Categoria: Platão
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Sorabji, 2006 Foi Plotino, o fundador do Neoplatonismo seiscentos anos depois de Platão, no século III d.C., quem realmente lutou com o problema de saber se o si platônico é suficientemente individual. Ele estava dividido entre pensar que não deveríamos nos separar do Intelecto universal atemporal do qual derivamos, para não perdermos nossa identidade tanto…
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Cassin2020 Na antiguidade, o pharmakon da cura pela fala é precisamente a articulação entre retórica e magia. Freud sabe disso e desde o início coloca a interação médico-paciente sob o signo da influência: “Nada acontece num tratamento psicanalítico senão uma troca de palavras entre o paciente e o analista. O paciente fala, conta suas experiências…
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(Monticelli1997:217-218) Que a vida de Sócrates — ou seja, o maior mito de Platão 1 — esteja totalmente sob o signo de Apolo, é inegável: desde o estranho e certamente novo sentido que o lema de Delfos assume nessa vida, até a presença do deus no momento mesmo da morte, que ocorre com o retorno…
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Shortly before his death, Plato dreamt of himself as a swan, darting from tree to tree, causing great trouble to the hunters who were unable to catch him. Plato’s early interpreters saw an image of the future in this dream: try as men would to grasp Plato’s philosophy, “none would succeed, but each would interpret…
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Victor Cousin – Criton ou le devoir du citoyen ARGUMENT PHILOSOPHIQUE Criton propose à Socrate d’échapper à la mort en fuyant de sa prison. D’abord c’eût été un contre-sens dans la destinée de Socrate ; ensuite une faiblesse assez inutile à soixante-onze ans; enfin une violation coupable de la loi athénienne qui ordonnait que tout…
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Socrates had died in 399, when Plato was twenty-nine. Most of what we know of Socrates comes from Plato’s dialogues. A central Socratic tenet was that moral virtue consists in knowledge, so that one who acts wrongly or viciously acts from ignorance. The Socratic conception of happiness linked it closely with virtue and knowledge. When…
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O uso do mito em Platão é ainda objeto de controvérsia. As explicações baseadas na suposição de Platão se situar no limiar de uma passagem do mito à razão (v. Do Mito à Razão) são muito comuns, como explica Geneviève Droz (Les mythes platoniciens), inclusive reforçando seu argumento pelas próprias críticas encontradas em Platão aos…
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(Excertos de Jean Brun, “Platão”) 1. A construção do mundo. — É a este tema que é dedicado o Timeu, que Brunschvigc chama um «romance físico». Neste diálogo surgem muitos temas pitagóricos, a ponto de, desde a Antiguidade, correr uma lenda, relatada por Diógenes Laércio, segundo a qual Platão teria aproveitado uma viagem ao Egito…
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1. A origem da alma. — As almas, já o vimos, nasceram de uma separação da Alma do Todo que o demiurgo pôs no mundo (Timeu, 41 d). A alma é algo de quase divino, que existia antes mesmo do momento em que nos tornamos homens (Fédon, 95 c), por isso podemos dizer que o…
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Em sua apresentação da cidade ideal e do modo de governo perfeito Platão faz uso de um mito, Atlântida. VIDE Atlantis
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2. A queda. — É muito difícil saber qual é a natureza da alma, mas podemos, diz Platão (Fedro, 246 a), dar dela uma imagem. As almas são um carro celeste em que um cocheiro comanda os cavalos. Os cavalos das almas divinas são cavalos robustos e obedientes; o carro alado das almas humanas é…
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3. A natureza da alma. — O Fedro, acabamos de o ver, comparou a alma com um carro alado, com um cocheiro e dois cavalos; uma passagem do texto, que segue de perto tanto este como a narrativa do episódio da queda, traz-nos pormenores acerca desse carro. O primeiro dos cavalos (cf. 253 d e…
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4. A escatologia. — Já encontramos um mito escatológico no Fédon, associamo-lo aos mitos do cosmo porque estava junto com uma descrição das três terras, acabando numa topologia das moradas subterrâneas onde são julgadas as almas. Encontram-se outros mitos escatológicos na obra de Platão; todos os temas da metempsicose, tão apreciados pelos mistérios e pelos…
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a) O mito do inferno no «Górgias» (523 a e seg.): Na época de Crono e no início do reino de Zeus eram os próprios vivos que julgavam os vivos antes da sua morte e davam a sua sentença no dia em que estes morressem. Mas os juízos eram mal dados e as ilhas Afortunadas…