Míguez
4. Pero también nosotros alcanzamos la categoría de reyes cuando seguimos las huellas de la Inteligencia. Lo cual puede ocurrir de dos maneras: porque, o bien por sus mismos caracteres, que son como leyes escritas en nosotros, nos llenamos plenamente de ella, o bien podemos llegar a verla y a sentirla presente en nosotros. Entonces sí que nos conocemos a nosotros mismos, ya que con esta visión aprendemos todas las demás cosas. O acaso aprendemos a conocer el poder que conoce este (…)
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ato-potência etc
dynamis / δύναμις / δύνασθαι / dynasthai / δυνατότητα / dynatoteta / possibilitas / energeia-dynamis / actu-potentia / eminenter / potentialiter / faculdades
gr. δύναμις, dynamis: capacidade ativa e passiva, daí 1) potência e 2) potencialidade. Segundo Plotino , consiste a ser algo e poder se tornar outro.
Dagli
Each of the faculties in man possesses something of the divine synthesis or totality, but by its own limited nature cannot know that which surpasses it. Each faculty is a particularization or aspect of some subject or consciousness. Were it to comprehend this consciousness it would in fact be at the level of this consciousness and its essence as a particular quality would be destroyed. The synthesis or totality from which each exists can be described as stemming from three aspects. The first one mentioned is the divine Oneness (wāhidiyyah), which is the presence of the divine Names and Qualities. The second is the Reality of realities, which usually refers to the Presence of Unity (hadrat al-ahadiyyah). The third aspect which goes into making up this totality is nature (tabiah), which is the principle (mabda) of activity (fil) and affection (infial), and which is the receptacle for the effects (tathirat) of the Names. “That which is necessitated” refers to the preparedness proper to each faculty. The “makeup” is that of man, and the qualities are those of man. It is the presence of the Perfect Man which encompasses all of the other divine Presences, from their highest to their lowest. The divine synthesis (al-jamiyyah al-ilahiyyah) here is the Self (Reality of realities, Being as such) whose Names and Qualities (al-janib al-ilahi, the Presence of Oneness or divinity) determine what will be received by the creatures of the world (the preparedness which nature necessitates). This triad describes the reality of all things. [DagliRW ]
Ullmann
Se o Uno ficasse recolhido num solipsismo total, nada existiría [En. III, 8, 10, 2]. Sua dynamis deu origem a tudo. Dynamis não tem o sentido de receptividade da potência aristotélica, mas significa capacidade de produzir [En. III, 15, 33-35], de criar [1], sem sofrer diminuição [2] nem evoluir para maior perfeição [3].
Dessarte, o Uno, realidade subsistente em si mesma, constitui a primeira hipóstase e é fonte de toda a determinação, ou seja, ele contém tudo eminenter ou potentialiter [4], e não actualiter. [Ullmann :21]
Vivenza
A Possibilidade, em sua universalidade, não conhece nenhuma limitação, ela é mesmo para o que é de sua natureza própria, fora, além de todas as formas de determinação, "incluindo a determinação a mais primordial de todas, queremos dizer a afirmação do Ser puro". Logo a possibilidade universal é ilimitada, seu domínio não possui fronteiras e ela estende de tal modo seu agir sobre o conjunto o mais vasto que se possa conceber, pois este nada mais é que a "Totalidade", o "Todo"; eis porque a princípio ela é denominada precisamente: Possibilidade universal que é equivalente ao Infinito ele mesmo. Falar de Possibilidade do ponto de vista metafísico, é em realidade fazer apelo a duas maneiras pelas quais ela desenvolve seu poder, maneira não distintas mas no entanto suficientemente particulares para que se indique imediatamente os caracteres respectivos. Com efeito, a Possibilidade enquanto tal concerne ou engloba toda ordem dos "possíveis", quer dizer as possibilidades de manifestação e as possibilidades de não manifestação. Notar-se-á preliminarmente, antes de explicar estes dois aspectos da Possibilidade, que esta última na medida que ela ignora toda limitação não pode fazer surgir duas possibilidades idênticas no Universo, sob pena de se ver submetida a