Introdução — A noção de “filosofia eterna” e a perspectiva metafísica.
Primeira Parte — Situação da perspectiva metafísica
Segunda Parte — Natureza da perspectiva metafísica
Capítulo II — Da cosmologia metafísica Se o Absoluto concebido no rigor de sua infinitude metafísica é apreendido com devendo se limitar e se negar em aparência para se afirmar como o Ser puro ou a Causa primeira da ontoteologia, a existência do “cosmo” é uma consequência não menos necessária desta infinidade.
Graças à imanência da “matéria” no Absoluto ele mesmo, sob forma de Alteridade inteligível, que o aspecto não-material, ou “essencial” pode ser imanente na totalidade das realidades manifestadas.
Perfeita continuidade do mundo, ou melhor, dos mundos, onde cada grau se distingue do outro em razão de uma mistura diferente de “essência” e de “substância”
Desde que a Essência é, ela é não somente princípio de limitação, mas só é princípio de limitação essencial, de determinação inteligível porque ela se limita e se define por assim dizer ela mesma pela multiplicidade infinita des seus aspectos inteligíveis.
Relações dinâmicas entre o Absoluto e a manifestação O dogmatismo da ontoteologia tradicional do Ocidente apresenta duas “doutrinas particularmente significativas: No aristotelismo, o mundo, enquanto é constituído pelo conjunto das “formas específicas” é “eterno”: as espécies são incriadas, e eternamente veiculadas através dos indivíduos perecíveis
No criacionismo, o mundo, que é criado por Deus, é praticamente, em razão das implicações cósmicas do criacionismo, senão eterno, pelo menos imortal.
Terceira Parte — Filosofia sistemática e perspectiva metafísica
A Ideia de Infinito imediatamente apreendida pela intuição intelectual, em virtude de uma evidência que ultrapassa toda exigência e por conseguinte toda “crença”, toda “opinião”, toda afirmação mais ou menos gratuita e arbitrária, nos pões em presença do Incondicionado que está além de toda Causa, mesmo primeira, e sabemos que em virtude de sua “Infinidade”, que exige que o “Não-Ser” seja, de uma certa maneira, este Infinito se nega por assim dizer necessariamente ele mesmo em aparecendo como a Causa ou o Um-e-múltiplo que é a origem da manifestação como tal. É neste termo absolutamente primeiro que nos parece residir a chave da antinomia que opõe o dogmatismo e o empirismo O Infinito integralmente infinito não está mais além da experiência, na medida onde ele constitui o objeto da evidência mais imediata e apodítica.
Conclusão — Dogmatismo metafísico e revolução copernicana.