Inteligencia. Lo cual puede ocurrir de dos maneras: porque, o bien por sus mismos caracteres, que son como leyes escritas en nosotros, nos llenamos plenamente de ella, o bien podemos llegar a verla y a sentirla presente en nosotros. Entonces sí que nos conocemos a nosotros mismos, ya que con esta visión aprendemos todas las demás cosas. O acaso aprendemos a conocer el poder que conoce este (…)
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Pessoa: A FILOSOFIA E OS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS
27 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Se há um assunto eminentemente filosófico é a classificação das ciências. Pertence à filosofia e a nenhuma outra ciência.
É só no ponto de vista mais genérico que podemos classificar as ciências. Quando a classificação é para um certo fim, quer prático, quer científico, há-de ser necessariamente arbitrária (filosoficamente) e variável com o fim para que é feita. O botânico, o jardineiro precisam cada um deles de uma classificação diferente das plantas.
Há a classificação por (…)
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Berger (Proclo:1-13) – Proclo e sua doutrina
11 de outubro de 2007, por Cardoso de Castro
Héritier de la philosophie grecque tout entière, et devenu maître, par un travail opiniâtre, de tout son héritage, Proclus a légué à son siècle et aux âges suivants une doctrine complète et arrêtée, qui est en même temps le dernier mot du platonisme, et un immense répertoire des opinions de tous les philosophes. Comparer son système aux doctrines antérieures de la philosophie grecque, montrer ce qu’il leur emprunte, comment il le modifie, et ce qu’il y ajoute; signaler ce qu’il renferme de (…)
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Plotino - Tratado 46,13 (I, 4, 13) — A visão do bem para o sábio não está suspensa pelo sofrimento
10 de junho de 2022, por Cardoso de Castro
Igal
13 Tampoco sus actividades se verán entorpecidas por los vaivenes de la fortuna. Variarán, sí, con las vicisitudes de la fortuna; todas, empero, serán nobles, quizá tanto más nobles cuanto más críticas las circunstancias. Bien puede ser que, de entre las actividades consiguientes a las especulativas, sí se vean entorpecidas las concernientes a cosas particulares, como son las que realice tras deliberación y examen. Pero siempre tendrá a la mano y consigo la «enseñanza suprema», y más (…)
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Gaboriau : Le point de départ est-il l’« Épochê » husserlienne?
30 de julho de 2014, por Cardoso de Castro
Husserl est dans la logique d’une exigence inéluctable, lorsqu’il estime que pour mener effectivement à la « terre promise » de la philosophie, la démarche du « Cogito » doit être radicalisée. Sans doute, « les nombreux exposés qu’a faits Husserl de l’épochê diffèrent profondément les uns des autres, — incomparablement plus que ne diffèrent entre eux les divers exposés du doute chez Descartes ».
Essayons pourtant d’en saisir les traits distinctifs, puis d’en définir le sens.
a) (…)