(Blumenberg1983)
A filosofia conquistou sua autonomia precisamente devido à renovação da suposição “gnóstica” de que o Deus onipotente e o Deus da salvação, o Deus oculto e o Deus revelado, não podem mais ser concebidos pela razão como idênticos, e, portanto, não podem mais ser relacionados entre si para os propósitos do interesse humano no mundo. O papel do filósofo é definido pela redução da certeza humana sob a pressão da suposição de que a onipotência divina não pode ter colocado quaisquer restrições sobre si mesma em benefício do homem.