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Byung-Chul Han (2023) – A ação nunca chega ao “Ser”

Em oposição ao “Ser”, a ação vê “em todo o universo apenas o humano como centro de todas as relações, como condição de todo ser e causa de todo vir-a-ser”]. A ação nunca chega ao “Ser”, “onde todo conflito cessa, onde Tudo é Um”]. A ação traz consigo uma ausência de ser. Hölderlin torna o si, o sujeito da ação, responsável pelo conflito permanente, pela perda do “Ser”: “A unicidade sagrada, o Ser, no sentido único da palavra, perdeu-se para nós . Arrancamo-nos do Hen kai Pan do mundo a fim de produzi-lo pelo nosso si. Estamos separados da natureza, e aquilo que antes, como se pode crer, era Um, está agora em conflito”]. O “Ser” como beleza se deve à synagogé, à “reunião no Uno” (GA52:177). Falta beleza ao mundo enquanto a reconciliação, a paz infinita, estiver ausente. Hölderlin anseia por aquele “reino” “onde reinará a beleza”].

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