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Byung-Chul Han (2017) – os “não-lugares” turísticos

A tese da secularização cega Agamben para aquilo que é específico de um fenômeno, que já não permite ser reduzido à práxis religiosa e até se contrapõe a ela. Pode ser que no museu as coisas sejam “separadas por escolha” como no templo. A musealização e exposição das coisas aniquila precisamente seu valor cultural em favor do valor expositivo. Assim, o museu enquanto lugar da exposição é uma contrafigura do templo enquanto lugar do culto. Também o turismo se contrapõe aos romeiros. Ele gera “não-lugares”, enquanto que o peregrinar está ligado a lugares. O “divino” pertence essencialmente ao lugar, que para Heidegger possibilita o morar humano. Ele é constituído por história, memória e identidade. Mas esses elementos estão ausentes dos “não-lugares” turísticos, onde a gente simplesmente passa e vai adiante, e não se demora. (ByungAE)

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