SLOTERDIJK, Peter. Not saved : essays after Heidegger. Malden: Polity, 2016.
Consequently, the long formative phase of the human is a stone age in the non-museological sense of the word, or an age of hard resources. Here, one may underline Heidegger’s observation that language is neither the utterance of an organism nor the expression of a living being. This is already the case a fortiori with the stone and every other hard material that is ready to hand for the earliest and simplest (…)
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Sloterdijk, Peter
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Peter Sloterdijk (Not Saved) – human being stems from the stone (!)
10 de setembro, por Cardoso de Castro -
Sloterdijk (RPH) – o humano
30 de janeiro de 2022, por Cardoso de CastroSe há um fundamento filosófico para se falar da dignidade do ser humano, então é porque justamente o homem é chamado pelo próprio ser e - como Heidegger enquanto filósofo pastoral gosta de dizer - escolhido para sua guarda. Por isso os homens possuem a linguagem; mas a finalidade precípua dessa posse, segundo Heidegger, não é apenas entender-se e domesticar-se mutuamente nesses entendimentos.
A linguagem é antes a casa do ser; ao morar nela o homem existe [ek-sistiert], à medida que (…) -
Sloterdijk (SM): filósofo enquanto médico da cultura
5 de novembro de 2021, por Cardoso de Castroespanhol
Nuestra historia sólo puede contarse si en realidad nos tomamos en serio que hemos sido privados de toda ingenuidad ante hechos como la madre, las iglesias o el cosmos. En tanto que somos hombres modernos no podemos ya disfrutar directamente de los privilegios que el proyecto Alma del Mundo brindaba a su clientela. Si todavía pudiéramos decir con Tales «todo está lleno de dioses»; si todavía pudiéramos definir con Platón el cosmos como un enorme ser vivo recorrido por el pálpito (…) -
Sloterdijk (MB:38-43) – a paideia a seriviço da polis
5 de novembro de 2021, por Cardoso de CastroA educação, paideia, só se explicita de fato como teoria do adestramento aristocrata na cidade, no palco da história das ideias, e sobressai imediatamente por meio de um grotesco acento típico das grandes civilizações: o que a educação expressamente realizada de fato significa é denunciado na ideia construtivista de Platão de dizimar as famílias dos guardas, a fim de incumbir à nova elite filosófico-militar a criação de novas gerações de excelência. O gênio de Platão de criar metáforas (…)
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Sloterdijk (E3:155-158) – a imunidade
4 de setembro de 2020, por Cardoso de CastroEl excesivo interés de los seres humanos modernos por la «salud» sólo se comprende en este contexto: es un fenómeno de tapadera para la demanda de seguridades de trasfondo, que siguen siendo válidas tras la disolución de las latencias naturales y culturales –y tras el empalidecimiento del colorismo regional del carácter–. ¿Dónde si no al fundamento biológico, supuestamente interior, ha de dirigirse la búsqueda de lo propio, más aún, del núcleo de lo que me pertenece inalienablemente? ¿No es (…)
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Sloterdijk (MB:14-17) – pertença
1º de julho de 2020, por Cardoso de CastroComo já esclarece um lacônico exame de documentos antigos de caráter crítico e político existem bons motivos para a tese de que, pelo menos desde a Idade Axial , as pessoas estão sentadas sobre uma bomba-relógio: a saber, sobre o conceito inclusivo de espécie, cuja força explosiva se descarregou durante os últimos dois ou três mil anos de reações em cadeia, melhor conhecidas como história mundial, história das missões, imperialismo. O conceito de humanidade oculta um paradoxo ativo que pode (…)
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Sloterdijk (E1:116-119) – humano = corpo; coração = bomba
16 de junho de 2020, por Cardoso de CastroEnquanto o misticismo da Contrarreforma, em sua defesa da interioridade mágica e religiosa, envolvia-se em jogos de linguagem cardioteológicos cada vez mais frenéticos, um irresistível desencantamento anatômico do coração havia sido posto em marcha pela pesquisa médica nas universidades europeias. A inicialmente proscrita ciência da dissecção de cadáveres desenvolveu, entre os séculos XVI e XVII, uma nova imagem do ser humano como uma miraculosa manufatura de órgãos. Ao lado dos teólogos, os (…)
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Sloterdijk (CRC:460-464) – medicina e suspeita dos corpos
3 de junho de 2020, por Cardoso de CastroMesmo o médico, pelo menos o médico marcado pela medicina moderna científico-natural, exerce uma atividade de um tipo polêmico: o que é praticado sob o ponto de vista positivo como “medicina” vem à tona em uma perspectiva pragmática como combate às doenças. Curar (totalizar) e combater são dois aspectos da mesma coisa. Enquanto, porém, o corpo nu é para o voyeur a imagem buscada, o médico parte hoje do corpo nu, a fim de descobrir em seu interior as fontes de perigos. As analogias entre a (…)
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Sloterdijk (CRC:361-365) – poder médico
3 de junho de 2020, por Cardoso de CastroTodo poder parte do corpo, dissemos acima. Como é que isso se faz valer no caso do poder da medicina? Três respostas são aqui possíveis:
1. O trabalho do médico baseia-se em sua ligação com as tendências naturais da vida para a autointegração e para a resistência à dor. Ele tem, portanto, dois aliados ao seu lado, a vontade de viver e os remédios medicinais. Se souber lidar com os dois, então tem o direito de se tomar como alguém com vocação para ajudar. O poder da medicina se legitima e (…) -
Sloterdijk (CRC:365-368) – o cinismo da medicina
3 de junho de 2020, por Cardoso de CastroO kynismos da medicina começa no instante em que, ao ajudar, na condição de quem toma o partido da vida contra as obnubilações de doentes e poderosos, alguém coloca em ação de uma maneira frívola e realista o seu saber sobre o corpo e sobre a morte. Com frequência, o médico não lida com os sofrimentos do destino, mas com as consequências da falta de consciência, da leviandade, da arrogância, da idiotia corporal, da “burrice” e da falsa condução da vida. Contra o mal desse tipo, a (…)