(FRSR)
a morte verdadeiramente não é o que parece, não é nada, mas Algo inexorável e insuprimível. O nada não é nada: é algo. No fundo obscuro do mundo, como inesgotável pressuposto seu, há mil mortes; em vez de um nada único — que realmente seria nada — mil nadas, que justamente porque são múltiplos, são algo. A pluralidade do nada que pressupõe a filosofia, a realidade da morte que não admite ser exilada do mundo e se anuncia no grito — impossível de se calar — de suas vítimas, convertem em mentira, inclusive antes que seja pensado, o pensamento fundamental da filosofia: o pensamento do conhecimento uno e universal do Todo.