um limite que não pode se conceber a seu respeito. Guénon o lembra regularmente, "toda limitação da Possibilidade universal é, no sentido próprio e rigoroso da palavra, uma impossibilidade". Com efeito a Possibilidade total, se ela devesse ser limitada, seria obrigada a sê-lo por uma outra Possibilidade que a incluiria para poder limitá-la, o que é uma contradição pura e simples, quer dizer ao nível da lógica uma verdadeira impossibilidade. Como não pode haver vários infinitos, só há uma Possibilidade que é ela mesma infinita e ilimitada, "querer a conceber de outro modo é, em realidade" se condenar a não concebê-la de modo algum". Isto bem compreendido, é permitido abordar o modo específico de esplendor da Possibilidade que, por conta de seu infinito potencial, enquanto Passividade universal, representa um poder existencial extraordinariamente vasto e cuja amplitude não pode ser objeto de uma medida qualquer à escala humana como supra-humana pois, como o sabemos, a Possibilidade está além de toda medida. Se as possibilidade do ser, inicialmente, não constituem senão um caos "informe e vazio" (tohu-va-bohu), não decorre menos que é este Caos primeiro, "no qual tudo só é obscuridade", que permite a geração, a emergência no manifestado, no momento "onde se produz esta iluminação que determina a organização harmônica na passagem da potência ao ato". A Possibilidade dá, ou oferece, ao "Raio Celeste" a matéria primeira, a materia prima virtual que será iluminada pela "vibração correspondente ao Fiat Luz cosmogônico", iluminação a partir da qual "a ordem sucede ao caos, a luz às trevas, o ato à potência, a realidade à virtualidade (...)". A este respeito, concebe-se muito melhor porque é positivamente absurdo separar o possível do real, como certas mentes creram justificado dever afirmar, um pouco rapidamente sem dúvida por uma falta significativa de compreensão metafísica, pois "todo possível é real a sua maneira e segundo o modo que comporta sua natureza; dito de outro modo, escreve Guénon, haveria possíveis que nada seriam, e dizer que um possível é nada é uma contradição pura e simples". O real não é uma ordem diferente do possível, ele é mesmo uma ordem altamente representativa e concreta para o que é da Manifestação presente. Só o impossível é um nada, mas toda realidade, do momento que ela é, que ela está inscrita no Ser, está inclusa na possibilidade sob pena de não ser. Quanto às possibilidades de não-manifestação, que elas sejam de diversas ordens, ou bem que se encontrem evidentemente situadas além do Ser, elas não inferem em nada sobre a Possibilidade que abarca, como Guénon aí insiste a justo título, absolutamente todas as ordens sem limitação alguma.
Pode-se portanto lembrar, para concluir, o que a metafísica integral não cessa de reafirmar, sublinhando que isto está expresso certamente de diversas maneiras em razão das circunstâncias e das contingências inevitáveis, mas sempre de maneira invariável: todas as possibilidade estão contidas na Possibilidade total, que ela mesma não faz senão um com o Princípio. [Vivenza - Dictionnaire de René Guénon]
Frithjof Schuon
Resumamos: as possibilidades são os véus que, por um lado, restringem o Real absoluto e, por outro, o manifestam. A Possibilidade simplesmente, no singular e no sentido absoluto, é o Véu supremo, o que envolve o mistério da Unicidade e, ao mesmo tempo, o desdobra, permanecendo imutável e sem se privar de nada; a Possibilidade não é outra coisa senão a Infinitude do Real. Quem diz Infinitude, diz Potencialidade; e afirmar que simplesmente a Possibilidade, ou a Potencialidade, ao mesmo tempo vela e desvela o Absoluto é apenas uma maneira de expressar a bidimensionalidade — diferenciada em si — que podemos discernir analiticamente no absolutamente Real. Da mesma forma, podemos discernir aí uma tridimensionalidade, também intrinsecamente indiferenciada, mas anunciadora de um possível desdobramento: essas dimensões são o "Ser" (sat), a "Consciência" (chit) e a "Felicidade" (ananda). É em virtude do terceiro elemento — imutável em si — que a Possibilidade divina extravasa e dá margem, "por amor", a esse mistério de exteriorização que é o Véu universal, cuja cadeia é feita dos mundos e cuja trama é feita dos seres.
