====== Peirce (1931) – raciocínio simulado ====== (PeirceCP) Os homens continuam a dizer a si mesmos que pautam sua conduta pela razão, mas aprendem a prever e a ver a que conclusões levará um determinado método, antes de lhe dar seu assentimento. Em suma, não é mais o raciocínio que determina o que a conclusão deve ser, mas sim a conclusão que determina o que deve ser o raciocínio. Esse é o raciocínio simulado. (...) O efeito desse comportamento simulador é que os homens acabam considerando o raciocínio principalmente decorativo, ou, quando muito, uma ajuda secundária em questões menores — uma concepção que não é completamente incorreta, quando as questões de conduta são as únicas que nos interessam. (Collected Papers I, p. 25)