Schopenhauer (MVR1:629) – culpa e mérito do agente
Em vez de tudo isso , o procedimento claro e aberto teria sido partir imediatamente da vontade, e demonstrá-la como o em-si do nosso próprio fenômeno, reconhecida sem intermediação alguma; e, após realizar a exposição do caráter empírico e do inteligível, demonstrar como todas as ações, embora tornadas necessárias por motivos, contudo, tanto por seu agente quanto pelo julgador independente, são única, necessária e absolutamente atribuídas ao agente mesmo como pura e simplesmente dependentes dele, ao qual culpa e mérito são atribuídos de acordo com o que aconteceu. — Só este seria o caminho direto para o conhecimento daquilo que não é fenômeno, consequentemente também não é encontrado segundo as leis do fenômeno, mas é aquilo que se manifesta pelo fenômeno, torna-se cognoscível, objetiva-se, a Vontade de vida. Em seguida esta teria de ser exposta, meramente por analogia, como o em-si de cada fenômeno.