Christophe Andruzac
Guénon escolheu designar por Possibilidade Universal o conjunto do Ser e do Não-Ser. Se não esquecemos que o Ser não designa o ser manifestado mas seu princípio, em termos escolásticos diríamos que a Possibilidade Universal não outro senão o Verbo Divino enquanto este é causa (não própria mas primeira e última) do esse participado dos seres manifestados: é «o lugar dos possíveis». Isto significa que é causa atual do esse creatum dos seres reais atualmente existentes (causa de isto-que-é) e causa por modo de eminência daqueles que não têm esse atual (aqueles que tiveram, que o terão, que teriam podido tê-lo ou que poderiam tê-lo). Esta Possibilidade Universal possui certo modo receptivo; poder-se-ia a seu respeito falar no seio do divino de um polo receptivo, passivo.
Observando-se que a vista é ordenada à visão, que a inteligência é ordenada à verdade, que a vontade é ordenada ao amor espiritual, que o ser móvel é ordenado ao movimento e que a essência é ordenada a se exercer efetivamente em um existente real (possuindo ser próprio, um esse próprio — afirma Tomás de Aquino ), deve-se perguntar se todos estes dados de experiência não demandariam um princípio-de-ser não mais segundo-a-determinação (que é a ousia), mas segundo-o-fim: estudando a relação analógica que liga cada ser-em-potência ao ser-em-ato que lhe corresponde, descobre-se o ato como princípio próprio de ser segundo-o-fim.
René Guénon (possibilidades)
También podemos expresar las cosas de esta manera: la Posibilidad universal contiene necesariamente la totalidad de las posibilidades, y se puede decir que el Ser y el No Ser son sus dos aspectos: el Ser, en tanto que manifiesta las posibilidades ( o más exactamente algunas de entre ellas ); el No Ser, en tanto que no las manifiesta. Por consiguiente, el Ser contiene todo lo manifestado; y el No Ser contiene todo lo no manifestado, comprendido ahí el Ser mismo; pero la Posibilidad universal comprende a la vez el Ser y el No Ser. Agregaremos que lo no manifestado comprende lo que podemos llamar lo no manifestable, es decir, las posibilidades de no manifestación, y lo manifestable, es decir, las posibilidades de manifestación en tanto que no se manifiestan, puesto que la manifestación no comprende evidentemente más que el conjunto de estas mismas posibilidades en tanto que se manifiestan [GuenonHDV , cap. XV.].
En lo que precede, hemos indicado la distinción de las posibilidades de manifestación y de las posibilidades de no manifestación, posibilidades que están unas y otras igualmente comprendidas, y al mismo título, en la Posibilidad total. Esta distinción se impone a nosotros antes de toda otra distinción más particular, como la de los diferentes modos de la manifestación universal, es decir, de los diferentes órdenes de posibilidades que implica, repartidas según las condiciones especiales a las cuales están respectivamente sometidas, y que constituyen la multitud indefinida de los mundos o de los grados de la Existencia.
