Míguez
2. Se dirá incluso que la disminución de los objetos guarda relación con el ángulo de la visión. Que no es así, ya lo hemos indicado en otra ocasión; queda por añadir ahora que, al afirmar que la disminución del objeto es relativa al ángulo de la visión, se deja a un lado el hecho de que el resto del ojo percibe alguna otra cosa enteramente fuera de dicho ángulo, como por ejemplo el aire. Pero cuando se trata de una gran montaña, que no deja si ojo espacio libre de visión, porque (…)
Página inicial > Palavras-chave > Escritores - Obras > Enéada II, 8 Enéada II, 8 (35)
Enéada II, 8
Enéada II, 8 (35)
PLOTINO - TRATADO 35 (II, 8) - COMO SE DÁ QUE OS OBJETOS VISTOS DE LONGE PARECEM PEQUENOS?
Porfírio nos diz da ótica, que ela conta entre as ciências que Plotino conhecia bem, mas sobre as quais ele não desejava se atardar longamente. Se se excetua os cinco primeiros capítulos do Tratado 29, este tratado de três páginas é o único que aborda a questão da ótica. A primeira parte da questão nada tem de esotérico, posto que os filósofos de todas as tradições a estudaram. A segunda parte da questão, pelo contrário, não tem eco nas outras escolas filosóficas. [Brisson ]
Capítulo 1: Exame de quatro explicações
- 1-3: Porque os objetos vistos de longe parecem pequenos e as distâncias curtas?
- 4-6: Explicação estoica: a luz se contrai
- 6-9: Explicação tirada do tratado Da Alma de Aristóteles : só a forma chega ao olho
- 9-12: Explicação epicurista: o objeto deve estar próximo para detalhar as dimensões
- 12-17: Outra explicação tirada do tratado Da Alma: a grandeza é vista por acidente
- 17-29: Comparação com o caso da audição, que percebe ela também por acidente a grandeza
- 29-51: Confirmação da segunda explicação tirada do tratado Da Alma
Capítulo 2: Refutação de uma quinta explicação: a pequenez do ângulo visual