Dicho esto, si se define el Ser, en el sentido universal, como el principio de la manifestación, y al mismo tiempo como comprendiendo, por sí mismo, el conjunto de todas las posibilidades de manifestación, debemos decir que el Ser no es infinito, puesto que no coincide con la Posibilidad total; y eso tanto más cuanto que el Ser, en tanto que principio de la manifestación, comprende en efecto todas las posibilidades de manifestación, pero solo en tanto que ellas se manifiestan. Fuera del Ser, hay por consiguiente todo el resto, es decir, todas las posibilidades de no manifestación, con las posibilidades de manifestación mismas en tanto que están en el estado no manifestado; y el Ser mismo se encuentra incluido en ellas, ya que, no pudiendo pertenecer a la manifestación, puesto que es su principio, él mismo es no manifestado. Para designar lo que está así fuera y más allá del Ser, estamos obligados, a falta de otro término, a llamarlo No Ser; y esta expresión negativa, que, para nosotros, no es a ningún grado sinónimo de «nada» como parece serlo en el lenguaje de algunos filósofos, además de que está directamente inspirada de la terminología de la doctrina metafísica extremo-oriental, está suficientemente justificada por la necesidad de emplear una denominación cualquiera para poder hablar de ello, junto a la precisión, hecha ya más atrás, de que las ideas más universales, siendo las más indeterminadas, no pueden expresarse, en la medida en que son expresables, sino por términos que son en efecto de forma negativa, así como lo hemos visto en lo que concierne al Infinito. Se puede decir también que el No Ser, en el sentido que acabamos de indicar, es más que el Ser, o, si se quiere, que es superior al Ser, si por ello se entiende que lo que comprende está más allá de la extensión del Ser, y que contiene en principio al Ser mismo. Pero desde que se opone el No Ser al Ser, o incluso desde que se los distingue simplemente, ello se debe a que ni el uno ni el otro son infinitos, puesto que, desde este punto de vista, se limitan el uno al otro en cierto modo; la infinitud no pertenece más que al conjunto del Ser y del No Ser, puesto que este conjunto es idéntico a la Posibilidad universal.
Guénon (composibles)
La Posibilidad universal, hemos dicho, es ilimitada, y no puede ser otra que ilimitada; por consiguiente, querer concebirla de otro modo, es, en realidad, condenarse a no concebirla en absoluto. Esto es lo que hace que todos los sistemas filosóficos del occidente moderno sean igualmente impotentes desde el punto de vista metafísico, es decir, universal, y eso precisamente en tanto que sistemas, así como ya lo hemos hecho observar en diversas ocasiones; en efecto, como tales, estos sistemas no son más que concepciones restringidas y cerradas, que, por algunos de sus elementos, pueden tener un cierto valor en un dominio relativo, pero que devienen peligrosos y falsos desde que, tomados en su conjunto, pretenden a algo más y quieren hacerse pasar por una expresión de la realidad total. Sin duda, es siempre legítimo considerar especialmente, si se juzga a propósito, algunos órdenes de posibilidades con la exclusión de los demás, y es eso, en suma, lo que constituye necesariamente una ciencia cualquiera; pero lo que no lo es, es afirmar que eso sea toda la Posibilidad y negar todo lo que rebasa la medida de su propia comprehensión individual, más o menos estrechamente limitada [5]. Sin embargo, a un grado o a otro, ese es el carácter esencial de esta forma sistemática que parece inherente a toda la filosofía occidental moderna; y esa es también una de las razones por las cuales el pensamiento filosófico, en el sentido ordinario de la palabra, no tiene y no puede tener nada en común con las doctrinas de orden puramente metafísico [GuenonIGEDH , 2a parte, cap. VIII; GuenonHDV, cap. I; GuenonSC , cap. I y XV.].
Entre los filósofos que, en razón de esta tendencia sistemática y verdaderamente «antimetafísica», se han esforzado en limitar de una manera o de otra la Posibilidad universal, algunos, como Leibniz ( que, sin embargo, es uno de aquellos cuyos puntos de vista son menos estrechos bajo muchos aspectos ), han querido hacer uso a este respecto de la distinción de los «posibles» y de los «composibles»; pero es muy evidente que esta distinción, en la medida en que es válidamente aplicable, no puede servir en modo alguno a este fin ilusorio. En efecto, los composibles no son otra cosa que posibles compatibles entre ellos, es decir, cuya reunión en un mismo conjunto complejo no introduce en el interior de éste ninguna contradicción; por consiguiente, la «composibilidad» es siempre esencialmente relativa al conjunto del que se trate. Por lo demás, entiéndase bien que este conjunto puede ser, ya sea el de los caracteres que constituyen todas las atribuciones de un objeto particular, o de un ser individual, ya sea algo mucho más general y mucho más extenso, el conjunto de todas las posibilidades sometidas a algunas condiciones comunes y que forman por eso mismo un cierto orden definido, uno de los dominios comprendidos en la Existencia universal, pero en todos los casos, es menester que se trate de un conjunto que esté siempre determinado, sin lo cual la distinción ya no se aplicaría. Así, para tomar primero un ejemplo de orden particular y extremadamente simple, un «cuadrado redondo» es una imposibilidad, porque la reunión de los dos posibles «cuadrado» y «redondo» en una misma figura implica contradicción; pero estos dos posibles no son por eso menos igualmente realizables, y al mismo título, ya que la existencia de una figura cuadrada no impide evidentemente la existencia simultánea, junto a ella y en el mismo espacio, de una figura redonda, como tampoco la de toda figura geométricamente concebible [6]. Eso parece muy evidente como para que sea útil insistir más en ello; pero un tal ejemplo, en razón de su simplicidad misma, tiene la ventaja de ayudar a comprender, por analogía, aquello que se refiere a casos aparentemente más complejos, como el caso del cual vamos a hablar ahora.
Guénon (manas)
En cuanto al desarrollo de las diferentes facultades del hombre individual, no tenemos más que reproducir lo que se enseña sobre esta cuestión en los Brahma-Sûtras : "el intelecto, el sentido interno, así como las facultades de sensación y de acción, se desarrollan ( en la manifestación ) y se reabsorben ( en lo no manifestado ) en un orden semejante ( pero, para la reabsorción, en sentido inverso del desarrollo ) [7], orden que es siempre el de los elementos de los que estas facultades proceden en cuanto a su constitución [8] ( a excepción no obstante del intelecto, que se desarrolla, en el orden informal, previamente a todo principio formal o propiamente individual ). En cuanto a Purusha ( o atman ), su emanación ( en tanto que se le considera como la personalidad de un ser ) no es un nacimiento ( incluso en la acepción más extensa de la que este término es susceptible ) [9], ni una producción ( que determine un punto de partida para su existencia, así como ocurre con todo lo que proviene de Prakriti ). En efecto, no puede asignársele ninguna limitación ( por ninguna condición particular de existencia ), ya que, al estar identificado con el Supremo Brahma, participa de Su Esencia infinita [10] ( que implica la posesión de los atributos divinos, virtualmente al menos, e incluso actualmente en tanto que esta participación se realice efectivamente por la "Identidad Suprema", sin hablar de lo que está más allá de toda atribución, puesto que aquí se trata del Supremo Brahma, que es nirguna, y no solo de Brahma como saguna, es decir, de Ishwara ) [11]. Es activo, pero en principio solamente ( y por consiguiente "no-actuante" ) [12], ya que esta actividad ( kartritwa ) no le es esencial e inherente, sino que no es para él más que eventual y contingente ( relativa solo a sus estados de manifestación ). Como el carpintero que tiene en la mano su hacha y sus demás útiles, y poniéndolos después a un lado, goza de la tranquilidad y del reposo, del mismo modo este atman, en su unión con sus instrumentos ( por medio de los cuales sus facultades principiales se expresan y se desarrollan en cada uno de sus estados de manifestación, y que así no son otra cosa que estas facultades manifestadas con sus órganos respectivos ), es activo ( aunque esta actividad no afecta en nada a su naturaleza íntima ) y, al abandonarlos, goza del reposo y de la tranquilidad ( en el "no-actuar", de donde, en sí mismo, no ha salido jamás )" [13].
[1] Ao invés de aporrein, que ocorre raramente nas Enéadas, Plotino emprega, com frequência, os verbos poiein, hyphistanai ou hoion gennan (cf. En. V, 2. 1, 7s).
[2] “(...) a natureza do Uno é tal que (...) não diminui (elassoein) nas coisas que dele nascem” (En. VI, 9, 5, 36-38). Por essa razão, não é aceitável a qualificação de panteísmo atribuída por Eduard ZELLER a Plotino (cf. Philosophie der Griechen, 3. ed. (Leipzig, 1892-), p. 507-509).
[3] “Nun besteht kein Zweifel daran, dass Plotin in den Gleichnissen, mit denen er den Hervorgang der Dinge aus dem Ersten umschreibt nicht einen in der Zeit sich vollziehenden Prozess, eine Art Evolution, eine Entwicklung des Unfertigen zu seiner Vollendung aufzeigen will. Er will vielmehr nur die totale und radikale Abhängigkeit aller Seienden vom Einen und die radikale Verursachung aller Seinsstufen durch das Eine versinnbildlichen” (HAGER, loc. cit., p. 149).
[4] “(... the One) is a seed holding all things in potency” (ARMSTRONG, A. H., The Architectare of the intelligible Universe in the Philosophy of Plotinus (Amsterdam, 1967), p. 49).
[5] Hay que destacar en efecto que todo sistema filosófico se presenta como siendo esencialmente la obra de un individuo, contrariamente a lo que tiene lugar para las doctrinas Tradicionales, al respecto de las cuales las individualidades no cuentan para nada.
[6] De la misma manera, para tomar un ejemplo de un orden más extenso, las diversas geometrías euclidianas y no euclidianas no pueden aplicarse evidentemente a un mismo espacio; pero eso no podría impedir, a las diferentes modalidades de espacio a las que se corresponden, coexistir en la integralidad de la posibilidad espacial, donde cada una de ellas debe realizarse a su manera, según lo que vamos a explicar sobre la identidad efectiva de lo posible y de lo real.
[7] Recordaremos que no se trata en modo alguno de un orden de sucesión temporal.
[8] Aquí puede tratarse a la vez de los tanmatras y de los bhutas, según que los indriyas sean considerados en el estado sutil o en el estado grosero, es decir, como facultades o como órganos.
[9] En efecto, se puede llamar "nacimiento" y "muerte" al comienzo y al fin de un ciclo cualquiera, es decir, de la existencia en no importa cuál estado de manifestación, y no solo en el estado humano; como lo explicaremos más adelante, el paso de un estado a otro es entonces a la vez una muerte y un nacimiento, según que se considere en relación al estado antecedente o al estado consecuente.
[10] La palabra "esencia", cuando se aplica así analógicamente, ya no es en modo alguno el correlativo de "sustancia"; por lo demás, aquello que tiene un correlativo cualquiera no puede ser infinito. Del mismo modo, la palabra "naturaleza", aplicada al Ser Universal o incluso más allá del Ser, pierde enteramente su sentido propio y etimológico, con la idea de "devenir" que se encuentra implícita en ella.
[11] A la posesión de los atributos divinos se le llama en sánscrito aishwarya, en tanto que es una verdadera "connaturalidad" con Ishwara.
[12] Aristóteles ha tenido razón al insistir tanto sobre este punto, de que el primer motor de todas las cosas ( o el principio del movimiento ) debe ser él mismo inmóvil, lo que equivale a decir, en otros términos, que el principio de toda acción debe ser "no-actuante".
[13] Brahma-Sutras, 2 Adhyaya, 3er Pâda, sûtras 15 a 17 y 33 a 40.